Tag: Operação Apito Final

  • Alvo da Operação Apito Final é preso pela Polícia Civil em Chapada dos Guimarães

    Alvo da Operação Apito Final é preso pela Polícia Civil em Chapada dos Guimarães

    A Polícia Civil, em ação conjunta da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Delegacia de Chapada dos Guimarães, cumpriu nesta quinta-feira (04.07), o mandado de prisão contra mais um dos investigados da Operação Apito Final.

    A operação foi deflagrada no mês de maio, para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá. Os mandados foram expedidos pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipa) de Cuiabá.

    O investigado é considerado um dos braços fortes do alvo principal, tanto na arrecadação de dinheiro oriundo do tráfico, como na aquisição compra e venda de veículos, realizando a lavagem de dinheiro.

    A ordem de prisão contra o foragido foi cumprida em uma chácara na estrada da Cachoeira Rica, em Chapada dos Guimarães.

    Operação Apito Final

    Em uma investigação que durou quase dois anos, a GCCO apurou centenas de informações e análises financeiras que possibilitaram comprovar o esquema liderado por Paulo Witer para lavar o dinheiro obtido com o tráfico de drogas. Para isso, ele usou comparsas e familiares como testas de ferro na aquisição de bens móveis e imóveis para movimentar o capital ilícito e dar aparência legal às ações criminosas.

    A operação foi deflagrada no dia 2 de abril, com a finalidade de descapitalizar a organização criminosa e cumprir 54 ordens judiciais, que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, identificado como tesoureiro da facção, além de responsável pelo tráfico de entorpecentes na região do Jardim Florianópolis. No bairro, Witer montou uma base para difundir e promover a facção criminosa agindo também com assistencialismo por meio da doação de cestas básicas e eventos esportivos.

    A investigação da GCCO apurou que o esquema movimentou R$ 65 milhões na aquisição de imóveis e veículos. As transações incluíram ainda criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, estratégias utilizadas pelo grupo para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito.

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  • Polícia Civil desvenda nova frente em operação apito final: “testas de ferro” e lavagem de dinheiro em alto padrão

    Polícia Civil desvenda nova frente em operação apito final: “testas de ferro” e lavagem de dinheiro em alto padrão

    A Polícia Civil do Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrou nesta terça-feira (14) mais uma etapa da Operação Apito Final.

    A ação resultou na prisão de dois investigados e no cumprimento de um mandado de busca e apreensão, todos alvos por participação em um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

    Novos Envolvidos e “Testas de Ferro”

    Nesta fase da operação, a GCCO apurou a participação de um servidor público e de sua companheira. O casal figurava como proprietário de um apartamento de alto padrão em Cuiabá, onde O líder da organização passou a residir após sua progressão para o regime semiaberto em dezembro de 2023.

    A investigação revelou que o servidor, com um salário bruto mensal de R$ 3.643,12, não possuía condições financeiras para adquirir o imóvel, estimado em milhões de reais.

    Segundo o delegado Rafael Scatolon, responsável pela operação, “todas as informações levantadas reforçam mais uma manobra do principal alvo da Operação Apito Final em ocultar seu patrimônio criminoso”.

    Esquema de Lavagem de Dinheiro e Movimentação da Tornozeleira Eletrônica

    A GCCO apurou ainda que o servidor público, a pedido do líder da organização, retirou do apartamento objetos que pudessem comprometer o investigado principal antes da deflagração da Operação Apito Final. Além disso, o comparsa, era responsável por movimentar a tornozeleira eletrônica do líder da organização criminosa, simulando que ele estivesse em Cuiabá enquanto na verdade realizava viagens.

    Em um dos episódios, a tornozeleira emitiu sinal de que o investigado estava em um colégio de alto padrão na capital para levar sua filha, quando na verdade ele se encontrava em Santa Catarina. O comparsa também realizou diversas movimentações bancárias, recebendo quantias superiores a R$ 19 mil por seus “serviços prestados”.

    Operação Apito Final: Descapitalizando o Crime

    A Operação Apito Final, iniciada há quase dois anos, já resultou na prisão de 20 alvos, incluindo o líder da organização criminosa e tesoureiro da facção.

    A investigação apurou que o esquema movimentou R$ 65 milhões na aquisição de imóveis, veículos, criação de times de futebol amador e construção de um espaço esportivo, utilizados para lavagem de dinheiro e dissimulação do capital ilícito.