Tag: Organização criminosa

  • Gaeco deflagra operação contra grupo que ocupava área pública com aval de facção criminosa em Cuiabá 

    Gaeco deflagra operação contra grupo que ocupava área pública com aval de facção criminosa em Cuiabá 

    O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, nesta sexta-feira (18), uma operação com o objetivo de desarticular um grupo suspeito de coordenar a ocupação irregular de uma área pública em Cuiabá. De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o grupo atuava com o aval de uma facção criminosa e com o apoio de servidores públicos.

    Durante a ação, algumas pessoas foram presas em flagrante na região da ocupação. A investigação teve início após diversas denúncias anônimas encaminhadas à ouvidoria do Ministério Público, que apontavam a existência de um esquema criminoso envolvendo a venda ilegal de lotes.

    Segundo o MPMT, os criminosos organizavam a área invadida em ruas e lotes, e cada espaço ficava sob responsabilidade de um membro do grupo. Esse integrante era responsável por repassar orientações e negociar os valores cobrados dos futuros invasores.

    A operação foi realizada com base em indícios da prática de crimes como integrar organização criminosa, esbulho possessório (ocupação indevida de imóvel alheio) e corrupção ativa e passiva.

    O Ministério Público informou que as investigações seguem em andamento para identificar todos os envolvidos no esquema, incluindo agentes públicos que teriam colaborado com a ocupação.

  • Gaeco deflagra operação contra extorsão de comerciantes de água em Mato Grosso 

    Gaeco deflagra operação contra extorsão de comerciantes de água em Mato Grosso 

    O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (20), a Operação Acqua Ilicita, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em extorsão, lavagem de dinheiro e monopólio ilegal do comércio de água mineral em Mato Grosso.

    A ação ocorre simultaneamente em Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop, onde estão sendo cumpridos 60 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de prisão e ordens de sequestro de bens e valores ilícitos, incluindo 33 veículos.

    Esquema criminoso e impacto no mercado

    As investigações revelaram que os criminosos controlavam o comércio de água mineral, impondo preços abusivos aos comerciantes e, consequentemente, aos consumidores. Para garantir o monopólio, exigiam pagamentos ilícitos e cooptavam empresários sob ameaça.

    O esquema gerou prejuízos não apenas aos comerciantes, mas também à população, que enfrentava aumento de preços devido ao domínio criminoso do setor.

    Força-tarefa mobilizada 

    A operação conta com 340 policiais militares e 60 agentes do Gaeco, que atuam de forma integrada para cumprir os mandados e desmantelar a rede criminosa.

    O Gaeco, força-tarefa permanente composta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo, reforçou que as investigações continuam para identificar outros envolvidos e responsabilizá-los judicialmente.

  • PF desarticula grupo que enviava ilegalmente pessoas aos EUA

    PF desarticula grupo que enviava ilegalmente pessoas aos EUA

    A Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa que agenciou a ida ilegal de 669 pessoas aos Estados Unidos, via México. De acordo com a PF, a Operação Siblings tem como foco um grupo liderado por uma família em Governador Valadares, Minas Gerais. O esquema teria envolvido 1,5 mil pessoas, alguns menores de idade.

    A organização criminosa contava, segundo a PF, com núcleos especializados na captação de migrantes, na compra de passagens aéreas, na reserva de hotéis, na falsificação de documentos públicos e na criação de contas bancárias em nome de terceiros.

    Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Minas Gerais, Espírito Santo e no Distrito Federal, na quarta-feira (26), além de 11 medidas cautelares e bloqueio de contas bancárias em valores que podem chegar a R$ 43 milhões.

    De acordo com os investigadores, em muitos casos o contrabando de migrantes tem relações com redes que também praticam tráfico de pessoas, entre outras atividades ilícitas.

    Se condenados, os envolvidos poderão responder pelos crimes de participação em organização criminosa, promoção de migração ilegal, envio irregular de crianças ou adolescentes para o exterior, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsificados.

    Como denunciar

    A PF informa que existe um canal destinado a denúncias anônimas. Por meio do Disque 100 é possível informar às autoridades sobre situações de violações de direitos humanos, de crianças e de adolescentes.

    Denúncias sobre violações contra mulheres e meninas o canal é o Ligue 180.

  • Moraes diz que Bolsonaro tem amplo acesso a inquérito do golpe

    Moraes diz que Bolsonaro tem amplo acesso a inquérito do golpe

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta sexta-feira (14) que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro tem garantido amplo acesso às provas do inquérito que apura a trama golpista para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    A afirmação está na decisão na qual Moraes julgou prejudicado o pedido feito pela defesa de Bolsonaro para ter acesso à íntegra do conjunto probatório da investigação, incluindo o espelhamento dos celulares, computadores e pen drives apreendidos.

    Segundo o advogado Celso Vilardi, a medida é necessária para garantir que a defesa seja exercida com “paridade de armas”.

    Na decisão, o ministro disse que os advogados de Bolsonaro sempre tiveram “total acesso” aos autos, inclusive antes da retirada do sigilo da investigação.

    “Como se vê, o amplo acesso aos elementos de prova já documentado nos autos está plenamente garantido à defesa dos investigados, incluído o requerente Jair Messias Bolsonaro, o que permanecerá até o encerramento da investigação”, afirmou.

    Em novembro do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de  golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

    As acusações fazem parte do chamado inquérito do golpe, cujas investigações concluíram pela existência de uma trama golpista para impedir o terceiro mandato de Lula.

    A expectativa é que a Procuradoria-Geral da República (PGR) denuncie o ex-presidente e outros acusados ao Supremo na próxima semana. Se a denúncia for aceita pela Corte, Bolsonaro passará à condição de réu e responderá a um processo criminal.

  • Operação Rota do Sertão: A engenharia do crime desvendada em Mato Grosso

    Operação Rota do Sertão: A engenharia do crime desvendada em Mato Grosso

    A Operação Rota do Sertão, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO-MT), expôs um sofisticado esquema de tráfico de drogas que movimentava toneladas de entorpecentes entre a Bolívia e o Nordeste do país.

    A investigação, que durou meses, revelou uma organização criminosa altamente estruturada, com ramificações em diversos estados brasileiros.

    A droga era adquirida na fronteira com a Bolívia e transportada até um entreposto em Sinop (MT), onde era armazenada antes de seguir para o seu destino final. Para dificultar a ação das autoridades, os criminosos utilizavam diversas estratégias:

    • Cargas camufladas: A cocaína era escondida em meio a cargas lícitas, como milho, em caminhões que seguiam para o Nordeste. Essa prática dificultava a identificação da droga durante as fiscalizações nas rodovias.
    • Veículos clonados: A organização utilizava veículos com restrição de roubo, adulterados para transportar a droga. Essa prática dificultava a identificação dos veículos durante as fiscalizações e permitia que os criminosos evitassem a apreensão das cargas.
    • Empresas de fachada: Para lavar o dinheiro obtido com o tráfico de drogas, a organização criminosa criou empresas de fachada, registradas em nome de terceiros. Essas empresas eram utilizadas para emitir notas fiscais e simular atividades lícitas.
    • “Laranjas”: Pessoas eram utilizadas para registrar as empresas em seus nomes, dificultando a identificação dos verdadeiros donos da organização criminosa.

    A rota do tráfico em Mato Grosso

    A rota do tráfico de drogas era complexa e envolvia diversos estados brasileiros. A droga era adquirida na Bolívia e transportada para o Brasil por meio de rodovias.

    Em seguida, a droga era armazenada em um entreposto em Sinop (MT) e depois transportada para o Nordeste do país, onde era distribuída para o consumo.

    Um golpe duro no crime organizado

    A Operação Rota do Sertão representa um duro golpe no crime organizado em Mato Grosso e em outras regiões do país. Com a prisão dos líderes da organização e a apreensão de drogas, armas e veículos, a FICCO-MT conseguiu desarticular uma estrutura criminosa que movimentava milhões de reais.

    O sucesso da operação é resultado da integração entre as diversas forças de segurança que compõem a FICCO-MT. A ação conjunta da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar foi fundamental para desmantelar a organização criminosa.

    A operação Rota do Sertão demonstra a importância do trabalho contínuo das forças de segurança no combate ao crime organizado. A polícia reforça o compromisso de seguir investigando e desarticulando as organizações criminosas que atuam em Mato Grosso.

  • Força Tática frustra roubo de defensivos agrícolas em fazenda de Rondonópolis 

    Força Tática frustra roubo de defensivos agrícolas em fazenda de Rondonópolis 

    A Força Tática da Polícia Militar impediu um roubo em andamento de defensivos agrícolas em uma fazenda, em Rondonópolis-MT, na madrugada deste domingo (12). Um ex-funcionário da propriedade foi preso e deverá responder por tentativa de roubo e por promover ou constituir organização criminosa.

    O indivíduo confessou que fornecia informações sobre a rotina da fazenda para um grupo criminoso, facilitando a execução do roubo, e afirmou que receberia R$ 70 mil como pagamento pelos detalhes compartilhados.

    A ação policial foi desencadeada após uma denúncia anônima recebida pela Agência Local de Inteligência da 14ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de Força Tática. A denúncia indicava que o roubo ocorreria entre os dias 11 e 12 de janeiro.

    Utilizando o banco de dados da patrulha rural georreferenciada, a polícia conseguiu identificar a propriedade alvo. O ex-funcionário demitido em dezembro de 2024 estava liderando o planejamento do roubo, fornecendo detalhes estratégicos sobre como os criminosos poderiam render os moradores e acessar o armazém de defensivos agrícolas.

    Para evitar o crime, a Força Tática realizou patrulhamento preventivo nas estradas próximas à propriedade. Por volta da meia-noite, os policiais perceberam uma queda de energia na sede da fazenda. Durante a varredura, o gerador de emergência foi ativado, permitindo que os policiais avistassem três indivíduos fugindo pela lavoura de soja.

    Apesar das buscas, os suspeitos não foram localizados. Na sede, foi constatado que o quadro de força havia sido desligado, confirmando a tentativa de roubo.

    Durante as investigações, o ex-funcionário foi identificado como o informante do grupo criminoso. Ele confessou ter visitado a propriedade no dia 11 de janeiro, orientando os comparsas sobre os pontos de entrada e detalhes da rotina da fazenda.

    O homem foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia, onde responderá pelos crimes cometidos.

  • Líder de organização criminosa é preso em operação policial no Mato Grosso

    Líder de organização criminosa é preso em operação policial no Mato Grosso

    O líder de uma organização criminosa foi preso durante a Operação Eclipse, uma ação da Polícia Civil realizada no Mato Grosso, com base em investigações da Delegacia de Água Boa. A captura ocorreu na quinta-feira (09.01), em Confresa, após um trabalho minucioso da equipe de investigadores.

    Segundo a polícia, o suspeito, considerado um dos principais líderes do tráfico de drogas na região, era foragido há mais de dois anos. Durante esse período, ele organizava o envio de drogas para pontos de venda e distribuía funções entre os integrantes da facção.

    Operação Eclipse combate tráfico de drogas no Mato Grosso

    Deflagrada no dia 08.01, a Operação Eclipse cumpriu 13 mandados judiciais focados no combate ao tráfico de drogas e à atuação de facções criminosas em Água Boa e região. A investigação detalhou a estrutura do tráfico local, identificando líderes e métodos de operação.

    De acordo com o delegado responsável pelo caso, Matheus Soares Augusto, “o investigado fazia a gestão da facção à distância, mantendo o controle total da organização”.

    Objetivo da operação e impacto

    O nome Operação Eclipse reflete a intenção de encobrir e neutralizar ações criminosas, visando proteger a segurança e a saúde pública na região.

    Fonte: Polícia Civil-MT

  • Polícia Civil realiza prisão em Nova Mutum contra membro de facção criminosa

    Polícia Civil realiza prisão em Nova Mutum contra membro de facção criminosa

    Um jovem procurado pela Justiça foi preso pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (26.12), em uma casa no bairro Topázio, no município de Nova Mutum, durante ação para cumprimento de mandado judicial.

    Com a prisão preventiva decretada pela 3ª Vara Criminal e Cível da Comarca local, o procurado, de 24 anos, foi localizado pela equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Nova Mutum.

    O suspeito é investigado por integrar uma organização criminosa envolvida em crimes de homicídio qualificado praticados em razão da disputa de domínio entre as facções.

    Conforme o delegado da DERF de Nova Mutum, Rodrigo Costa Rufato, com essa prisão, a delegacia alcança 77,5% de aumento no número de prisões realizadas em flagrante ou em cumprimento de mandados de prisão ao longo do ano de 2024.

    “Neste número, não estão computadas apreensões de menores infratores, e nem o número de pessoas detidas que foram posteriormente liberadas em razão da natureza da infração, como ocorre nas situações de lavratura de termo circunstanciados de ocorrência”, destacou o delegado.

    Fonte: Polícia Civil-MT

  • Grupo criminoso envolvido em sequestro e extorsão é desarticulado em Mato Grosso

    Grupo criminoso envolvido em sequestro e extorsão é desarticulado em Mato Grosso

    A Polícia Civil do Mato Grosso realizou nesta sexta-feira (20.12) a Operação Árpagas, que cumpriu 27 mandados judiciais contra uma organização criminosa especializada em sequestro e extorsão qualificada. As ações ocorreram em Várzea Grande, Cuiabá e Rio Branco (AC).

    Os mandados incluíram seis prisões preventivas, 20 buscas e apreensões, além do sequestro do veículo utilizado no crime. A investigação começou após o sequestro de um representante comercial do Rio Grande do Norte, ocorrido em dezembro do ano passado, enquanto negociava a compra de milho em Mato Grosso.

    A vítima, atraída por um anúncio de sacas de milho na internet, foi mantida em cárcere privado em uma casa em Várzea Grande, sob a mira de armas de fogo. Os criminosos roubaram seu celular, dinheiro e roupas, além de coagi-lo a intermediar transações fraudulentas com empresas de sua região.

    Durante o sequestro, os criminosos obrigaram a vítima a solicitar adiantamentos financeiros de empresas no Rio Grande do Norte, totalizando mais de R$ 38 mil, que foram depositados em contas controladas pela organização criminosa.

    Investigação

    A investigação revelou uma estrutura criminosa organizada, com divisão de funções entre os membros. Uma mulher foi identificada como responsável por gerenciar os recursos financeiros obtidos ilegalmente. Além disso, foram identificados cúmplices que forneceram o veículo usado no crime, a casa onde a vítima foi mantida e as contas bancárias para receber os valores extorquidos.

    O delegado Alexandre Nazareth destacou a atuação coordenada do grupo, desde o falso anúncio até a execução do crime. Segundo ele, os principais executores foram identificados, incluindo quem providenciou o armamento, o veículo e os adesivos falsos usados para enganar a vítima.

    Mandados

    Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Várzea Grande e cumpridos com apoio de equipes das regionais de Cuiabá e Várzea Grande, além da Gerência de Operações Especiais e Ciopaer. Até o momento, cinco dos seis mandados de prisão foram executados.

  • Polícia Civil prende suspeitos de homicídio e tráfico de drogas em Mato Grosso

    Polícia Civil prende suspeitos de homicídio e tráfico de drogas em Mato Grosso

    A Polícia Civil de Aripuanã, no noroeste de Mato Grosso, realizou uma operação na última quinta-feira (12/12) que resultou na prisão de quatro suspeitos e na apreensão de um adolescente, todos envolvidos em crimes como homicídio e tráfico de drogas.

    O caso investigado trata do assassinato de Antônio Marcos Rudes, de 48 anos, ocorrido na noite de terça-feira (10/12), em um bar da cidade.

    De acordo com informações, dois homens chegaram ao local em uma motocicleta, ordenaram que a esposa da vítima entrasse no estabelecimento e, em seguida, atiraram contra Antônio, que estava no balcão.

    Mandados de busca levam à prisão de envolvidos

    Durante o cumprimento de mandados de busca, a polícia localizou a motocicleta usada no crime em uma residência. A moradora do local foi encontrada em outra casa, onde também estava o adolescente suspeito de ser o autor do homicídio. No quintal dessa segunda residência, os policiais encontraram entorpecentes diversos. Posteriormente, a mulher indicou outro endereço, onde o restante da droga foi apreendido.

    O piloto da motocicleta também foi localizado e preso. Além disso, outro homem foi detido por porte ilegal de arma de fogo, sendo encontrado com um revólver calibre 32 municiado. O quarto adulto foi preso em posse de entorpecentes e munições.

    Crimes e medidas judiciais

    Os quatro adultos foram autuados em flagrante por homicídio, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e participação em organização criminosa. Já o adolescente responderá por ato infracional análogo aos mesmos crimes.

    A autoridade policial solicitou a conversão das prisões em preventivas e a internação do adolescente.