Tag: Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica

  • Brasil traz 5 medalhas da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica

    Brasil traz 5 medalhas da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica

    O Brasil conquistou cinco medalhas na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica de 2024, a 17ª IOAA, realizada no Brasil de 17 a 27 de agosto, sob organização do Observatório Nacional (ON/MCTI). Os estudantes brasileiros que participaram da competição anual ganharam duas medalhas de prata e três de bronze. Além disso, o estudante Heitor Borim Szabo integrou a equipe multinacional que venceu a Competição de Grupos.

    Assim ficou a distribuição das medalhas para os estudantes brasileiros:

    Prata:

    • Francisco Carluccio de Andrade (São Paulo)

    • Heitor Borim Szabo (Ceará)

    Bronze:

    • Lucas Cavalcante Menezes (Ceará)

    • Gustavo Mesquita França (Ceará)

    • Natália Rosa Vinhaes (Maranhão)

    A IOAA é uma iniciativa voltada para estudantes de ensino médio de todo o mundo. Os alunos participantes devem resolver problemas teóricos, de análise de dados e de observação do céu. O objetivo principal é promover o interesse pela Astronomia e Astrofísica. Além disso, a competição busca promover uma integração cultural e troca de conhecimentos entre os participantes.

    Além do Brasil, que participou da IOAA com uma equipe mista, participaram da olimpíada outros 52 países

    Conforme destacou o professor-doutor Júlio César Klafke, líder da equipe brasileira e membro da Comissão Organizadora da OBA, a IOAA de 2024 foi uma competição

    Sobre a IOAA

    Estabelecida na Tailândia em 2006, a IOAA é um evento anual para alunos do ensino médio de alto desempenho de todo o mundo. O objetivo da competição é disseminar a Astronomia entre os alunos do ensino médio, para fomentar a amizade entre jovens astrônomos em nível internacional, a fim de construir cooperação no campo da Astronomia no futuro entre os jovens estudiosos.

    O Brasil participa da olimpíada desde sua primeira edição em 2007 e as equipes que representam o Brasil na IOAA são formadas através de um processo seletivo rigoroso organizado pela OBA e instituições parceiras, sendo uma delas o Observatório Nacional (ON).

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  • Dez estudantes representarão o Brasil em olimpíadas de astronomia

    Dez estudantes representarão o Brasil em olimpíadas de astronomia

    Dez estudantes brasileiros vão participar das olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). Os alunos que vão representar o Brasil na IOAA 2024 são Francisco Carluccio de Andrade (SP), 16 anos; Gustavo Mesquita França (SP), 18; Heitor Borim Szabo (SP), 17; Lucas Cavalcante Menezes (SE), 17; e Natália Rosa Vinhaes (MA), 17. A Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica (IOAA) será realizada no período de 17 a 27 de agosto, nas cidades de Vassouras e Barra do Piraí (RJ), no interior do estado do Rio de Janeiro. Esta será a segunda vez que o Brasil sedia a IOAA. A primeira foi em 2012.

    Já na OLAA, marcada para o período de 25 a 29 de novembro deste ano, na Costa Rica, o país será representado por Arthur Gomes Gurjão (CE), 16 anos; Filipe Ya Hu Dai Lima (PB), 16; Larissa Midori Miamura (CE), 18; Luca Pieroni Pimenta (SP), 17; e Lucas Praça Oliveira (CE), 17. Todos os classificados participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) de 2023.

    “Começo de tudo”

    “A prova da OBA é o começo de tudo”, disse nesta segunda-feira (29) à Agência Brasil o pesquisador do Observatório Nacional Eugênio Reis, um dos coordenadores da IOAA. São convidados a participar do processo seletivo da OBA estudantes do ensino médio que receberam na prova nota 7 ou acima de 7; e alunos do 9º ano do ensino fundamental com notas 9 ou acima de 9. “Estamos falando de milhares de estudantes que são convidados para o processo”, destacou Reis. Essa fase é iniciada com três provas online, aplicadas nos três últimos meses do ano, na própria escola ou em casa, sem custos para os alunos.

    As provas vão gradualmente aumentando a dificuldade. “A gente tem que ir preparando os estudantes para enfrentarem questões cada vez mais complicadas de astronomia. As provas online já têm esse caráter de serem cada vez mais difíceis”, explicou Reis. Após as provas online, são selecionados entre 150 e 200 melhores estudantes para realizar uma prova presencial, que costuma ser aplicada no Hotel Fazenda Ribeirão, localizado em Barra do Piraí. “Eles têm que estar lá pessoalmente. É um custo para eles, porque têm que bancar a passagem.”

    Treinamento

    Os alunos têm, nessa etapa, que fazer provas teóricas, de planetário, manuseio de telescópio, estudos da carta celeste. “Aí, sim, vão ser testados de maneira um pouco mais séria porque, desse pessoal que vai fazer prova presencial é que sai a equipe que vai ser treinada. Dos 150 a 200 que a gente chama para fazer essas provas, são selecionados 40 estudantes. Dentro desses 40, há algumas regras para ocupação das vagas”, disse o coordenador. Entre essas regras está a participação de meninas nas equipes; presença de estudantes de escola pública e do 9º ano do ensino fundamental que, no próximo ano, já estarão no ensino médio. “A gente guarda, dentro desses 40, uma cota para esses estudantes, porque a gente quer que nossas equipes sejam mistas, com meninas e meninos juntos; e privilegia aqueles que são de escola pública”. Há também alunos de institutos federais e escolas militares.

    Depois, eles recebem treinamentos, também no Hotel Fazenda Ribeirão, quando competem entre si em duas fases. Depois da segunda fase de treino, são selecionados os dez estudantes que representarão o Brasil na IOAA e na OLAA, e mais cinco suplentes. Este ano, os suplentes são Ana Beatriz Bandeira Martins (SP), Felipe Maia Silva (SP), Franklin da Silva Costa (PE), Henrico Bueno Hirata (CE), Luís Fernando de Oliveira Souza (MS) e Maxwell Caciano da Silva (MT).

    Há, ainda, um terceiro treinamento diferenciado, considerando que a olimpíada internacional é de astronomia e astrofísica e a latino-americana, de astronomia e astronáutica. “A Latino-Americana tem provas de foguetes de garrafa pet. Nos dois primeiros treinamentos, todo mundo constrói e lança foguetes. No terceiro treinamento, em que as equipes já estão formadas, o pessoal já não precisa mais treinar foguetes”. Os suplentes fazem tudo.

    Medalhas

    O Brasil lidera o quadro total de medalhas na olimpíada latino-americana. “O Brasil sempre leva medalhas de ouro. Quando não leva cinco medalhas, leva no mínimo quatro. Isso tem acontecido nos últimos anos”, ressaltou Reis. Como os treinamentos estão sendo aperfeiçoados, a expectativa é ganhar medalha de ouro também na olimpíada internacional, que, segundo o coordenador, “é muito mais difícil”. Até 2021, o Brasil não tinha nenhuma medalha de ouro. “Agora, a gente passou a ganhar também na Internacional. Mas são poucas as medalhas de ouro. A gente tem mais prata, bronze e menções honrosas. Realmente, é uma competição de altíssimo nível. Muito difícil mesmo”, concluiu.

    Edição: Juliana Andrade

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