Tag: Omicron

  • Quais são os sintomas da Ômicron; Tire suas dúvidas

    Quais são os sintomas da Ômicron; Tire suas dúvidas

    A variante Ômicron é responsável pelo aumento de casos da doença, e os sintomas são mais semelhantes ao de um simples resfriado do que com os sintomas clássicos de Covid-19.

    Estudos em todo o mundo estão pintando um quadro consistente de que a ômicron é menos agressiva do que a variante delta, com uma chance até 70% menor de pessoas infectadas acabarem no hospital.

    Entre os sintomas mais comuns já relatados estão: dores musculares, cansaço, garganta arranhando, coriza, dor de cabeça e espirros e perda de olfato e paladar. Em alguns poucos casos também foram relatados febre baixa e tosse seca.

    Estudos apontam ainda que a nova variante, apesar de mais contagiosa, é menos grave que as anteriores.

    Leia também: Ômicron em Crianças de 0 a 4 anos; Entenda

    Sintomas da Ômicron

    De acordo com o aplicativo criado pelo King’s College London, milhões de infectados com a nova cepa apresentaram a sensação de confusão mental ou delírio. Foram detectados dois tipos de delírio: hiperativo e hipoativo.

    O primeiro se trata de mudanças drásticas no comportamento, incluindo agitação, angústia e até agressão em casos graves. Por sua vez, o hipoativo é quando o paciente se torna mais retraído e menos responsivo, chegando até a apresentar sonolência exagerada. Os delírios hipoativos são mais difíceis de serem detectados.

    O aplicativo que acompanha pessoas infectadas com Covid-19 apontou que este sintoma está se mostrando mais comum em pessoas mais velhas. Especialistas afirmam que este quadro de delírio pode ser o agravamento causado pela Covid-19 em outro problema de saúde.

    Fique alerta

    Médicos alertam que em qualquer caso de sintomas de delírio, ou confusão mental, familiares do paciente devem prontamente levá-lo ao hospital mais próximo para buscar ajuda especializada.

    A nova variante já foi detectada em 106 países e já é dominante em vários países, tendo assim superado a Delta.

    Novos estudos indicam que a Ômicron é mais contagiosa, mas menos perigosa que a Delta. Pesquisas realizadas no Reino Unido, na África do Sul e Escócia revelam que as internações hospitalares de doentes infectados com a variante Ómicron diminuem entre 40% e 45%, em comparação com a Delta.

    Confira abaixo as principais perguntas e respostas e o que se sabe sobre a variante Ômicron:

    A Ômicron causa doenças mais graves?
    De acordo com a agência, ainda são necessários mais dados para saber se as infecções pela variante causam doenças mais graves ou mais mortes do que a infecção por outras variantes. Também não se sabe ainda se haverá reinfecções e infecções emergentes em pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19.

    As vacinas funcionam contra a Ômicron?
    A Anvisa já solicitou aos desenvolvedores de vacinas contra a covid-19 aplicadas no Brasil que avaliem o impacto da variante na eficácia de seus imunobiológicos. A princípio, acredita-se que as doses atuais devem proteger contra doenças graves, hospitalizações e mortes mesmo em casos de infecção pela Ômicron, o que, segundo a agência, ressalta ainda mais a importância da vacinação completa e da dose de reforço, especialmente para os mais vulneráveis: idosos, indígenas, imunocomprometidos, pessoas com comorbidades e profissionais de saúde.

    Os medicamentos combatem a Ômicron?
    A agência informou que está acompanhando as discussões internacionais sobre o tema, sobretudo em relação a anticorpos monoclonais. Cientistas estão trabalhando para determinar o quão bem os tratamentos existentes para covid-19 funcionam em casos de infecção pela variante. A princípio, segundo a Anvisa, alguns tratamentos provavelmente permanecerão eficazes, enquanto outros podem ser menos eficazes.

    As máscaras funcionam contra a Ômicron?
    De acordo com a agência, as máscaras faciais oferecem proteção contra todas as variantes da covid-19. Por esse motivo, a Anvisa continua a recomendar o uso da máscara, independentemente do estado de vacinação da pessoa. Até que se saiba mais sobre o risco da Ômicron, é importante, segundo a agência, usar todas as ferramentas disponíveis para proteger a população.

    Vigilância
    Para melhor proteger a saúde pública, a Anvisa destacou a importância da ampliação da testagem e da vigilância genômica para rastrear variantes do Sars-CoV-2.

    Alerta
    Até que se saiba mais sobre o risco da Ômicron, a agência lembrou que é importante que se tenha tranquilidade e que se utilize todas as ferramentas disponíveis para a proteção individual e coletiva. A Anvisa reafirmou a importância da vacinação e da utilização de medidas não farmacológicas, como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos. Isso porque a covid-19 se espalha por meio do contato próximo com pessoas que têm o vírus, mesmo quem não apresenta sintomas.

    https://www.cenariomt.com.br/mundo/estudo-indica-que-terceira-dose-da-astrazeneca-protege-contra-omicron/

  • Levantamento aponta existência de casos de infecção pela variante ômicron em Sinop

    Levantamento aponta existência de casos de infecção pela variante ômicron em Sinop

    Sinop é uma das três cidades de Mato Grosso com o registro de casos de infecção da ômicron, variante da Covid-19. O registro é fruto de levantamento feito pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS). Outras duas cidades mato-grossense (Cuiabá e Várzea Grande) também registraram casos de infecção pela variante.

    Conforme o levantamento são seis casos confirmados de testes positivos para a variante ômicron no Estado. Segundo a instituição, foram três casos em Cuiabá, dois em Sinop e um em Várzea Grande.

    A análise foi feita em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecular. Foram verificados testes RT-PCR coletados entre os dias 1 e 25 de dezembro, em 16 estados. Foram feitos 826 testes RT-PCR e 28 foram confirmados para a Covid-19, sendo seis com indicação da ômicron.

    A pesquisa foi realizada de forma independente e não há registros de notificação destes resultados ao estado.

    Sem registros

    Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que, até o momento, não foi oficialmente notificada de casos confirmados ou suspeitos da variante ômicron em Mato Grosso.

    Presente em 8 Estados

    Foram analisados 30.483 testes. Desses, 640 foram positivos, sendo 203 casos prováveis da nova cepa. A ômicron estava presente em testes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Tocantins.

    Para detectar a nova variante, os laboratórios utilizaram o teste RT-PCR e não fizeram o sequenciamento genético.

    A incidência da variante ômicron em oito estados brasileiros é de 31,7%.

  • Covid-19: cientistas dizem que Ômicron é alerta da ameaça do vírus

    Covid-19: cientistas dizem que Ômicron é alerta da ameaça do vírus

    O surgimento de variantes como a Ômicron é “um alerta da ameaça” que significa o SARS-CoV-2 e da importância das vacinas que, com a terceira dose, podem restaurar a eficácia em mais de 90% em caso da doença grave. A conclusão consta de análise publicada na revista Science.

    O microbiólogo da Universidade de Cambridge Ravindra Gupta e o pesquisador do Scripps Research Translational Institute Eric Topol analisaram estudos recentes sobre infecções após a vacinação e sobre a eficácia das doses de reforço na proteção contra variantes, em especial a Delta.

    Os autores lembram os elevados níveis de proteção das vacinas de ARN, como a Pfizer e a Moderna, contra a Covid-19 sintomática, mas que diminuem com o tempo, especialmente nas pessoas com mais idade e nas imunodeprimidas.

    Os estudos indicam que o tempo é fator-chave na diminuição da eficácia das vacinas e que a perda de proteção provavelmente ocorreu pelo aumento da prevalência da variante Delta, dizem os cientistas.

    Os estudos imunológicos da resposta às injeções de reforço, administradas seis meses depois da vacinação completa, mostram “de forma uniforme a indução de quantidades muito elevadas de anticorpos neutralizantes”.

    Os autores citam um estudo realizado em Isarel, onde mais de 1,1 milhão de pessoas com mais de 60 anos receberam o reforço de uma vacina de ARNm, que conseguiu restaurar uma eficácia de mais de 90% contra a covid-19 grave.

    Apesar de os esforços serem importantes e poder continuar durante algum tempo, as intervenções não farmacêuticas, como o uso de máscaras e o distanciamento social, não só ajudam a reduzir os casos de covid-19, como também limitam a oportunidade de surgirem variantes que podem afetar a imunidade.

    As novas variantes podem evoluir a partir da Delta, serem totalmente diferentes e, inclusive, “ser recombinações de variantes devido a infecções mistas dentro de hóspedes individuais”.

    O especialistas referem-se também à variante B.1.1.529 (Ômicron), que vai ganhando terreno em todo o mundo e que apresenta múltiplas mutações.

    A continuidade da transmissão do coronavírus em populações muito vacinadas “mostra a necessidade de ampliar a vacinação em todos os grupos etários, mantendo ao mesmo tempo as medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras”, consideram Gupta e Topol.

  • Ômicron: 3ª dose da AstraZeneca aumenta em 2,7 vezes os anticorpos

    Ômicron: 3ª dose da AstraZeneca aumenta em 2,7 vezes os anticorpos

    Pesquisa realizada por investigadores de diferentes instituições, incluindo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de Oxford, revela que a terceira dose da vacina AstraZeneca aumenta significativamente os níveis de anticorpos neutralizantes contra a variante Ômicron do novo coronavírus. Os resultados foram publicados na plataforma bioRxiv nesta quinta-feira (23) e divulgados na página da Fiocruz.

    “Como temos observado, a variante Ômicron é capaz de infectar pessoas com o esquema vacinal completo, assim como as que foram previamente infectadas por outras variantes. Os dados apresentados neste estudo mostram que a terceira dose é capaz de aumentar a presença de anticorpos neutralizantes contra Ômicron [foram aumentados em 2,7 vezes após a terceira dose da AstraZeneca], resgatando a capacidade de neutralização dos soros das pessoas vacinadas, como observado em relação às outras variantes, de preocupação após a segunda dose”, explicou o vice-presidente de Produção e Inovação da Fiocruz, Marco Krieger.

    O soro obtido de indivíduos um mês após a aplicação da dose de reforço neutralizou a variante Ômicron em níveis semelhantes aos observados para a neutralização das variantes Alfa e Delta depois da segunda dose. Os pesquisadores da publicação consideraram o resultado encorajador, pois, mesmo frente ao desafio da nova variante, foi possível obter resposta protetora.

    O experimento incluiu amostras de 41 indivíduos que receberam três doses da AstraZeneca. Como salientado no estudo, “os anticorpos neutralizadores contra a Ômicron são reforçados após uma terceira dose da vacina, significando que a campanha para fornecer doses de reforço deve adicionar considerável proteção extra contra a infecção pela Ômicron”.

  • Estudo indica que terceira dose da AstraZeneca protege contra Ômicron

    Estudo indica que terceira dose da AstraZeneca protege contra Ômicron

    A farmacêutica AstraZeneca anunciou nesta quinta-feira (23) que a terceira dose de sua vacina aumenta “significativamente” o nível de anticorpos contra a nova variante Ômicron.

    Com base em estudo de laboratório da Universidade de Oxford, a AstraZeneca anunciou, em comunicado, que os níveis de anticorpos que neutralizam a Ômicron após uma terceira dose da vacina foram globalmente similares aos níveis alcançados após as duas doses contra a variante Delta.

    A farmacêutica anglo-sueca acrescentou que “os níveis observados após uma terceira dose foram maiores do que os anticorpos encontrados em indivíduos que haviam sido previamente infectados e se recuperaram naturalmente” das variantes Alfa, Beta, Delta e linhagens originais do SARS-CoV-2.

    A empresa  esclareceu que o estudo da terceira dose foi conduzido “de forma independente” por investigadores da Universidade de Oxford, com quem a AstraZeneca desenvolveu a sua vacina.

    “É muito encorajador ver que as vacinas atuais têm o potencial de proteger contra a Ômicron após uma terceira dose de reforço”, afirmou John Bell, um dos pesquisadores da Universidade de Oxford que conduziram o estudo.

    Vários trabalhos recentes, realizados em laboratório, mostram que o nível de anticorpos diminui contra a Ômicron em pessoas vacinadas com os imunizantes da Pfizer/BioNTech, Moderna e ainda mais com a vacina da AstraZeneca ou da chinesa Sinovac.

    Paralelamente, a Pfizer e a Moderna também anunciaram recentemente que uma dose de reforço das suas vacinas parece aumentar significativamente a imunidade por anticorpos, mas faltam dados sobre quanto tempo essa proteção dura. Embora os dados iniciais sejam positivos, a AstraZeneca anunciou na terça-feira (21) que está trabalhando com a Universidade de Oxford para produzir uma vacina específica para a Ômicron.

    A nova variante já foi detectada em 106 países e já é dominante em vários países, tendo assim superado a Delta.

    Apesar de ser mais transmissível, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que ainda não existem dados que permitam concluir que a Ômicron é menos ou mais grave que Delta.

    Novos estudos indicam que a Ômicron é mais contagiosa, mas menos perigosa que a Delta. Pesquisas realizadas no Reino Unido, na África do Sul e Escócia revelam que as internações hospitalares de doentes infectados com a variante Ómicron diminuem entre 40% e 45%, em comparação com a Delta.

    Apesar de ser necessário maior número de anticorpos para neutralizar a nova variante, a OMS e o regulador europeu de medicamento consideram que as vacinas aprovadas para a covid-19 continuam eficazes contra a doença grave, hospitalizações e morte.

    O diretor-geral da OMS alertou nessa quarta-feira (22) sobre a ilusão de que bastaria administrar doses de reforço para sair da pandemia de covid-19. “Nenhum país será capaz de sair da pandemia com doses de reforço e esse reforço não é um sinal verde para comemorar, como já avisamos anteriormente”, disse Tedros Adhanom.

  • Ômicron: G7 fala em “maior ameaça à saúde pública”

    Ômicron: G7 fala em “maior ameaça à saúde pública”

    Os ministros da Saúde do G7 – grupo dos países mais industrializados do mundo – pediram cooperação diante da variante Ômicron do SARS-CoV-2, que consideram ser “a maior ameaça atual à saúde pública mundial”.

    No final da última reunião durante a presidência britânica do G7, os ministros da Alemanha, do Canadá, dos EUA, da França, Itália, do Japão e Reino Unido declararam-se “profundamente preocupados pelo aumento do número de casos” da nova variante.

    Em comunicado, consideraram “mais importante do que nunca cooperar estreitamente”, bem como “vigiar  e partilhar informação”. Em relação às vacinas, insistiram na importância das “campanhas de mobilização”.

    Os ministros “reiteraram o compromisso” de “lutar contra a pandemia em curso e construir defesas para o futuro”.

    Lembrando que o fato de “trabalhar em conjunto é crucial face à onda de Ômicron que cresce rapidamente”, insistiram na importância de “um acesso equitativo aos diagnósticos, à sequenciação genética”, bem como às vacinas e aos tratamentos.

    Biden alerta

    O presidente norte-americano, Joe Biden, alertou para um “inverno de doenças graves e mortais” para os não vacinados. Em muitos estados, os sistemas de saúde estão sob forte pressão devido ao aumento de infecções pela variante Delta durante o feriado de Ação de Graças. Os casos de Ômicron também estão aumentando.

    “Para os não vacinados, estamos diante de um inverno de doenças graves e mortais. A única proteção real é receber a vacina”, afirmou Biden.

    A variante Ómicron foi responsável por quase 3% dos casos de covid-19 no sábado passado (11)  – diante de 0,4% na semana anterior, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Com base na experiência de outros países, o índice deve continuar a crescer e pode tornar-se dominante nas próximas semanas.

    “Suspeito que os números vão disparar dramaticamente nas próximas semanas”, afirmou Céline Gounder, especialista em doenças infeciosas e epidemiologista da Universidade de Nova Iorque e do Hospital de Bellevue.

    Céline espera que a onda da variante Ômicron atinja o pico em janeiro e caia durante o mês de fevereiro.

    Em reunião com líderes estaduais, na terça-feira (14), o CDC apresentou dois cenários, com base em modelos, de como a nova variante pode levar a infecções nas próximas semanas e meses. Os casos de Ômicron e Delta podem atingir o pico em janeiro.

    Para a especialista, não está claro qual a variante do SARS-CoV-2 (Delta ou Ômicron) dominará nos próximos meses ou se coexistirão. Independentemente disso, “prevemos um aumento das hospitalizações e no sistema de saúde nos próximos meses”.

    Estados Unidos

    Os Estados Unidos já ultrapassaram os 800 mil óbitos por SARS-CoV-2.

    O país já enfrentava uma onda da Delta, que começou antes do feriado de Ação de Graças, e as autoridades temem que as viagens e reuniões durante o Natal e ano-novo possam adicionar crescimento explosivo a uma situação já tensa.

    Em todo o país, as escolas registram aumento de casos e algumas estão fechando mais cedo ou reduzindo as aulas presenciais. Em Nova Iorque, a Universidade Cornell notificou 903 casos entre estudantes em uma semana – muitos deles com a variante Ômicron e em pessoas com a vacinação completa.

    Testes

    Em vários estados, os hospitais estão próximos da lotação. “Os sistemas de saúde necessitam de um plano para o provável aumento de hospitalizações nas próximas semanas”, acrescentou Céline Gounder. A especialista em doenças infecciosas defende que as autoridades de saúde pública aumentem a testagem e a vigilância em todo o país.

    Alguns dos fundos do American Rescue Plan podem ser usados em nível estadual e local para a compra de testes, algo que os estados de Massachusetts e Colorado já estão fazendo. “Com a Ômicron, os testes frequentes podem ser mais importantes do que eram com as variantes anteriores”, destacou Céline.

    “A Ômicron tem período de incubação mais curto, de dois a três dias. Se quisermos detectar a maioria dessas infecções e fazer algo para combater o contágio, temos de fazer um teste todos os dias”, disse.

    A especialista explicou ainda que entre 15% e 30% dos testes positivos devem ser sequenciados para perceber qual a variante que está se espalhando pelo país. “Aumentamos drasticamente o número de testes realizados, mas não estamos onde precisamos estar. A vigilância das águas residuais também pode ser uma ferramenta útil para conter o que está a vir e com rapidez”.

    Nas áreas de Nova York e Nova Jérsey, por exemplo, a Ômicron está presente em 13% dos casos.

    O plano nacional de Biden para lidar com a variante Ômicron exclui restrições e pedidos de permanência em casa. A maioria dos estados viu seus poderes de saúde local significativamente restringidos durante a pandemia, tornando mais difícil adotar medidas de emergência para retardar a propagação do SARS-CoV-2.

    Intensificar a vacinação, incluindo a primeira dose e doses de reforço, também será importante para combater as ondas atuais. Céliner defende que ”isso exigirá uma campanha planejada para educar o público sobre o que é importante – por exemplo, vacinar crianças”.

    Melhorar a ventilação e a filtragem do ar também é importante, assim como usar máscaras de qualidade.

    A especialista considera que ainda é muito cedo para dizer se a Ômicron é mais ou menos letal do que as variantes anteriores. “A virulência [capacidade de um microrganismo patogênico se multiplicar no organismo e provocar doença] depende da idade da pessoa, bem como de outros dados demográficos, mas a idade é provavelmente a mais importante”.

    As evidências disponíveis indicam que a Ômicron é mais transmissível e evasiva do sistema imunológico, tornando a infecção mais provável entre os que foram vacinados ou se recuperaram da doença.

    Entretanto, um painel de consultores externos do CDC recomendou o direcionamento às vacinas de mRNA para a proteção contra a covid-19 – ou seja, as vacinas da Pfizer/BioNTech ou Moderna – em preferência à da Johnson & Johnson, devido a riscos de coagulação do sangue. O regulador ainda precisa aprovar essa orientação.

  • Covid-19: Brasil registra 12º caso da variante Ômicron

    Covid-19: Brasil registra 12º caso da variante Ômicron

    O Ministério da Saúde confirmou na noite desta terça-feira (14) um novo caso de paciente contaminado com a variante Ômicron do novo coronavírus. São seis casos confirmados em São Paulo, dois no Distrito Federal, dois no Rio Grande do Sul, dois em Goiás. Outros quatro casos estão em investigação em Minas Gerais. 

    A Ômicron tem gerado temores de que a grande quantidade de mutações na proteína spike do coronavírus, usada pelo vírus para infectar as células, possa significar que a variante escape da imunidade induzida por vacinas.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 77 países já relataram casos de Ômicron.

    Fabricantes de imunizantes afirmam que, embora seja possível que as vacinas existentes sejam menos eficazes contra a Ômicron, é provável que protejam os infectados pela nova variante contra quadros graves da covid-19.

  • O que se sabe sobre a variante Ômicron

    O que se sabe sobre a variante Ômicron

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou esta semana o que se sabe, até o momento, sobre a variante Ômicron. As primeiras observações indicam que ela se espalha mais facilmente do que o vírus Sars-CoV-2 originário e do que variantes como a Delta. No Brasil, até o momento, foram confirmados seis casos, sendo três em São Paulo, dois no Distrito Federal e um no Rio Grande do Sul. Há ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, pelo menos um caso em investigação em São Paulo.

    A maioria dos pacientes em questão, segundo a pasta, estão assintomáticos e foram colocados em isolamento. Todos os infectados contabilizados até o momento completaram o esquema vacinal contra a covid-19 e são considerados casos importados, já que estiveram em locais onde há circulação da variante ou têm vínculo com alguém que veio dessas localidades. Pessoas próximas aos casos confirmados estão sendo monitorados por autoridades sanitárias dos três estados em questão.

    Confira abaixo as principais perguntas e respostas e o que se sabe sobre a variante Ômicron:

    A Ômicron causa doenças mais graves?
    De acordo com a agência, ainda são necessários mais dados para saber se as infecções pela variante causam doenças mais graves ou mais mortes do que a infecção por outras variantes. Também não se sabe ainda se haverá reinfecções e infecções emergentes em pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19.

    As vacinas funcionam contra a Ômicron?
    A Anvisa já solicitou aos desenvolvedores de vacinas contra a covid-19 aplicadas no Brasil que avaliem o impacto da variante na eficácia de seus imunobiológicos. A princípio, acredita-se que as doses atuais devem proteger contra doenças graves, hospitalizações e mortes mesmo em casos de infecção pela Ômicron, o que, segundo a agência, ressalta ainda mais a importância da vacinação completa e da dose de reforço, especialmente para os mais vulneráveis: idosos, indígenas, imunocomprometidos, pessoas com comorbidades e profissionais de saúde.

    Os medicamentos combatem a Ômicron?
    A agência informou que está acompanhando as discussões internacionais sobre o tema, sobretudo em relação a anticorpos monoclonais. Cientistas estão trabalhando para determinar o quão bem os tratamentos existentes para covid-19 funcionam em casos de infecção pela variante. A princípio, segundo a Anvisa, alguns tratamentos provavelmente permanecerão eficazes, enquanto outros podem ser menos eficazes.

    As máscaras funcionam contra a Ômicron?
    De acordo com a agência, as máscaras faciais oferecem proteção contra todas as variantes da covid-19. Por esse motivo, a Anvisa continua a recomendar o uso da máscara, independentemente do estado de vacinação da pessoa. Até que se saiba mais sobre o risco da Ômicron, é importante, segundo a agência, usar todas as ferramentas disponíveis para proteger a população.

    Vigilância
    Para melhor proteger a saúde pública, a Anvisa destacou a importância da ampliação da testagem e da vigilância genômica para rastrear variantes do Sars-CoV-2.

    Alerta
    Até que se saiba mais sobre o risco da Ômicron, a agência lembrou que é importante que se tenha tranquilidade e que se utilize todas as ferramentas disponíveis para a proteção individual e coletiva. A Anvisa reafirmou a importância da vacinação e da utilização de medidas não farmacológicas, como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos. Isso porque a covid-19 se espalha por meio do contato próximo com pessoas que têm o vírus, mesmo quem não apresenta sintomas.

  • Vacinas são eficazes contra a Ômicron, diz OMS

    Vacinas são eficazes contra a Ômicron, diz OMS

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou, nessa terça-feira (7), que as vacinas são eficazes contra a nova variante Ômicron do coronavírus, detetcada na África do Sul, ao proteger os infectados que desenvolvem doença grave.

    “Não há razão para duvidar” de que as vacinas atuais protegem os doentes infectados com Ômicron contra formas graves de covid-19, afirmou o responsável pela resposta de emergência em saúde pública da OMS, Michael Ryan, em entrevista.

    “Temos vacinas muito eficazes que se mostram potentes contra todas as variantes até agora, em termos de gravidade da doença e hospitalização, e não há razão para acreditar que não seja o caso” com a Ômicron, disse Ryan, acrescentando que estão no início estudos da variante, detectada apenas em 24 de novembro e que já foi registrada em cerca de 40 países.

  • Saiba as regras para a entrada de viajantes no Brasil

    Saiba as regras para a entrada de viajantes no Brasil

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira (29) um guia com informações necessárias aos viajantes para a entrada no Brasil por via aérea, terrestre e marítima. O documento tem como base a Portaria 660/2021, publicada pela Casa Civil no sábado (27) e que estabelece restrições específicas e temporárias para a entrada de viajantes no país diante do surgimento da variante Ômicron.

    Restrições

    Estão proibidos, em caráter temporário, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pelos seguintes países: República da África do Sul; República de Botsuana; Reino de Essuatíni; Reino do Lesoto; República da Namíbia e República do Zimbábue.

    Está suspensa também, em caráter temporário, a autorização de embarque para o Brasil de viajantes estrangeiros, procedentes ou com passagem nos últimos 14 dias antes do embarque, por esses países.

    Entrada de brasileiros

    As regras, segundo a Anvisa, não restringem a entrada de brasileiros, de qualquer natureza ou origem. “Brasileiros não têm restrição de acesso ao país”, reforçou a agência, por meio de nota.

    No momento, brasileiros que estiveram em um dos seis países listados precisam cumprir quarentena de 14 dias em sua cidade de destino final no Brasil.

    É preciso também preencher a Declaração de Saúde do Viajante nas 24 horas anteriores ao embarque para o Brasil.

    Os viajantes devem ainda apresentar um exame RT-PCR não detectável (negativo), realizado nas últimas 72 horas antes do embarque, ou exame negativo do tipo antígeno, realizado em até 24 horas antes do embarque.

    Crianças menores de 12 anos de idade viajando acompanhadas não precisam apresentar o exame, desde que todos os acompanhantes apresentem documentos com resultado negativo ou não detectável.

    Estrangeiros

    De acordo com a Anvisa, estrangeiros que não passaram pelos seis países da lista de restrição podem entrar no Brasil desde que atendam às mesmas determinações válidas para viajantes brasileiros.

    Está suspensa a entrada de estrangeiros procedentes ou com passagem, nos últimos 14 dias antes do embarque, por qualquer dos seis países listados, com exceção para estrangeiros que atendam um dos seguintes critérios: estrangeiro com residência de caráter definitivo, por prazo determinado ou indeterminado, em território brasileiro; profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que identificado; funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiro; estrangeiro que seja cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador de brasileiro; cujo ingresso seja autorizado especificamente pelo governo brasileiro em vista do interesse público ou por questões humanitárias; e portador de Registro Nacional Migratório.

    Chegada de voos

    Estão proibidos voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela República da África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue.

    A restrição não se aplica à operação de voos de cargas, manipuladas por trabalhadores paramentados com equipamentos de proteção individual (EPIs), cujos tripulantes deverão observar os protocolos sanitários especificados na portaria da Casa Civil.

    Cruzeiros

    Viagens de navios de cruzeiro, segundo a Anvisa, continuam autorizadas, sendo obrigatório o cumprimento do protocolo estabelecido pela Anvisa.

    Estão autorizados somente navios que naveguem exclusivamente em águas brasileiras durante a temporada de cruzeiro.

    Navios de carga

    A operação de navios de carga também segue autorizada. As embarcações, de acordo com a agência, devem seguir protocolos rígidos, que preveem exames para embarque e desembarque de tripulantes e quarentena diante de caso suspeito ou confirmado a bordo.

    Acesso terrestre

    A Anvisa destaca que permanece proibida a entrada no país de estrangeiros de qualquer nacionalidade por rodovias ou quaisquer outros meios terrestres.

    As exceções previstas na portaria incluem, por exemplo, o transporte de carga e o trânsito entre cidades-gêmeas (municípios que sejam cortados pela linha de fronteira, seca ou fluvial).