A Polícia Federal prendeu hoje (31) seis pessoas na operação Nimbus Tenebris, que investiga a atuação de uma organização criminosa que compartilha e comercializa conteúdo de abuso sexual infantil pela internet. Havia mandado contra cinco pessoas, mas o familiar de um dos alvos foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo em Macaé, na região do Norte Fluminense.
As outras prisões ocorreram nos municípios de Paulista (Pernambuco), Ribeirão Pires e Indaiatuba (São Paulo), e Niterói (Rio de Janeiro). Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói. Os policiais encontraram computadores, celulares, mídias e armas de fogo com suspeitos.
A investigação começou em dezembro de 2023, a partir de notícia-crime encaminhada por uma organização não-governamental americana. Os investigados vão responder à Justiça por armazenar, compartilhar e vender imagens com conteúdo sexual infantil, além do crime de integrar organização criminosa. Caso sejam condenados, podem pegar mais de 25 anos de prisão.
A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), cumpre nesta quinta-feira (04.01), mandados judiciais e medidas cautelares no município de Rondonópolis, em continuidade nas investigações que apuram o roubo de defensivos agrícolas, avaliados em quase R$ 773 mil, ocorrido em uma propriedade rural em Paranatinga.
A ação faz parte da Operação Agro Guard, deflagrada pelos policiais civis da GCCO no dia 06 de dezembro de 2023, ocasião em que dois criminosos foram presos. Os envolvidos respondem pelos crimes de roubo majorado com restrição de liberdade das vítimas, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa.
Na operação são cumpridas duas prorrogações de prisão temporária, um mandado de prisão temporária, dois mandados de busca e apreensão, ordens de quebra de sigilo e autorização para acesso e extração de dados dos dispositivos eletrônicos eventualmente apreendidos, além outras medidas cautelares como sequestro, bloqueio e indisponibilidade de valores existentes nas contas bancárias dos investigados, sequestro de veículos e a autorização do uso de uma caminhonete, Toyota modelo Hilux.
O crime
Na madrugada do dia 19 de novembro, um bando armado chegou pelo mato e invadiu a Fazenda Cachoeira do Norte, em Paranatinga. Os indivíduos usavam armas longas e renderam as vítimas, funcionários da propriedade, recolhendo seus os celulares.
As vítimas relataram que os criminosos não perguntaram sobre os defensivos e apenas afirmaram que já tinham conhecimento do local onde estavam armazenados os produtos.
O crime perdurou aproximadamente 8 horas, resultando no roubo de uma grande quantidade de defensivos agrícolas, incluindo herbicidas, inseticidas e fungicidas.
Desdobramento da investigação
Foto: Divulgação/PJC-MT
No decorrer das diligências, constatou-se que o veículo utilizado para transportar os itens roubados era um caminhão. Por meio de imagens de câmeras de segurança da Rodovia MT 130, foram obtidas imagens tanto do caminhão quanto de um carro (Onix) utilizado de apoio pelos suspeitos.
Os policiais civis identificaram que o automóvel pertencia a uma empresa locadora de veículos, situada em Primavera do Leste, e ainda qualificaram a integrante do grupo que havia alugado o carro, o qual reside em Rondonópolis e é proprietário do caminhão utilizado no transporte dos defensivos agrícolas roubados.
O investigado possui envolvimento em outras ocorrências, como roubo com restrição de liberdade da vítima, corrupção e ameaças. Diante dos indícios robustos de participação no crime, foi representado pelo seu mandado de prisão temporária, que foi expedido pela Justiça e está sendo cumprindo nesta quinta-feira (04).
Operação Agro Guard
No dia 06 de dezembro foram cumpridos mandados de busca e apreensão e prisões temporárias. Na ocasião também houve a apreensão do veículo usado como apoio, e tomado o interrogatório dos investigados, que negam envolvimento no roubo, porém apresentaram versões inconsistentes e desconexas.
Com o grupo foram localizadas botas compatíveis com as utilizadas pelos criminosos, conforme descrito pelas vítimas, roupa com a mesma estampa que aparecem nas imagens captadas pelas câmeras de segurança, luvas pretas, uma pistola Taurus calibre 9 milímetros, carregadores, munições, entre outros materiais.
O delegado responsável pela investigação, Antenor Pimentel Marcondes, destacou que a partir das prisões e apreensões, a GCCO aprofundou o trabalho investigativo e identificou demais participantes do roubo. Sendo também possível desarticular a logística de venda dos produtos e inibir os receptadores.
Para o delegado, as medidas cautelares deferidas pelo juízo da Comarca de Paranatinga, como prorrogação das prisões temporárias dos dois investigados, sequestro, bloqueio e indisponibilidade de valores existentes nas contas bancárias e sequestro de veículos, é o método mais eficaz para enfrentamento de crimes como o investigado, com a desestruturação financeira das associações criminosas, restringindo economicamente o grupo e possibilitando a reversão dos ativos criminosos em benefício da sociedade.
“Essa medida tem como objetivo evitar que os investigados continuem utilizando os bens para a prática de crimes, ao mesmo tempo em que assegura e resguarda bens e valores suficientes para o ressarcimento do prejuízo causado à vítima, que totaliza quase R$ 773 mil”, destacou o delegado.
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fazem, nesta terça-feira (19), nova operação contra uma milícia que atua na zona oeste do Rio de Janeiro. Estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro.
Na segunda-feira (18), policiais já tinham cumprido mandados de busca e apreensão para investigar o braço político do grupo. Entre os alvos da operação de segunda-feira, estava a deputada estadual Lucinha (PSD), que teve afastamento de suas funções parlamentares decretada pela Justiça. A Agência Brasil tentou entrar em contato com a assessoria da deputada, mas não obteve resposta.
Já o objetivo da ação desta terça-feira é desarticular o núcleo financeiro da organização criminosa, identificando o esquema de imposição de taxas ilegais a grandes empresas e comerciantes locais. Também estão sendo investigadas contas correntes beneficiárias das cobranças.
Ocultação de valores
A PF informou que, durante as investigações, foram identificadas pessoas que participam do esquema da ocultação dos valores arrecadados de forma ilegal pelo grupo criminoso.
Essa é a segunda fase da operação Dinastia, cuja início deu-se em agosto de 2022. A operação Batismo, que mirou o núcleo político da organização na segunda-feira, também é um desdobramento da Dinastia.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28) a operação Não Seja um Laranja 3. O objetivo é desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas. A operação conta a colaboração da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
De acordo com os investigadores, 19 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em dez estados, por meio das Delegacias de Repressão a Crimes Cibernéticos. Entre os alvos estão “pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários”.
Seis mandados são cumpridos na Paraíba; dois nos estados de Alagoas, Goiás, Maranhão e Piaui; e um no Acre, Amapá, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
“Nos últimos anos, a PF detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais ‘emprestam’ suas contas bancárias, mediante pagamento. Este ‘lucro fácil’, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos”, informou, em nota, a Polícia Federal, referindo-se aos laranjas utilizados nessas operações.
Alerta
Diante da série de fraudes bancárias eletrônicas que têm sido observadas no país, as instituições bancárias alertam que “emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos”.
Se comprovadas as práticas criminosas, os suspeitos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Somadas, as penas podem ser superiores a 20 anos de prisão.
Policiais federais cumprem, nesta terça-feira (10), 22 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de extração ilegal de areia do Rio Preto, na região serrana fluminense. Segundo a Polícia Federal (PF), durante o cumprimento dos mandados, duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Ainda de acordo com a PF, os suspeitos montaram uma estrutura permanente para a prática dos crimes ambientais, composta por executores, financiadores, olheiros e receptadores.
Também foi identificada a prática de outros crimes, como a caça de animais silvestres, o comércio ilegal de drogas e armas de fogo, a lavagem de dinheiro e corrupção por parte de agentes públicos.
Os mandados, expedidos pela 1ª Vara Federal de Teresópolis, estão sendo cumpridos nas cidades de Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto.
Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil, na Operação “Dissimulare”, deflagrada nesta quinta-feira (29.06), no município de Tapurah (433 km a médio norte de Cuiabá).
O trabalho visando o combate ao tráfico de drogas instalado na região, foi realizado pela Delegacia de Tapurah com apoio da Delegacia Regional de Nova Mutum e Delegacia de Lucas do Rio Verde.
Foram apreendidos cerca de 800 pinos de cocaína, diversas porções de maconha, a quantia de R$ 3 mil em dinheiro, balanças de precisões, cadernos com anotações referentes a venda ilícita, celulares, além de outros objetos.
Ao todo oito pessoas, sendo seis homens e duas mulheres, foram presas em flagrante por tráfico e associação ao tráfico de drogas. Um adolescente também foi apreendido por ato infracional análogo aos mesmos crimes.
Facção criminosa
Durante diligências investigativas a Polícia Civil identificou integrantes de uma facção criminosa, que usavam terceiras pessoas para armazenarem grandes quantias de entorpecentes, em especial, a cocaína.
Conforme apurado, cada pino da substância ilícita era comercializada pelo valor de R$ 50, bem como a apreensão do referido carregamento de cocaína gerou prejuízo financeiro de aproximadamente R$ 40 mil, para o grupo criminoso.
Além dos materiais apreendidos, os policiais civis localizaram nos endereços alvos dos mandados, diversas cestas básicas que seriam entregues pela facção criminosa às famílias carentes.
Os oito adultos presos e o menor apreendido foram encaminhados para Delegacia de Tapurah, onde foram interrogados e ouvidos. Em seguida os conduzidos foram autuados em flagrante e ato infracional, respectivamente.
As investigações continuam objetivando identificar e responsabilizar as lideranças da facção criminosa atuante em Tapurah.
Nome da Operação
A palavra “Dissimulare” faz referência ao ato de dissimular, isto é, mascarar ou disfarçar o depósito de drogas por meio de pessoas discretas e insuspeitas.
A diretoria do Luverdense Esporte Clube emitiu nota à imprensa na tarde desta terça-feira (18) afirmando estar tranquila com a Operação Penalidade Máxima. A nota foi elaborada a partir da informação de que um jogo do time de Lucas do Rio Verde está sob investigação pelo Ministério Público. Várias partidas despertaram suspeita por suposta manipulação de resultados.
A Operação Penalidade Máxima foi deflagrada pelo Ministério Público de Goiás após a diretoria do Vila Nova-GO tomar conhecimento do assédio a jogadores para ‘colaborarem na manipulação de resultados’. Nesta terça-feira (18) fo deflagrada a segunda fase da operação. Um jogo do Luverdense, no Campeonato Estadual, chamou a atenção do MP.
O jogo do LEC que está sob suspeita aconteceu no dia 11 de fevereiro no Estádio Passo das Emas contra o Operário-VG. Na ocasião o time de Lucas do Rio Verde foi derrotado por 2 x 0. A suspeita do MP está relacionado ao número de escanteios durante o confronto. Casas de apostas usam esse quesito para premiar apostadores.
Nota
Na nota, a diretoria do LEC informa que tomou conhecimento sobre a abertura de um processo de investigação sobre a possibilidade de manipulação de resultados em uma partida contra o Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense.
“Acreditamos que, embora haja muitos exemplos comprovados dessa prática desleal, esse fato não tenha ocorrido com nossa equipe que sempre demonstrou extremo profissionalismo e respeito com nosso clube”, diz trecho da nota.
No documento, o clube informa que ainda não houve notificação oficial, mas que se coloca à disposição do Ministério Público.
“Em nome da nossa história de trabalho e luta pelo esporte, e para que não haja mácula sobre a honra do Luverdense Esporte Clube, nos colocamos à disposição das autoridades para contribuir nas investigações e, caso necessário, na punição exemplar dos responsáveis, sejam quais forem”, encerra a nota.
Foi lançada nesta sexta-feira (10) pela Polícia Militar em Lucas do Rio Verde, a Operação Anticrime. A ação contará com apoio da Cavalaria, Força Tática e Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas).
O comandante do 13º BPM, tenente coronel Paulo Secchi, a ação faz parte do planejamento da corporação. O oficial destacou ainda o apoio da Guarda Civil Municipal, que também reforça as ações preventivas.
“O objetivo principal da Polícia Militar é a ostensividade, é mostrar a presença do Estado, da Polícia Militar, para inibir os crimes que infratores estejam pensando em cometer. Vamos fazer essa operação e durante o final de semana contaremos com um número maior de efetivo, o que propicia uma maior sensação de segurança aqui na cidade de Lucas do Rio Verde”, comentou.
Apoio
Além do reforço com outras forças de segurança, a Polícia Militar conta com a população para denunciar, mesmo que anonimamente, eventuais situações criminosas. O comandante da PM lembra que a corporação disponibilizou um novo número telefônico às pessoas interessadas.
“A população já nos ajuda muito ligando no 190. E esta semana disponibilizamos um número de celular pra que a gente possa ter as informações mais precisas e mais rápido. Contamos com esse apoio, com certeza. Se a população vir algo de anormal, ligue no 190 que nós estaremos prontos para atender, assim como o 153 da Guarda Civil Municipal”, declarou.
Sobrevoos
Além das ações em terra, a operação contará com o apoio do Ciopaer que fará sobrevoos em áreas estratégicas de Lucas do Rio Verde. “Nosso objetivo é estar somando na operação que acontece de forma preventiva, com sobrevoos, dando apoio às viaturas”, explicou o capitão Gusmão.
A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (17) 11 mandados de busca e apreensão em residências e escritórios no Rio de Janeiro e São Paulo. A operação Enterro dos Ossos investiga crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Segundo a PF, a ação é um desdobramento da operação Patron, que investigou o ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes, que governou o país vizinho entre 2013 e 2018.
A ação busca aprofundar investigações sobre pessoas físicas que mantêm ou mantiveram bens e recursos no exterior não declarados às autoridades brasileiras.
Os alvos da operação de hoje também são investigados por praticar operações suspeitas de remessa ilegal de dinheiro para o exterior.
Agentes do Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, estão hoje (28) nas ruas da Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Itanhangá, Copacabana, Tijuca, Penha, Freguesia e no município de Nova Friburgo para cumprir 16 mandados de busca e apreensão contra integrantes de uma milícia e empresas que atuam na exploração ilegal de imóveis da região da Muzema, zona oeste do Rio de Janeiro.
A Operação Caixa de Areia 2, realizada pelos policiais, é parte do Programa Cidade Integrada do governo estadual para a retomada de territórios. A ação tem o apoio do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE).
Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), as investigações indicam que as empresas alvo da operação são utilizadas por supostos empresários do ramo imobiliário para lavagem de dinheiro do esquema criminoso.
As apurações apontaram ainda que, durante as investigações, “os suspeitos movimentaram recursos incompatíveis com a capacidade financeira declarada, com ingresso de grande quantidade de dinheiro em espécie em contas bancárias, totalizando cerca de R$ 100 milhões”.
Laranjas
O foco da ação é obter novas provas, a partir de apreensão de documentos, escrituras de imóveis, telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos. A intenção é investigar o uso de pessoas interpostas, os chamados laranjas, e empresas de fachada, como imobiliárias, construtoras, lojas de material de construção e açougues.
Segundo a Secretaria de Polícia Civil, os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada, com atuação da 1ª Promotoria Especializada de Investigação Penal. Acrescentou que os alvos já foram denunciados.
A primeira fase da operação ocorreu em maio do ano passado, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de mais de R$ 10 milhões de contas bancárias dos envolvidos.