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  • Preço do boi gordo oscila entre R$ 325 e R$ 327 pela quarta semana consecutiva

    Preço do boi gordo oscila entre R$ 325 e R$ 327 pela quarta semana consecutiva

    O mercado do boi gordo segue com preços praticamente estáveis pela quarta semana consecutiva. Segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o Indicador CEPEA/ESALQ do boi gordo tem oscilado entre R$ 325 e R$ 327 por arroba, com uma discreta tendência de alta. Enquanto isso, a carcaça casada apresentou um ligeiro enfraquecimento no atacado da Grande São Paulo, caindo de R$ 22/kg para R$ 21/kg.

    De acordo com o Cepea, essa indefinição de tendência no mercado ocorre devido à postura cautelosa dos frigoríficos, que aguardam um aumento da oferta de animais de pasto, ao mesmo tempo em que pecuaristas tentam negociar preços um pouco mais altos. No atacado, as vendas de carne bovina seguem estáveis, o que tem garantido sustentação ao mercado, mesmo diante do período sazonalmente mais fraco para o consumo.

    Exportações recuam com feriado chinês

    No mercado externo, os dados mais recentes apontam para uma redução no volume de carne bovina exportada. Essa queda já era esperada para esta época do ano, uma vez que a demanda da China, principal compradora da proteína brasileira, sofre retração temporária devido às celebrações do Ano Novo chinês.

  • Preços do algodão em pluma recuam em janeiro após dois meses de alta

    Preços do algodão em pluma recuam em janeiro após dois meses de alta

    Após dois meses consecutivos de valorização, os preços do algodão em pluma apresentaram queda em janeiro de 2025, segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, registrou uma queda de 1,92% no acumulado do mês, fechando a R$ 4,1143 porlibra−peso (lp) no dia 31. A média de janeiro ficou em 4,1567/lp, valor 0,26% superior ao de dezembro de 2024, mas 2,45% inferior ao de janeiro de 2024, em termos reais (deflacionados pelo IGP-DI de dezembro/24).

    De acordo com o Cepea, o enfraquecimento das cotações foi impulsionado pela demanda desaquecida no mercado spot nacional. Embora alguns vendedores tenham se mantido ativos ao longo de janeiro, as novas aquisições foram pontuais, concentrando-se principalmente nas últimas semanas do mês. A falta de interesse consistente por parte dos compradores contribuiu para a pressão sobre os preços.

    Foco em contratos futuros

    Enquanto o mercado spot apresentava menor movimento, os agentes do setor concentraram-se na realização de novos contratos envolvendo a pluma da safra 2023/24, com entregas programadas para os próximos meses, e também para as safras futuras, como 2024/25 e 2025/26. Essa estratégia reflete a preocupação dos produtores e comerciantes em garantir negócios diante da volatilidade do mercado.

    A queda nos preços do algodão em pluma em janeiro contrasta com a tendência de alta observada nos dois meses anteriores. O enfraquecimento das cotações pode ser atribuído a uma combinação de fatores, incluindo a redução da demanda e o aumento da oferta no mercado spot. Além disso, a incerteza em relação às condições climáticas e aos custos de produção para as próximas safras tem influenciado as decisões dos agentes.

    Para os próximos meses, a evolução dos preços do algodão dependerá de fatores como a demanda internacional, as condições climáticas nas principais regiões produtoras e o desempenho da economia global. Enquanto isso, os produtores e comerciantes continuam buscando estratégias para mitigar os riscos e garantir a rentabilidade de seus negócios.

    Impacto para o setor

    A queda nos preços do algodão em pluma pode impactar a rentabilidade dos produtores, especialmente aqueles com custos elevados de produção. No entanto, a realização de contratos futuros oferece uma forma de proteção contra a volatilidade do mercado, garantindo preços mais estáveis para parte da produção.

    O Cepea segue monitorando as tendências do mercado e destacando a importância de estratégias bem planejadas para enfrentar os desafios do setor algodoeiro. A atenção às condições de oferta e demanda, tanto no mercado interno quanto no externo, será fundamental para os agentes do setor nos próximos meses.

  • Em reunião com vereadores, representantes de empresa atribuem oscilações e quedas de energia a onda de calor

    Em reunião com vereadores, representantes de empresa atribuem oscilações e quedas de energia a onda de calor

    Os vereadores de Lucas do Rio Verde se reuniram, nesta quinta-feira, com representantes da Energisa para cobrar mais investimentos por parte da empresa, como forma de solucionar as quedas e oscilações de energia no município. A reunião contou com a presença de oito parlamentares e três representantes da empresa, que detém a concessão do fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso. Segundo os representantes da empresa, as frequentes oscilações e quedas de energia teriam ocorrido devido às ondas de calor de outubro e novembro.

    Foi uma reunião muito produtiva. Eles se disponibilizaram a uma conversa com todos os vereadores. E fizeram uma proposta para nos reunirmos novamente em 15 dias para que apresentem todos os trabalhos já executados e os planejamentos para sanar as dificuldades que existem no município, principalmente, em relação às oscilações e quedas, e a falta de energia”, avaliou a presidente do Legislativo, vereadora Sandra Barzotto.

    Durante a conversa, o vice-presidente, vereador Daltro Figur, questionou a situação dos fios de empresas prestadoras de serviços de internet. Segundo ele, muitas vezes, a instalação não segue um padrão mínimo de altura, o que ocasiona acidentes e, por consequência, queda de energia. Já o vereador Wagner Godoy pontuou o número de atendentes presenciais da empresa, que, em sua avaliação, é insuficiente para atender à demanda do município.

    Em sua fala, o vereador Márcio Albieri apontou os prejuízos suportados por comerciantes, principalmente, nos bairros Bandeirantes e Parque das Emas. “Estamos enfrentando problemas graves já há um certo tempo. Não só na cidade, mas na zona rural também. Precisamos de mais investimentos da empresa. Somos a sexta economia do Estado”.

    Segundo o vereador Marcos Paulista, além das oscilações e falta de energia, também há perda de tensão em alguns lugares. Ele citou como exemplo uma igreja do município, onde a tensão fornecida é de 220 volts, mas um profissional eletricista fez uma medição de 180 volts. “Fica aqui o pedido. Acho que Lucas do Rio Verde merece ser melhor assistida. Estamos fazendo nossa parte e nos colocamos à disposição para colaborar também”.

    Uma divulgação sobre o planejamento da empresa para solucionar os problemas foi a cobrança feita pelo vereador Wlad Mesquita. “É importante a gente dar uma resposta para o cidadão. E eu acho que é por meio da Casa de Leis que a gente consegue chegar a essas soluções. Então, além de nos visitarem para apresentar o que está acontecendo, é de suma importância que a gente tenha um plano de ação para levar ao cidadão luverdense”, comentou.

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    Foto: Rayan Nicácio/Ascom

    O vereador Gilson “Urso”, por outro lado, reclamou da demora da empresa para solucionar algumas demandas, como, por exemplo, quando há queda de postes. “Semana retrasada, na avenida Tocantins, houve um acidente que derrubou dois postes e só foram começar a fazer a troca duas horas depois. Por que ninguém toma providência e há tanta demora? Liga na Energisa, ninguém responde nada. Fica difícil”.

    Já o vereador Ademilson “Zinho” criticou a falta de investimentos e ressaltou que o município tem sido parceiro para ajudar a solucionar o problema. “Acho que vocês não vão achar outra cidade tão parceira quanto a nossa. A prefeitura ajuda na poda de árvores. Eu trabalhei na gestão passada e era assim. Na atual gestão também. Muda o prefeito e isso continua”.

    Resposta

    Após ouvirem as cobranças, a equipe da Energisa, composta por Matheus Galvão (gerente regional), Miguel Lara (coordenador de equipes) e Wanderson Costa Moraes (supervisor de campo), respondeu às demandas apresentadas pelos parlamentares. Segundo o gerente regional, Matheus Galvão, boa parte das quedas e oscilações foram causadas pelo aumento de consumo decorrente das ondas de calor em outubro e novembro.

    Por causa disso, explicou Matheus, alguns alimentadores apresentaram alta demanda e foram necessárias “manobras de alívio” para reequilibrar o fornecimento de energia, evitando sobrecargas em determinados locais. Conforme o representante da concessionária, esse procedimento causou a interrupção do fornecimento em alguns dias.

    Os profissionais também apresentaram a imagem de um mapa do município com as diversas manutenções feitas recentemente. Além disso, segundo eles, há um plano preventivo para Lucas e, por causa das ondas de calor, foram designadas cinco equipes a mais para a região, apenas para trocas de transformadores e postes.

    De acordo com os representantes da concessionária, a queda de postes também é um fator que contribui com as falhas no sistema elétrico. Os dados apresentados pela empresa apontam que, apenas em outubro, caíram 500 postes nos municípios que compõem a regional de Sinop. Cerca de 20 a 30% das quedas ocorreram em Lucas do Rio Verde.

    Por esse motivo, a concessionária pediu apoio do Legislativo em um trabalho para conscientização sobre a Lei Seca. Também solicitaram auxílio com a questão das podas de árvores no município.

    Sobre os fios de internet, os profissionais esclareceram que a Energisa possui contratos com as prestadoras de serviços, porém, há dificuldade para fiscalizar os parâmetros de instalação. Desta forma, segundo eles, o município tem autonomia para cortar os fios se houver risco à segurança. Já sobre a queda de tensão em alguns locais, os técnicos prometeram enviar uma equipe para verificar a demanda.