Tag: Operação Pinóquio

  • Polícia e Receita Federal combatem a pirataria na capital de Mato Grosso

    Polícia e Receita Federal combatem a pirataria na capital de Mato Grosso

    Em uma ação conjunta para combater a pirataria e proteger o consumidor, a Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), e a Receita Federal deflagraram nesta quarta-feira (09/10) a Operação Pinóquio. O objetivo da operação é desmantelar redes de venda e distribuição de produtos falsificados que prejudicam a economia local e colocam em risco a saúde e segurança da população.

    As fiscalizações estão sendo realizadas em lojas localizadas na região central de Cuiabá, onde foram encontradas diversas mercadorias falsificadas, como brinquedos, eletrônicos e roupas.

    Os responsáveis pela comercialização desses produtos ilegais poderão responder por crimes como contrabando, violação de propriedade industrial e prática de concorrência desleal.

    Por que a pirataria é um problema?

    A venda de produtos falsificados é um crime que gera diversos prejuízos para a sociedade. Além de prejudicar empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento, a pirataria também:

    • Coloca em risco a saúde do consumidor: Produtos falsificados não possuem os mesmos padrões de qualidade e segurança dos originais, podendo causar acidentes e danos à saúde.
    • Aumenta o desemprego: A concorrência desleal gerada pela pirataria prejudica empresas e gera demissões.
    • Alimenta o crime organizado: A venda de produtos falsificados é uma atividade lucrativa para o crime organizado, que utiliza o dinheiro obtido para financiar outras atividades ilícitas.
    • Causa prejuízos aos cofres públicos: A pirataria gera uma grande perda de arrecadação de impostos, prejudicando a prestação de serviços públicos.

    O significado da Operação Pinóquio em Mato Grosso

    16 3

    O nome da operação em Mato Grosso faz referência ao personagem infantil que mentia e tinha seu nariz crescendo. Assim como o nariz de Pinóquio denunciava suas mentiras, os produtos falsificados também são facilmente identificados e colocam em risco a sociedade.

  • Polícia apreende milhares de brinquedos falsificados no centro de Cuiabá

    Polícia apreende milhares de brinquedos falsificados no centro de Cuiabá

    A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), deflagrou na manhã desta quarta-feira (30.08), a Operação Pinóquio com foco no combate à comercialização de brinquedos piratas. A ação resultou na apreensão de milhares de produtos, sem certificado do Inmetro, que além de ferir os direitos autorais das marcas, podem causar risco aos usuários, especialmente crianças.

    A operação contou com a participação de cinco equipes da Polícia Civil e o apoio de fiscais do Procon Municipal de Cuiabá e de peritos do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Mato Grosso (Ipem) e da Diretoria Metropolitana de Criminalística da Politec.

    Os trabalhos iniciaram de forma simultânea, nas primeiras horas da manhã, em quatro grandes lojas do Centro de Cuiabá, resultando na apreensão de milhares de brinquedos contrafeitos de personagens com direitos autorais licenciados por empresas como, por exemplo, Marvel, Nintendo e Sega.
    Reprodução | InternetReprodução | Internet
    No Brasil, todo brinquedo deve conter avisos de atenção em língua portuguesa, com informações comerciais do produto, indicação de faixa etária e instruções de uso como forma de evitar possíveis consequências dos perigos ligados ao uso do produto, além de ser de certificação compulsória pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), Qualidade e Tecnologia, que realiza uma série de teste no produto antes de conceder o Selo de Conformidade para a comercialização no país.

    Os brinquedos apreendidos não possuíam o selo do Inmetro e nem informações em português sobre o detentor dos direitos autorais, a faixa etária e outras instruções de uso importantes.

    O presidente do Ipem de Mato Grosso, Bento Francisco Gomes Bezerra, destaca que os brinquedos que não passam pelos testes do Inmetro oferecem uma série de riscos ao usuário, podendo ocasionar até mesmo em acidentes fatais.

    “Um dos riscos são baterias, que possuem metal pesado em sua composição química e, ao serem ingeridas, podem dar início a uma reação química no organismo que pode levar a criança à morte, fora o risco de causar engasgamento por serem pequenas peças de brinquedos que não passaram pelos testes do Inmetro”, destacou.

    Reprodução | Internet

    O delegado da Decon, Rogério Ferreira, explica que além de ferir direitos autorais, os brinquedos apreendidos colocam a vida e a saúde de crianças em risco, uma vez que possuem origem desconhecida e que podem ter sido fabricados com matéria-prima tóxica ou que tenha origem inadequada, como lixo hospitalar reciclado.

    “Os responsáveis pela venda desse tipo de produto podem responder por crime contra as relações de consumo, crime contra a propriedade de marca e concorrência desleal, com penas que somadas podem passar de 6 anos de prisão e multa”, disse o delegado.

    A Decon vai intensificar o cerco à venda de brinquedos falsificados na Capital, especialmente em grandes lojas e distribuidoras, e os comerciantes que forem flagrados armazenando ou expondo produtos sem a certificação compulsória do Inmetro

    Pinóquio

    Pinóquio, em italiano Pinocchio, é um personagem de ficção infantil na qual um menino é esculpido como um brinquedo de madeira a partir do tronco de uma árvore. O boneco que sonhava se tornar um menino de verdade, ganha vida, porém toda vez que ele mentia o seu nariz crescia e o denunciava.

    Os brinquedos falsificados são fabricados como produtos para o público infantil, mas faltam com a verdade ao não possuírem certificação do Inmetro e ao colocarem crianças em perigo.