Tag: ONU

  • Brasil volta a ocupar assento no Conselho de Segurança da ONU

    Brasil volta a ocupar assento no Conselho de Segurança da ONU

    O Brasil ocupará assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas no biênio 2022-2023. Será a 11ª vez que o país integrará o mais importante órgão responsável pela segurança coletiva internacional. A última vez foi no biênio 2010-2011.

    A decisão foi tomada em eleições ocorridas nessa sexta-feira (11), em Nova York, na 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, nas quais o Brasil recebeu 181 votos.

    No Conselho de Segurança, o Brasil buscará traduzir em contribuições tangíveis a defesa da paz e da solução pacífica das controvérsias, entre outros princípios inscritos na Constituição Federal de 1988 e na Carta das Nações Unidas. O país pretende, ainda, fortalecer as missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) e defender os mandatos que corroborem a interdependência entre segurança e desenvolvimento.

    O Brasil estará em posição privilegiada para atestar o compromisso com a reforma do conselho, para resguardar a legitimidade da atuação das Nações Unidas diante dos múltiplos e complexos desafios enfrentados pela comunidade internacional.

    O Conselho de Segurança é formado por 15 países com direito a voto. Sendo que apenas Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, China e Rússia são membros permanentes e têm poder de veto. Os outros 10 assentos são temporários.

    Com informações do Ministério das Relações Exteriores

  • Brasil recebe agradecimento da ONU

    Brasil recebe agradecimento da ONU

    A Missão do Brasil junto às Nações Unidas recebeu carta do Escritório de Assuntos Militares do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas (OMA/DPO). O comunicado diplomático é um agradecimento do órgão ao Governo Brasileiro pela contribuição dos militares e dos meios empregados no Líbano durante a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL).

    O chefe do OMA/DPO, general Carlos Loitey, enfatizou a contribuição do Brasil para a segurança marítima do país do Oriente Médio. “Agradecemos o compromisso do Brasil com os esforços de manutenção da paz das Nações Unidas no Líbano. Vimos o excelente profissionalismo, perseverança e dedicação do pessoal naval brasileiro que serviu na UNIFIL.”

    UNIFIL

    A UNIFIL foi criada em 1978 e tem o propósito de manter a estabilidade na região, dando assistência ao governo libanês desde a retirada das tropas israelenses do território do país. Em 2006, teve início a FTM-UNIFIL, tendo a singularidade de ser a única missão de paz da Organização das Nações Unidas de caráter naval.

    Em 2011, o primeiro navio de guerra da Marinha brasileira foi incorporado a uma missão de paz das Nações Unidas, a Fragata União. Durante esse período, cerca de 4 mil brasileiros das Forças Armadas atuaram na UNIFIL no Oriente Médio. Foram 18 participações de navios da Força Naval do Brasil.

    Com informações do Ministério da Defesa

  • Acesso a alimentos é gravemente desigual em todo o mundo, diz ONU

    Acesso a alimentos é gravemente desigual em todo o mundo, diz ONU

    Uma refeição básica está muito além do alcance de milhões de pessoas em 2020, de acordo com um novo estudo divulgado pelo Programa Mundial de Alimentos, PMA. da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Segundo a pesquisa, a pandemia de covid-19 agrava a situação causada por conflitos, mudanças climáticas e problemas econômicos.

    Refeição

    O relatório Custos de um Prato de Alimentos 2020 destaca os países onde uma refeição simples, como arroz com feijão, custa mais, quando comparada com o rendimento das pessoas.

    O Sudão do Sul está mais uma vez no topo da lista, com ingredientes básicos custando 186% da renda diária de uma pessoa. Dezessete dos 20 principais países nessa situação estão na África Subsaariana.

    Em comunicado, o diretor executivo do PMA, David Beasley, disse que “são as pessoas mais vulneráveis ​​que sentem os piores efeitos.”

    Segundo ele, as vidas “dessas pessoas já estavam no limite antes da pandemia de coronavírus, e agora sua situação é muito pior, com a pandemia ameaçando uma catástrofe humanitária.”

    Moçambique

    Dentre os 36 países analisados, está Moçambique, onde uma refeição custa cerca de 21.89% da renda diária.

    A pesquisa afirma que “após duas décadas de paz e estabilidade, a insegurança na província de Cabo Delgado ameaça o progresso socioeconômico.” Além disso, Moçambique continua a ser um dos países mais propensos a desastres do mundo, com secas e pragas afetando as culturas básicas em grande parte do país.

    Os moçambicanos ainda não conseguem pagar o custo de uma dieta nutritiva e a desnutrição crónica afeta quase metade das crianças com menos de cinco anos. A pesquisa afirma que “a covid-19 vem agravando o frágil contexto humanitário, com quase 4 milhões de pessoas necessitando de assistência.”

    Nesse momento, o apoio do PMA inclui transferências de dinheiro e rações para levar para casa para crianças afetadas pelo fechamento de escolas.

    Causas

    O relatório destaca o conflito como um fator central para a fome em muitos países, pois obrigou as pessoas a fugir de suas casas, terras e empregos. A situação baixou drasticamente o rendimento e a disponibilidade de alimentos a preços acessíveis.

    A ligação entre segurança alimentar e paz foi destacada na semana passada, quando o PMA recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho no combate à fome.

    No país com o prato de comida mais caro, o Sudão do Sul, a violência já deslocou mais de 60 mil pessoas e está prejudicando colheitas e meios de subsistência.

    Com o início da pandemia, a renda diária gasta com comida na mais nova nação do mundo aumentou 27%, para 186%. Se um morador de Nova Iorque tivesse que pagar a mesma proporção de seu salário por uma refeição, gastaria US$ 393.

    Burkina Fasso faz parte desta lista de países pela primeira vez, com o número de pessoas que enfrentam níveis de crise de fome triplicando para 3,4 milhões de pessoas. No Burundi, a instabilidade política, o declínio nas remessas e as interrupções no comércio e no emprego deixaram as pessoas do país expostas à insegurança alimentar.

    O Haiti também figura entre os 20 primeiros, com consumidores gastando mais de um terço de sua renda diária em um prato de comida, o equivalente a US$ 74 para alguém no estado de Nova Iorque. As importações representam mais da metade dos alimentos e 83% do arroz consumido no Haiti, tornando o país vulnerável à inflação e à volatilidade dos preços nos mercados internacionais.

    Crise

    O PMA estima que as vidas e meios de subsistência de até 270 milhões de pessoas estarão sob grave ameaça em 2020, a menos que medidas imediatas sejam tomadas para combater a pandemia.

    David Beasley também destacou a situação de pessoas que vivem em áreas urbanas. A covid-19 levou a enormes aumentos no desemprego. Para milhões de pessoas, perder um dia de trabalho significa perder um dia de comida, para elas e seus filhos.

    O chefe do PMA avisa que a situação “pode causar crescentes tensões sociais e instabilidade.”

  • ONU pede esforço global para financiar vacina para Covid-19

    ONU pede esforço global para financiar vacina para Covid-19

    A Organização das Nações Unidas (ONU) pede esforços de países para ajudarem a financiar o plano global de vacinas contra covid-19.

    Segundo o secretário-geral, António Guterres, a iniciativa pretende entregar 2 bilhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus até o fim de 2021, 245 milhões de tratamentos e 500 milhões de exames.

    O chefe da OMS Tedros Guterres disse  que o programa precisa de injeção imediata de US$ 15 bilhões para “não perder a janela de oportunidade” para a compra e a produção antecipadas, compor estoques paralelamente ao licenciamento, intensificar as pesquisas e ajudar países a se prepararem.

    Guterres pediu que todos os países aprofundem seus esforços consideravelmente nos próximos três meses.

     

  • Venezuela: operações de segurança deixam 1,3 mil mortos em cinco meses

    Venezuela: operações de segurança deixam 1,3 mil mortos em cinco meses

     

    Operações de Segurança na Venezuela mataram pelo menos 1,3 mil pessoas nos primeiros cinco meses de 2020, informou o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos nessa quinta-feira (2).ebc

    A alta comissária Michelle Bachelet, que apresentou, em Genebra, relatório de 17 páginas sobre a Venezuela, disse que está “preocupada com os altos números de mortes de jovens pelas forças de segurança”, referindo-se a pessoas que teriam morrido enquanto resistiam às autoridades.

    Os dados oficiais da Venezuela mostram 6,7 mil homicídios em 2019 e 1,36 entre janeiro e maio deste ano.

    Os dados “não incluem as mortes violentas no contexto de operações de segurança, classificadas como ‘resistência à autoridade’”, afirmou a ex-presidente do Chile.

    Das mortes em operações de segurança em 2020, pelo menos 432 foram atribuídas à unidade das Forças Policiais Especiais (Faes), 366 à polícia investigativa conhecida como CICPC, 136 à Guarda Nacional e 124 à polícia do estado de Zulia, diz o relatório.

    Jorge Valero, embaixador venezuelano na ONU e em outras organizações internacionais em Genebra, disse que o relatório é baseado em “questionamentos infundados”, com o objetivo de “abastecer a agenda de agressão que se desdobra contra a Venezuela”.