Tag: operação fair play

  • Operação Fair Play: Justiça suspende atividades de negócios usados para lavagem de dinheiro em Mato Grosso

    Operação Fair Play: Justiça suspende atividades de negócios usados para lavagem de dinheiro em Mato Grosso

    O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, Mato Grosso, determinou a suspensão das atividades econômicas de um time de futebol amador e de uma empresa mecânica de fachada, ambos investigados por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

    A decisão faz parte da Operação Fair Play, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, no final de novembro.

    Relatórios destacaram movimentações financeiras incompatíveis com os perfis declarados das empresas investigadas. Recursos oriundos de terceiros sem vínculos explicados e depósitos fracionados foram identificados, configurando características de lavagem de dinheiro.

    Operação Fair Play em Mato Grosso

    Deflagrada no último dia 27, a Operação Fair Play é um desdobramento da Operação Apito Final, que investigou esquemas de ocultação de bens por membros de organizações criminosas.

    Mandados de prisão, buscas, bloqueios de bens e suspensões de atividades foram cumpridos, visando desarticular as ações criminosas em Cuiabá.

    Fonte: Secom-MT

  • Empresas de fachada em Mato Grosso envolvidas em lavagem de dinheiro do tráfico

    Empresas de fachada em Mato Grosso envolvidas em lavagem de dinheiro do tráfico

    Investigadores da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil identificaram uma empresa de fachada usada para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Cuiabá. A operação revelou indícios de irregularidades financeiras e conexões com atividades ilícitas.

    Investigações da Polícia Civil em Mato Grosso

    As investigações apontam que a empresa foi aberta com capital declarado de R$ 800 mil, mas apresentou movimentações financeiras suspeitas, incluindo depósitos fracionados e transações em espécie. De acordo com o delegado responsável, tais ações buscavam ocultar a origem ilícita dos valores.

    Além disso, a empresa foi utilizada para adquirir um apartamento de luxo em Santa Catarina, avaliado em R$ 1 milhão, com pagamentos realizados por depósitos bancários fracionados.

    Operação Fair Play e o combate ao crime organizado

    A operação Fair Play, um desdobramento da operação Apito Final, cumpriu 19 mandados judiciais, incluindo prisões e bloqueios de bens. O foco da investigação é desarticular esquemas financeiros de organizações criminosas e descapitalizar suas operações.

    O delegado Gustavo Belão destacou a importância de enfocar a asfixia financeira como estratégia principal no combate às facções criminosas no estado de Mato Grosso, resultando no sequestro de mais de R$ 35 milhões em ativos relacionados ao crime organizado nos últimos dois anos.

    Fonte: Secom-MT

  • PF e CGU investigam desvio de recursos da Lei de Incentivo ao Esporte

    PF e CGU investigam desvio de recursos da Lei de Incentivo ao Esporte

    A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU)  deflagraram, nesta segunda feira (30), a Operação Fair Play, com o objetivo de desarticular organização criminosa que desviou recursos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).

    Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal da Justiça Federal em Belo Horizonte estão sendo cumpridos em empresas e residências localizadas em Belo Horizonte e São Paulo.

    Cerca de R$ 180 milhões em ativos financeiros ligados a suspeitos foram bloqueados. Foi determinada também a proibição de autorizações das entidades investigadas para participar da execução de projetos esportivos.

    Segundo os investigadores, a organização criminosa é liderada por um ex-servidor exonerado do Ministério do Esporte. Ele teria viabilizado o uso indevido de verbas oriundas de renúncia fiscal federal.

    A PF analisa documentos e informações relacionadas a projetos executados entre 2019 e 2022, por cinco entidades sem fins lucrativos. Quatro delas são sediadas em Belo Horizonte e uma em São Paulo.

    “Entre os anos de 2019 e 2023 as associações obtiveram autorização para captar recursos junto a empresas e pessoas físicas, em projetos incentivados com base na Lei de Incentivo ao Esporte, que somam mais R$190 milhões”, informou a PF.

    A investigação obteve indícios de que associações e empresas com sócios ou vínculos em comum teriam sido criadas com o propósito de desviar recursos, “burlando o limite ao número de projetos que podem ser apresentados por uma mesma associação”.

    Foi também descoberto o direcionamento de contratações para prestadores de serviço e fornecedores ligados aos dirigentes das entidades investigadas, além da criação de empresas em nome de funcionários, sócios e dirigentes das associações, para emitir notas fiscais com vistas a simular a realização de gastos com os valores arrecadados por meio da LIE.

    “Assim, o grupo se apropriava indevidamente de parte dos recursos por meio dessas empresas vinculadas ou de intermediários. Além disso, foram identificadas movimentações financeiras que apontam para a prática de lavagem de dinheiro”, informou a PF.

    Os envolvidos poderão responder pelos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

  • Polícia Federal deflagra operação contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e organização criminosa

    Polícia Federal deflagra operação contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e organização criminosa

    A Polícia Federal deflagrou hoje (14) a Operação Fair Play, com o objetivo de reprimir “crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a economia popular, lavagem de dinheiro e organização criminosa”.

    Segundo os investigadores, as ações de hoje dão sequência a apurações que vêm sendo feitas desde 2021, e que “ainda persistem”, contra um “grupo empresarial no ramo de investimentos financeiros”, ligado à promoção de eventos, em especial shows.

    Cerca de 50 policiais federais participam da operação de hoje, para o cumprimento de sete mandados de prisão temporária e 18 ordens judiciais de busca e apreensão nas cidades de Manaus, Boa Vista, Belém e Natal.

    “Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de bens e valores das pessoas físicas e jurídicas investigadas, tal como o sequestro de bens móveis e imóveis que, eventualmente, estejam em sua posse”, informou a PF.

    Eventos

    De acordo com os investigadores, a empresa investigada está ligada a um grupo empresarial que atua “nos mais diversos segmentos comerciais” relacionados a promoção de eventos como shows com “atrações nacionais na cidade de Manaus, campeonatos de pescaria, patrocínio de equipe de e-sports, até a compra e venda de automóveis”.

    Para ter sucesso nessa empreitada, os suspeitos adotaram como estratégia a de atrair principalmente servidores públicos e aposentados.

    “Em um período de 2 anos, o grupo empresarial investigado movimentou, aproximadamente, R$ 156 milhões. Os sócios e representantes, por sua vez, apresentaram evolução patrimonial meteórica, enquanto ostentavam um alto padrão de vida em redes sociais, residindo em condomínios de luxo, realizando viagens nacionais e internacionais e adquirindo veículos e embarcações também de luxo”, detalhou a PF.

    Segundo a PF, estão sendo apuradas práticas criminosas que vão desde crimes contra o sistema financeiro e a economia popular, até lavagem de dinheiro e organização criminosa, dentre outros. Se somadas, as penas podem ultrapassam 30 anos de prisão.

    Edição: Fernando Fraga