Tag: Operação 404

  • Polícia de Mato Grosso combate pirataria digital e protege direitos autorais

    Polícia de Mato Grosso combate pirataria digital e protege direitos autorais

    A Polícia Civil de Mato Grosso, em parceria com a Polícia Federal e outras forças de segurança de diversos estados, deflagrou nesta quinta-feira (19) a 7ª fase da Operação 404, com o objetivo de combater a pirataria digital e proteger os direitos autorais. Em Mato Grosso, a ação se concentrou na cidade de Cáceres, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão e suspensão de um site que oferecia conteúdo pirata.

    A operação, coordenada pelo Ciberlab (Laboratório de Operações Cibernéticas) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, teve como alvo sites e plataformas que disponibilizam ilegalmente filmes, músicas, jogos e outros conteúdos protegidos por direitos autorais. Além de causar prejuízos financeiros aos autores e à indústria criativa, a pirataria digital expõe os usuários a riscos como a infecção por vírus e malwares.

    A pirataria digital é um crime que gera diversos prejuízos para a sociedade. Além de afetar a economia, prejudica os artistas e criadores de conteúdo, que deixam de receber os devidos royalties por seus trabalhos. Além disso, os sites de pirataria costumam ser usados para disseminar conteúdo ilícito, como pornografia infantil e discursos de ódio.

    Em todo o país, a 7ª fase da Operação 404 resultou na apreensão de computadores, servidores e dispositivos de armazenamento, além do bloqueio e suspensão de 675 sites e 14 aplicativos de streaming ilegal. Milhões de usuários foram expostos a riscos ao acessar essas plataformas, que muitas vezes contêm vírus e malwares capazes de roubar dados pessoais e financeiros.

    Instituições envolvidas em operação em Mato Grosso

    Fotomontagem: Arte/Jornal da USP
    Fotomontagem: Arte/Jornal da USP

    Além do Brasil, por meio das Polícias Civis e dos Ministérios Públicos, a sétima fase da “Operação 404” conta, ainda, com a participação dos órgãos brasileiros de aplicação da lei e associações de proteção à propriedade intelectual e de outros países, como Argentina, Paraguai, Peru, Reino Unido e União Europeia: UFEIC – Unidad Fiscal Especializada en Investigación de Ciberdelitos (Argentina), City of London Police – Police Intellectual Property Crime Unit (Reino Unido); DOJ – Departamento de Justiça e Departamento de Comércio (EUA); INDECOPI – Instituto Nacional de Defensa de la Competencia y de la Protección de la Propiedad Intelectual (Peru); IPO – Intellectual Porperty Office (Reino Unido); Premier League; ACE – Alliance for Creativity and Entertainment; ABTA – Associação Brasileira de Televisão por Assinatura; ALIANZA – Aliança Contra a Pirataria de Televisão Paga – América Latina; CNCP – Conselho Nacional de Combate à Pirataria; APDIF – Associação Protetora dos Direitos Intelectuais e Fonográficos; MPA – Motion Picture Association (América Latina); IFPI – Representing the Recording Industry Worldwide; ESA – Entertainment Software Association; IP Key LA, implementado pela EUIPO (European Union Intellectual Property Office); DINAPI – Dirección Nacional de Propiedad Intelectual (Paraguai); Unidad Especializada en Hechos Punibles Contra la Propiedad Intelectual (Paraguai).

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública e as Polícias Judiciárias reforçam o compromisso de combater a pirataria, protegendo tanto os direitos autorais quanto a segurança dos usuários. A população pode colaborar com as investigações, denunciando atividades criminosas em qualquer delegacia de polícia.

  • Polícia de Mato Grosso participa de operação nacional que derruba 100 sites de acesso ilegal ao Campeonato Inglês

    Polícia de Mato Grosso participa de operação nacional que derruba 100 sites de acesso ilegal ao Campeonato Inglês

    A Polícia Civil de Mato Grosso participou da sexta fase da Operação 404, que resultou na derrubada de 100 sites de acesso ilegal ao Campeonato Inglês. A operação foi realizada em conjunto com policiais civis de outros 11 estados.

    Foram cumpridos 606 bloqueios de sites, sendo 238 hospedados no Brasil, 328 no Peru e 40 no Reino Unido. Cerca de 100 das páginas derrubadas eram especializadas na transmissão da Premier League, primeira divisão do Campeonato Inglês de Futebol. Também foram retirados do ar 19 aplicativos de streaming.

    A sexta fase envolve a atuação de policiais civis do Distrito Federal e de 11 estados – Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

    A operação integrada contou com a participação autoridades de cinco países. Além do Brasil, participaram Estados Unidos, Reino Unido, Peru e Argentina. Tais países conduziram também ações coordenadas nesta terça-feira.

    O setor privado também coopera com as investigações, por meio de organizações como a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura. Nesta fase, a própria Premier League também colaborou com os investigadores.

    O delegado Alessandro Barreto, do Cyberlab do Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável por coordenar os trabalhos no Brasil, frisou que o combate à pirataria não se restringe a questões de propriedade intelectual, tendo um impacto amplo sobre a economia e a sociedade.

    Pirataria no Futebol

    “Pirataria é crime, pirataria deve ser enfrentada. Não é apenas a violação do direito do autor, tem crime de associação criminosa, tem lavagem de capitais, e tem outros crimes anexos ou correlatos que trazem prejuízo imenso para a nossa sociedade”, disse Barreto.

    Ele citou estudo da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) segundo o qual 47 milhões de pessoas já utilizaram ou tiveram acesso a algum serviço ilegal de streaming (transmissão de conteúdo online) ou acesso clandestino a TV por assinatura. O número representa prejuízo de R$ 12 bilhões ao ano, destacou Barreto.

    O delegado assinalou ainda que o foco da Operação 404 está na derrubada dos sites e aplicativos ilegais, ainda que quem faça uso desses serviços também esteja violando a lei. “O foco da operação é a repressão às pessoas que ofertam esse tipo de serviço”, disse Barreto.

    Entre os alvos da operação desta terça está, por exemplo, um homem de Londrina que ofertava acesso ilegal a canais por assinatura para 106 mil pessoas. Em Mato Grosso, outro investigado registrava 60 mil clientes das transmissões ilegais.

    O nome da operação faz referência ao código 404, que é exibido pelo browser quando uma página na internet não é encontrada.

    Edição: Juliana Andrade
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  • Polícias de nove estados fazem operação de combate a crimes digitais

    Polícias de nove estados fazem operação de combate a crimes digitais

    Sob a coordenação da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foi deflagrada, nesta quinta-feira (8), a terceira fase da Operação 404, com o objetivo de combater crimes de pirataria digital.

    As ações estão executadas pelas Polícias Civis de nove estados: Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo.

    Os policiais cumprem 11 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio e/ou suspensão de sites e aplicativos de streaming ilegal de conteúdo, desindexação de conteúdo em mecanismos de busca e remoção de perfis e páginas em redes sociais.

    A ação integrada no combate à pirataria online conta também com a colaboração das embaixadas dos Estados Unidos (Homeland Security Investigations (HSI) e Departamento de Justiça do Reino Unido no Brasil (IPO – Intellectual Property Office e PIPCU – Police Intellectual Property Crime Unit).