Tag: operação militar

  • Reatores de usina tomada por russos não foram danificados

    Reatores de usina tomada por russos não foram danificados

    O Regulador Nuclear da Ucrânia tem conseguido manter contato com a equipe da Usina Nuclear de Zaporizhhzhya, mesmo depois da usina ter sido tomada pelos russos. A informação é do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi. Segundo a equipe da usina, os sistemas de segurança estão intactos e os níveis de radiação estão normais. Dois dos seis reatores da usina seguem operando.

    A Usina Nuclear de Zaporizhhzhya é o maior do país. Segundo o Regulador Nuclear da Ucrânia, o centro de treinamento foi bastante danificado, mas essas instalações ficam separadas dos reatores. Nessa sexta-feira (4), o local foi atingido por um “projétil”, que desencadeou um incêndio, extinto depois. O ataque também danificou o prédio onde ficam os laboratórios e uma estrutura administrativa. Foi realizada uma inspeção para detectar danos nos reatores, mas nada foi encontrado.

    De acordo com a AIEA, a equipe da Usina Nuclear de Chernobyl, também sob controle do Exército Russo, está no local desde 23 de fevereiro, tentando revezar o turno com a equipe técnica e os guardas de Zaporizhhzhya, mas foram impedidos de entrar.

    Grossi alertou sobre a importância desse revezamento, para que os técnicos da usina possam fazer seu trabalho de maneira segura. Em resposta, o diretor da Empresa Nacional de Geração de Energia Nuclear da Ucrânia, a Energoatom, Petro Kotin, informou ontem a Grossi que a troca de turnos de trabalho já estava permitida na usina.

    Um ataque das tropas russas às usinas nucleares da Ucrânia acendem um alerta no mundo sobre a possibilidade de um novo acidente nuclear, aos moldes do ocorrido em Chernobyl, em 1986. Naquela época, a Ucrânia ainda era um território parte da União Soviética.

    Na época, um teste de segurança malsucedido provocou a explosão em um dos quatro reatores da usina. A explosão liberou uma enorme nuvem radioativa, que se espalhou por boa parte da Europa. Até hoje a cidade de Chernobyl, evacuada às pressas na ocasião, é mantida isolada. O episódio marcou o início da derrocada da União Soviética.

  • Chanceler da Ucrânia pede mais sanções contra a Rússia

    Chanceler da Ucrânia pede mais sanções contra a Rússia

    O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu aos países da comunidade internacional que continuem aplicando sanções contra a Rússia, sobretudo econômicas. Diante do não envio de tropas estrangeiras para ajudar os soldados ucranianos contra a invasão russa, tem restado à Ucrânia contar com as sanções para enfraquecer o presidente da Rússia, Vladmir Putin.

    “Pedimos uma nova rodada de sanções contra Rússia. Queremos todos os bancos os excluídos [do sistema internacional], é preciso interromper a compra de petróleo russo. O petróleo russo tem cheiro de sangue: o ucraniano. Vemos que muitas multinacionais saíram da Rússia, eu elogio essas decisões. Peço para que todas as empresas parem de investir na Rússia”, disse Kuleba, em entrevista concedida hoje (5). Segundo ele, 113 multinacionais já deixaram a Rússia.

    No último sábado (26), países ocidentais já haviam anunciado o congelamento de reservas internacionais da Rússia. Além disso, bancos russos estão sendo desligados da plataforma Swift, um sistema de pagamentos entre instituições financeiras de mais de 200 países, coordenados pelos bancos centrais das dez maiores economias do mundo. Essa medida complica ainda mais o funcionamento do sistema financeiro russo, ao atrasar o pagamento de transações comerciais e financeiras.

    Dias depois, os Estados Unidos anunciaram uma ampliação nas sanções. As medidas devem afetar empresas que atuam no setor de Defesa do país euroasiático. Além disso, serão impostas restrições às importações de bens tecnológicos do principal aliado russo, Belarus, cujo território tem sido usado pelas Forças Armadas da Rússia em ataques contra alvos ucranianos.

    Na entrevista, Kuleba também pediu para que a China e Índia se juntem aos esforços para parar a guerra e convençam Putin a encerrar o conflito. Para o ministro, a guerra é contra os interesses da China, por afetar o comércio internacional. Já a Índia, segundo ele, é prejudicada porque é um dos principais compradores de produtos agrícolas da Ucrânia e a guerra compromete as próximas colheitas.

    “A Índia tem que pedir ao Putin para parar essa guerra. Estamos lutando porque Putin não reconhece o nosso direito de existir”. Tanto Índia como China evitaram se colocar contra a Rússia no Conselho de Segurança das Nações Unidas e se abstiveram de aprovar uma Resolução condenando o ataque.

    Ele também afirmou que a invasão russa não afasta o desejo da Ucrânia de fazer parte da União Europeia. “Putin pode jogar bombas sobre nós, mas isso não vai mudar a posição do povo ucraniano de querer ser parte da União Europeia”. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já pediu uma adesão imediata ao bloco.

    O chanceler ucraniano também agradeceu a ajuda humanitária que tem sido enviada ao país. Segundo ele, a comunidade ucraniana no exterior conseguiu arrecadar US$ 7,5 milhões. Além disso, ele registrou o recebimento de 183 toneladas de ajuda humanitária.

    Kuleba negou impedir a saída de estudantes estrangeiros da Ucrânia. Afirmou que o país está prestando assistência a esses estudantes e criou uma linha de emergência para que eles peçam socorro às embaixadas de seus respectivos países. Por fim, o chanceler pediu que o mundo aprenda com os erros do passado e evite uma nova guerra no continente europeu.

    “Os líderes do mundo precisam mostrar que isso não pode acontecer de novo. Provem que vocês querem que isso nunca mais aconteça, aprendam com as lições do passado. Isso [a invasão russa] pode levar o continente inteiro a uma devastação”.

  • PMA eleva nivel de assistência alimentar na Ucrânia

    PMA eleva nivel de assistência alimentar na Ucrânia

    O chefe do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU), David Beasley, informou neste sábado (5) que a agência elevou assistência para atender de 3 a 5 milhões de pessoas na Ucrânia, que começam a sofrer com a escassez de alimentos. Segundo ele, essas operações envolvem muitos veículos, compras e assistência em dinheiro às famílias necessitadas.

    Beasley está na Polônia e avalia que o conflito poderá colocar a crise de fome no mundo em nível nunca antes visto. De acordo com ele, a meta do PMA é criar uma linha de apoio em Kiev, capital da Ucrânia, e em outras cidades do país, atingidas pelo combate.

    Em Kiev já há relatos de escassez grave de comida e de água, enquanto em Kharkiv as equipes do PMA estão montando operações de ajuda. Esses pontos de entrega de assistência alimentar também estão sendo criados em países fronteiriços, como a Polônia.

    A agência informou estar “numa corrida contra o tempo para posicionar alimentos em áreas de conflito”. Na Ucrânia, a meta é encontrar parceiros para ajudar na distribuição da assistência, enquanto nos países vizinhos, as equipes estão identificando vendedores locais para conseguir comprar mais estoques.

    Impacto no mundo

    A agência lembra que juntos, Rússia e Ucrânia são responsáveis por 29% do mercado global de comércio de trigo. Uma interrupção forte na produção e nas exportações poderá colocar o preço dos alimentos na maior alta de 10 anos. O chefe do PMA, David Beasley, teme que mais pessoas no mundo fiquem famintas em um cenário como este.

  • G7 pede responsabilização da Rússia por crimes de guerra

    G7 pede responsabilização da Rússia por crimes de guerra

    Os ministros das Relações Exteriores do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) disseram nesta sexta-feira (4) que estão “profundamente preocupados” com o impacto humanitário dos “ataques contínuos da Rússia” contra a população civil da Ucrânia e acrescentaram que vão responsabilizar os culpados ​​​​por crimes de guerra.

    “Reenfatizamos que ataques indiscriminados são proibidos pelo direito internacional humanitário. Vamos responsabilizar os culpados ​​por crimes de guerra, incluindo o uso indiscriminado de armas contra civis”, disseram ministros das Relações Exteriores do G7 em comunicado conjunto divulgado pelo Departamento de Estado dos EUA.

    Os ministros das Relações Exteriores de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA também pediram à Rússia que pare os ataques nas “vizinhanças das usinas nucleares da Ucrânia”.

    Forças russas na Ucrânia tomaram a maior usina nuclear da Europa nesta sexta-feira em um ataque que causou alarme em todo o mundo e que Washington disse ter arriscado uma catástrofe, embora autoridades tenham dito mais tarde que a instalação agora estava segura.

    Os ministros do G7 acrescentaram que seus países continuarão a impor mais sanções em resposta à agressão russa, que eles disseram ter sido permitida por Belarus.

    “O presidente Putin, seu governo e apoiadores, e o regime de [Aleksandr] Lukashenka [presidente da Belarus] , têm total responsabilidade pelas consequências econômicas e sociais dessas sanções”, disse o comunicado conjunto dos ministros das Relações Exteriores do G7.

    Os países do G7 também se comprometeram a aumentar o apoio humanitário à Ucrânia. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, encontrou-se com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em Bruxelas, pedindo aos aliados e parceiros da Otan que forneçam à Ucrânia equipamentos e suprimentos para lidar com a invasão da Rússia.

  • Bolsonaro: pets poderão embarcar com brasileiros na Polônia

    Bolsonaro: pets poderão embarcar com brasileiros na Polônia

    O presidente Jair Bolsonaro informou nesta sexta-feira (4) que a Força Aérea Brasileira (FAB) vai transportar os animais de estimação de brasileiros que estão em Varsóvia, na Polônia, e que serão repatriados na semana que vem em um voo que está sendo organizado pelo governo brasileiro. 

    “Após contato com os Ministros das Relações Exteriores e da Defesa, dei sinal verde à FAB para o embarque dos cães que acompanham aqueles brasileiros no retorno à Pátria”, postou o presidente no Twitter. Os cidadãos brasileiros estão na Polônia após terem fugido da Ucrânia, país vizinho, que vem sofrendo uma invasão militar da Rússia.

    A previsão é que a aeronave multimissão KC-390 Millennium parta da Base Aérea de Brasília na segunda-feira (7), com destino a Varsóvia, onde os brasileiros embarcarão de acordo com definições do Ministério das Relações Exteriores, que coordena a missão de resgate em conjunto com o Ministério da Defesa.

    No voo de ida, serão transportadas 11,5 toneladas de material de ajuda humanitária a ser doado pelo Brasil. A previsão é que o KC-390 retorne ao Brasil na quinta-feira (10) pela manhã.

  • Itamaraty transfere embaixada de Kiev para a capital da Moldávia

    Itamaraty transfere embaixada de Kiev para a capital da Moldávia

    O Palácio do Itamaraty anunciou, em Brasília, por meio de nota, que a embaixada do Brasil em Kiev, capital da Ucrânia, será comandada a partir de Chisinau, capital da Moldávia, país vizinho ao sul. A mudança ocorre, segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), após a deterioração das condições de segurança em solo ucraniano, conforme avançam as tropas da Rússia pelo país. 

    De acordo com o anúncio, o embaixador do Brasil na Ucrânia, Norton de Andrade Mello Rapesta, que acumula a função de embaixador na República da Moldávia, “passará a gerir a embaixada e a ocupar-se dos trabalhos de análise política a partir de Chisinau, capital daquele país, onde já está em funcionamento posto de atendimento consular a cidadãos brasileiros evacuados do território ucraniano”.

    Rapesta já havia deixado Kiev, com toda sua equipe, na última quarta-feira (2), em direção a Lviv, oeste da Ucrânia, que fica próxima à fronteira com a Polônia.

    Atendimento consular

    O Itamaraty também informou que o posto de atendimento consular aberto na cidade de Lviv e força-tarefa para apoio a cidadãos brasileiros na zona de conflito na Ucrânia terão a coordenação do embaixador do Brasil em Sarajevo (Bósnia), Lineu Pupo de Paula, que foi temporariamente deslocado para a região.

    “Os cidadãos brasileiros na Ucrânia continuam a contar com apoio de funcionários locais da embaixada em Kiev, bem como das embaixadas do Brasil na Polônia, Romênia, Hungria e Eslováquia, que seguem operando núcleos de apoio a brasileiros que estejam deixando a Ucrânia”, enfatizou o Itamaraty.

    Em casos de emergência, o plantão consular do Ministério das Relações Exteriores pode ser contatado pelo número de telefone +55 61 98260-0610. Os dados de contato de todas as embaixadas e postos de atendimento consular na região podem ser acessados no site do Itamaraty.

  • Nono dia de invasão: ataque russo à maior usina nuclear da Europa

    Nono dia de invasão: ataque russo à maior usina nuclear da Europa

    Um ataque das tropas russas à usina nuclear de Energodar, na região de Zaporiyia, no sudeste do país, causou um incêndio em partes da usina, a maior da Europa, de acordo com o Serviço de Emergência da Ucrânia.

    O prefeito da cidade ucraniana de Energodar, Dmytro Orlov, informou que há vítimas, mas não disse o número de mortos ou feridos. O prefeito de Emergodar também publicou em uma rede social que “tiros podem ser ouvidos na cidade”.

    A perspectiva de um cessar-fogo parece distante e, em uma segunda rodada de negociações, ambas as partes concordaram apenas em criar corredores humanitários.

    O presidente ucraniano Zelensky aproveitou o incidente para reiterar seu apelo às potências ocidentais para deter a Rússia. “A Europa deve ser impedida de morrer de um desastre nuclear”, disse o presidente.

    Ele já havia pedido a eles que “fechassem o céu ucraniano” para navios russos ou transportassem aviões para eles, e havia avisado que Moscou poderia então atacar os países bálticos e o resto da Europa.

    https://www.youtube.com/watch?v=O7phBZYgWNE

  • Avião da FAB parte na segunda para resgatar brasileiros na Polônia

    Avião da FAB parte na segunda para resgatar brasileiros na Polônia

    O governo brasileiro enviará a Polônia, na próxima segunda-feira (7), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para repatriar brasileiros que deixaram a Ucrânia nos últimos dias, fugindo às consequências da invasão militar russa.

    A previsão inicial é que a aeronave multimissão KC-390 Millenniun parta da Base Aérea de Brasília segunda-feira a tarde, com destino a Varsóvia, onde os cidadãos brasileiros embarcarão de acordo com definições do Ministério das Relações Exteriores, que coordena a missão de resgate em conjunto com o Ministério da Defesa.

    No voo de ida, serão transportadas 11,5 toneladas de material de ajuda humanitária a ser doado pelo Brasil. A previsão é que o KC-390 retorne ao Brasil na próxima quinta-feira (10), pela manhã.

    Além desta aeronave, um outro avião da FAB está preparado para, caso necessário, participar da missão de resgate. Os dois aviões são do mesmo modelo já empregado em outras missões humanitárias internacionais, como o transporte de donativos brasileiros para as vítimas da explosão em Beirute, em 2020, e o apoio emergencial ao Haiti após o terremoto ocorrido em 2021.

  • Federação de Automobilismo se une a onda de sanções à Rússia

    Federação de Automobilismo se une a onda de sanções à Rússia

    Seguindo a onda de sanções impostas no mundo esportivo à Rússia, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta terça-feira (1) um pacote de punições para pressionar os russos a interromperem a campanha militar contra a Ucrânia.

    Entre as medidas adotadas está a proibição da realização de competições em solo russo ou bielorusso (país que também sofreu punição por apoiar as ações bélicas). Também foi proibido o uso de bandeiras ou a execução dos hinos destes dois países nos eventos automobilísticos promovidos pela entidade.

    Em relação à participação de equipes da Rússia e da Belarus em eventos da FIA, foi decidido que está proibida. Já os pilotos com estas nacionalidades poderão correr, mas sob a bandeira da FIA.

    “A FIA está observando os desenvolvimentos na Ucrânia com tristeza e choque e espero uma resolução rápida e pacífica para a situação atual. Condenamos a invasão russa da Ucrânia e nossos pensamentos estão com todos aqueles que sofrem como resultado dos acontecimentos na Ucrânia. Gostaria de salientar que a FIA, juntamente com os nossos promotores, agiu de forma proativa sobre este assunto na semana passada e se comunicou de acordo com a Fórmula 1, Fórmula 2, WTCR e a International Drifting Cup”, declarou o presidente da entidade, Mohammed Ben Sulayem.

    Sanções no mundo do esporte

    A Rússia vem sofrendo uma série de punições nos últimos dias em razão da sua campanha militar em solo ucraniano. Na última segunda, por exemplo, a Fifa e a Uefa decidiram suspender a seleção russa e todos os clubes de futebol do país de participarem de qualquer competição organizada por elas, inclusive a próxima Copa do Mundo, que será disputada este ano no Catar.

    Já o conselho executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) recomendou que as federações esportivas internacionais proíbam atletas e autoridades russas e bielorrussas de competirem em seus eventos.

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  • Festival de Cinema de Cannes suspende a Rússia

    Festival de Cinema de Cannes suspende a Rússia

    O Festival de Cannes, um dos mais prestigiados e famosos festivais de cinema do mundo, anunciou hoje (1) a suspensão de delegações oficiais russas na edição deste ano do evento, que ocorre entre 17 e 28 de maio, na cidade do sul da França.

    O comunicado da organização do evento também informou que, a menos que a guerra da Rússia contra a Ucrânia cesse, o festival não vai aceitar a presença de pessoas relacionadas ao governo russo.

    A equipe do festival se solidarizou com o povo ucraniano e disse se unir a todos os que se opõem a esta situação “inaceitável” e que condenam a atitude da Rússia e de seus dirigentes de bombardear a Ucrânia.

    “Nós queremos, por outro lado, saudar a coragem de todas aquelas e todos aqueles que, na Rússia, se arriscaram a protestar contra a agressão e a invasão da Ucrânia. Há, entre eles, artistas e profissionais do cinema que não cessaram nunca de lutar contra o regime atual e que não podem ser associados a estes atos intoleráveis e aos que bombardeiam a Ucrânia”, disse o comunicado do festival.

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