Tag: operações de segurança

  • Forças de segurança apreendem escavadeiras furtadas e destroem maquinário de garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé

    Forças de segurança apreendem escavadeiras furtadas e destroem maquinário de garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé

    Na última quinta-feira (13), forças de segurança realizaram operações significativas na Terra Indígena Sararé, localizada em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá, visando combater o garimpo ilegal que tem devastado a região.

    Apreensão de escavadeiras furtadas

    Durante a “Operação Protetor das Fronteiras e Divisas”, que contou com a participação do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Polícia Civil, duas escavadeiras que haviam sido furtadas foram apreendidas na Terra Indígena Sararé. As máquinas estavam sendo utilizadas para a extração ilegal de ouro na região. A ação resultou em um prejuízo estimado de R$ 1 milhão ao crime organizado. Até o momento, ninguém foi preso em relação a esse caso.

    Destruição de maquinário e devastação ambiental

    Paralelamente, a Polícia Federal deflagrou a “Operação Rondon” entre os dias 12 e 13 de março, com o objetivo de combater a extração ilegal de ouro e desintrusar áreas afetadas por garimpeiros na Terra Indígena Sararé. Imagens aéreas registradas durante a operação revelaram a transformação do território em um pântano de lama devido às atividades de garimpo ilegal. Durante a ação, foram inutilizadas escavadeiras hidráulicas, motores estacionários e outros equipamentos utilizados na extração ilegal de ouro. Além disso, munições de vários calibres, celulares e anotações foram apreendidos.

    Histórico de operações na região

    A Terra Indígena Sararé, que abriga o povo Nambikwara e abrange os municípios de Conquista D’Oeste, Nova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, tem sido alvo de intensas atividades de garimpo ilegal nos últimos anos. Desde 2020, diversas operações foram realizadas para desativar garimpos ilegais na região. Em julho de 2023, o Ibama destruiu pelo menos 19 escavadeiras hidráulicas utilizadas em garimpos ilegais na Terra Indígena Sararé. Em agosto de 2024, durante a “Operação Xapiri III”, um esconderijo para três escavadeiras foi encontrado e destruído na região.

    Forças de segurança apreendem escavadeiras furtadas e destroem maquinário de garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé
    Imagem aérea mostra degradação causada por garimpeiros — Foto: PF

    Impacto ambiental e social

    A exploração ilegal de ouro na Terra Indígena Sararé tem causado não apenas a degradação ambiental significativa, transformando áreas de floresta em pântanos de lama, mas também ameaçado a saúde e os modos de vida das comunidades indígenas locais. As operações recentes buscam frear a exploração ilegal de recursos naturais e combater crimes como usurpação de bens da União, crimes ambientais, porte ilegal de armas e homicídios motivados por disputas territoriais.

  • Venezuela: operações de segurança deixam 1,3 mil mortos em cinco meses

    Venezuela: operações de segurança deixam 1,3 mil mortos em cinco meses

     

    Operações de Segurança na Venezuela mataram pelo menos 1,3 mil pessoas nos primeiros cinco meses de 2020, informou o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos nessa quinta-feira (2).ebc

    A alta comissária Michelle Bachelet, que apresentou, em Genebra, relatório de 17 páginas sobre a Venezuela, disse que está “preocupada com os altos números de mortes de jovens pelas forças de segurança”, referindo-se a pessoas que teriam morrido enquanto resistiam às autoridades.

    Os dados oficiais da Venezuela mostram 6,7 mil homicídios em 2019 e 1,36 entre janeiro e maio deste ano.

    Os dados “não incluem as mortes violentas no contexto de operações de segurança, classificadas como ‘resistência à autoridade’”, afirmou a ex-presidente do Chile.

    Das mortes em operações de segurança em 2020, pelo menos 432 foram atribuídas à unidade das Forças Policiais Especiais (Faes), 366 à polícia investigativa conhecida como CICPC, 136 à Guarda Nacional e 124 à polícia do estado de Zulia, diz o relatório.

    Jorge Valero, embaixador venezuelano na ONU e em outras organizações internacionais em Genebra, disse que o relatório é baseado em “questionamentos infundados”, com o objetivo de “abastecer a agenda de agressão que se desdobra contra a Venezuela”.