Tag: Olimpíadas de Paris

  • Luiz Maurício da Silva avança à final do lançamento de dardo em Paris

    Luiz Maurício da Silva avança à final do lançamento de dardo em Paris

    O brasileiro Luiz Maurício da Silva está classificado para a final do lançamento de dardo nos Jogos Olímpicos de Paris. O atleta mineiro alcançou a marca de 85,91 metros, superando os 84m necessários para a classificação automática para a decisão da prova. Esta é a primeira Olimpíada da carreira do brasileiro. A final do lançamento de dardo será na quinta-feira (8), a partir das 15h25 (horário de Brasília).

    A distância de 85,91m no lançamento foi alcançada na terceira tentativa de Luiz Maurício e foi a melhor já obtida na carreira. Também quebrou o recorde sul-americano da prova, que pertencia a ele mesmo. Com a marca, o atleta de Juiz de Fora se classificou com o sexto melhor tempo entre os oito que avançaram à final do lançamento de dardo. Na classificatória desta terça-feira, Luiz lançou outras duas vezes: alcançou 81m62 na primeira tentativa e 83m21 na segunda.

    Na outra classificatória do lançamento de dardo, Pedro Henrique Rodrigues não conseguiu avançar à final. Ele teve como melhor marca a distância de 79m46, insuficiente para a qualificação.

    Mais resultados

    Na repescagem dos 110 metros com barreiras, Rafael Pereira venceu a bateria com o tempo de 13seg54, numa decisão muito disputada e só definida nos milésimos Ele está classificado para a semifinal, que será disputado nesta quarta-feira (7).

    Na qualificatória do salto em distância feminino o Brasil não avanço às final. Eliane Martins saltou 6,36m, e terminou apenas na 12ª posição do grupo A. Na chave B, Lissandra Campos alcançou a marca de 6m02, terminando na 15ª posição.

    Nos 400m para mulheres, Tiffani Marinho terminou na sexta posição na série 4 da repescagem. Com o tempo de 52seg32, ele não avançou à semifinal da prova.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Isaquias e Jacky se garantem na semi da canoagem velocidade em Paris

    Isaquias e Jacky se garantem na semi da canoagem velocidade em Paris

    Os brasileiros Isaquias Queiroz e Jacky Godmann venceram a bateria de quartas de final da prova C2 500 metros da canoagem velocidade com o tempo de 1min38s78. O resultado valeu a classificação para a semifinal, que será disputada na quinta-feira (8), às 6h20 (horário de Brasília). A final está prevista para o mesmo dia, às 8h20.

    Mais cedo, na primeira prova do dia, Jacky e Isaquias disputaram as eliminatórias, evento que classificou os dois primeiros barcos direto para a semifinal. A dupla do Brasil terminou na terceira posição da bateria, com o tempo de 1min39seg38, e por isso precisou participar das quartas de final.

    Em Paris, Isaquias Queiroz também vai competir na C1 1000m, prova em que é o atual medalhista de ouro olímpico. As eliminatórias serão na quarta-feira (7), a partir das 6h40. O baiano já tem quatro medalhas em Jogos Olímpicos. Em 2016, no Rio de Janeiro, conquistou duas pratas, no C1 200m e no C1 1000m; e o bronze no C2 1000m, ao lado de Erlon Silva. Em 2021, na edição de Tóquio, Isaquias foi medalha de ouro no C1 1000m.

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  • Vôlei de praia: Duda e Ana Patrícia garantem vaga nas quartas em Paris

    Vôlei de praia: Duda e Ana Patrícia garantem vaga nas quartas em Paris

    As brasileiras Duda e Ana Patrícia avançaram para as quartas de final do torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos após derrotarem as japonesas Akiko Hasegawa e Miki Ishii por 2 sets a 0 (parciais de 21/15 e 21/16), nesta segunda-feira (5) na arena Torre Eiffel.

    Na próxima etapa da competição, as atuais líderes do ranking mundial da modalidade terão o desafio de medir forças, na próxima quarta-feira (7), com as letãs Tina Graudina e Anastasija Samoilova, dupla que ocupa a 7ª colocação do ranking mundial.

    Evandro e Arthur

    O Brasil também continua vivo na disputa por uma medalha no vôlei de praia no torneio masculino, no qual Evandro e Arthur Lanci derrotaram os holandeses Matthew Immers e Steven Van de Velde por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/16) no último domingo (4) para seguirem para as quartas de final, etapa na qual terão um grande desafio, os suecos David Åhman e Jonatan Hellvig, que ocupam a liderança do ranking mundial da modalidade.

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  • Brasil cai diante dos EUA nas quartas e se despede dos Jogos de Paris

    Brasil cai diante dos EUA nas quartas e se despede dos Jogos de Paris

    A seleção brasileira masculina de vôlei se despediu dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após ser derrotada pelos Estados Unidos por 3 sets a 1 (parciais de 26-24, 30-28, 25-19 e 25-19), nesta segunda-feira (5) na Arena Paris Sul, em partida válida pelas quartas de final da competição.

    Não deu para o Brasil, no vôlei masculino.

    O Brasil é derrotado para os EUA por 3-1 e é eliminado dos Jogos Olímpicos.

    O time do Brasil até começou bem a disputa do primeiro set, chegando a abrir uma vantagem de cinco pontos de vantagem (13 a 8), mas, comandado pelo ponteiro DeFalco, a boa equipe norte-americana conseguiu equilibrar as ações e fechou a etapa com vitória de 26 a 24.

    A segunda parcial começou com os Estados Unidos dominantes, convertendo seus ataques e mostrando solidez na defesa para abrir uma vantagem de seis pontos (16 a 10). Porém o técnico Bernardinho realizou duas mudanças que mudaram o panorama do confronto, as entradas de Alan e Adriano nos lugares de Darlan e Leal. Com mais efetividade no ataque e mais segurança na defesa o Brasil se recuperou para conseguir a virada para fechar em 30 a 28.

    Porém, a seleção brasileira não conseguiu aproveitar o bom momento na partida e foi muito mal no terceiro set. A equipe de Bernardinho cometeu muitas falhas e não conseguiu em nenhum momento ficar à frente do placar do set, que foi fechado em 25 a 19.

    No quarto set o Brasil até começou melhor, abrindo uma pequena vantagem nos minutos iniciais. Porém os norte-americanos assumiram o comando das ações e, mesmo permitindo que a seleção brasileira empatasse em alguns momentos, mostraram superioridade para vencerem por 25 a 19.

    “É difícil, né? Muito frustrante. Por mais que a gente soubesse que era difícil todo o percurso, a gente sempre acreditou. Aqui dentro existe uma cobrança muito grande por tudo que foi feito nos últimos 20 anos. A gente sofre com uma derrota como essa, sabendo que lutou, jogou de igual para igual em muitos momentos contra grandes equipes. Mas faltou. Hoje as equipes estão na nossa frente”, declarou o levantador Bruninho.

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  • Ana Sátila faz história em Paris e leva o nome de Mato Grosso às Olimpíadas

    Ana Sátila faz história em Paris e leva o nome de Mato Grosso às Olimpíadas

    A canoísta mato-grossense Ana Sátila encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris com chave de ouro, consolidando seu nome como um dos maiores talentos do esporte brasileiro. Após disputar 15 provas, a atleta conquistou a melhor colocação da história da canoagem slalom brasileira, terminando em 4º lugar em uma das provas.

    Com apenas 16 anos, Ana já havia feito história ao se tornar a atleta brasileira mais jovem a competir em Jogos Olímpicos, em Londres-2012. Desde então, ela tem se destacado no cenário internacional, acumulando medalhas em Jogos Pan-Americanos e Mundiais.

    Nesta edição de Paris, a canoísta mineira, que iniciou sua trajetória no esporte aos nove anos em Primavera do Leste, superou suas próprias expectativas e colocou o nome de Mato Grosso no mapa do esporte mundial. Além do 4º lugar no caiaque feminino, Ana também conquistou a 5ª posição na canoa individual feminina e o 8º lugar geral no caiaque cross.

  • Brasil termina em 8º lugar no revezamento misto do triatlo em Paris

    Brasil termina em 8º lugar no revezamento misto do triatlo em Paris

    O Brasil disputou a prova de revezamento misto do triatlo pela primeira vez em uma Olimpíada. Na manhã desta segunda-feira (5), O time formado pelos cearenses Manoel Messias e Vittoria Lopes, o paulista Miguel Hidalgo e a catarinense Djenyfer Arnold terminou na oitava posição.

    A medalha de ouro ficou com a equipe da Alemanha, composta por Tim Hellwig, Lisa Tertsch, Lasse Lührs e Laura Lindemann. Os Estados Unidos, com Seth Rider, Taylor Spivey, Morgan Pearson e Taylor Knibb, levaram a prata. O bronze foi para a Grã-Bretanha, que teve Alex Yee, Georgia Taylor-Brown, Sam Dickinson e Beth Potter e liderou a maior parte da disputa. Os britânicos foram campeões nos Jogos de Tóquio, no Japão, em 2021, que marcaram a estreia da prova no evento.

    Cada integrante do quarteto encarou 300 metros de natação, sete quilômetros de pedalada e 1,8 quilômetros de corrida. A participação brasileira foi inaugurada por Hidalgo, 10º colocado no individual masculino, que completou o percurso na 11ª posição, em 20min23s, tendo liderado um trecho do ciclismo. Na sequência, Djenyfer cumpriu sua parte da prova em 22min44s, ganhando quatro posições.

    Vittoria Lopes - triatlo - Paris 2024
    Vittoria Lopes – triatlo – Paris 2024Última do quarteto brasileiro a competir, Vittoria Lopes recuperou quatro colocações na natação, caiu para nono no ciclismo, mas ganhou um posto na corrida, encerrando a participação do time nacional em oitavo lugar – Luiza Moraes/COB/Direitos Reservados

    A brasileira fez a transição para Messias, que entregou para Vittoria na nona posição, após concluir sua participação em 20min42s. Ela recuperou quatro colocações na natação, caiu para nono no ciclismo, mas ganhou um posto na corrida, terminando o percurso em 23min34s e garantindo o oitavo lugar geral ao Brasil, a 1min44s de Laura Lindemann, que assegurou o ouro alemão ao finalizar a prova na Ponte Alexandre III na liderança.

    “A gente teve poucas oportunidades para competir os quatro juntos, acredito que essa foi a terceira vez que competimos os quatro e já conseguimos um oitavo lugar no Campeonato Mundial e outro oitavo agora, nos Jogos Olímpicos. Então, acho que é um ponto forte nosso e temos que trabalhar ele [revezamento] porque temos um potencial muito grande”, comentou Djenyfer ao site oficial do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Vela: Martine e Kahena adiam sonho do tricampeonato olímpico em Paris

    Vela: Martine e Kahena adiam sonho do tricampeonato olímpico em Paris

    O sonho do tricampeonato olímpico na vela para dupla Martine Grael e Kahena Kunze foi ficando cada vez mais distante ao longo das competições da classe 49er FX. No fim das disputas, as brasileiras terminaram na oitava colocação no geral. Esta é a primeira vez que elas ficam de fora do pódio em Jogos Olímpicos.

    Nesta sexta (2) o barco do Brasil foi um dos 10 que participaram da corrida da medalha, a medal race, a regata final que define os medalhistas na vela. Mas, por conta das atuações irregulares nas regatas anteriores, mesmo que vencesse a medal race, a dupla já não tinha chances de alcançar o pódio. Martine e Kahena até tiveram um bom desempenho, terminando a regata em quinto lugar, e terminaram a competição com 112 pontos perdidos. Na vela, o vencedor é o time que perder menos pontos ao longo das regatas. O ouro ficou com a dupla da Holanda, formada por Odile Van Aanholt e Annette Duetz, que perderam um total de 76 pontos. A prata foi para Suécia, com Vilma Bobeck e Rebecca Netzler. A parceria da França, composta por Sarah Steyaert e Charline Picon, conquistou a medalha de bronze.

    Desde o início das competições, no último domingo (28), até a regata de medalha desta sexta (2), Martine e Kahena participaram de um total de 13 provas. E sofreram com um desempenho irregular, especialmente nas primeiras regatas. A dupla, inclusive, foi desclassificada na quarta corrida. Na reta final, ensaiou uma recuperação, e conquistou um segundo lugar na regata anterior à medal race. Mas nem essa boa colocação foi suficiente para recolocar as brasileiras na briga pelo pódio.

    Martine Grael e Kahena Kunze competem juntas desde 2013 e formam uma das parcerias de maior sucesso na história da classe 49er FX da vela. Elas conquistaram o bicampeonato olímpico nas edições do Rio (2016) e de Tóquio (2021). Elas colecionam ainda um ouro (2014) e outras cinco medalhas na classe 49er FX.em campeonatos mundiais.

    2024.08.01 - Jogos Olímpicos Paris 2024 - Vela ILCA feminino. A atleta brasileira Gabriella Kidd em ação. Foto: Wander Roberto/COB
    A velejadora brasileira atleta Gabriella Kidd entrou em ação nesta sexta-feira (2) na classe ILCA feminino – Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

    Outros brasileiros

    Hoje (2) foi dia da estreia da classe 470. A dupla Isabel Swan e Henrique Haddad ocupa a 15ª posição após duas regatas. Na classe ILCA 6, Gabriela Kidd é a 15ª colocada após duas regatas. No windsurf masculino, Mateus Isaac é o 16º colocado faltando quatro regatas para o fim da primeira fase. Na categoria ILCA 7, Bruno Fontes é apenas o 29º colocado após quatro regatas.

    No sabado (3) tem a estreia da classe NACRA 17, com João Bulhões e Marina Arndt. No domingo (4), é a vez de Bruno Lobo estrear na fórmula kite (kitesurfe) masculina. E na classe 49er para homens, a dupla Marco Grael e Gabriel Simões terminou na 19ª posição geral e não participou da regata da medalha.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Boxe: Jucielen Romeu supera norte-americana e vai às quartas em Paris

    Boxe: Jucielen Romeu supera norte-americana e vai às quartas em Paris

    Mais uma atleta do Brasil se classificou para as quartas de final do boxe. Na luta de estreia da categoria peso-pena (até 57 kg) para mulheres, Jucielen Cerqueira Romeu derrotou a norte-americana Alyssa Mendoza por decisão dos juízes. A luta das quartas de final será contra a turca Esra Yildiz Kahraman, no domingo (4), às 6h16 (horário de Brasília). Se vencer, Jucielen garante a vaga na semifinal e também, no mínimo, a medalha de bronze. Isso porque no boxe não há disputa pelo terceiro lugar.

    A luta foi equilibrada. No primeiro round, dos cinco juízes, três deram vitória à brasileira. O segundo round seguiu com igualdade, mas a norte-americana conseguiu encaixar mais golpes. A brasileira ainda tentou uma reação. Mas dessa vez, três juízes deram vitória à Alyssa. O duelo seria definido no terceiro round, mas o equilíbrio continuou no ringue. No fim Jucielen venceu por pontos com 4-1, na decisão da arbitragem.

    Jucielen Romeu estreia com vitória sobre norte-americana e avança às quartas no boxe em Paris - em 02/08/2024
    Jucielen Romeu estreia com vitória sobre norte-americana e avança às quartas no boxe em Paris – em 02/08/2024A pugilista paulista Jucielen Romeu superou na estreia do peso leve (57 quilos) a norte-americana Alyssa Mendoza e lutará as quartas de final às 6h16 de domingo (4) – Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

    “Todo mundo viu que foi uma luta , ela buscou desde o primeiro round. São lutas difíceis que estão acontecendo aqui. Todo mundo se prepara ao máximo pra chegar nesse momento e dar o seu máximo ali em cima, pra não faltar nada. Mas graças a Deus eu estou muito bem treinada, muito focada, ouvi muito bem meus técnicos. A gente estava preparado para qualquer tipo de surpresa do adversário, porque a gente estuda o jogo, estuda o adversário, mas pode ser que mude em cima do ringue. E foi o que aconteceu. Comecei um pouquinho ali, entrando no jogo, mas depois eu falei ‘calma, entra no jogo de verdade e vê aí um jeito de sobressair e sair com a vitória, e não perder por detalhes’”, disse a boxeadora em depoimento à Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe).

    Próximas lutas do Brasil

    Na tarde desta sexta (2), a partir das 16h36, Wanderley de Souza Pereira compete pelas quartas de final da categoria meio-pesado (até 80 kg). O adversário será o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, o mesmo que foi derrotado por Abner Teixeira na final da categoria na Olimpíada de Tóquio (2021).

    No sábado (3), a partir das 17h08 , Beatriz Ferreira sobre ao ringue na semifinal da categoria peso-leve (até 60 kg) para mulheres. Ela terá a oportunidade de revanche contra a irlandesa Kellie Harrington, que derrotou a brasileira na final olímpica de Tóquio.

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  • Atleta de Mato Grosso chega a Paris para disputar as Olimpíadas 2024

    Atleta de Mato Grosso chega a Paris para disputar as Olimpíadas 2024

    A jovem atleta de Mato Grosso, Lissandra Campos, natural de Nossa Senhora do Livramento e bolsista do projeto Olimpus MT, desembarcou em Paris nesta quinta-feira (01.08) para participar dos Jogos Olímpicos. A prova de classificação do salto em distância, sua especialidade, está marcada para a próxima terça-feira (06.08).

    Com apenas 22 anos, Lissandra já é considerada uma das maiores promessas do salto em distância no Brasil e na América do Sul.

    A atleta acumula diversos títulos e recordes, como o recorde sul-americano sub-23 da modalidade (6,69m). Recentemente, conquistou medalha de ouro no Sul-Americano Indoor de Atletismo, prata no Campeonato Ibero-Americano realizado em Cuiabá e o título do GP Brasil de Atletismo – Etapa Cuiabá 2024.

    Trajetória de sucesso

    A jornada esportiva de Lissandra começou de forma simples, com brincadeiras de rua em sua cidade natal. Aos 12 anos, começou a competir em provas kids e, posteriormente, nos Jogos Escolares. Em 2014, ingressou no Instituto Vicente Lenílson Atletismo (IVL), onde treina com a ex-atleta olímpica Maria Aparecida de Souza Lima.

    Expectativas para as Olimpíadas

    A treinadora Maria Aparecida se mostra confiante na performance de Lissandra em Paris. “Tudo que Lissandra precisou fazer para competir bem, ela fez. Ela está bem fisicamente e com certeza vai fazer uma ótima prova. É a sua primeira Olimpíada da vida e isso vai servir muito para que ela possa amadurecer no esporte”, destacou.

    O secretário da Secel, David Moura, também celebrou a conquista de Lissandra e ressaltou a importância do projeto Olimpus MT para o desenvolvimento do esporte no estado. “É emocionante ver uma atleta que saiu do interior do nosso Estado alcançar o maior evento competitivo do mundo. Lissandra não apenas representa o projeto Olimpus MT em Paris, mas também nos enche de orgulho”, afirmou.

  • Rebeca Andrade afirma que prata em Paris é fruto de muito trabalho

    Rebeca Andrade afirma que prata em Paris é fruto de muito trabalho

    A brasileira Rebeca Andrade afirmou que a conquista da medalha de prata na final do individual geral da ginástica artística dos Jogos Olímpicos de Paris (França), nesta quinta-feira (1), é fruto de muito trabalho, não apenas dela, mas de toda a equipe que a acompanha em Paris.

    “Acho que isso é trabalho, né gente? A gente trabalha muito ali dentro do ginásio. Eu estou muito orgulhosa do Chico [Porath, técnico da equipe de ginástica do Brasil], porque se vocês vissem o quanto ele faz pela gente, nossa, é incrível. Toda nossa equipe multidisciplinar, eu acho que para eu estar aqui hoje, eles foram essenciais. Porque meu corpo está cansado, minha mente está cansada, então eu preciso da minha psicóloga, eu preciso do preparador físico, eu preciso do masso, do físico, do meu treinador, das meninas, da minha família. Então eu acho que é a junção do trabalho de tantas pessoas para que hoje vocês pudessem me ver aqui”, afirmou Rebeca, que, com a conquista desta quinta, se tornou a brasileira com o maior número de medalhas olímpicas na história (ouro no salto em Tóquio 2020, prata no individual geral em Tóquio 2020, bronze por equipe em Paris 2024 e prata no individual geral em Paris 2024).

    Ao falar da sua performance na final, a brasileira afirmou que o controle mental foi fundamental para alcançar um bom resultado: “Foi uma competição na qual estava bem tranquila mesmo. Eu consegui fazer cada movimento, eu conseguia pensar em cada movimento que estava fazendo. Isso é essencial pra que possamos controlar nosso corpo. E acho que por isso que veio esse resultado, um resultado excelente, estou muito feliz”.

    Ao ser questionada sobre o futuro, Rebeca deixou no ar a possibilidade de não disputar mais o individual geral. Segundo a atleta de 25 anos, a exigência é muito alta no aparelho, em especial para atletas que já sofreram com lesões: “Para mim é muito difícil fazer a individual geral. Foram três dias de competição fazendo os quatro aparelhos, já é muito complicado. Depois das minhas lesões, acabou ficando um pouco mais difícil, mas acho que para qualquer atleta, independente de lesão ou não, é muito difícil. É muito difícil fazer o individual geral. E gente também já deu, né? Bom, eu fiz o melhor aqui. Eu terminei bem, graças a Deus. Não vou ficar com o peso na consciência e falar: ‘será que eu vou ter que fazer o ano que vem de novo?’ Não, deu tudo certo. Eu estou tranquila com isso também, faz parte do esporte”.

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