Tag: olimpíadas de tóquio

  • Isaquias Queiroz é ouro na canoagem de velocidade

    Isaquias Queiroz é ouro na canoagem de velocidade

    Isaquias Queiroz fez história na noite desta sexta-feira (6) no Canal Sea Forest. O baiano faturou a medalha de ouro na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão).

    Correndo na raia 4, o atleta cravou a marca de 4min04s408. O chinês Hao Liu ficou com a medalha de prata com 4min05s724. O bronze foi para Serghei Tarnovschi, da República da Moldavia, com o tempo de 4min06s069.

    Essa é a 4ª medalha do atleta baiano na história das Olimpíadas. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), ele já havia faturado duas pratas, no C1 1000 m e no C2 1000 m, e o bronze no C1 200 m. Agora o baiano se iguala ao líbero Serginho e ao nadador Gustavo Borges, dupla que também tem quatro medalhas olímpicas na carreira.

    “Muito feliz de poder ganhar essa medalha de ouro para o Brasil. Uma emoção muito grande, me dediquei muito desde 2016 até o exato momento. A medalha no C2 não veio. Nosso objetivo era representar nosso querido treinador, Jesus Morlán, que faleceu em 2018 e conquistou 9 medalhas importantes, com essa de hoje, na nossa carreira. Muito feliz de poder realizar esse sonho”, disse o atleta baiano, ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), após a prova.

    Além disso, Isaquias falou que já pensa nos Jogos de 2024 (Paris), onde espera ampliar seu número de conquistas olímpicas: “Sabíamos desde o início que essa medalha era minha, não tinha como alguém tomar de mim. Mostrei isso na semifinal e na final. Agora é ir para casa, me casar, curtir as férias e começar a pensar em Paris. Volto a repetir, não vou a Paris a passeio, vou para fazer o que fiz aqui, brigar pelas medalhas e representar bem o país”.

  • Exame antidoping de Tandara deu positivo para anabolizante ostarina

    Exame antidoping de Tandara deu positivo para anabolizante ostarina

    A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) divulgou, nesta sexta-feira (6), comunicado informando que foi constatada a presença da substância proibida ostarina em exame antidoping realizado na atleta da seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara Caixeta, em julho passado, antes do embarque para a Olimpíada de Tóquio 2020.

    De acordo com a ABCD, a coleta do material biológico de Tandara foi feita no dia 7 de julho de 2021, no Centro de Treinamento de vôlei de quadra da seleção, em Saquarema-RJ, junto à coleta das outras atletas da equipe. Na quinta-feira passada (5 de agosto), o resultado do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) confirmou a presença da substância anabolizante ostarina que, pelo Código Brasileiro Antidopagem, implica na aplicação obrigatória de uma suspensão provisória da atleta.

    O Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi notificado pela ABCD na quinta-feira (5 de agosto) sobre o caso e desligou a jogadora da seleção de vôlei feminino, horas antes da semifinal da Olimpíada. O Brasil venceu a Coreia do Sul na semifinal por 3 sets a 0, nesta sexta-feira (6), sem a presença de Tandara.

    Em nota, o advogado Marcelo Franklin, que assumiu a defesa de Tandara, afirmou que ainda não foi analisada a contraprova da urina da oposta e que “não se afigura razoável qualquer pré-julgamento de uma atleta íntegra, sem quaisquer antecedentes e que há anos contribui para as conquistas do voleibol“. Também disse confiar “plenamente” na comprovação de que a ostarina “entrou acidentalmente no organismo” e que não foi utilizada “para fins de performance esportiva”. A campeã olímpica está retornando ao Brasil e só se manifestará novamente após a conclusão do caso.

    Segundo a ABCD, a ostarina é uma substância pertencente à classe de agentes anabolizantes, que são proibidos em competição e fora de competição pela Agência Mundial Antidopagem (AMA-WADA).

  • Jogos: Brasil bate Coreia do Sul e pega EUA na final do vôlei feminino

    Jogos: Brasil bate Coreia do Sul e pega EUA na final do vôlei feminino

    A seleção brasileira de vôlei feminino derrotou a Coreia do Sul por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/16 e 25/16, nesta sexta-feira (6), e se classificou para a disputa da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio contra os Estados Unidos.

    Campeão olímpico em Pequim 2008 e Londres 2012, o vôlei feminino do Brasil está de volta a uma final de Jogos após decepcionar na Rio 2016, quando foi eliminado nas quartas de final pela China.

    Diante da Coreia do Sul, adversária que havia derrotado por 3 a 0 na estreia em Tóquio, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães fez outra boa partida.

    Pouco antes do jogo, o Brasil perdeu a oposta Tandara, que está fora da Olimpíada após notificação de suposta violação de regra antidoping, de acordo com o Comitê Olímpico do Brasil. Rosamaria substituiu Tandara no time titular e fez 10 pontos. A maior pontuadora da partida foi Fernanda Garay, com 17.

    Mais cedo, a seleção dos Estados Unidos se classificou para a final depois de vencer a Sérvia, que conquistou a medalha de prata no Rio. O ouro ficou com a China há cinco anos.

    Os EUA, medalhistas de bronze em 2016, avançaram para a decisão de domingo com uma vitória por 25/19, 25/15 e 25/23 sobre a campeã mundial na Ariake Arena.

    A oposta norte-americana Andrea Drews marcou 17 pontos, enquanto Jordan Larson fez 15. Jordan Thompson permaneceu no banco devido a uma lesão no tornozelo.

    Os Estados Unidos conquistaram três medalhas de prata e duas de bronze no vôlei feminino, mas nunca a de ouro.

    Larson, de 34 anos, que disputa sua terceira Olimpíada, tem uma prata e um bronze. “Espero completar a série”, disse ela.

     

  • Com vôlei, Brasil bate recorde de medalhas

    Com vôlei, Brasil bate recorde de medalhas

    Após a medalha de prata conquistada por Pedro Barros no skate park igualar o recorde de 2016 de 19 medalhas para o Brasil em uma única edição olímpica, em Tóquio 2020, a seleção feminina de vôlei venceu a Coreia do Sul na semifinal e se classificou para a disputa do ouro olímpico, garantindo a vigésima medalha do país no Japão e estabelecendo novo recorde. Afinal, as meninas do vôlei saíram dos Jogos com, no mínimo, a prata.

    No quadro de medalhas, o país soma 16 pódios já confirmados, mas já conta com quatro medalhas garantidas, faltando apenas definir a cor. Além do vôlei, disputam o ouro Bia Ferreira e Hebert Conceição, no boxe, e o futebol masculino.

    Nas Olimpíadas do Rio, o país conquistou sete ouros, seis pratas e seis bronzes, totalizando 19 pódios, melhor campanha da história. Em Tóquio, no momento são quatro ouros, quatro pratas e oito bronzes, além das quatro medalhas já garantidas.

    E ainda há possibilidade de ir mais longe. Afinal, o vôlei masculino está na briga pelo bronze e Isaquias Queiroz é um dos favoritos ao pódio no C1 1000, da canoagem de velocidade.

    AS MEDALHAS DO BRASIL ATÉ O MOMENTO

     

    Ouro
    Ítalo Ferreira (surfe)
    Rebeca Andrade (salto sobre a mesa)
    Martine Grael/Kahena Kunze (vela classe 49er FX)
    Ana Marcela Cunha (maratona aquática)

    Prata
    Kelvin Hoefler (skate street)
    Rebeca Andrade (ginástica individual geral)
    Rayssa Leal (skate street)
    Pedro Barros (skate park)

    Bronze
    Alison dos Santos (400m com barreiras)
    Thiago Braz (salto com vara)
    Abner Teixeira (boxe até 91kg)
    Mayra Aguiar (judô)
    Daniel Cargnin (judô)
    Bruno Fratus (natação 50m livre)
    Fernando Scheffer (natação 200m livre)
    Luisa Stefani e Laura Pigossi (tênis)

    Ainda a definir
    Vôlei feminino (ouro ou prata)
    Futebol masculino (ouro ou prata)
    Beatriz Ferreira, do boxe (ouro ou prata)
    Hebert Conceição, do boxe (ouro ou prata)

    Medalhas ainda possíveis, além das 20 garantidas:
    Vôlei masculino (vai disputar o bronze)
    Isaquias Queiroz, da canoagem de velocidade C1 1000 (um dos favoritos ao pódio)

  • Saltos ornamentais: Kawan e Isaac estreiam nesta madrugada em Tóquio

    Saltos ornamentais: Kawan e Isaac estreiam nesta madrugada em Tóquio

    O piauiense Kawan Figueiredo e o carioca Isaac de Souza são os últimos atletas da equipe nacional dos saltos ornamentais a estrear na Olimpíada de Tóquio (Japão). O primeiro desafio será passar pela etapa qualificatória a partir das 3h (horário de Brasília) desta sexta-feira (6). Os brasileiros competem com outros 27 competidores, e apenas 18 deles seguirão à o à semifinal, programada para sábado (7), às 22h.  Os classificados brigam por medalhas na sequência, às 3h de domingo (8), dia de encerramento da Tóquio 2020.

    Natural da Parnaíba (PI), Kawan Pereira, de 22 anos, assegurou presença nos Jogos em maio deste ano, na Copa do Mundo da modalidade, o pré-olímpico, quando obteve o melhor resultado do país na competição: o 10º lugar na plataforma de 10 metros.  O brasileiro foi campeão este ano no salto sincronizado (plataforma de 3 m) no Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos, em Buenos Aires) e o bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), em 2019.

    O carioca Isaac de Souza, de 22 anos, também vem colecionando bons resultados nos últimos dois anos. Foi prata no Sul-Americano de Cochabamba (Bolívia) em 2018, faturou o bronze no Pan de Lima, e neste ano foi campeão sul-americano em Buenos Aires no início deste ano.

    A delegação brasileira de saltos contava também com a paraibana Luana Lira (trampolim de 3 m) e a niteroiense Ingrid Oliveira (plataforma de 10 m), que não passaram da primeira fase. Luana ficou em 21º lugar na classificatória, e Ingrid na 24ª colocação.

  • Daniel Alves exalta momento na carreira e analisa final contra Espanha

    Daniel Alves exalta momento na carreira e analisa final contra Espanha

    Sábado, dia 7 de agosto de 2021, às 8h30m (horário de Brasília), o maior vencedor da história do futebol pode conquistar um dos poucos títulos que ainda não tem. Aos 38 anos, Daniel Alves disputa sua primeira final olímpica. Quis o destino que o adversário fosse a Espanha, país onde deslanchou na carreira atuando por Sevilla e Barcelona. O lateral-direito sabe que vive um momento único e, como capitão, transmite a vontade de mais uma vitória ao jovem elenco brasileiro.

    “A paixão, a gana e a vontade de fazer grandes coisas no futebol é muito grande, torna esse jogo especial, o adversário torna esse jogo especial, o momento torna esse jogo especial. Então a gente precisa encará-lo dessa maneira, a gente precisa desfrutar. Não é todo dia que se chega a uma final de Olimpíadas, não vão ser muitos os que vão poder jogar uma ou outra Olimpíada. É um momento especial e em momentos especiais você tem que se preparar bem, você tem que vivenciá-los com muita intensidade porque eles não voltam”, disse o jogador em entrevista coletiva.

     

     
     

     

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    O técnico André Jardine pode ter um grande reforço para a final de sábado. O atacante Matheus Cunha, que ficou de fora da semifinal contra o México, treinou com o grupo nesta quinta-feira e tem chances de enfrentar a Espanha. Se não tiver condições, Paulinho deve ser novamente o substituto. Malcom, Reinier e Martinelli também disputam a posição.

    O Brasil chega à final com três vitórias e dois empates. A classificação veio após um 0 a 0 com o México e vitória nos pênaltis por 4 a 1. A Espanha também venceu três vezes e empatou duas, mas vem de duas vitórias consecutivas: nas quartas de final, contra a Costa do Marfim, por 5 a 2, e na semifinal contra o Japão, por 1 a 0, na prorrogação.

     

  • Pentatlo moderno: Iêda Guimarães estreia em Tóquio nesta madrugada

    Pentatlo moderno: Iêda Guimarães estreia em Tóquio nesta madrugada

    Única representante do pentatlo brasileiro na Olimpíada de Tóquio (Japão), a carioca Iêda Guimarães, de 20 anos,  começa nas próximas horas sua caminhada em busca da segunda medalha olímpica do país na modalidade. Lá se vão nove anos desde que a pernambucana Yane Marques fez história ao conquistar o bronze nos Jogos de Londres (2012).

    A partir de 1h (horário de Brasília) desta quinta-feira (5), Iêda Guimarães estreia nos Jogos de Tóquio disputando a prova da esgrima, a primeira das cinco que compôem o pentatlo. Todas as demais ocorrerão na sexta (6), a partir das 2h30: natação (200 metros livre), hipismo e a prova combinada de tiro e corrida (800 m).

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    “Sempre tive o sonho de disputar os Jogos Olímpicos. Aqui em Tóquio, quero fazer uma boa prova porque a medalha será consequência disso. E, claro, aproveitar bastante esse momento que estou vivendo”, disse a atleta em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

    A brasileira garantiu a vaga olímpica há dois anos, com a quarta colocação nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru). Antes, em 2018, Iêda faturou o bronze na disputa individual e o ouro no revezamento misto nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba (Bolívia).

     

  • Brasil elimina o México nos pênaltis e está na final

    Brasil elimina o México nos pênaltis e está na final

    Rumo ao bicampeonato dos Jogos Olímpicos! Na manhã desta terça-feira (3), a Seleção Brasileira fez um jogo bem disputado e equilibrado com o México, no Estádio de Kashima, e avançou com vitória por 4 a 1 nos pênaltis – o placar ficou empatado em 0 a 0 no tempo regulamentar e na prorrogação. Com o resultado, a equipe comandada por André Jardine se classificou à final do futebol masculino de Tóquio 2020 e vai em busca de mais uma medalha de ouro para o país!

    O adversário da Canarinho sairá do confronto entre Japão e Espanha, que decidem a outra semifinal ainda hoje, m Saitama. A disputa pelo ouro está marcada para o sábado (7), às 8h30 (de Brasília), em Yokohama.

    O jogo

    A Seleção Brasileira começou pressionando e, logo no primeiro minuto da partida, Guilherme Arana avançou pela esquerda e cruzou com perigo da linha de fundo, vendo a bola passar pela área mexicana. Com mais posse de bola e controlando as ações, o Brasil chegou bem novamente na marca dos 13. Bruno Guimarães fez ótima virada de jogo, a bola sobrou para Arana, que finalizou cruzado da esquerda para defesa de Ochoa.

    Trocando passes na área adversária, Daniel Alves escorou para Antony aos 19, e o atacante chutou forte da entrada da área para outra intervenção do goleiro do México. Logo depois, aos 23, Daniel Alves cobrou falta direto no canto direito do goleiro que, novamente, salvou a equipe mexicana. Quatro minutos depois, após ser lançado dentro da área, Douglas Luiz protegeu a bola e acabou caindo após chegada de Esquivel. O árbitro assinalou pênalti e, depois da revisão do VAR, voltou atrás na marcação.

    A defesa brasileira, pouco acionada ao longo do confronto, foi eficiente nos dois únicos lances de perigo da seleção mexicana. Aos 42, Romo recebeu dentro da área e chutou forte para excelente intervenção de Santos, que se esticou e mandou para escanteio. E, na marca dos 45, Antuna pegou bola da esquerda e foi travado por Diego Carlos na hora da finalização.

    O cenário mudou um pouco no segundo tempo do confronto. Com as duas equipes se postando bem na marcação, a partida ficou mais equilibrada e sem muitas chances claras de gol. A primeira chegada foi aos 20 minutos. Antony avançou pela ponta direita, se livrou da marcação, invadiu a área e finalizou rasteiro para defesa de Ochoa.

    E a principal chance foi da Canarinho. Na marca dos 36, Daniel Alves cruzou bem para Richarlison testar firme para o gol. A bola bateu na trave, voltou por trás do goleiro mexicano e não entrou. Na sobra, o próprio camisa 10 cruzou de volta para a área, mas Martinelli não alcançou para concluir. Na única chegada do México, Martín cabeceou bem após cobrança de falta, e Santos defendeu com segurança para manter o placar zerado. Antes da saída para a prorrogação, já aos 46, Reinier tabelou com Martinelli dentro da área, tocou para trás buscando Richarlison, mas o zagueiro Montes afastou o perigo.

    Classificação com emoção!

    No primeiro tempo da prorrogação, as duas equipes foram mais cautelosas e não criaram muitas chances para alterar o placar. Do lado do México, Martín cabeceou por cima do gol de Santos, aos quatro minutos. Na marca dos 13, Guilherme Arana arriscou chute cruzado pela Canarinho, mas a bola passou ao lado da meta defendida por Ochoa. O equilíbrio seguiu para o segundo tempo, que também não teve bola na rede, o que levou a decisão para os pênaltis.

    Da marca da cal, melhor para o Brasil! Santos defendeu a cobrança de Eduardo Aguirre, e Vásquez mandou na trave. Do lado da Canarinho, Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier converteram para garantir a vitória brasileira por 4 a 1.

    Brasil: Santos, Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz (Matheus Henrique), Bruno Guimarães, Claudinho (Reinier) e Antony (Malcom); Paulinho (Gabriel Martinelli) e Richarlison.

  • Ganhei muito mais do que só medalhas, diz Rebeca após feitos inéditos

    Ganhei muito mais do que só medalhas, diz Rebeca após feitos inéditos

    A ginasta Rebeca Andrade encerrou sua participação nos Jogos de Tóquio nesta segunda-feira (2) com um saldo de duas medalhas históricas para o esporte olímpico do Brasil, e diz que deixa a competição “extremamente satisfeita” com a performance em todos os aparelhos.

    Rebeca ganhou medalha de prata no individual geral e ouro na prova de salto da ginástica artística em Tóquio. As duas medalhas foram as primeiras da ginástica feminina do Brasil em Jogos Olímpicos e, com as conquistas, ela se tornou a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em uma mesma edição de Olimpíada.

    “Jamais poderia esperar tudo que aconteceu aqui. O atleta de alto rendimento sempre quer ganhar medalhas, mas eu acho que ganhei muito mais que só as medalhas. Eu ganhei a admiração das pessoas, o respeito, eu fiz história. Eu representei um país inteiro”, disse Rebeca, de acordo com nota no site do Time Brasil.

    Nesta segunda-feira (2), a brasileira participou de sua última prova em Tóquio e terminou em quinto lugar no solo, em uma apresentação com o funk “Baile de Favela” que encantou o país.

    “Estou muito feliz, muito grata com todas as apresentações desde o primeiro dia e por ter finalizado tão bem agora com o solo. Ter levado mais alegria ainda para o Brasil, para todas as pessoas que torceram por mim, que acreditaram no meu talento, as que me conheceram agora também. Repercutiu tanto e inspirou tantas pessoas, que não tem outra coisa que não seja gratidão”, afirmou a ginasta.

    Rebeca, de 22 anos, começou na ginástica aos quatro em sua cidade natal, Guarulhos (SP). Em 2012, com apenas 13 anos e em seu primeiro campeonato como profissional, tornou-se campeã do Troféu Brasil, superando ginastas da equipe nacional da modalidade, como Jade Barbosa e Daniele Hypólito.

    A trajetória até Tóquio foi marcada por lesões. Foram três cirurgias no joelho em quatro anos, a última em meados de 2019, após romper o ligamento cruzado anterior. A classificação para a Olimpíada só foi confirmada no começo de junho deste ano, com a conquista da medalha de ouro no individual geral do Campeonato Pan-Americano, e ela se mostrou preparada para a disputa olímpica.

    “Eu me senti incrível. Não me senti pressionada para nada, para ganhar uma medalha para o Brasil, para acertar tudo. Foi uma coisa muito natural, que só fluía. O fato de eu pensar assim me ajudou muito a ter os bons resultados que tive aqui. Estou extremamente satisfeita com a minha performance em todos os aparelhos”, declarou ela.

    Diferentemente de Rebeca, a norte-americana Simone Biles, que conquistou quatro medalhas de ouro na Rio 2016, era apontada como provável grande nome dos Jogos de Tóquio, mas desistiu de grande parte da competição, citando problemas de saúde mental.

    Biles, de 24 anos, abandonou a prova por equipes após o primeiro salto e desistiu do individual geral, solo, salto e barras assimétricas. Ela vai disputar a final da trave na terça-feira (3).

     

  • Brasil: Alison e Álvaro vencem mexicanos e vão quartas do vôlei de praia

    Brasil: Alison e Álvaro vencem mexicanos e vão quartas do vôlei de praia

    Alison e Álvaro Filho serão os representantes do Brasil nas quartas de final do vôlei de praia masculino na Olimpíada de Tóquio (Japão). A dupla avançou após vitória sobre os mexicanos Josue Gaxiola e Jose Rubio por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/13, na manhã desta segunda-feira (2), no Parque Shiokaze, na capital japonesa.

    Nas quartas de final, às 9h (horário de Brasília) da próxima quarta (4),  os brasileiros vão encarar os letões Martins Plavins e Edgars Tocs, que eliminaram os compatriotas Bruno Schmidt e Evandro nas oitavas de final por 2 sets a 0 (21/19 e 21/18). Os duelos das quartas de final masculinas estão programados para começar às 9h (horário de Brasília).

    Jogo

    O primeiro set foi equilibrado apenas até o placar marcar 4 a 4. Em seguida, Alison e Álvaro se impuseram e abriram vantagem de quatro pontos (8 a 4). Entretanto, os mexicanos reagiram e diminuíram para 8 a 6. Foi nesta altura do jogo que os brasileiros emplacaram diferença de seis pontos (14 a 8). O Brasil manteve a superioridade até o final do set, vencendo por 21 a 14.

    Assim como no primeiro set, em nenhum momento a dupla brasileira viu seus adversários na frente no placar. Logo no início da segunda parcial, Alison e Álvaro abriram vantagem de quatro pontos (7 a 3). Com tranquilidade, eles conseguiram ampliar botando uma diferença de sete pontos no marcador (18 a 11). A superioridade deles foi até o final do set, que terminou 21 a 13.

    Ana Patrícia e Rebecca

    Logo mais, ás 22h, as brasileiras  Ana Patrícia e Rebecca disputam as quartas de final contra as suíças Anouk Verge-Depre e Joana Heidrich. A partida será às 22h, no Parque Shiokaze, em Tóquio.