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  • BC desobriga participação de instituições em compartilhamento de dados

    BC desobriga participação de instituições em compartilhamento de dados

    Algumas instituições financeiras ficarão desobrigadas de participar do open finance, versão ampliada do open banking, sistema de compartilhamento de dados entre bancos. O Banco Central (BC) editou, nessa quinta-feira (23), duas resoluções que pretendem tornar o sistema mais ágil.

    Até essa decisão do BC, todas as instituições detentoras de conta (corrente, pré-paga e poupança) eram obrigadas a participar do open finance. Agora, as instituições que oferecem conta, mas não permitem a movimentação por meios eletrônicos (como aplicativos e sites) poderão escolher não fazer parte do sistema.

    Também serão desobrigadas de integrar o open banking as instituições que não tenham como clientes pessoas físicas, microempreendedor individual, microempresa e empresa de pequeno porte.

    As resoluções entram em vigor em 1º de abril.

    Justificativas

    Em nota, o BC explicou que as mudanças pretendem tornar “mais eficiente a participação das instituições na fase de iniciação de pagamento”. Aplicada em larga escala para cartões de crédito, a iniciação de pagamento permite que uma empresa cobre por um serviço ou mercadoria por meio de um link, sem que o cliente precise acessar o aplicativo do banco.

    A ampliação das iniciadoras de pagamento para transações como transferência bancária ou Pix depende do compartilhamento de dados oferecido pelo open finance. Segundo o Banco Central, a permanência de instituições que não fazem pagamentos por meios eletrônicos ou que só atuam com grandes empresas estava atrasando a evolução do serviço.

    No primeiro caso, explicou o BC, as instituições que trabalham com perfis de clientes que não usam canais eletrônicos de pagamento inviabilizam a execução de fases previstas no open finance, como consentimento, autenticação e confirmação. Essas etapas só podem ser realizadas por meios eletrônicos.

    No segundo caso, as instituições foram desobrigadas de integrar o open finance porque só têm grandes grupos empresariais como clientes, que fazem pagamentos em lotes. De acordo com o BC, o open finance, no momento, não abrange esse tipo de transação. O órgão prometeu reavaliar a dispensa quando for desenvolvida uma solução tecnológica que permita o compartilhamento de dados para esse modelo de negócio.

    Casos específicos

    As novas regras preveem outras duas situações específicas em que instituições poderiam ser dispensadas de integrar o open finance. A primeira ocorre quando elas ofertarem contas de livre movimentação apenas a um conjunto específico e limitado de clientes pessoas físicas, como seus próprios colaboradores e assemelhados ou quando a obrigatoriedade da participação não traga benefícios significativos aos clientes.

    Na segunda situação específica, a dispensa do open finance ocorrerá quando as instituições oferecerem aos clientes a movimentação de contas por canais eletrônicos somente em situações de contingência.

    Definição

    O BC também mudou as definições sobre o diretório de participantes e sobre a responsabilidade do gerenciamento de suas informações. Agora, a exclusão de uma instituição participante do open finance ou a mudança de modalidade de participação precisam aval prévio da autoridade monetária.

    Uma das resoluções atualizou a denominação do sistema financeiro aberto, cujo nome mudou de open banking para open finance em março de 2022. “As mudanças referem-se a ajustes de forma e esclarecimentos, sendo o principal deles trazer maior clareza quanto ao escopo do monitoramento atribuído à estrutura de governança responsável pela implementação do open finance. Já é previsto que a Resolução nº 32 passe por revisões periódicas a fim de refletir a própria evolução do ecossistema”, informou o BC.

    Edição: Kelly Oliveira

  • Banco Central recebe prêmio internacional por open finance

    Banco Central recebe prêmio internacional por open finance

    Cerca de três meses após o lançamento, o open finance brasileiro foi premiado internacionalmente, anunciou ontem, terça-feira (14) à noite o Banco Central (BC). Por meio da rede social Twitter, o BC informou que a iniciativa venceu o Central Banking Awards de 2022.

    O open finance prevê que o cliente autorize o compartilhamento de seus dados de forma padronizada com diversos tipos de instituições financeiras. Com base no histórico de relacionamentos do cidadão com o sistema financeiro, as instituições poderão oferecer melhores condições de crédito, como juros mais baixos e prazos mais longos para bons pagadores.

    Lançado no fim de março , o open finance funcionará como uma extensão do open banking, que permitia o compartilhamento de dados apenas entre produtos bancários tradicionais. Com o open finance, será possível a troca de informações entre outros serviços financeiros, como credenciamento, câmbio, investimentos, seguro e previdência.

    A premiação ocorre num momento em que o desenvolvimento de novos projetos por parte do Banco Central está suspenso por causa da greve dos servidores do órgão. Em assembleia hoje, a categoria decidiu manter o movimento por tempo indeterminado.

    Além do open finance, projetos como a segunda fase de consultas de saques de valores esquecidos, estão parados. A divulgação de estatísticas, como o boletim Focus (pesquisa semanal com instituições financeiras), o fluxo cambial, o Relatório de Poupança e a taxa Ptax diária (taxa média de câmbio que serve de referência para algumas negociações), foi suspensa ou ocorre com bastante atraso.

  • Terceira fase do open banking entra em vigor hoje

    Terceira fase do open banking entra em vigor hoje

    Após ter sido adiada em dois meses, a terceira fase do open banking entra em vigor hoje (29). Nesta etapa, as instituições financeiras poderão compartilhar informações sobre serviços de transferência via Pix, sistema de pagamento instantâneo em vigor desde o fim do ano passado.

    Inicialmente, a terceira fase estava prevista para entrar em vigor em 30 de agosto. No entanto, o atraso na adoção da segunda fase fez os bancos e as fintechs (startups do sistema financeiro) pedir o adiamento da etapa seguinte. As instituições financeiras alegaram pouco tempo para atualizar os sistemas.

    À época, o BC tinha informado que o prazo de testes para certificar as instituições que operam o Pix a trocarem informações tinha ficado curto. “O pedido feito ao Banco Central decorreu da necessidade de ajustes nas especificações técnicas, que comprometeram o prazo de realização de testes para a certificação das instituições”, destacou o comunicado no fim de agosto.

    O BC reforçou o compromisso com a implementação do open banking. “O Banco Central reforça o seu compromisso para que o open banking alcance os seus objetivos, de forma segura e efetiva para os clientes das instituições participantes, permanecendo vigilante no processo de sua implementação”, acrescentou.

    Em vigor desde 1º de fevereiro, a primeira etapa do open banking permite o compartilhamento de informações sobre produtos, serviços, canais de atendimento e localização de agências. Com base nos dados, os bancos podem fazer comparações por meio de sistemas de interface de programação de aplicações (API na sigla em inglês).

    A segunda fase do open banking, que envolve o compartilhamento de cadastros e de transações entre as instituições financeiras, havia sido adiada de 15 de julho para 13 de agosto. As instituições financeiras alegaram que o intervalo entre a segunda e a terceira fase tinha sido comprimido para implementar as novidades.

    A quarta etapa, que prevê a troca de informações sobre serviços de câmbio, de investimentos, de previdência e de seguros, está mantida para 15 de dezembro. As demais serão implementadas no primeiro semestre de 2022.

    Confira o cronograma de implementação do open banking

    1º de fevereiro de 2021

    Primeira fase, com instituições financeiras compartilhando, sob supervisão do Banco Central, produtos, serviços, taxas disponíveis, horários e canais de atendimento

    13 de agosto de 2021

    Início da fase 2, com a troca de dados de cadastros e de transações entre as instituições, como produtos e serviços associados às contas dos clientes

    29 de outubro de 2021

    Início da fase 3, com o compartilhamento de serviços de transferências pelo Pix

    15 de dezembro de 2021

    Início da fase 4, com a troca de informações entre as instituições sobre os demais produtos financeiros, como câmbio, investimentos, previdência e seguros

    15 de fevereiro de 2022

    Compartilhamento de serviços de transferências entre contas do mesmo banco e TED

    30 de março de 2022

    Compartilhamento do envio de propostas de operações de crédito a clientes que aderirem ao open banking

    31 de maio de 2022

    Compartilhamento de dados de clientes sobre demais operações financeiras, como câmbio, investimentos, previdência e seguros

    30 de junho de 2022

    Compartilhamento de serviços de pagamento por boleto

    30 de setembro de 2022

    Compartilhamento de serviços de débito em conta

    Edição: Graça Adjuto

  • Após PIX e Open Banking, brasileiro pode receber empréstimos no fim de semana ou feriado

    Após PIX e Open Banking, brasileiro pode receber empréstimos no fim de semana ou feriado

    A partir de agora, a pessoa que quiser tomar um empréstimo durante o fim de semana, aproveitando as horas de folga para realizar cadastro e preencher questionários, poderá ter o valor do crédito imediatamente em sua conta bancária, não precisando esperar até o próximo dia útil. Esta facilidade, até então inédita no Brasil, passa a ser oferecida pela SuperSim, fintech de microcrédito focada nas classes C e D, a partir do mês de setembro.

    A implantação do novo serviço é mais uma das facilidades que as transações via PIX trouxeram. Implantada em novembro de 2020, a modalidade de transferência caiu no gosto dos brasileiros pela simplicidade e pela rapidez, permitindo que as empresas desenvolvessem novas facilidades para os clientes a partir dela. Outra contribuição veio por meio do Open Banking, que facilitou o processo de análise de crédito, com as informações compartilhadas entre instituições financeiras.

    Crédito em tempo real

    Dinheiro
    Foto Pixabay

    A opção de oferecer o crédito em tempo real nos fins de semana tem origem na grande demanda de mercado. Segundo ele, dias como sábado, domingo ou feriados representam um volume de pedidos superior a um terço de um dia útil. Durante uma semana normal, este volume representa entre 10% e 15% do total de solicitações de empréstimos. Somente no mês de julho de 2021, a SuperSim recebeu mais de 520 mil solicitações de empréstimo.

    “A possibilidade de ter o crédito disponibilizado de forma imediata faz uma grande diferença para o nosso cliente, que muitas vezes precisa desse dinheiro para uma emergência”, explica o CEO da SuperSim, Antônio Brito. Ele lembra que a renda média do tomador gira em torno de R﹩1,6 mil e que o tíquete médio dos empréstimos circula a média de R﹩ 600, embora os valores possam variar entre R﹩250 e R﹩2,5 mil.

    A SuperSim já havia inovado em 2020 quando permitiu o crédito em tempo real em dias úteis. Ao fazer o pedido, o cliente pode ser aprovado imediatamente e receber a quantia em menos de meia hora, período muito menor do que a média do mercado.

    “Desde o início, nós também investimos bastante em inteligência artificial para a análise de crédito. Assim, conseguimos aprovar clientes que receberam ‘não’ como resposta de várias outras instituições financeiras”, completa Brito. Para aumentar este número de aprovações, inclusive, a empresa lançou modalidades novas, como aquela em que o cliente pode usar seu aparelho de celular como garantia do empréstimo.

    “Quando iniciamos nossa operação, identificamos no mercado de crédito brasileiro dois gargalos: a dificuldade de se aprovar os solicitantes e o tempo em que esta análise ocorria até o desembolso do valor. Felizmente, estamos conseguindo vencer estas duas barreiras e gerar inclusão financeira por meio do microcrédito”, afirma o chairman da SuperSim, Daniel Shteyn.

  • Banco Central adia terceira fase do open banking para 29 de outubro

    Banco Central adia terceira fase do open banking para 29 de outubro

    Prevista para começar na próxima segunda-feira (30), a terceira fase do open banking foi adiada para 29 de outubro, informou hoje (27) à noite o Banco Central (BC). A decisão atendeu a pedidos dos bancos e das fintechs, que alegavam pouco tempo para fazer as mudanças nos sistemas.

    Em nota, o BC informou que o prazo de testes para certificar as instituições aptas a aderir à terceira fase do Pix estava comprometido pela necessidade de ajustes. “O pedido feito ao Banco Central decorreu da necessidade de ajustes nas especificações técnicas, que comprometeram o prazo para realização de testes para a certificação das instituições”, destacou o comunicado.

    O órgão reforçou o compromisso com a implementação do programa. “O Banco Central reforça o seu compromisso para que o open banking alcance os seus objetivos, de forma segura e efetiva para os clientes das instituições participantes, permanecendo vigilante no processo de sua implementação”, acrescentou.

    Em vigor desde 1º de fevereiro, a primeira etapa do open banking permite o compartilhamento de informações sobre produtos, serviços, canais de atendimento e localização de agências. Com base nos dados, os bancos podem fazer comparações por meio de sistemas de interface de programação de aplicações (API na sigla em inglês). A segunda fase do open banking, que envolve o compartilhamento de cadastros e de transações entre as instituições financeiras, foi adiada de 15 de julho para 13 de agosto.

    As demais fases do open banking não sofreram alteração. A quarta etapa, que prevê a troca de informações sobre serviços de câmbio, de investimentos, de previdência e de seguros, está mantida para 15 de dezembro.

    Confira o novo cronograma de implementação do open banking

    13 de agosto de 2021 – Início da fase 2, com a troca de dados de cadastros e de transações entre as instituições, como produtos e serviços associados às contas dos clientes

    29 de outubro de 2021 – Início da fase 3, com o compartilhamento de serviços de transferências pelo Pix

    15 de dezembro de 2021 – Início da fase 4, com a troca de informações entre as instituições sobre os demais produtos financeiros, como câmbio, investimentos, previdência e seguros

    15 de fevereiro de 2022 – Compartilhamento de serviços de transferências entre contas do mesmo banco e TED

    30 de março de 2022 – Compartilhamento do envio de propostas de operações de crédito a clientes que aderirem ao open banking

    31 de maio de 2022 – Compartilhamento de dados de clientes sobre demais operações financeiras, como câmbio, investimentos, previdência e seguros

    30 de junho de 2022 – Compartilhamento de serviços de pagamento por boleto

    30 de setembro de 2022 – Compartilhamento de serviços de débito em conta

    Edição: Aline Leal

  • Tem início nova fase do Open Banking no Brasil

    Tem início nova fase do Open Banking no Brasil

    Foi iniciada nesta sexta-feira (13), pelo Banco Central, a segunda fase do Open Banking no Brasil. Nessa nova etapa, os clientes poderão solicitar o compartilhamento de dados cadastrais, de informações sobre transações em suas contas, cartão de crédito e produtos de crédito contratados em instituições financeiras. Na primeira fase, foram os bancos que integraram seus dados.

    O compartilhamento ocorre apenas se a pessoa autorizar, sempre para finalidades determinadas e por um prazo específico. E será possível para o cliente cancelar essa autorização a qualquer momento, em qualquer das instituições envolvidas.

    “A decisão de compartilhamento é do cliente. Ele tem o total e pleno direito de usar sua informação. Ele tem que ver um benefício nesse compartilhamento e consentir”, explicou o chefe do departamento regulação do sistema financeiro do Banco Central, João André Pereira. O compartilhamento de dados pode ser feito pelo cliente nos canais digitais das instituições.

    Serão compartilhadas entre instituições participantes os dados cadastrais, informações sobre transações em contas, cartão de crédito e produtos de crédito contratados. Participam do Open Banking apenas instituições reguladas, autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central.

    De acordo com o Banco Central, os benefícios para os clientes é que eles poderão receber ofertas de produtos e serviços mais adequados ao seu perfil, a custos mais acessíveis e de forma mais ágil e segura. Também poderão surgir soluções mais personalizadas de gestão e de aconselhamento sobre finanças pessoais, por exemplo.

    “O Open Banking é uma rede segura de informações dentro do sistema financeiro. Você vai construir o seu próprio banco, escolhendo os melhores produtos para você”, explicou o chefe-adjunto do departamento de tecnologia da informação do Banco Central, Aristides Cavalcante.

    Cronograma da segunda fase do Open Banking

    13 de agosto e 12 de setembro: poderão ser compartilhados dados cadastrais.
    13 de setembro a 26 de setembro: dados cadastrais + dados de transações relacionadas às contas corrente, de poupança e pré-pagas
    27 de setembro a 10 de outubro: todos os dados anteriores + dados de transações relacionadas a cartão de crédito e operações de crédito (como financiamentos e empréstimos)
    11 de outubro a 24 de outubro: todos os dados cadastrais e transacionais anteriores

    tem inicio nova fase do open banking no brasil

    O que é o Open Banking

    O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central.

    É um serviço criado para simplificar as relações entre bancos e clientes, padronizar o processo de compartilhamento de dados no Sistema Financeiro Nacional, ampliar a competitividade e baratear serviços.

    Com funciona atualmente

    Hoje, uma instituição não tem acesso a informações sobre o relacionamento do cliente com outra, então, tem dificuldade de competir por esse cliente com melhores serviços.

    Como fica com o Open Banking

    Depois da permissão do correntista, as instituições se conectam diretamente por meio de plataformas e acessam os dados autorizados pelos correntistas. Um banco poderá compartilhar com outro se aquele cliente é um bom pagador e se usa ou não o cheque especial.

    Ou seja, as informações pessoais de um cliente, que são tão valiosas, poderão ser usadas de modo a favorecer e beneficiar o próprio cliente.

    Fases de implantação

    O Open Banking está sendo implantado de forma gradual, em quatro etapas. A terceira etapa deve ser iniciada no dia 30 deste mês. Nessa fase, surge a possibilidade de compartilhamento dos serviços de iniciação de transações de pagamento e de encaminhamento de proposta de operação de crédito. A primeira forma de pagamento será com PIX.

    Demais como TED, pagamento de boletos e pagamento com débito em conta ocorrerão de forma gradual até setembro de 2022.

    A quarta fase, com início previsto para 15 de dezembro, prevê o compartilhamento de informações sobre produtos de investimentos, previdência, seguros, câmbio, entre outros, ofertados e distribuídos no mercado.

  • Compartilhamento de dados do open banking começa hoje (13/08)

    Compartilhamento de dados do open banking começa hoje (13/08)

    Começa a funcionar hoje (13) o open banking – sistema que permite aos clientes autorizarem o compartilhamento de dados pessoais e financeiros entre instituições bancárias. Assim, o cliente vai permitir que uma instituição financeira acesse as informações de outra com a qual o usuário tem relação estabelecida.

    O objetivo é facilitar o acesso a produtos e serviços bancários, como empréstimos e cartões de crédito, que poderão ser oferecidos por outras instituições em condições semelhantes ou melhores às concedidas por bancos com os quais o consumidor já se relaciona. A intenção também é permitir que sejam disponibilizados produtos e serviços adaptados ao perfil do cliente.

    Esse procedimento será vinculado a uma oferta de produto ou serviço específico, como financiamento, abertura de conta ou cartão de crédito. O tempo máximo do compartilhamento será de um ano. As operações são limitadas entre os bancos autorizados pelo usuário. As instituições serão responsáveis pela segurança desses dados.

    O sistema foi elaborado para que seja possível aceitar o compartilhamento de forma intuitiva, para que ao demonstrar interesse na oferta de um banco, o usuário indique as informações que quer compartilhar e seja encaminhado à plataforma da instituição que irá fornecer os dados.

    Etapas

    O open banking vai ser estabelecido gradualmente e com consentimento dos usuários, que vão poder escolher quais dados, por quanto tempo e entre quais instituições compartilhar. A partir de hoje (13) poderão ser compartilhadas as informações de cadastro, que incluem os dados pessoais, o endereço e a renda.

    A partir do dia 30 de agosto, será possível fazer pagamentos pelo Pix usando o open banking, o que vai permitir que essas transações sejam feitas pelos chamados iniciadores de pagamento, que podem ser aplicativos de compras ou até de mensagens.

    A partir do dia 13 de setembro, poderão ser autorizadas as trocas de informações sobre contas e movimentação financeira. Depois do dia 27 de setembro, os usuários vão poder disponibilizar os dados sobre operações de crédito e cartões de crédito.

    De acordo com a regulamentação estabelecida pelo Banco Central, é obrigatória a participação no open banking de todas as grandes e médias instituições financeiras do país.

    Mais informações sobre o sistema, cronograma de implantação e instituições participantes estão disponíveis em uma página criada pelas instituições participantes.

  • Compartilhamento de dados do open banking começa na próxima sexta

    Compartilhamento de dados do open banking começa na próxima sexta

    A partir da próxima sexta-feira (13) começa a funcionar o sistema que permite aos clientes autorizarem o compartilhamento de dados pessoais e financeiros entre instituições bancárias. O open banking tem como objetivo facilitar o acesso a produtos e serviços bancários, como empréstimos e cartões de crédito.

    Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o sistema vai começar a funcionar gradualmente e com consentimento dos usuários que vão poder escolher quais dados, por quanto tempo e entre quais instituições compartilhar. A partir do dia 13 poderão ser compartilhadas as informações de cadastro, que incluem os dados pessoais, o endereço e a renda.

    Ao autorizar o compartilhamento, o cliente vai permitir que uma instituição financeira acesse as informações de outra, com a qual o usuário tem uma relação anterior. Esse procedimento será vinculado a uma oferta de produto ou serviço específico, como financiamentos, abertura de conta ou cartão de crédito. O tempo máximo do compartilhamento será de um ano.

    Com esse cruzamento de dados, as instituições bancárias vão poder fazer ofertas mais adequadas ao perfil do cliente, assim como oferecer condições mais vantajosas. As operações também são limitadas entre os bancos autorizados pelo usuário. Ambas as instituições serão responsáveis pela segurança desses dados.

    Etapas

    A partir do dia 30 de agosto será possível fazer pagamentos pelo Pix usando o open banking, o que vai permitir que essas transações sejam feitas pelos chamados iniciadores de pagamento, que podem ser aplicativos de compras ou até de mensagens.

    A partir do dia 13 de setembro, poderão ser autorizadas as trocas de informações sobre contas e movimentação financeira. Depois do dia 27 de setembro, os usuários vão poder disponibilizar os dados sobre operações de crédito e cartões de crédito.

    O sistema foi elaborado para que seja possível aceitar o compartilhamento de forma intuitiva, ao demonstrar o interesse na oferta de um banco o usuário indique as informações que quer compartilhar e seja encaminhado à plataforma da instituição que irá fornecer os dados.

    Pela regulamentação estabelecida pelo Banco Central, é obrigatória a participação no open banking de todas as grandes e médias instituições financeiras do país.

  • BC adia para setembro de 2022 funcionamento completo do open banking

    BC adia para setembro de 2022 funcionamento completo do open banking

    Sistema de compartilhamento de dados que aumentará a concorrência entre as instituições financeiras, o open banking teve o cronograma adiado mais uma vez pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central (BC). Inicialmente prevista para estar concluída em 30 de agosto deste ano, a integração de todos os meios de pagamento ao open banking será feita de forma escalonada até 30 de setembro de 2022.

    Segundo o chefe de Subunidade do Departamento de Regulação do BC, Diogo Silva, a necessidade de testagem do sistema de compartilhamento de dados justificou o adiamento. “Temos várias entregas [de etapas do open banking] simultâneas e as instituições precisam testar as implementações e buscar certificações. Elas querem conferir antes de estar disponível para os consumidores”, explicou.

    Atualmente, apenas a primeira fase do open banking está em vigor. Desde 1º de fevereiro, os bancos podem compartilhar informações sobre produtos, serviços, canais de atendimento e localização de agências. Com base nos dados, os bancos podem fazer comparações por meio de sistemas de interface de programação de aplicações (API na sigla em inglês).

    Prevista para entrar em vigor em 15 de julho, a segunda etapa, que envolve a troca de informações cadastrais e de transações financeiras, não sofreu alterações. Nessa fase, os clientes poderão autorizar o compartilhamento e fazer a portabilidade de seus dados com outros bancos e fintechs, caso queira.

    Pix

    O cronograma do open banking foi adiado da terceira etapa em diante. A partir de 30 de agosto, apenas os serviços de transferências via Pix (sistema de pagamentos instantâneos entre bancos que funciona 24 horas por dia) serão incluídos no open banking.

    Originalmente, estava previsto que todos os meios de pagamento – débito em conta, pagamento com boletos e transferências TED e DOC – fossem compartilhados, com o cliente tendo acesso a serviços de pagamento fora do ambiente do banco, não apenas nos canais (agência, caixa eletrônico, site ou aplicativo) das instituições financeiras. No entanto, apenas o Pix será compartilhado.

    De acordo com o técnico do BC, o órgão decidiu iniciar a adesão ao open banking por meio do Pix porque esse sistema foi desenvolvido pela autoridade monetária e está mais padronizado que os serviços desenvolvidos individualmente pelos bancos. “Há grande aceitação do Pix por parte da população e, no futuro, parece natural que ele substitua a TED, por exemplo”, disse.

    Demais etapas

    Pelo novo cronograma, em 15 de fevereiro do próximo ano, as transferências para contas do mesmo banco e a Transferência Eletrônica Disponível (TED) integrarão o open banking. Em 30 de junho de 2022, será a vez dos boletos bancários. Em 30 de setembro do ano que vem, o serviço de débito em conta passará a ser compartilhado entre as instituições.

    Também prevista para iniciar em agosto, o encaminhamento de propostas aos clientes foi adiado para 30 de março do ano que vem. Com base nas informações que o consumidor autorizar serem compartilhadas, as instituições poderão enviar propostas de crédito.

    A quarta fase, que integra outros produtos financeiros, como operações de câmbio, de seguro, de investimentos e de previdência privada, foi mantida para 15 de dezembro, mas também será escalonada em etapas. Na data original, haverá apenas a troca de informações entre instituições financeiras, como lista de preços, de produtos e de taxas, sem envolver os dados dos clientes.

    Nessa fase, o open banking será ampliado e passará a ser chamado de open finance (finanças abertas). O compartilhamento de dados de produtos financeiros dos clientes passou para 31 de maio de 2022.

    Confira o novo cronograma de implementação do open banking

    15 de julho de 2021

    Início da fase 2, com a troca de dados de cadastros e de transações entre as instituições, como produtos e serviços associados às contas dos clientes

    30 de agosto de 2021

    Início da fase 3, com o compartilhamento de serviços de transferências pelo Pix

    15 de dezembro de 2021

    Início da fase 4, com a troca de informações entre as instituições sobre os demais produtos financeiros, como câmbio, investimentos, previdência e seguros

    15 de fevereiro de 2022

    Compartilhamento de serviços de transferências entre contas do mesmo banco e TED

    30 de março de 2022

    Compartilhamento do envio de propostas de operações de crédito a clientes que aderirem ao open banking

    31 de maio de 2022

    Compartilhamento de dados de clientes sobre demais operações financeiras, como câmbio, investimentos, previdência e seguros

    30 de junho de 2022

    Compartilhamento de serviços de pagamento por boleto

    30 de setembro de 2022

    Compartilhamento de serviços de débito em conta

    Edição: Aline Leal

  • Sistema simplificará relação entre bancos e clientes

    Sistema simplificará relação entre bancos e clientes

    O Banco Central lançou, nesta segunda-feira (1º), a primeira fase do Open Banking. Um serviço criado para simplificar as relações entre bancos e clientes; padronizar o processo de compartilhamento de dados no Sistema Financeiro Nacional; ampliar a competitividade; e baratear serviços.

    “O Open Banking está para o sistema financeiro assim como a internet está para a sociedade. Os benefícios serão visíveis ao longo dos próximos meses deste ano”, afirmou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

    Como funcionará o Open Banking

    Quando alguém ingressa no sistema financeiro, precisa repassar informações pessoais, como endereço e o quanto ganha. À medida que os serviços bancários são utilizados, essa pessoa passa a ter registrado dados sobre o comportamento financeiro. Por exemplo, se é um bom pagador e se usa ou não o cheque especial. Com a chegada do Open Banking, essas informações, que ficam somente com as instituições financeiras, poderão ser compartilhadas por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de tecnologia com todo o Sistema Financeiro Nacional.

    “Hoje, os dados são a principal barreira de entrada na indústria financeira de serviços. O Open Banking parte do pressuposto que o consumidor é titular de seus dados cadastrais e financeiros, e que pode transferir essas informações que lhe pertencem para outra instituição, a qualquer momento, em busca de melhores produtos ou serviços a preços mais baixos”, explicou o presidente do Banco Central.

    Sem o Open Banking, o acesso a serviços financeiros ocorre de forma mais demorada, ou seja, o cliente demora um tempo maior para construir um histórico e um relacionamento junto às instituições. Com o novo serviço, o cidadão pode levar seus dados, de forma segura, de um lugar para o outro, a qualquer momento. Quem ganha é o cliente, conta o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso.

    “O cliente estará no centro das decisões das instituições financeiras. Os modelos de negócios serão construídos para melhorar cada vez mais a experiência do cliente, trazer mais satisfação para o cliente. O cliente será o piloto, o comandante da sua vida financeira”, frisou o diretor.

    E quais informações poderão ser compartilhadas pelo Open Banking?

    Poderão ser compartilhados, por exemplo, dados cadastrais usados para abrir uma conta no banco, como nome, CPF/CNPJ, telefone e endereço. Também está previsto o compartilhamento de dados transacionais, como renda, faturamento e perfil de consumo; e dados sobre produtos e serviços que o cliente usa, como empréstimos pessoais e financiamentos.

    Mas, atenção, para que ocorra esse compartilhamento de informações financeiras entre instituições, as pessoas precisarão autorizar. E esse compartilhamento de dados, depois de autorizado, pode ser interrompido a qualquer momento pelo cliente.

    Fases

    Fase 1: Nesta primeira fase, lançada nesta segunda-feira (1º), não haverá compartilhamento de dados de clientes. Serão compartilhados apenas dados das próprias instituições financeiras, como as prateleiras de produtos, canais de atendimento, serviços financeiros e taxas disponíveis.

    Fase 2: As instituições financeiras estariam aptas a compartilhar entre elas dados pessoais, como e-mail, e dados financeiros de clientes, como extrato da conta corrente. Tudo sempre com a autorização expressa do consumidor.

    Fase 3: Início dos serviços de transação de pagamento; e a possibilidade de compartilhamento do histórico de informações financeiras dos clientes.

    Fase 4: Possibilidade de compartilhar dados referentes a operações de câmbio, seguros, previdência complementar, entre outros.