Tag: Olimpíadas de Paris

  • Jogos Olímpicos de 2024: Paris brilha em cerimônia de abertura olímpica histórica

    Jogos Olímpicos de 2024: Paris brilha em cerimônia de abertura olímpica histórica

    A capital francesa protagonizou uma cerimônia de abertura memorável para os Jogos Olímpicos de 2024. Quebrando as tradições, o evento se desenrolou em um percurso de 6 quilômetros ao longo do Rio Sena, com um espetáculo a céu aberto que celebrou a história, a cultura e a diversidade da França.

    A chuva não foi obstáculo para a grandiosidade da festa. Barcos adornados com as bandeiras de cada país desfilaram pelo rio, com atletas de diversas nacionalidades celebrando a união através do esporte. A Grécia, como de costume, abriu o desfile, seguida pelos atletas refugiados. A delegação francesa, liderada por Raquel Kochhan e Isaquias Queiroz, encerrou a emocionante passagem.

    Ao longo do percurso, o público foi presenteado com apresentações musicais, espetáculos de dança e projeções em monumentos históricos. Lady Gaga, em uma homenagem aos cabarés parisienses, e Celine Dion, interpretando um clássico de Edith Piaf, foram alguns dos destaques musicais da noite.

    A tocha olímpica percorreu diversos pontos icônicos da cidade, como a Catedral de Notre Dame e o Museu do Louvre, antes de ser acesa por Teddy Riner e Marie-José Pérec, grandes nomes do esporte francês. A pira olímpica, instalada em um gigantesco balão, iluminou o céu de Paris, encerrando a cerimônia com um show de luzes e lasers na Torre Eiffel.

    A cerimônia também homenageou figuras históricas como a filósofa Alice Milliat, que lutou pelos direitos das mulheres no esporte, e celebrou a diversidade de corpos, culturas e expressões artísticas.

    O presidente do COI, Thomas Bach, exaltou o espírito olímpico de solidariedade e união, enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, declarou abertos os Jogos.

  • Handebol: Brasil estreia em Paris com vitória impecável contra Espanha

    Handebol: Brasil estreia em Paris com vitória impecável contra Espanha

    A seleção brasileira feminina de handebol fez uma estreia impecável na Olimpíada de Paris ao derrotar a Espanha por 29 a 18, na Arena 6 do Complexo Esportivo Paris, pelo Grupo B. É a primeira vitória sobre as rivais em 10 anos – a última foi em um torneio internacional na casa das adversárias.. O triunfo de estreia teve como protagonista: a goleira Gabi Moreschi, estreante em Jogos, que fez incríveis 14 defesas em 31 arremessos das espanholas (aproveitamento geral de 47% quando a média costuma ser de 30%).

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    — Time Brasil (@timebrasil) July 25, 2024

    As maiores pontuadoras no jogo de hoje foram Bruna de Paula e Patrícia, com seis gols cada. A seleção volta à quadra contra a Hungria, no domingo (28), às 4h (horário de Brasília). A seleção está no “grupo da morte”, considerado o mais difícil da competição. Terá ainda pela frente a França, atual campeã olímpica e mundial, e a Holanda, campeã mundial em 2021. O último jogo da fase de grupos será contra Angola. Na Chave A estão Noruega, Alemanha, Eslovênia, Suécia, Dinamarca, República da Coreia do Sul.

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    As brasileiras, comandadas pelo técnico Cristiano Rocha, dominaram a partida desde o início. A defesa bem fechada não deu espaço para a Espanha jogar, e facilitou o ataque brasileiro. Destaque para Bruna de Paula, Larissa, Tamires e Patrícia que anotaram três gols cada, ajudando a seleção a abrir vantagem 15 a 10 antes do intervalo.

    No segundo tempo, o Brasil não tirou o pé do acelerador. O ataque brasileiro chegou a ter 70% de aproveitamento na etapa final e seguiu liderando o marcador mantendo ao menos nove pontos a frente, até o fim da partida, com triunfo de 29 a 18. As maiores pontuadoras do jogo foram Bruna de Paula e Patrícia, com seis gols cada.

    Classificação

    Na fase de grupos todas as equipes de cada chave jogam entre si. As quatro seleções mais bem colocadas em cada grupo avançam às quartas de final (jogos eliminatórios). Os vencedores jogam as semifinais e, depois haverá a disputa pela medalha de ouro e do terceiro lugar (bronze).

    agenda, handebol feminino, Paris 2024, Brasil

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  • Capoeira de Lucas do Rio Verde ganha destaque nas ruas de Paris durante os Jogos Olímpicos 2024

    Capoeira de Lucas do Rio Verde ganha destaque nas ruas de Paris durante os Jogos Olímpicos 2024

    A capoeira de Lucas do Rio Verde está ganhando visibilidade mundial e conquistando o coração de Paris. Nesta quinta-feira (25), véspera da abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, imagens vibrantes de atletas luverdenses em ação foram exibidas em locais estratégicos da capital francesa, capturando a atenção dos transeuntes e adicionando um toque cultural brasileiro ao ambiente olímpico.

    Um amigo de Mestrando Anjo, do grupo Alcateia Capoeira, que reside em Paris, não pôde deixar de registrar o emocionante momento. Em um vídeo compartilhado (veja abaixo), ele destaca a foto que exibe Mestrando Anjo e Felipe Cortes, conhecido como “Floreio”, vice-campeão mundial. “Esse que aparece fazendo o salto é o Felipe Cortes, o Floreio”, informa orgulhoso o líder do projeto de capoeira em Lucas do Rio Verde, expressando a emoção de ver a capoeira local em um palco tão grandioso.

    As imagens estão estrategicamente colocadas ao longo do percurso que a tocha olímpica seguirá, integrando a programação oficial dos Jogos Olímpicos e simbolizando o espírito de inclusão e diversidade que o evento promove.

    “É uma alegria imensa ver a capoeira sendo divulgada em um momento tão significativo, quando o mundo inteiro está voltado para os Jogos Olímpicos, uma das mais importantes competições do planeta”, declarou Mestrando Anjo ao CenárioMT.

    Ele ainda destacou o significado profundo desse reconhecimento para a capoeira. “Mesmo sendo uma simples foto em um outdoor, para nós, da capoeira, isso é monumental. Não só porque é a nossa capoeira, mas porque são nossos atletas que foram escolhidos para representar essa arte, rompendo barreiras do preconceito e ganhando o mundo. Viva a capoeira!”, celebrou ele com entusiasmo.

    Este momento marcante ressalta o impacto cultural da capoeira e reforça o orgulho dos luverdenses, cujos atletas agora brilham em um cenário global, levando consigo a essência e a força da arte brasileira.

  • Paris marca o início e o final de trajetórias olímpicas de brasileiros

    Paris marca o início e o final de trajetórias olímpicas de brasileiros

    Os Jogos Olímpicos são um dos principais palcos do esporte mundial. No megaevento esportivo o público tem a oportunidade de acompanhar histórias de glórias e conquistas, e na capital francesa não será diferente. E para alguns atletas brasileiros Paris terá um significado ainda mais especial, pois marcará o fim ou o início de suas trajetórias olímpicas.

    Adeus de Marta

    No quesito despedidas, uma das que mais chama a atenção da torcida brasileira é a da Rainha Marta. Aos 38 anos de idade, a alagoana, que já foi escolhida em seis oportunidades como a melhor jogadora do mundo, tenta ajudar o Brasil a conquistar o inédito ouro olímpico no futebol feminino.

    Em Paris Marta terá não apenas a oportunidade de escrever o capítulo mais bonito de sua vitoriosa carreira (após ficar com a prata olímpica em 2004 e em 2008), mas pode assumir a liderança da artilharia histórica da modalidade em Jogos Olímpicos (a alagoana ocupa a segunda posição com 13 gols, atrás apenas da também brasileira Cristiane, que já marcou 14 tentos e não foi convocada).

    Em busca do Tri

    Quem já teve o privilégio de conquistar o ouro olímpico, não apenas uma, mas duas vezes (em 2008 e em 2012), é a meio-de-rede Thaísa Daher. Nos Jogos de Paris, a atleta do Minas terá a oportunidade de se tornar a primeira mulher brasileira tricampeã olímpica (as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze também buscam essa glória em Paris).

    Mesmo com 37 anos de idade, a jogadora vive um momento de pleno protagonismo na carreira, pois marcou o ponto que garantiu ao Minas a conquista do título da última edição da Superliga Feminina de Vôlei, competição da qual ela se tornou a maior pontuadora da história, com o total de 5 mil acertos.

    Sonhando com o ouro

    No judô, modalidade que mais deu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos, Rafael Silva, o Baby, fará na capital francesa aquela que ele mesmo definiu como a “última dança” de sua vitoriosa carreira. Após conquistar dois bronzes olímpicos (em 2012 e em 2016), o sul-mato-grossense de 37 anos de idade tentará fechar sua participação no megaevento esportivo com o ouro.

    Na categoria acima de 100 quilos, Baby tem alcançado ótimos resultados nos últimos dois anos: o bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago (Chile), um terceiro lugar no Mundial da modalidade em Doha (Catar) e uma prata no Pan-Americano disputado em 2024 no Rio de Janeiro.

    Possíveis despedidas

    Os Jogos de Paris também podem marcar a despedida olímpica de outros importantes nomes do esporte brasileiro, como o campeão olímpico de vôlei Bruninho (que aos 37 anos também tem duas pratas no megaevento esportivo) e a medalhista olímpica de prata no boxe Bia Ferreira (que aos 31 anos já anunciou que esta será sua última participação em uma edição dos Jogos).

    Campeão mundial

    Entre os estreantes em Jogos Olímpicos um se destaca pela grande possibilidade de conquistar uma medalha. Atual campeão do Circuito Mundial de Surfe (o segundo de sua carreira), Filipe Toledo chega à competição em um dos melhores momentos da carreira. Apesar de estar afastado das competições para tratar da saúde mental, o brasileiro de Ubatuba une experiência e qualidade técnica para buscar o ouro olímpico.

    Porém, para alcançar este objetivo ele terá de lidar com um desafio extra, o receio declarado de surfar no mar de Teahupoo (Taiti), que tem um perigoso banco de corais no fundo. Assim, caso consiga performar bem em um contexto tão desafiador, Filipinho tem grandes possibilidades de garantir uma medalha em sua estreia olímpica.

    Estrela ascendente

    Se na ginástica artística o grande nome do Brasil é Rebeca Andrade, na ginástica rítmica o grande destaque é Bárbara Domingos. Aos 24 anos de idade, a atleta, natural de Curitiba, se tornou a primeira brasileira a se classificar para a disputa no individual em uma edição dos Jogos Olímpicos.

    Babi, como também é conhecida a atleta, mostrou toda a sua capacidade na última edição dos Jogos Pan-Americanos. Em 2023 em Santiago (Chile) ela foi a atleta do Brasil com o maior número de conquistas (três ouros e duas pratas). E entre as medalhas douradas estava a do individual geral. Já no último Mundial da modalidade, também no ano passado, Bárbara se tornou a primeira brasileira a se classificar para a final do individual geral, o que lhe garantiu a classificação para os Jogos de Paris.

    Nova referência

    Se Marta se despede da seleção olímpica em Paris, a atacante Kerolin fará sua estreia no megaevento esportivo com a missão de ajudar na busca do inédito ouro. Apesar de estar em fase final de recuperação de uma lesão de LCA (ligamento cruzado anterior) do joelho direito, o técnico Arthur Elias disse em coletiva que confia demais na jogadora.

    “A Kerolin é uma atleta que foi eleita a melhor [da liga profissional] dos Estados Unidos na última temporada, foi uma das principais jogadoras da seleção brasileira nas últimas competições, mesmo jogando em uma posição que ela nunca tinha atuado e com poder de definição e de desequilíbrio do jogo muito alto”, afirmou o técnico sobre a atleta de 24 anos de idade que defende o North Carolina Courage.

    Outras estreias

    Em Paris, outros atletas brasileiros promissores darão seus primeiros passos em uma edição de Jogos Olímpicos, como a judoca Beatriz Souza, o jogador de vôlei Darlan Souza, o boxeador Wanderley Pereira, a atleta de levantamento de peso Amanda Schott e os surfistas João Chianca, Luana Silva e Tainá Hinckel.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Polícia Federal atua na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024

    Polícia Federal atua na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024

    A Polícia Federal do Brasil atua pela primeira vez na história na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em território internacional. A convite da França, 20 policiais federais atuam em três frentes principais: segurança pública, cooperação internacional e atividades de inteligência, com o objetivo de prevenir e reprimir o terrorismo.

    A PF é parte integrante do grupo internacional de segurança, composto por cerca de 1.700 policiais de 44 países, destinado a prestar suporte aos Jogos. Desses policiais, 14 participam diretamente das atividades de segurança da delegação olímpica brasileira, um marco inédito que reforça a importância da segurança dos atletas e do corpo técnico.

    A PF também contará com dois policiais atuando diretamente com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), oferecendo suporte em questões de segurança, garantindo assim a tranquilidade necessária para os competidores.

    Outros dois policiais vão atuar no Centro de Cooperação Internacional (CCI), como parte de uma rede de oficiais de ligação estrangeiros em conjunto com as autoridades francesas, com foco na prevenção ao terrorismo e a movimentos radicais.

    A adidância da Polícia Federal na França, além de integrar o corpo de oficiais de ligação junto ao CCI, é responsável pela coordenação e pelo apoio aos policiais que estão em missão durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024, assegurando que todas as operações de segurança sejam executadas com eficácia e eficiência.

    “A participação da Polícia Federal do Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 demonstra nosso compromisso com a segurança dos atletas e do público, além de reforçar a importância da cooperação internacional no combate ao crime”, afirma o delegado Luiz Ungaretti, adido da Polícia Federal na França.

    Por: Polícia Federal (PF)

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  • Futebol: seleção feminina entra em reta final de preparação para Paris

    Futebol: seleção feminina entra em reta final de preparação para Paris

    As 18 jogadoras convocadas pelo técnico Arthur Elias estão reunidas no Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Granja Comary, em Teresópolis (RJ), em preparação para a estreia nos Jogos Olímpicos de Paris. Além do grupo que vai disputar a Olimpíada, Arthur Elias chamou quatro suplentes, que poderão substituir atletas em casos de lesões, e outras oito jogadoras que vão vivenciar o período de concentração e auxiliar a comissão técnica nos treinos.

    O grupo finaliza o treinamento na próxima quarta-feira (17), data em que embarca para Bordeaux, cidade francesa que será a base da seleção durante os Jogos.

    A apresentação das atletas na Granja Comary começou no último dia Desde o dia 4 e o grupo ficou completo seis dias depois com a chegada das jogadoras que atuam nos Estados Unidos, incluindo a rainha Marta, que disputará a sexta Olimpíada da carreira.

    Em entrevista à CBF TV, Marta disse que a alegria é em vestir a camisa da seleção é sempre mesma. A primeira vez que representou o Brasil em Jogos Olímpicos foi em 2004, na edição de Atenas.

    “Na minha primeira [Olimpíada], eu tinha 18 anos e tudo era novo pra mim. Eu estava descobrindo sobre o futebol feminino brasileiro. Eu já atuava na Suécia, mas tinha pouca oportunidade de estar na Seleção, que jogava menos naquela época, os amistosos eram em menor número. Hoje, a bagagem é um pouco maior, com muito mais experiência, e isso faz com que a gente saiba da responsabilidade, mas com tranquilidade”, pontuou a jogadora premiada seis vezes melhor do mundo.

    O Brasil está no Grupo C do futebol feminino da Olimpíada, ao lado de Nigéria, Japão e da atual campeã mundial Espanha. A seleção estreia no dia 25 de julho contra a Nigéria, no Estádio de Bordeaux. Três dias depois, o país enfrenta o Japão no Parque dos Princípes e no dia 31 de julho encara a Espanha, encerrando a fase de grupos, novamente no Estádio de Bordeaux.

    Gabi Portilho - atacante - seleção brasileira feminina de futebol - treino na Granja Comary, em 11/07/2024

    Gabi Portilho – atacante – seleção brasileira feminina de futebol – treino na Granja Comary, em 11/07/2024A atacante Gabi Portilho vive a expectativa de disputar a primeira Olimpíada na carreira. “Minha ficha não caiu ainda, acho que só vai cair quando chegar lá” disse a jogadora, que já trabalhou sob comando de Athur Elias quando ele treinava o time feminino do Corinthians – Fabio Souza/CBF/Direitos Reservados

    A equipe convocada pelo técnico Arthur Elias mescla veteranas como Marta, Adriana e Tamires com atletas que representam a renovação da seleção, como Jheniffer, Tarciane e Gabi Portilho. Estreante em Olimpíadas, Gabi Portilho atacante do Corinthians, conhece o trabalho de Elia, com que já trabalhou no time feminino do Timão. Ele comandou As Brabas – apelido da equipe – até 2023 e possui trajetória vitoriosa.

    “Estou muito feliz. Minha ficha não caiu ainda, acho que só vai cair quando chegar lá. A gente está super bem. É um grupo forte. Independente de quantas atacantes tiverem a gente é uma só. Isso faz a diferença lá, todo mundo trabalhando junto, se dedicando. Acho que a gente vai surpreender”, afirmou Portilho.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Lula assina decreto reajustando Bolsa Atleta em 10,86%

    Lula assina decreto reajustando Bolsa Atleta em 10,86%

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (11), no Palácio do Planalto, em Brasília, atletas que vão representar o Brasil nas Olimpíadas e Paralimpíadas de Paris, na França. No encontro, Lula assinou decreto que reajusta em 10,86% o Bolsa Atleta, programa que completa 20 anos em 2024 e estava há 14 anos sem reajuste.

    “Quando nós resolvemos criar o Bolsa Atleta era porque a cultura brasileira, muitas vezes, ela não leva em conta que, antes das pessoas virarem importantes, famosas e terem patrocínio privado, muitas pessoas não tinham sequer um tênis para praticar o seu esporte. O empresário não tem nenhuma obrigação de olhar para um atleta que não tem medalha de ouro, mas o Estado brasileiro e o seu governo eles têm que olhar para todos os atletas e mais para aqueles que podem, no futuro, ganhar medalha de ouro se eles tiverem condições de praticar esporte”, disse o presidente.

    “Se ele tiver condições, numa cidade pequena do interior, de ter um salário que ele possa comer as calorias e as proteínas necessárias, que ele possa fazer academia que ele precisa fazer, que ele possa nadar, correr, lutar; se você não garantir essa oportunidade para as pessoas esse país sempre vai ficar fora das disputas principais”, acrescentou o Lula.

    Medalha

    Emocionado, o presidente lembrou da sua participação na cerimônia que elegeu o Rio de Janeiro como sede do Jogos Olímpicos de 2016 e disse que o governo quer contribuir para que o Brasil suba no quadro de medalhas.

    “Mas também, se não ganhar uma medalha, ninguém fica diminuído porque não ganhou uma medalha. O castigo de quem não ganha medalha é o sofrimento interior, é a mágoa, é a frustração […]. Se a gente não ganhar, o que valeu, na verdade, foi a dedicação, foi o esforço, foi a perseverança. E quando a gente consegue ver pessoas comprometidas com o esporte, a gente tem noção de que está livrando as pessoas de droga, está livrando as pessoas de promiscuidade. É isso que a gente tem que apostar”, ressaltou o presidente.

    Os Jogos Olímpicos começam no dia 26 de julho e vão até 11 de agosto. A delegação brasileira conta com 277 atletas, sendo 153 mulheres e 12 homens. Já as paralimpíadas serão realizadas de 28 de agosto a 8 de setembro, com 124 atletas brasileiros.

    Lula foi convidado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para acompanhar o evento, mas não irá a Paris para os jogos. O governo brasileiro será representado pelo ministro do Esporte, André Fufuca, e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, representará o presidente Lula. “Vou ver as olimpíadas pelos olhos da Janja”, disse o presidente.

    Bolsa Atleta

    Atualmente, mais de nove mil esportistas recebem o Bolsa Atleta, que varia de R$ 370 a R$ 15 mil. Os novos valores, com reajuste, começam a ser pagos em agosto para todas as categorias do incentivo: Estudantil, Base, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica.

    O reforço também vale para a Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais.

    A judoca Rafaela Silva recebe o auxílio há 15 anos e vai participar de sua terceira olimpíada. “É muito importante para uma atleta de alto rendimento você ter uma segurança, uma tranquilidade de poder se preparar, de se dedicar só ao seu sonho que, no meu caso, é treinar judô. Porque tenho a segurança de ter o meu Bolsa Atleta, meu Bolsa Pódio, todo mês na minha conta, que eu posso ajudar minha família e no meu material do trabalho”, disse.

    Rafaela tem uma carreira promissora e, em 2008, tornou-se campeã mundial sub-20. Três anos mais tarde, já entre os adultos, foi prata no campeonato mundial, na França. Nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, acabou desclassificada, mas, no ano seguinte, tornou-se a primeira judoca brasileira campeã mundial. Nas olimpíadas do Rio, em 2016, conquistou a medalha de ouro em sua cidade natal. Em 2022, ganhou novamente o título mundial.

    O ex-atleta paralímpico e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, destacou que o Bolsa Atleta tem sido crucial para a formação de atletas de elite no Brasil e que muitos dos esportistas que conquistaram medalhas em competições são beneficiários do programa.

    Segundo ele, em 2021, dos mais de 300 atletas que foram para as olimpíadas de Tóquio, 242 recebiam a bolsa. Já nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-americanos de Santiago, em 2023, 90% dos medalhistas contam com o auxílio.

    Cidadania

    O ex-jogador de futebol de cegos afirmou ainda que o esporte é capaz de entregar cidadania para as pessoas, “para tantos brasileiros que, por sua deficiência, ainda são invisíveis no nosso país” e agradeceu o apoio do governo brasileiro ao CPB.

    Conrado falou sobre a melhora no desempenho dos atletas paralímpicos brasileiros ao longo das últimas edições dos jogos olímpicos, saindo do 24º lugar em Sydney, em 2000, para o sétimo lugar em Tóquio, em 2021.

    “Ao longo dessa jornada, o Bolsa Atleta foi o principal instrumento que garantiu, primeiro, condições para que os atletas pudessem desenvolver suas atividades, pudessem treinar com tranquilidade e tão bem representar o nosso país. E, segundo, garantir dignidade para esses atletas, garantir que eles pudessem ter um suprimento de qualidade, que eles tivessem o alimento adequado para performar melhor. Então, realmente o Bolsa Atleta, hoje, é um dos principais instrumentos que vem levando o Brasil a vitórias e eu espero que, em Paris, não seja diferente”, finalizou.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Confederação de Atletismo confirma 43 atletas do Brasil em Paris 2024

    Confederação de Atletismo confirma 43 atletas do Brasil em Paris 2024

    A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou a lista dos 43 atletas do país classificados à Olimpíada de Paris – 19 mulheres e 24 homens. Quinze atletas – entre eles Alison do Santos, número 2 do mundo nos 400 metros com barreiras – garantiram presença em Paris ao conseguirem o índice olímpico, mas a maioria carimbou o passaporte por meio de pontuação no ranking mundial da World Athletics (federação internacional da modalidade). A janela de pontuação chegou ao fim em 30 de junho. Confira a lista completa ao fim do texto.

    De acordo com Wlamir Motta Campos, presidente da CBAt, o Brasil pode contar ainda com outros três atletas que ficaram fora da lista de convocados em razão de exigências da World Athletics, relacionadas a realização dos testes antidoping. São eles: Max Batista (marcha atlética), Lívia Avancini (arremesso de peso) e Igor Gabriel Soares (revezamento 4x 100m). Segundo Campos, o trio fez ao menos três testes nos últimos meses, a contar de setembro de 2023, no período de 21 dias. No entanto, a World Athletics afirma que o período de 21 dias não teria sido respeitado, razão que inviabiliza a convocação do trio.

    “A CBAt recorreu à World Athletics para que esses atletas estivessem elegíveis, para que pudéssemos fazer a convocação hoje, mas houve uma negativa. Então nós iremos recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, vamos às últimas consequências para assegurar a participação desses atletas”, garantiu o dirigente.

    Além de Alison dos Santos – invicto nesta temporada no ranking da Diamond League (circuito mundial) dos 400m com barreiras – o Brasil também tem chances de subir ao pódio olímpico na prova da marcha atlética (Caio Bonfim, Érica Sena e Viviane Lyra) e com Darlan Romani (arremesso de peso).

    Até o momento, o Brasil totaliza 278 atletas confirmados nos Jogos de Paris, com abertura em 26 de julho. As provas de atletismo ocorrerão no período de 1º a 11 de agosto.

    Convocados

    Equipe feminina

    Vitória Rosa – 100m rasos
    Ana Azevedo – 100m e 200m rasos
    Lorraine Martins – 200m rasos
    Tiffany Marinho – 400m rasos
    Flávia Lima – 800m rasos
    Chayenne Pereira da Silva – 400m com barreiras
    Tatiane Raquel – 3000m com obstáculos
    Valdileia Martins – salto em altura
    Juliana Campos – salto com vara
    Eliane Martins – salto em distância
    Lissandra Campos – salto em distância
    Gabriele Sousa – salto triplo
    Ana Caroline da Silva – arremesso de peso
    Izabela Rodrigues da Silva – lançamento de disco
    Andressa Morais – lançamento de disco
    Jucilene Lima – lançamento de dardo
    Érica Sena – 20km marcha atlética
    Gabriela Muniz – 20km marcha atlética
    Viviane Lyra – 20km marcha atlética e revezamento misto

    Equipe masculina

    Felipe Bardi – 100m rasos e revezamento 4x100m
    Erik Cardoso – 100m rasos e revezamento 4x100m
    Paulo André Camilo – 100m rasos e revezamento 4x100m
    Gabriel Garcia – revezamento 4x100m
    Renan Gallina – 200m rasos e revezamento 4x100m
    Matheus Lima – 400m rasos, 400m com barreiras e revezamento 4x400m
    Lucas Carvalho – 400m rasos e 4x400m
    Lucas Vilar – revezamento 4x400m
    Jadson Lima – revezamento 4x400m
    Douglas Hernandes – revezamento 4x400m
    Rafael Pereira – 110m com barreiras
    Eduardo de Deus – 110m com barreiras
    Alison dos Santos – 400m com barreiras e revezamento 4x400m
    Fernando Ferreira – salto em altura
    Lucas Marcelino dos Santos – salto em distância
    Almir Júnior – salto triplo
    Darlan Romani – arremesso de peso
    Wellington Morais – arremesso de peso
    Luiz da Silva – lançamento de dardo
    Pedro Henrique Rodrigues – lançamento de dardo
    Caio Bonfim – 20km marcha atlética e revezamento misto
    Matheus Correa – 20km marcha atlética
    Daniel Nascimento – maratona
    José Ferreira Santana – decatlo

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Definidos os 12 convocados da seleção masculina de vôlei para Paris

    Definidos os 12 convocados da seleção masculina de vôlei para Paris

    A seleção brasileira masculina de vôlei foi convocada para a Olimpíada de Paris, com 12 jogadores, cinco deles estreantes em Jogos. O anúncio feito nominalmente nas redes sociais pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) no domingo (7). Os debutantes em Olimpíadas chamados pelo técnico Bernardinho são os irmãos Alan e Darlan, Adriano, Flávio e Lukas Bergmann. Entre os experientes estão o levantador Bruninho, Lucão e Lucarelli, trio que faturou o ouro na edição Rio 2016. Confira a lista completa ao final do texto.

    “A gente tem uma seleção muito forte, com muitos jogadores bons. Se a gente conseguir chegar coeso e um time bem organizado, temos grandes chances”, projetou Lucarelli, em entrevista ao portal olympics.

    O técnico Bernardinho também chamou o ponteiro Honorato, atleta extra que entrará na seleção caso algum dos 12 convocados se lesione ao longo do torneio. A regra do 13º jogador foi implementada nesta edição dos Jogos, e vale para todas as 12 equipes classificadas à Paris.

    A estreia do Brasil na fase de grupos dos Jogos será contra a Itália, às 8h (horário de Brasília) de 27 de julho (um sábado). Quatro dias depois, numa quarta-feira, a seleção encara Polônia às 4h e, faz o último jogo da primeira fase contra o Egito, em 2 de agosto (sexta-feira), enfrenta o Egito às 8h do dia 2 de agosto (sexta-feira).

    O Brasil busca o tetracampeonato olímpico em Paris. A seleção masculina conquistou o ouro nas edições de Barcelona (1992), Atenas (2004) e na Rio 2016. Na edição de Pequim (2008), a seleção foi até a final, mas foi superada pelos Estados Unidos, e amealhou a primeira prata. A segunda viria quatro anos depois, quando o país tropeçou diante da Rússia na decisão do ouro. Na última edição dos Jogos (Tóquio 2020), a seleção terminou na quarta posição, após perder a disputa do bronze para a Argentina.

    Convocados

    Bruninho – levantador

    Cachopa – levantador

    Adriano – ponteiro

    Leal – ponteiro

    Lucarelli – ponteiro

    Lukas Bergmann – ponteiro

    Alan – oposto

    Darlan – oposto

    Flávio – central

    Isac – central

    Lucão – central

    Thales – líbero

    13º convoado – Honorato (ponteiro)

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Bolsista do Governo de MT, Lissandra Campos é convocada para as Olimpíadas de Paris 2024

    Bolsista do Governo de MT, Lissandra Campos é convocada para as Olimpíadas de Paris 2024

    A atleta mato-grossense da prova de salto em distância, Lissandra Maysa Campos, natural de Nossa Senhora do Livramento, foi convocada nesta sexta-feira (05.07) para representar o Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024 – maior competição esportiva do mundo. Ela é bolsista do programa Olimpus, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), na categoria internacional.

    A trajetória de Lissandra, de 22 anos, até esta convocação é marcada por muita dedicação e grandes conquistas. A esportista começou no esporte em brincadeiras de rua e em recreação na praça, correndo aos 12 anos em provas kids e depois em etapas estaduais e nacionais dos Jogos Escolares.

    Em 2014, Lissandra chegou para treinar no Instituto Vicente Lenílson Atletismo (IVL) com sua treinadora Maria Aparecida de Souza Lima, a Cida, que foi atleta olímpica do salto triplo em Atlanta-1996 e permanece com ela até hoje.

    A sua melhor marca é 6,69 m (-1,4), do Troféu Adhemar Ferreira da Silva, em 2023, recorde brasileiro e sul-americano na categoria sub-23. Este ano, Lissandra conquistou medalha de ouro no Sul-Americano Indoor de Atletismo e a prata no Campeonato Ibero-Americano, realizado em Cuiabá, além disso, a atleta foi campeã no GP Brasil de Atletismo, etapa Cuiabá.

    A convocação é motivo de orgulho para o Estado, como declarou o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, David Moura.

    “Estamos radiantes com a notícia. É muito orgulho para o programa Olimpus do Governo de Mato Grosso e para todo o Estado. A convocação da Lissandra mostra o quanto as políticas públicas são importantes também para o desenvolvimento de nossos talentos do esporte”, enfatizou.

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