Tag: Operação Verde Brasil 2

  • Aplicativo Guardiões da Amazônia recebe denúncias de crimes ambientais

    Aplicativo Guardiões da Amazônia recebe denúncias de crimes ambientais

    Denunciar os crimes ambientais de desmatamento, queimadas e garimpo ilegal na região da Amazônia ficou mais fácil com o Aplicativo Guardiões da Amazônia. A ferramenta facilita a interação entre a população e os órgãos de fiscalização ambiental na proteção da floresta. O aplicativo de celular foi lançado em junho pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva.

    A ferramenta permite que o cidadão registre com foto e coordenada geográfica o local exato de uma queimada ou a denúncia dos outros crimes ambientais. A informação é repassada ao órgão fiscalizador para que sejam tomadas as providências.

    A denúncia pode ser feita de forma anônima. Quem preferir se cadastrar tem a garantia de que não terá os dados expostos.

    O aplicativo foi desenvolvido para apoiar a Operação Verde Brasil 2, iniciativa coordenada pela vice-presidência da República para prevenir e reprimir delitos ambientais na Amazônia Legal. A ferramenta foi criada para diante da necessidade de ter um instrumento que facilitasse a interação da população e os órgãos de fiscalização para proteger a floresta amazônica, no tocante a ilícitos ambientais

    O comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, general Luciano Batista de Lima, chamou a população a unir esforços com os órgãos de fiscalização na defesa ambiental, por meio do Guardiões da Floresta. “Contamos com o apoio da população brasileira, em qualquer região da Amazônia, para fazer as denúncias que vão contribuir com o combate ao desmatamento, às queimadas e a preservação do meio ambiente”, disse o general.

    O aplicativo tem duas partes: Aplicativo Móvel para uso da população e Módulo Web, restrito aos órgãos de fiscalização que podem acessar as denúncias feitas pelos usuários, ter acesso a informações sobre focos de calor recebidos via satélite, visualizar alertas de desmatamento, relatórios e gráficos.

    “Essa plataforma está disponível em duas versões, uma para celular que pode ser instalada por qualquer cidadão brasileiro para fazer a denúncia. E uma versão web, usada nos computadores, para análise das informações que forem recebidas pelo nosso comando”, explicou o general Luciano Batista de Lima.

    O Guardiões da Floresta foi lançado no dia no dia 5 de junho de 2020, Dia Mundial do Meio Ambiente. O aplicativo funciona em versão Android.

  • Vice-presidente visitou brigada do exército em Mato Grosso

    Vice-presidente visitou brigada do exército em Mato Grosso

     

    O Vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que é o presidente do Comitê do Fundo Amazônia e do Conselho Nacional da Amazônia, visitou duas brigadas do Exército, em Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), que participaram das ações da Operação Verde Brasil 2.

    Em Cuiabá, o vice-presidente adiantou que a operação conjunta será prorrogada por mais um mês, por decreto que deverá ser assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 9, em Brasília.

    Para o General Mourão, o ideal era que as ações de vigilância ambiental não tivessem duração limitada. “Não adianta só termos operações por um mês ou dois meses. Ideal era estabelecer vinte bases permanentes de fiscalização na região amazônica. Para isso, é fundamental a retomada do Fundo Amazônia para financiar tudo isso”, afirmou.

    O Fundo Amazônia recebe doações de países europeus, como Noruega e Alemanha, para serem aplicadas em projetos de combate ao desmatamento e na conservação da floresta.

    Desde o dia 11 de maio, o governo brasileiro vem travando uma guerra contra quem comete crimes ambientais na floresta amazônica. Mais de 3.800 militares, agentes da Força Nacional, Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e secretarias estaduais de meio-ambiente estão realizando ações de fiscalização, apreensão e autuação em madeireiras, serrarias e garimpos nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Pará – atual campeão de desmatamento.

    Operações constantes

    Outro desejo do vice-presidente é fortalecer as agências fiscalizadoras, como IBAMA e ICMBio. No momento, há um estudo conjunto com o Ministério da Economia, que proibiu a realização de novos concursos. Para Mourão, “não adianta ter viaturas, se não temos gente”. No estado de Mato Grosso – onde está boa parte da reserva indígena Xingu – a Operação Verde Brasil 2 apreendeu 2.811 metros cúbicos de madeira, 46 tratores, 43 caminhões, 16 embarcações e aplicou um valor total de 66 milhões de reais em multas ambientais, contando com um efetivo de 1.200 homens.

    Na tarde de domingo, o general foi até Porto Velho, onde se reuniu com os governadores Marcos Rocha, de Rondônia, e Gladson Cameli, do Acre, na sede da 17a Brigada de Infantaria de Selva. Nos dois estados, os maiores problemas são as madeireiras ilegais, o desmatamento – que ocorre no primeiro semestre do ano – e as queimadas, que são feitas geralmente no segundo semestre.

    Rondônia está em terceiro lugar no ranking de desmatamento da Amazônia Legal, que é formada por nove estados.A região alcançou uma perda de 205 quilômetros quadrados de floresta de janeiro a maio. Segundo o vice-presidente, o investimento em ações ambientais foi reduzido a partir da crise econômica de 2012 e só agora vem sendo retomado. Mourão garantiu que as etapas da Operação Verde Brasil seguirão durante todo o mandato, ou seja, até o final de 2022, e revelou uma meta ambiciosa para contrapor ao que ocorreu no ano passado: “A meta é que o índice de queimadas fique abaixo da média histórica, já este ano.”

    Ano passado, as queimadas na floresta Amazônica atingiram o ápice, espalhando-se rapidamente por toda região e chegando até mesmo a São Paulo. Segundo o Comandante do Corpo de Bombeiros de Rondônia, Demargli da Costa Farias, “na Amazônia, grande parte dos problemas respiratórios que acontecem são causados pelas queimadas. Isso faz com que os hospitais fiquem mais cheios, e por causa do problema de covid-19, nós vamos ter resultados negativos. Essa ação de combate aos ilícitos florestais é fundamental para que tenhamos uma resposta positiva. Elas impactam diretamente na saúde”, explicou.

    O general Hamilton Mourão regressa na noite desta segunda-feira (8) para a Brasília, e na terça-feira já se reúne com o presidente Jair Bolsonaro para ratificar a necessidade de prorrogação da Operação Verde Brasil 2 nos estados da Amazônia Legal.

  • Militares e servidores dos órgãos de governo apreenderam a 6,3 mil metros cúbicos de madeira extraída irregularmente

    Militares e servidores dos órgãos de governo apreenderam a 6,3 mil metros cúbicos de madeira extraída irregularmente

    Em apenas 15 dias, os agentes públicos que integram a Operação Verde Brasil 2, deflagrada para combater o desmatamento e o garimpo ilegal na Amazônia Legal, já apreenderam 35 embarcações, 46 caminhões e 23 máquinas pesadas (tratores, escavadeiras e outras máquinas agrícolas) usadas em atividades extrativistas ilegais.

    Militares e servidores dos órgãos de governo que participam da ação também apreenderam a 6,3 mil metros cúbicos de madeira extraída irregularmente; além de 206 quilos de pasta base de cocaína e 129 quilos de maconha. Até ontem (26), 29 pessoas já tinham sido presas. E o valor em multas aplicadas já superava os R$ 10,1 milhões.

    Coordenada pela vice-presidência da República no âmbito do Conselho Nacional da Amazônia, a Operação Verde Brasil 2 foi deflagrada no último dia 11 para coibir delitos ambientais nos estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) que requisitarem a presença dos militares.

    Segundo o Ministério da Defesa, até ontem (26), apenas Acre, Mato Grosso, Pará e Rondônia tinham solicitado o reforço do governo federal.

    Além de militares das Forças Armadas, a ação conta com a participação de integrantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

    Só a Força Nacional de Segurança Pública deslocou 90 agentes policiais de tropa federal para apoiar as operações de reconhecimento aéreo, fluvial e florestal.