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  • Atletismo e natação já trouxeram seis ouros para o Brasil

    Atletismo e natação já trouxeram seis ouros para o Brasil

    Nove pódios e cinco medalhas de ouro em um único dia. Esse foi o resultado da participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Tóquio nessa quinta-feira (26). Quatro ouros foram no atletismo, modalidade com a maior número de atletas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e que recebeu o maior repasse de recursos do Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal.

    O Brasil já soma 17 pódios com seis medalhas de ouro, quatro de prata e sete de bronze. No ranking mundial, ocupa a sexta posição.

    O primeiro ouro do atletismo veio com Yeltsin Jacques nos 5000m T11, para atletas com deficiência visual. Contemplado com o Bolsa Pódio, categoria mais alta do Bolsa Atleta, ele ainda estabeleceu o novo recorde das Américas nos 5.000m.

    Yeltsin Jacques contou que o Bolsa Atleta deu suporte para que ele pudesse se dedicar aos treinos e conseguir ocupar o lugar mais alto do pódio. “É o que me mantém hoje no esporte. É o que dá o sustento da minha família, me proporcionar levantar todos os dias cedo, focar cem por cento no esporte. Sou contemplado no mais alto nível do Bolsa Atleta desde 2013”, disse ele.

    O atletismo tem 65 esportistas na disputa por medalhas nos Jogos Paralímpicos. Desses, 64 fazem parte do Bolsa Atleta. E responde pelo maior repasse no ciclo Rio-Tóquio, com R$ 30,9 milhões.

    Natação

    A natação trouxe o quinto ouro do Brasil na quinta-feira com a vitória de Wendell Belarmino nos 50m livre da classe S1. Belarmino é contemplado pelo Bolsa Pódio.

    “Minha primeira Paralimpíada, ganhei minha primeira medalha Paralímpica e ainda foi um ouro. Foi tudo perfeito”, disse o nadador.

    Segundo esporte com mais atletas na Paralimpíadas, a natação rendeu também uma prata com Gabriel Bandeira nos 200m da classe livre S14 e um bronze com Maria Carolina Santiago (Bolsa Pódio) nos 100m costas da classe S12.

    Dos 36 convocados para a seleção brasileira de natação paralímpica em Tóquio, 32 são contemplados pelo Bolsa Atleta. O investimento nesse grupo, no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, foi de R$ 12,9 milhões. Dos 32 bolsistas, 29 integram a categoria Pódio, a principal do programa.

    Bolsa Atleta

    O Brasil compete em Tóquio com a maior delegação em Jogos Paralímpicos no exterior. São 259 atletas, incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro. Desse total, 236 são atletas titulares, dos quais 226 (95,7%) integram o Bolsa Atleta.

    A maior parte dos esportistas (57,6%) recebe Bolsa Pódio que é a principal categoria do Bolsa Atleta. São 136 atletas. Nas outras categorias são: 44 na Paralímpica, 26 na Internacional e 20 na Nacional.

    O investimento total é de R$ 117 milhões do Governo Federal via Bolsa Atleta aos 226 esportistas desde 2005. Só no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio, são R$ 75 milhões depositados diretamente aos integrantes da delegação brasileira.

    Quadro de Medalhas

    Ouro

    Gabriel Bandeira – natação, 100m borboleta da classe S14.
    Petrucio Ferreira – atletismo, 100m da classe T47. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Silvânia Costa – atletismo, salto em distância da classe T11.
    Wallace dos Santos – atletismo, arremesso de peso da classe F55. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Wendell Belarmino – natação, 50m livre da classe S11. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Yeltsin Jacques – atletismo, 5000m da classe T11. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    Prata

    Gabriel Araújo – natação, 100m costas da classe S2. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Jovane Guissone – esgrima em cadeira de rodas, na espada individual, pela categoria B. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Rodolpho Riskalla – hispismo de adestramento. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Gabriel Bandeira – natação, 200m livre da classe S14.

    Bronze

    Daniel Dias – nos 100m livre da classe S5. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Daniel Dias – nos 200m livre da classe S5.
    Phelipe Rodrigues – natação, 50m livre da classe S10. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Equipe de natação: revezamento 4 x 50m livre misto Atletas participantes: Daniel Dias, Joana Neves, Talisson Glock, que recebem Bolsa Pódio e Patrícia Santos, que tem o Bolsa Atleta na categoria Paralímpica.
    Washington Junior – atletismo, 100m da classe T47. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Maria Carolina Santiago – natação, 100m costas da classe S12. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    João Victor Teixeira – atletismo, arremesso de peso da classe F37. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

  • Atletas que participaram das Olimpíadas de Tóquio são premiados pelo Governo de Mato Grosso

    Atletas que participaram das Olimpíadas de Tóquio são premiados pelo Governo de Mato Grosso

    Na tarde desta quarta-feira (18.08), no Palácio Paiaguás, o governador Mauro Mendes e o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Beto Dois a Um, receberam os atletas de Mato Grosso que representaram o Estado nas Olimpíadas de Tóquio.

    Felipe Lima da natação, Ana Sátila da canoagem, Almir Júnior do atletismo, Bruna Benitez do futebol feminino e Haline Leme Scatrut do rugby, receberam R$ 30 mil pela participação em Tóquio, graças ao Projeto Olimpus, programa financeiro para o desenvolvimento do esporte em Mato Grosso.

    O Projeto Olimpus atende hoje 151 atletas profissionais e de base em diversas categorias, 40 treinadores e investe mais de R$ 3,2 milhões no incentivo às práticas esportivas em Mato Grosso.

    “Enquanto eu for governador, o Projeto Olimpus estará garantido e não atrasará os repasses um dia sequer. Além disso, temos novidades, criaremos em breve mais uma categoria, que dará suporte à atletas mirins de 9 a 12 anos, tendo como inspiração a skatista Rayssa Leal, medalhista aos 13 anos. Quando percebemos um atleta com potencial, é obrigação do Estado incentivar. Com o Estado organizado e com as contas em dia, políticas públicas de qualidade serão cada vez mais frequentes. Parabéns a todos os atletas de Mato Grosso que tanto orgulho nos trouxeram”, diz o governador Mauro Mendes.

    Lançado em 2020 pelo Governo de Mato Grosso, via Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), o Projeto Olimpus se estende atletas, paratletas, atletas-guias e técnicos que conseguirem convocação para Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio.

    “Não tenho dúvidas que no Brasil, o Projeto Olimpus é um dos mais poderosos projetos de apoio ao atleta. O programa apoia atletas desde a base estudantil, até atletas de alto rendimento, nacional e internacional. Agora, na segunda fase do projeto, acrescentamos os técnicos nacionais e internacionais, e o prêmio de participação olímpica, o máximo na carreira de um esportista”, destaca Beto Dois a Um.

    Para a canoísta Ana Sátila, o Projeto Olimpus é de suma importância para que atletas de Mato Grosso cheguem cada vez mais longe.

    “Esse apoio do Governo de Mato Grosso é de extrema importância para os atletas. É uma ajuda que influencia, motiva, impulsiona. Já tenho mais de 15 anos de carreira e essa é a primeira vez que recebo, de verdade, um incentivo dessa natureza. Consigo, finalmente, enxergar o reconhecimento do poder público e a dedicação ao esporte. Meu desejo é que o Estado continue sensível a essa causa. Vale apena o investimento. Assim, daqui a alguns anos teremos mais e mais atletas de alto rendimento representando Mato Grosso”.

    “Essa boa fase do esporte em Mato Grosso só está sendo possível graças à sensibilidade do governador Mauro Mendes e da primeira-dama Virginia Mendes, que entendem como ninguém a importância do esporte como fator de transformação social”, conclui Beto Dois a Um.

     

  • Com 21 medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Brasil tem seu melhor resultado

    Com 21 medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Brasil tem seu melhor resultado

    Vinte e uma medalhas, o maior número já obtido pelo Brasil em Jogos Olímpicos. Foi esse o saldo dos jogos de Tóquio que encerraram nesse domingo (8). E outra marca histórica foi alcançada, a conquista de três medalhas de ouro em um único dia. O feito ocorreu no sábado (7), com as vitórias no boxe, canoagem e futebol masculino.

    Das 21 medalhas desta edição dos Jogos Olímpicos, sete foram de ouro, seis de prata e oito de bronze, o que garantiu ao Brasil a 12ª colocação no ranking de países. Elas foram alcançadas em 13 modalidades. Nos jogos anteriores, no Rio 2016, o Brasil somou 19 medalhas e ficou na 13ª colocação.

    O Bolsa Atleta, programa de patrocínio direto do Governo Federal, está conectado a 90,4% dos pódios do Brasil. Isso porque, das 21 medalhas conquistadas no Japão, 19 têm participação de atletas com apoio do programa que é considerado um dos maiores do mundo de patrocínio individual. Foram seis ouros, cinco pratas e oito bronzes com a presença de atletas contemplados pelo programa.

    Um dos que recebem o incentivo do Governo é o medalhista de ouro na canoagem de velocidade C1 1000m, Isaquias Queiroz, que recebe o Bolsa Pódio. Ele resumiu o sentimento de muitos atletas que subiram ao pódio nos Jogos de Tóquio. “Pra mim, tudo que fiz na minha vida hoje valeu a pena”, disse.

    Isaquias Queiroz falou sobre o início da carreira e do apoio que teve do Bolsa Atleta. “Foi a primeira entidade a me ajudar financeiramente. Isso foi o ponto chave para eu não abandonar a canoagem. Quando comecei a ganhar o Bolsa Atleta eu tinha 15 anos, estava morando no Rio de Janeiro sem nenhum centavo no bolso e isso me deu tempo para eu continuar. Pude estabilizar um pouco mais a minha parte financeira e dar tranquilidade para o treinamento”, relatou.

    Bolsa Atleta nas Olimpíadas

    Do grupo dos 302 atletas convocados para os Jogos Olímpicos, 242, o que corresponde a 80%, fazem parte do programa. Nos Jogos de Tóquio, o programa só não esteve presente em dois pódios brasileiros, um deles foi o ouro do bicampeonato olímpico do futebol, porque o masculino não integra o Bolsa Atleta. E a prata do skate street de Rayssa Leal já que a jovem tem 13 anos e a idade mínima para fazer parte do programa é 14 anos.

    Um levantamento do Ministério da Cidadania aponta que, no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, o grupo de medalhistas das modalidades individuais e em dupla, responsável por 19 das 21 medalhas, recebeu R$ 8,3 milhões de forma direta, via Bolsa Atleta. Quando se leva em conta a relação histórica dos esportistas com o programa, desde 2005, o montante investido sobe para R$ 12,7 milhões.

    Medalhas do boxe

    O boxe teve a melhor campanha de sua história em Tóquio, com um ouro, uma prata e um bronze. Herbert Conceição, pugilista da categoria até 75 quilos, foi um dos atletas que obteve o ouro no sábado. Ele venceu a luta por nocaute no terceiro assalto e conta que, no momento da conquista, a sensação foi de que valeu a pena todo o esforço.

    O boxeador citou o apoio do Bolsa Atleta na sua formação. Ele tem o Bolsa Atleta Internacional e integra o Programa de Alto Rendimento da Marinha do Brasil.

    “Com 15 anos comecei a receber o Bolsa Atleta e era a minha única e principal fonte de renda. Era quando eu conseguia somente focar nos treinamentos. Eu não precisava trabalhar com outras coisas simultaneamente aos meus treinos. Senão, o meu rendimento não seria o mesmo. Então, eu sou muito grato ao programa Bolsa Atleta. O Bolsa Atleta apoia, mata a fome e alimenta o sonho de muitos jovens brasileiros e isso é muito importante”, disse.

    Esportes estreantes

    O surfe e o skate tiveram uma estreia de peso nas Olimpíadas garantindo quatro medalhas para o Brasil. Do surfe veio o ouro com Ítalo Ferreira que recebe o Bolsa Pódio. E o skate somou três pratas. Duas delas de esportistas do Bolsa Pódio, Pedro Barros na categoria skate park e Kelvin Hoefler, no skate street. A outra medalhista é Rayssa Leal.

    Fazendo história

    A passagem do Brasil pelos Jogos de Tóquio teve feitos inéditos. A ginasta Rebeca Andrade, que tem o Bolsa Pódio, conquistou as duas primeiras medalhas da história na ginástica artística feminina na competição. Um ouro e uma prata.

    Um pódio sem precedentes foi o da dupla do tênis feminino Laura Pigossi e Luisa Stefani que obtiveram medalha de bronze. Luisa Stefani recebe Bolsa Atleta Internacional do Governo Federal.

    Ainda teve a prova de 400 metros com barreiras do atletismo em que Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze em uma prova disputadíssima que foi a mais rápida da história da categoria. Ele recebe o Bolsa Pódio e faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.

    Cerimônia de encerramento

    Na cerimônia de encerramento, no domingo (8), a porta-bandeira do Brasil, foi a ginasta Rebeca Andrade, que conquistou o ouro no salto e a prata no individual geral. Rebeca é a primeira atleta mulher brasileira a garantir duas medalhas em uma mesma edição de jogos. Ela tem o apoio do Bolsa Pódio.

    No encerramento, houve a passagem do bastão para a próxima sede que será Paris, em 2024. Em Paris, atletas celebraram ao lado da Torre Eiffel.

    No dia 24 de agosto ocorrerá a abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio que vão até o dia 5 de setembro.

    Investimento no esporte

    O Ministério da Cidadania assegurou para o Bolsa Atleta, no ano de 2021, um orçamento de R$ 145,2 milhões, o maior desde 2014. O valor é superior, inclusive, ao de 2016, ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, que foi de R$ 143 milhões.

    O Governo Federal é o maior patrocinador do esporte olímpico e paralímpico no país, com um investimento anual superior a R$ 750 milhões. Nesse valor estão abrigados o tripé que hoje representa a maior fonte de investimento do esporte brasileiro, formado pela Lei das Loterias, Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte

    Programa de Atletas de Alto Rendimento

    Os atletas militares representam 30% da delegação brasileira em Tóquio, com mais de 90 esportistas. Segundo o Ministério da Defesa, o programa é integrado por 551 militares atletas em 30 modalidades.

    Ao fazer parte do programa, os atletas militares têm os benefícios da carreira que são salário, férias, assistência médica e odontológica, nutricionista e fisioterapeuta. Eles ainda têm à disposição instalações esportivas em organizações militares das Forças Armadas para treinar.

    Medalhistas

    O Brasil recebeu 21 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. Confira os vencedores.

    Medalha de Ouro

    • Ana Marcela Cunha – maratona aquática. Recebe o Bolsa Pódio e é integrante do programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, pela Marinha.
    • Isaquias Queiroz – canoagem de velocidade C1 1000m. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Ítalo Ferreira – surfe. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Herbert Conceição – boxe na categoria peso médio. Recebe o Bolsa Atleta Internacional. É atleta do Programa de Alto Rendimento da Marinha do Brasil.
    • Martine Grael e Kahena Kunze – vela. Recebem o Bolsa Pódio do Governo Federal. Kahena Kunze faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.
    • Rebeca Andrade – medalha no salto da ginástica artística. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Time de Futebol Masculino

    Medalha de Prata

    • Kelvin Hoefler – skate street. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Pedro Barros – skate park. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Rayssa Leal – skate street. Com 13 anos, não integra o programa. A idade mínima para fazer parte do Bolsa Atleta é 14 anos.
    • Rebeca Andrade – medalha na ginástica artística feminina individual. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Beatriz Ferreira – boxe categoria peso leve. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Também integra o quadro de atletas do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.
    • Time de Vôlei Feminino

    Medalha de Bronze

    • Abner Teixeira – boxe, peso pesado. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Internacional e participa do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.
    • Alison dos Santos – atletismo: 400 metros com barreiras. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.
    • Bruno Fratus – natação, nos 50 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Daniel Cargnin – judô, na categoria peso meio-leve, até 66 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.
    • Fernando Scheffer – natação, nos 200 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.
    • Luisa Stefani e Laura Pigossi – dupla de tênis. Luisa Stefani recebe Bolsa Atleta Internacional do Governo Federal.
    • Mayra Aguiar – judô, na categoria meio-pesado, de até 78 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    • Thiago Braz – salto com vara. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Pódio.

    com 21 medalhas nos jogos olimpicos de toquio brasil tem seu melhor resultado

  • Jogos: Brasil fatura 3 ouros no 16º dia e fará 2 finais na madrugada

    Jogos: Brasil fatura 3 ouros no 16º dia e fará 2 finais na madrugada

     

    Canoagem de velocidade

    Isaquias Queiroz fez história na noite desta sexta-feira (6) no Canal Sea Forest. O baiano faturou a medalha de ouro na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão). Correndo na raia 4, o atleta cravou a marca de 4min04s408. O chinês Hao Liu ficou com a medalha de prata com 4min05s724. O bronze foi para Serghei Tarnovschi, da República da Moldavia, com o tempo de 4min06s069.

    Essa é a quarta medalha do atleta baiano na história das Olimpíadas. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), ele já havia faturado duas pratas, no C1 1000 m e no C2 1000 m, e o bronze no C1 200 m. Agora o baiano se iguala ao líbero Serginho e ao nadador Gustavo Borges, dupla que também tem quatro medalhas olímpicas na carreira.

    Boxe

    O peso-médio Hebert Conceição conquistou a segunda medalha para o boxe brasileiro em Tóquio 2020 na madrugada deste sábado (7). Nascido em Salvador (BA), o pugilista de 23 anos recuperou-se de uma derrota quase certa com um nocaute no final de sua luta, garantindo o ouro categoria até 75 quilos.  Faltando apenas cerca de 90 segundos para o final, Hebert disparou um golpe poderoso que deixou o campeão olímpico Oleksandr Khyzhniak no chão e garantiu a comemoração para o Brasil.

    “Eu dei sorte, encaixei e foi nocaute”, disse ele. “Não tenho tantos nocautes, mas treino muito para isso”. “Difícil falar a sensação, é incrível, uma emoção muito grande, senti a energia de todo mundo que estava torcendo. Eu pensei durante os rounds que tinha muita gente mandando energia por esse nocaute. Eu acreditei que eu podia e que bom que aconteceu, eu fui premiado e a gente merece”, afirmou o boxeador em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

    Na última terça-feira (3), o peso-pesado Abner Teixeira oonquistou o bronze na categoria até 91kg, a primeira do país. E na madrugada deste domingo (8), a baiana Bia Ferreira, atual campeã mundial, pode garantir mais uma medalha dourada: ela enfrenta às 2h (horário de Brasília) a irlandensa Kellie Anne Herrington na final da categoria até 60kg.

    Futebol

    Com dose extra de emoção, o Brasil venceu a Espanha por 2 a 1 na manhã deste sábado (7), em Yokohama (Japão), e garantiu o segundo ouro consecutivo do futebol masculino em Jogos Olímpicos. O heroi da final foi o atacante Malcom, que entrou na prorrogação e decidiu. Com o resultado, o país somou seu sétimo ouro nos Jogos de Tóquio, igualando o desempenho no Rio, cinco anos atrás.

    O gol representou a conclusão de uma história curiosa do atacante de 24 anos. Ele fez parte da lista inicial de Jardine, mas não foi liberado pelo seu clube, o Zenit, da Rússia, por ainda ter uma final a disputar com o time. Posteriormente, com a lesão e o corte de Douglas Augusto às vésperas da viagem para o Japão, ele acabou sendo reconvocado, agora já com a permissão do Zenit. Ele foi o último atleta a se apresentar à seleção para a Olimpíada.

    O Brasil, que até 2016 colecionava decepções no futebol masculino em Olimpíadas, agora tem dois ouros. O primeiro foi conquistado no Maracanã, na Rio 2016. E neste sábado (7), no Estádio de Yokohama, o mesmo onde a seleção principal conquistou seu último título da Copa do Mundo, em 2002.

    Saltos Ornamentais

    O piauiense Kawan Pereira, de 19 anos, foi o 10º melhor dos Jogos de Tóquio nos saltos ornamentais na plataforma de 10 metros. Foi o melhor resultado da história do país na modalidade em Jogos Olímpicos. O saltador, único sul-americano na competição, somou 393.85 pontos, ficando à frente do norte-americano Brandon Loschiavo (383.65) e do mexicano Andres Isaac Villarreal (381.75).

    “Estou bem feliz. Dever cumprido para mim. Foi um ano de altos e baixos. Tive uma lesão no pé um mês e meio antes de vir para cá. Foi difícil, mas consegui. Espero que o saltos ornamentais ganhe mais visibilidade e agradeço muito pela torcida. Senti as vibrações boas daqui”, afirmou o atleta, o mais jovem da delegação de saltos, em nota do COB.

    Ao todo 12 saltadores disputaram a final. O ouro e a prata ficaram, respectivamente, com os chineses Yun Cao (582.35) e  Jian Yang (580.40). O britânico Thomas Daley (548.25) levou o bronze.

    Hipismo

    Na última prova do hipismo na Olimpíada de Tóquio (Japão), o Brasil alcançou o sexto lugar na final dos saltos por equipes. Ainda não foi desta vez que o país retornou ao pódio na modalidade, o que aconteceu por último em Atenas 2004, com o cavaleiro Rodrigo Pessoa conquistando o ouro. Neste sábado (7), a prova por equipes terminou com a Suécia em primeiro, seguida pelos Estados Unidos e a Bélgica.

    Montando Alfons do Santo Antonio, o cavaleiro Yuri Mansur (foto) teve o melhor desempenho do país na final que reuniu dez equipes. Ele substituiu o experiente Rodrigo Pessoa – último a conquistar uma medalha na modalidade, o bronze, nos Jogos de Atenas (2000) – cujo cabalo Carlito’s Way estranhou alguns obstáculos na fase eliminatória, realizada na sexta-feira (6). A equipe brasileira contou ainda com Marlon Zanotelli montando VDL Edgar M e Pedro Veniss, com o cavalo Quabri d L´Isle,

    O ouro foi decidido em um espetáculo particular das equipes da Suécia e dos Estados Unidos. Elas terminaram empatadas com apenas oito pontos e partiram para uma rodada desempate, pela qual ambas passaram ilesas, sem punições. O ouro acabou ficando com os suecos em virtude do menor tempo para conclusão do percurso.

    Ginástica rítmica

    A equipe brasileira finalizou a etapa classificatória na 12ª colocação e não avançou à fnal da ginástica rítmica na noite desta sexta-feira (6) no Centro de Ginástica de Ariake. O time formado por Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Geovanna Santos, Maria Eduarda Arakaki e Nicole Pírcio somou com 73.250 pontos na classificatória que reuniu 12 equipes. A disputa de medalhas será às 23h deste sabado (7). Entre as 10 equipes na final, está a Bulgária, classificada em primeiro lugar com 91.800 pontos, seguida pelo Comitê Olímpico Russo (89.050 pontos) e Itália (87.150 pontos).

     

  • Olimpíada: cerimônia põe fim aos Jogos “mais difíceis da história”

    Olimpíada: cerimônia põe fim aos Jogos “mais difíceis da história”

    A cerimônia de encerramento da Olimpíada de Tóquio (Japão), realizada na manhã (noite no horário local) deste domingo (8) na capital japonesa, pôs um ponto final ao evento de forma parecida com a celebração que iniciou o evento. Ainda em volta com medidas restritivas em relação ao novo coronavírus (covid-19), também não teve público e contou com número reduzido de atletas. Ao final, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que esta foi a Olimpíada “mais difícil da história”.

    No início da cerimônia, a ginasta Rebeca Andrade, vencedora de um ouro e uma prata nos Jogos, foi a responsável por carregar a bandeira do Brasil.

    Pouco depois, pequenas delegações de cada um dos países entraram no Estádio Olímpico de Tóquio. Neste momento, um pequeno grupo de cinco pessoas, encabeçado pelo boxeador Hebert Conceição, também medalhista de ouro, representou os brasileiros.

    As condições incomuns dos Jogos de Tóquio proporcionaram não apenas limitações à cerimônia. Causaram também situações inéditas. Por exemplo, pela primeira vez os dois pódios da maratona, feminino e masculino, aconteceram juntos.

    Em Paris, uma multidão reunida em torno da Torre Eiffel fez parte, virtualmente, da passagem de bastão de Tóquio para a próxima sede dos Jogos, em 2024. Alguns atletas franceses, já retornados ao país de origem, também participaram do momento de festa.

    Tradições também foram mantidas. A bandeira dos Jogos foi passada da governadora de Tóquio, Yuriko Koike, para a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A chama olímpica foi apagada e Thomas Bach tomou a palavra para encerrar os Jogos, que, nas palavras dele, foram os mais difíceis em mais de 120 anos de movimento olímpico.

    “Desde o começo da pandemia, este foi o primeiro evento em que tantas pessoas se reuniram. Estes foram os Jogos da esperança, da solidariedade. Nós conseguimos”, disse, antes do sinal final no telão do Estádio revelar a última e simples mensagem: Arigato (obrigado em japonês).

  • Brasil garante nesta edição o maior número de medalhas em Jogos Olímpicos

    Brasil garante nesta edição o maior número de medalhas em Jogos Olímpicos

    Os Jogos Olímpicos de Tóquio encerram neste domingo (8) com a marca de ter garantido ao Brasil o melhor desempenho em Olimpíadas. O número de medalhas já superou a dos últimos jogos do Rio, em 2016, quando foram 19. O Brasil tem 16 medalhas conquistadas, mas já conta com outras quatro garantidas, faltando apenas definir a cor.

    Das 16 medalhas conquistadas no Japão até o momento, 15 têm participação de atletas que tem o apoio do Bolsa Atleta, programa do Governo Federal que é considerado um dos maiores do mundo de patrocínio individual. Do grupo de convocados para os Jogos Olímpicos, 242 (80%) fazem parte do programa.

    Nesta sexta-feira (6), a seleção feminina de vôlei venceu o jogo da semifinal contra a Coreia do Sul e avançou para a final onde podem ganhar o ouro ou a prata. Assim, garantiram a 20ª medalha para o Brasil.

    Após o jogo da semifinal, a jogadora de vôlei Rosamaria Montibeller, que recebe o Bolsa Atleta na categoria Nacional, falou sobre a expectativa de trazer mais uma medalha de ouro para o Brasil. “Espero que consigamos também fazer um bom jogo na final. Nosso time vem se preparando para todo mundo entrar e fazer um bom trabalho, então acho que tem funcionado”, disse. E completou: “É um sonho sendo realizado, mas o sonho mesmo é a medalha dourada”.

    As outras medalhas já garantidas são no boxe feminino com Beatriz Ferreira, no boxe masculino com Hebert Conceição, e no futebol masculino. Tanto no boxe como no futebol, a disputa também é pelo ouro ou prata.

    E ainda há chance de pódio com a seleção masculina de vôlei que vai disputar a medalha de bronze no sábado (7). Também com Isaquias Queiroz, da canoagem de velocidade C1 1000m, que é um dos favoritos ao pódio nesta sexta-feira (6).

    Importância do incentivo

    Medalha de bronze do atletismo no salto com vara, Thiago Braz, que é apoiado pelo Bolsa Pódio, principal categoria do Bolsa Atleta, destacou a importância do apoio.

    “É importante para nós atletas para permanecer no esporte, trilhar nossa carreira, dar nosso melhor. Hoje poder trazer essa medalha é mais que um orgulho para verem que não é à toa”, disse Thiago Braz. “Eles fazem investimento pensando no atleta, pensando em crescer o esporte, crescer as pessoas, crescer o nosso país e desenvolver”, observou.

    O boxeador Abner Teixeira, medalha de bronze na categoria peso pesado, recebe o Bolsa Atleta na categoria Internacional e participa do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro. Ele também destacou o peso do apoio do Bolsa Atleta ao esporte.

    “Posso falar, meu primeiro patrocínio foi o Bolsa Atleta. Quando eu não tinha apoio, não tinha nada, fui campeão brasileiro e aí ganhei o dinheiro do Bolsa Atleta. Me permitiu não ficar louco procurando emprego e me dedicar somente ao esporte. Com a ajuda do Bolsa Atleta fui melhorando, caminhando, até entrar para o Exército. Eles que me ajudaram nessa escada até chegar ao alto rendimento e até chegar aos Jogos Olímpicos”, afirmou.

    Esportes estreantes são destaque

    O surfe o skate, dois esportes estreantes nas Olimpíadas de Tóquio, reforçaram o quadro de medalhas do Brasil. Do surfe veio uma medalha de ouro com Ítalo Ferreira que recebe o Bolsa Pódio.

    Já o skate estreou com três pratas. Duas delas de esportistas do Bolsa Pódio, Pedro Barros na categoria skate park e Kelvin Hoefler, no skate street. A outra medalhista, Rayssa Leal, com 13 anos, não integra o programa. A idade mínima para fazer parte do Bolsa Atleta é 14 anos.

    Pedro Barros afirmou que as medalhas trouxeram visibilidade para o skate e a expectativa é que o esporte receba mais incentivos. “Queremos mais pistas de skate, queremos mais crianças em cima do skate, essa mudança de vida que o skate foi para mim e para outras pessoas também. A gente batalha para que consiga esse espaço. Uma pista de skate só vai fazer o bem para nossa sociedade, para qualquer comunidade, para qualquer criança, mãe e pai porque muda a vida de um todo”, disse.

    Cinco modalidades esportivas foram incluídas nesta edição das Olimpíadas, o surfe, o skate, o beisebol/softbol, o karatê e a escalada.

    Cerimônia de encerramento

    A porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no domingo (8), já foi escolhida. Será a ginasta Rebeca Andrade, primeira atleta mulher brasileira a ganhar duas medalhas numa mesma edição de jogos. Ela subiu ao pódio dos Jogos de Tóquio com o ouro no salto e a prata no individual geral.

    Apoio do Governo Federal

    Para o Bolsa Atleta, o Ministério da Cidadania assegurou para 2021 um orçamento de R$ 145,2 milhões. Somente pelo edital lançado em janeiro deste ano, o ministério apoia 7.197 atletas olímpicos e paralímpicos pelas categorias Atleta de Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica. É a maior quantidade de atletas atendidos da história do programa.

    O Governo Federal é o maior patrocinador do esporte olímpico e paralímpico no país, com um investimento anual superior a R$ 750 milhões. Nesse valor estão abrigados o tripé que hoje representa a maior fonte de investimento do esporte brasileiro, formado pela Lei das Loterias, Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte.

    Medalhistas

    O Brasil já recebeu 16 medalhas, sendo quatro de ouro, quatro de prata e oito de bronze.

    Confira os vencedores.

    Medalha de Ouro

    – Ana Marcela Cunha – maratona aquática. Recebe o Bolsa Pódio e é integrante do programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, pela Marinha.

    – Ítalo Ferreira – surfe. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Rebeca Andrade – medalha no salto da ginástica artística. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Martine Grael e Kahena Kunze – vela. Recebem o Bolsa Pódio do Governo Federal. Kahena Kunze faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.

    Medalha de Prata

    – Pedro Barros – skate park. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Kelvin Hoefler – skate street. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Rayssa Leal – skate street. Com 13 anos, não integra o programa. A idade mínima para fazer parte do Bolsa Atleta é 14 anos.

    – Rebeca Andrade – medalha na ginástica feminina individual geral. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    Medalha de Bronze

    – Abner Teixeira – boxe, peso pesado. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Internacional e participa do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.

    – Alison dos Santos – atletismo: 400 metros com barreiras. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha do Brasil.

    – Bruno Fratus – natação, nos 50 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Daniel Cargnin – judô, na categoria peso meio-leve, até 66 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Marinha do Brasil.

    – Fernando Scheffer – natação, nos 200 metros livre. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal. Faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, no Exército Brasileiro.

    – Luisa Stefani e Laura Pigossi – dupla de tênis. Luisa Stefani recebe Bolsa Atleta Internacional do Governo Federal.

    – Mayra Aguiar – judô, na categoria meio-pesado, de até 78 kg. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    – Thiago Braz – salto com vara. Recebe o Bolsa Atleta na categoria Pódio.

  • Eliud Kipchoge se impõe diante de rivais e é bicampeão olímpico na maratona

    Eliud Kipchoge se impõe diante de rivais e é bicampeão olímpico na maratona

    Recordista mundial na maratona com a marca de 2h01min39s, Eliud Kipchoge chegou à Olimpíada de Tóquio com o status de favorito. Neste sábado (manhã de domingo no Japão), ele confirmou a fama ao dominar a prova e conquistar o bicampeonato olímpico da maratona com o tempo de 2h08min38s.

    A prata ficou com o holandês Abdi Nageeye, com 2h09min58s. Completou o pódio o belga Bashir Abdi com 2h10min00s, deixando o queniano Lawrence Cherono em quarto com 2h10min02s.

    Com o ouro deste sábado, Kipchoge, de 36 anos, tornou-se o terceiro atleta a conquistar o bicampeonato olímpico na maratona – ele também subiu no lugar mais alto do pódio na Rio 2016. Campeão em Londres 2012, o etíope Shura Kitata abandonou a prova deste sábado próximo do km 10.

    – Estou muito feliz de ter ganho a medalha de ouro duas vezes seguidas. Só posso dizer isso – disse Kipchoge, que comentou sobre um momento curioso da maratona quando cumprimentou o brasileiro Daniel Nascimento. – Ele é um cara muito legal. Nos falamos rapidamente, ele brincou comigo e nós nos cumprimentamos – completou.

    Por conta da alta taxa de umidade da capital japonesa, a prova de 40km foi disputada nas ruas de Sapporo. A mudança, porém, não evitou o alto número de desistências – 30 -, dentre elas a dos brasileiros Daniel Chaves e Daniel Nascimento, sendo que este último chegou a liderar a prova por alguns minutos. O único atleta do Brasil a completar a corrida foi Paulo Roberto de Paula, que terminou em 69°, cruzando a linha de chegada em 2h26min08s.

    – É a minha terceira Olimpíada e a terceira vez que eu consigo completar a maratona. É uma conquista muito importante para mim. Só tenho a agradecer a todos que estiveram comigo esse tempo todo, principalmente em Portugal, que é o local onde eu moro e treino – comentou Paulo Roberto.

    Alemão larga na frente

    Quem começou liderando a maratona foi o alemão Amanal Petros, que chegou ao km 5 em primeiro. No 10 km, porém, a liderança já pertencia a Eliud Kipchoge, que assumiu a ponta minutos depois da desistência do etíope Shura Kitata, campeão em Londres 2012 e um dos favoritos ao pódio.

    Integrante do pelotão da frente, Daniel Nascimento passou em primeiro no km 15. Ele sustentou a liderança até o km 20, quando caiu para terceiro após ser deixado para trás pelo sul-africano Stepnen Mokoka e por Eliud Kipchoge.

  • Isaquias ganha R$ 330 mil em prêmios e férias de cinco meses após ouro nas Olimpíadas

    Isaquias ganha R$ 330 mil em prêmios e férias de cinco meses após ouro nas Olimpíadas

    Além de um lugar seleto na histórica olímpica brasileira, Isaquias Queiroz vai capitalizar ainda mais com a medalha de ouro conquistada neste sábado na prova do C1 1000m na canoagem velocidade no Canal Sea Forest, às margens da baía de Tóquio. O baiano de 27 anos vai receber um bônus robusto pela façanha e uma licença estendida para se recuperar. Ou melhor, para se preparar para os Jogos de Paris, em 2024.

    O canoísta vai levar R$ 80 mil apenas da CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem). Também vai ganhar R$ 250 mil do COB (Comitê Olímpico do Brasil). Até mesmo o técnico da seleção nacional, Lauro de Souza Júnior, o Pinda, será agraciado: levará R$ 40 mil da confederação.

    Em 2016, depois de subir ao pódio três vezes (duas pratas e um bronze) na Rio 2016, Isaquias faturou R$ 132 mil.

    As benesses não acabam por aí. O canoísta e Pinda haviam concordado que, caso a medalha de ouro viesse, ele teria direito a férias bem prolongadas. Mais precisamente, até janeiro de 2021.

    – Eu fiz um acordo com ele que ganhando aqui eu só queria vê-lo em janeiro treinando. Ele vai ficar com a família, com o povo dele na Bahia. Logicamente que em um momento vamos retomar o tema e iniciar o treinamento em janeiro – afirmou Pinda.

    Isaquias quer aproveitar as férias para se casar com Laina, com quem tem um filho (Sebastian), viajar para o México e rever os familiares na Bahia. Ele só não tem tanta certeza de que o treinador vai ser bondoso desse jeito.

    – Olha que eu vou cobrar, hein? Porque acho que eles vão é me ligar antes e mandar eu voltar – disse.

  • Peso-médio Hebert Conceição nocauteia ucraniano e é ouro em Tóquio

    Peso-médio Hebert Conceição nocauteia ucraniano e é ouro em Tóquio

    Hebert Sousa recuperou-se de uma derrota quase certa com um nocaute no final de sua luta e conquistou a medalha de ouro na categoria até 75 quilos do boxe neste sábado (7). Faltando apenas cerca de 90 segundos para o final, Hebert disparou um golpe poderoso que deixou o campeão olímpico Oleksandr Khyzhniak no chão e garantiu a comemoração para o Brasil.

    Khyzhniak abriu clara vantagem com socos rápidos, mas Hebert lutou para permanecer em pé e ficou surpreso quando seu adversário foi à lona.

    “Eu dei sorte, encaixei e foi nocaute”, disse ele. “Não tenho tantos nocautes, mas treino muito para isso”. “Difícil falar a sensação, é incrível, uma emoção muito grande, senti a energia de todo mundo que estava torcendo. Eu pensei durante os rounds que tinha muita gente mandando energia por esse nocaute. Eu acreditei que eu podia e que bom que aconteceu, eu fui premiado e a gente merece”, afirmou o boxeador segundo o site do Time Brasil.

    Hebert nem esperou pela decisão do árbitro e comemorou imediatamente, pulando de corner para corner e gritando para as câmeras de televisão.

    Khyzhniak chegou a se levantar, cambaleando, e fez de tudo para provar que estava bem para continuar, com suas palavras ao árbitro sendo abafadas pelos gritos do brasileiro.

    “Não entendi a decisão”, disse Khyzhniak, acrescentando que o soco não foi tão forte. “Não é que eu poderia ter continua, eu continuei. Eu levantei rápido, mas foi finalizado.”

     

  • Brasil derrota a Espanha e é bicampeão olímpico no futebol em Tóquio

    Brasil derrota a Espanha e é bicampeão olímpico no futebol em Tóquio

    Com dose extra de emoção, o Brasil venceu a Espanha por 2 a 1 na manhã deste sábado (7), em Yokohama (Japão), e garantiu o segundo ouro consecutivo do futebol masculino em Jogos Olímpicos. O heroi da final foi o atacante Malcom, que entrou na prorrogação e decidiu. Com o resultado, o país somou seu sétimo ouro nos Jogos de Tóquio, igualando o desempenho no Rio, cinco anos atrás.

    Brasil e Espanha fizeram um duelo equilibrado e movimentado desde o início. Aos 15 do primeiro tempo, Diego Carlos salvou em cima da linha o que seria o gol espanhol. Aos 37, após checagem do VAR, foi assinalado pênalti do goleiro Unai Simón em saída atrapalhada da meta, atropelando Matheus Cunha. No entanto, na cobrança, Richarlison chutou por cima do gol, desperdiçando a chance de abrir o placar.

    Porém, não demorou para o Brasil conseguir enfim sair na frente. Nos acréscimos da primeira etapa, Daniel Alves salvou um cruzamento de Claudinho que sairia pela linha de fundo. A bola subiu e Matheus Cunha ganhou dos zagueiros espanhois para dominar e chutar com precisão no canto esquerdo do goleiro: 1 a 0.

    Na volta para o segundo tempo, a Espanha recuperou o jogo de posse de bola, enquanto o Brasil passou a se focar no contra-ataque. Foi assim que Richarlison quase ampliou. Aos seis minutos, ele recebeu na área, driblou o zagueiro e chutou. O desvio do goleiro Simón foi o suficiente para a bola sair da trajetória das redes e encontrar o travessão.

    A Espanha também parou no travessão por duas vezes, até marcar aos 16. Soler cruzou da direita e Oyarzabal, de primeira, finalizou longe do alcance do goleiro Santos.

    Daí em diante, a Espanha manteve a posse da bola, criando dificuldades para a seleção brasileira, mas sem conseguir transformar a vantagem em liderança no placar.

    Na prorrogação, o técnico André Jardine substituiu Matheus Cunha por Malcom, uma substituição que se mostraria decisiva.

    Recuperando o fôlego, o Brasil passou a dominar o jogo, utilizando principalmente o lado esquerdo, com o próprio Malcom e o lateral Guilherme Arana. O lance capital aconteceu aos quatro minutos do segundo tempo da prorrogação.

    Malcom recebeu lançamento longo pela esquerda, passou pela marcação ao dominar a bola e saiu na cara do gol. Ele tocou na saída do goleiro para dar a vitória e o ouro ao Brasil.

    O gol representou a conclusão de uma história curiosa do atacante de 24 anos. Ele fez parte da lista inicial de Jardine, mas não foi liberado pelo seu clube, o Zenit, da Rússia, por ainda ter uma final a disputar com o time. Posteriormente, com a lesão e o corte de Douglas Augusto às vésperas da viagem para o Japão, ele acabou sendo reconvocado, agora já com a permissão do Zenit. Ele foi o último atleta a se apresentar à seleção para a Olimpíada.

    O Brasil, que até 2016 colecionava decepções no futebol masculino em Olimpíadas, agora tem dois ouros. Há cinco anos, o palco foi o Maracanã. E neste sábado, o Estádio de Yokohama, o mesmo onde a seleção conquistou seu último título da Copa do Mundo, em 2002.