Tag: onça

  • (VÍDEO) Onça-pintada é flagrada em tubulação para fugir do calor em Lucas do Rio Verde

    (VÍDEO) Onça-pintada é flagrada em tubulação para fugir do calor em Lucas do Rio Verde

    Uma onça-pintada foi flagrada dentro de uma tubulação em uma fazenda em Lucas do Rio Verde-MT. As altas temperaturas fizeram com que o felino entrasse em algumas manilhas de concreto para fugir do calor intenso.

    O vídeo foi gravado pelo internauta Veridiano Viana. Em contato com a redação do CenárioMT, Veridiano afirmou que a gravação aconteceu no último domingo, 04, na fazenda Divisão, em Lucas do Rio Verde.

    A onça foi flagrada momento em que funcionários realizaram atividades na área de cultivo da fazenda.

    VEJA O VÍDEO:

  • Onça-pintada com resgatada com as patas queimadas é transferida para hospital veterinário

    Onça-pintada com resgatada com as patas queimadas é transferida para hospital veterinário

    Uma onça-pintada adulta foi resgatada na região de Porto Jofre, no Pantanal mato-grossense, com ferimentos e sinais de queimaduras, nessa sexta-feira (11).

    O animal foi encontrado por equipes do Corpo de Bombeiros Militar e por veterinários voluntários que atuam no resgate de animais na região, que já teve grande parte da vegetação queimada.

    A onça recebeu os primeiros atendimentos no local. Em seguida, o helicóptero da Marinha do Brasil foi acionado para o resgate do animal, que foi encaminhado até Cuiabá.

    No aeroporto, uma equipe do Batalhão de Emergências Ambientais fez o transporte da onça até o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso, onde ela passa a receber tratamento.

    As chamas já atingiram 2,3 milhões de hectares do bioma, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número representa mais de 15% de toda a extensão do Pantanal.

    A área queimada corresponde, por exemplo, a quase três vezes a região metropolitana de São Paulo, que abriga 39 municípios, ou 15 vezes a área da capital paulista.

    Em meio ao avanço do fogo, os animais lutam para sobreviver, enquanto a vegetação é devastada.

    De janeiro ao início de setembro, foram registrados 12,1 mil focos de calor no Pantanal, segundo o Inpe. É o maior número no período desde 1998, quando o instituto iniciou um monitoramento que se tornou referência para acompanhar as queimadas no país.

  • Cinco animais silvestres de Mato Grosso foram levados para Instituto Onça Pintada

    Cinco animais silvestres de Mato Grosso foram levados para Instituto Onça Pintada

    Cinco animais silvestres de Mato Grosso foram levados para Instituto Onça Pintada, em Mineiros (GO), pela Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).

    Foram encaminhados dois veados-catingueiros, um lobo-guará, um tamanduá-mirim e um gato-palheiro (animal raro que se encontra entre as espécies ameaçadas de extinção).

    Os filhotes de lobo guará e tamanduá-mirim foram encontrados em Tangará da Serra, ambos sem a mãe. O tamanduá é uma fêmea. O lobo é um macho que a mãe morreu atropelada por uma máquina agrícola. Já a fêmea de veado catingueiro foi entregue voluntariamente na região da baixada cuiabana.

    Animal raro

    O filhote de gato-palheiro foi encontrado em Tangará da Serra e entregue ao Corpo de Bombeiros, que o destinou à Regional da Sema no município. O animal pode ser diferenciado dos felinos domésticos devido a pelagem longa, coloração diferenciada e listras pretas nas patas.

    É classificado pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) como espécie quase ameaçada e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) como ameaçada de extinção.

    Vítima de incêndios florestais

    O veado-catingueiro, um filhote macho, perdeu a mãe para as queimadas no Pantanal e foi encontrado com escoriações no rosto devido ao fogo na Transpantaneira. Ele foi recolhido por um grupo de pessoas da região que fazem um trabalho preventivo para evitar que pontes de madeira queimem.

    O animal foi entregue na pousada Jaguar, que dá apoio logístico à equipe de resgate de animais no Pantanal e ali recebeu os primeiros socorros dos médicos veterinários presentes.

    A equipe formada por agentes da Sema, veterinários de Minas Gerais e São Paulo e voluntários já vem trabalhando há mais de dez dias na região do Porto Jofre, ponto escolhido por ser estratégico para o resgate de animais que são vítimas do fogo.

    Força-tarefa

    A força-tarefa para atendimento aos animais silvestres vítimas de incêndios florestais reúne esforços de órgãos do Governo de Mato Grosso, Governo Federal, entidades de classe, terceiro setor e instituições privadas.

    O grupo é coordenado pelo Comitê Estadual de Gestão do Fogo. O fogo no Pantanal já dura mais de 40 dias e muitos animais estão sofrendo com queimaduras, inalação de fumaça e desidratação.

    O grupo é composto pelas secretarias de Meio Ambiente e Segurança Pública, BPMPA, Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros Militar, Programa REM-MT, Assembleia Legislativa, Prefeitura de Poconé, Juizado Volante Ambiental, Ibama, UFMT, Conselho Regional de Medicina Veterinária, Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Ampara Silvestre. Apoiam a ação Integral Pet, laboratório VET Vida, Vivet e Pantaneiro Clínica Veterinária.

    Posto de atendimento a animais silvestres

    O Posto de Atendimento a Animais Silvestres (PAEAS) Pantanal está instalada no quilômetro 17 da rodovia Transpantaneira que liga Poconé a Porto Jofre. O recinto para abrigar os animais foi construído por recuperados do Complexo Penitenciário Ahmenon Lemos Dantas, localizado em Várzea Grande.

    O posto tem a coordenação de uma médica veterinária e apoio do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), Corpo de Bombeiro Militar, Sema e voluntários para o resgate de animais.

    Até o momento, o PAEAS Pantanal já atendeu tuiuiú, jabuti, iguana e garça. O tuiuiú segue em observação e a garça faleceu. Já os répteis receberam hidratação, anti-inflamatório foram soltos em locais seguros.

    Distribuição de alimentos e água

    A força-tarefa de resgate aos animais silvestres vítimas dos incêndios florestais no Pantanal está realizando a distribuição de alimentos e água ao longo da rodovia Transpantaneira.

    Os suprimentos estão sendo depositados debaixo das pontes e em locais aleatórios para   que não sejam criados pontos de ceva. A medida é realizada com acompanhamento de especialistas para assegurar que hábito de procurar alimentos, típico dos animais de vida livre, seja preservado.

    Doações

    A população pode apoiar o resgate dos animais doando utensílios e medicamentos veterinários conforme lista disponível no site do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MT) ou pela vaquinha virtual organizada pela ONG Ampara Silvestre.

    Os medicamentos e utensílio veterinários podem ser entregues na sede do CRMV-MT localizada na Rua Choffi (Ten. Tavares), 178, Santa Rosa – Cuiabá-MT. (Atrás do supermercado Extra da Miguel Sutil) de segunda a sexta-feira das 8h às 17h.

  • Onça resgatada durante incêndios no Pantanal tem melhora

    Onça resgatada durante incêndios no Pantanal tem melhora

    A onça pintada que foi resgatada durante os incêndios florestais no Pantanal Mato-grossense e teve queimaduras nas quatro patas apresentou melhoras. O tratamento do animal inclui o uso de anti-inflamatório, analgésicos, antibióticos, curativos e botinhas feitas de ataduras e esparadrapos para que evite aumentar a lesão. No sábado, dia 29 de agosto, deve começar o tratamento com aplicação de células-tronco visando acelerar ainda mais a recuperação.

    O veterinário do Instituto de Preservação e Defesa dos Felídeos da Fauna Silvestre do Brasil em Processo de Extinção (Nex), Thiago Luczinski, onde a onça está sendo tratada,  informou que ela está ativa e se alimentando bem. “Apesar das lesões serem extensas e profundas no geral ela está bem e voltou a se alimentar, está bebendo água e está ativa, mesmo com dificuldades devido aos ferimentos. O tratamento de células tronco é uma tentativa de acelerar ainda mais a recuperação para que ela possa retornar a natureza o mais rápido possível”.

    A secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) coordena uma força tarefa para atendimento aos animais silvestres atingidos pelos incêndios no Pantanal. O Gerente de Fauna Silvestre da Sema, Waldo Troy, destaca que a ação conjunta é crucial para que os animais recebam o tratamento adequado e volte ao seu local de origem de forma saudável e acredita que o tratamento com células tronco, ao qual será submetida a onça, será benéfico. “É importante incentivar a pesquisa sobre este tipo de tratamento para que num futuro próximo os custos sejam menores e possa alcançar todas as espécies presentes na nossa fauna silvestre”, avalia.

    Resgate da Onça no Pantanal

    No dia 22 de agosto uma equipe da Sema e médicos veterinários da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foram ao Pantanal com objetivo de escolher um local ideal para se instalar um Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), que funcionará de forma provisória  para atender animais vítimas de incêndios florestais.

    Durante esse reconhecimento a equipe foi informada que uma onça se encontrava dentro de um depósito, perto de uma residência e se deslocou ao local, junto com a Polícia Militar Ambiental, acionada para oferecer segurança aos habitantes da casa. Após várias tentativas de tirar o felino, ele saiu à noite, de forma espontânea.

    No dia seguinte a equipe da Sema e UFMT foi comunicada que tinha novamente uma onça dentro de um outro depósito, também perto de uma casa, onde estavam abrigados brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a aproximadamente 400 metros de localização do episódio anterior.

    No local foi constatado que se tratava do mesmo animal, uma onça-pintada fêmea, e que apresentava sinais de queimaduras. Foi aplicado um sedativo e com apoio da equipe de comando e combate da Operação Pantanal II, que atuava na região da estrada-parque Transpantaneira, no município de Poconé, a onça foi retirada do local e transportada ao  Hospital Veterinário da UFMT em uma aeronave da Força Aérea Brasileira. A Operação Pantanal II foi lançada no dia 7 de agosto com objetivo de controlar os incêndios florestais.

    Após ser avaliada no Hospital Veterinário, os profissionais concluiram que seria viável levá-la a um local que oferecesse um tratamento mais adequado ao tipo de ferimento. O felino foi transportado, então, ao Instituto de Preservação e Defesa dos Felídeos da Fauna Silvestre do Brasil em Processo de Extinção (Nex), em Corumbá de Goiás. O deslocamento foi feito em veículo apropriado, com climatização e o acompanhamento de uma médica veterinária da UFMT.

    Força-Tarefa para resgatar Onça

    O Comitê Estadual de Gestão do Fogo articulou força-tarefa para atendimento aos animais silvestres atingidos pelos incêndios no Pantanal. A força-tarefa faz parte da Operação Pantanal II, lançada no dia 07 de agosto Até o momento, integram o grupo: Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros Militar, Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental e Ibama.

    Da Universidade Federal de Mato Grosso, participam médicos veterinários do Hospital e do Centro de Pesquisa de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres, além de profissionais do Instituto de Biologia. Também atuam em conjunto, a Procuradoria Geral do Estado, a Ordem dos Advogados do Brasil, Sesc Pantanal e médicos veterinários voluntários.

  • Onça-pintada que aguarda tratamento com células-tronco usa ‘botinhas’ com curativos e está ‘ativa’, diz veterinário

    Onça-pintada que aguarda tratamento com células-tronco usa ‘botinhas’ com curativos e está ‘ativa’, diz veterinário

    A onça-pintada que ficou ferida em um incêndio no Pantanal e passará por tratamento com células-tronco em um instituto de proteção em Corumbá de Goiás, na região nordeste do estado, está “bem e ativa”, segundo o veterinário Thiago Luczinski.

    “O estado geral dela é bom. Ela está ativa, está se alimentando, bebendo água”, comenta.

    Isolada no Instituto de Preservação e Defesa dos Felídeos da Fauna Silvestre do Brasil em Processo de Extinção (Nex), a onça-pintada está apresentando melhora diariamente e tem, até mesmo, aceitado as “botinhas” feitas como curativo nas feridas.

    “Ela vem se recuperando bem, vem respondendo bem à medicação e aos curativos. Fizemos umas botinhas, e ela não está tirando, está permanecendo com elas, já evoluiu bem a cicatrização”, diz o veterinário.

    Segundo Thiago Luczinski, o felino tem sido anestesiado em dias alternados para a troca dos curativos. Até o momento, a equipe do instituto já realizou dois procedimentos. O próximo será realizado na manhã desta quinta-feira (27).

    Ainda de acordo com o veterinário, o tratamento com células-tronco começará no próximo sábado (29). A expectativa é que o procedimento acelere a cicatrização das feridas, permitindo que a onça-pintada retorne à natureza o mais breve possível.

    “Quanto menos ela ficar sob os cuidados humanos, maior é a chance de ela voltar para a natureza”, afirma.

    Resgate e transferência

    A onça-pintada foi resgatada de um incêndio no Pantanal depois que o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso foi informado de que o felino, tentando fugir do fogo, apareceu em casas da região.

    Após o resgate, a onça foi internada no Centro de Medicina e Pesquisa de Animais Silvestres (Cempas), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Na última quinta-feira (20), foi transferida para Goiás, onde passará por tratamento com células-tronco.

  • Onça-pintada ferida em incêndio no Pantanal em Mato Grosso começa tratamento com células-tronco nesta semana, em Corumbá de Goiás

    Onça-pintada ferida em incêndio no Pantanal em Mato Grosso começa tratamento com células-tronco nesta semana, em Corumbá de Goiás

    A onça-pintada que ficou ferida em um incêndio no Pantanal começa, nesta semana, o tratamento com células-tronco em Corumbá de Goiás, na região nordeste do estado. De acordo com o veterinário Thiago Luczinski, o processo deve acelerar a cicatrização das feridas, possibilitando que ela retorne à natureza.

    O animal está isolado no Instituto de Preservação e Defesa dos Felídeos da Fauna Silvestre do Brasil em Processo de Extinção (Nex). Segundo o veterinário, o objetivo é fazer com que a onça-pintada se recupere rapidamente para que, assim, possa ser reinserida na natureza o mais rápido possível.

    “Quanto menos ela ficar sob os cuidados humanos, maior é a chance de ela voltar para a natureza”, explicou.

    A onça-pintada já apresentou melhora desde sua chegada. Ela conseguiu comer por conta própria no último sábado (22), algo que não fazia desde quando foi resgatada, na segunda-feira (17).

    Durante o fim de semana, o animal foi anestesiado para passar por uma nova avaliação e limpeza das patas. A onça-pintada tem sido tratada com antibióticos, analgésico e anti-inflamatório. Ela está isolada em um recinto para evitar qualquer tipo de estresse.

    “Ela está isolada em um recinto sem movimentação com o objetivo de reduzir o estresse que ela passou durante a viagem. Isso já surtiu efeito”, afirmou o veterinário.

    Resgate e transferência

    A onça-pintada foi resgatada de um incêndio no Pantanal depois que o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso foi informado de que o felino, tentando fugir do fogo, apareceu em casas da região.

    Após o resgate, a onça foi internada no Centro de Medicina e Pesquisa de Animais Silvestres (Cempas), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Na quinta-feira (20), foi transferida para Goiás para iniciar o tratamento com células-tronco.

  • Onça-pintada resgatada das queimadas no Pantanal em MT está com as quatro patas queimadas e estado de saúde é delicado

    Onça-pintada resgatada das queimadas no Pantanal em MT está com as quatro patas queimadas e estado de saúde é delicado

    A onça-pintada que foi resgatada nessa segunda-feira (17) ameaçada pelo fogo no Pantanal mato-grossense sofreu queimaduras em todas as patas e estado de saúde dela é considerado delicado.

    O animal a onça apresenta queimaduras de terceiro grau nas patas e há suspeita de que tenha inalado fumaça do incêndio, A onça chegou em estado grave de desidratação e está internada no Hospital Veterinário (Hovet) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.

    A onça invadiu várias casas de moradores do Pantanal depois que teve seu habitat destruído pelas queimadas na região durante o fim de semana, em Poconé, a 104 km de Cuiabá.

    O animal foi resgatado de helicóptero durante uma operação integrada do Corpo de Bombeiros, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Força Aérea Brasileira (FAB), ICMBio e moradores pantaneiros.

    O coronel Paulo Barro contou que as equipes foram até o Pantanal no sábado (15) para montar um centro de triagem na região para atender os animais vítimas dos incêndios florestais. No entanto, no domingo (16), a equipe foi informada sobre a onça-pintada que estava circulando a região.

    “Tomamos alguns procedimentos, mas não foram suficientes. Nessa segunda-feira, as veterinárias acharam melhor traze-la para Cuiabá”, explicou.

    A onça foi sedada e levada em um avião da FAB até o hospital veterinário de Cuiabá.

    Os pantaneiros disseram aos bombeiros que o animal estava entrando nas casas e quintais de uma área afetada pelo incêndio. Toda noite ela entrava na casa de alguém e, para não expor os moradores, as equipes de resgate decidiram tirá-la da região.

    Agora o animal receberá os cuidados necessários e deve ser solta na natureza em um local mais seguro.

    Entre janeiro e essa segunda-feira (17), 820 mil hectares do Pantanal de Mato Grosso haviam sido destruídos pelo fogo.