Tag: Olimpíada de Tóquio

  • Brasileiro de goalball: Santos é tri e Cetefe-DF fatura título inédito

    Brasileiro de goalball: Santos é tri e Cetefe-DF fatura título inédito

    A edição 2021 do Campeonato Brasileiro de Goalball teve os campeões masculino e feminino definidos neste domingo (14). No masculino, o Santos retomou o posto de melhor time do país ao derrotar a Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe-DF) por 5 a 3. A equipe brasiliense teve melhor sorte na final feminina, derrotando o Sesi-SP por 6 a 4.

    A decisão feminina foi a primeira a ser disputada. Com cinco gols de Katia e um de Jéssica, ambas jogadoras que defenderam a seleção na Paralimpíada de Tóquio (Japão), a Cetefe liderou o placar do início ao fim para levar o título inédito e derrubar a equipe do Sesi-SP, até então campeã. Katia, inclusive, foi artilheira do torneio com 20 gols. Em 2019, última edição da competição, o time de Brasília obteve o acesso na segunda divisão.

    O pódio foi completado pela Associação Mato-Grossense dos Cegos (AMC-MT), que derrotou a Associação dos Deficientes Visuais de Belo Horizonte (Adevibel-MG) por 8 a 0 e ficou em terceiro. O Sesi permanece como o maior vencedor do Brasileiro entre as mulheres, com quatro conquistas.

    Na final masculina, o Santos conseguiu abrir dois gols de frente pouco antes do intervalo e administrou a vantagem na etapa final. Foi o terceiro título dos santistas, que ergueram a taça em 2016 e 2018. O Peixe se igualou à Associação Paraibana de Cegos (Apace-PB) como maior vencedor da competição. Artilheiro da seleção brasileira campeã paralímpica em Tóquio, Leomon foi goleador alvinegro e do torneio, com 39 gols, sendo três na decisão.

    Antes, na disputa pelo terceiro lugar, Instituto Athlon-SP e Apace fizeram um confronto equilibrado, decidido no gol de ouro, com vitória dos paulistas por 4 a 3. A equipe paraibana, que tinha despachado o então campeão Sesi nas quartas de final, reuniu três campeões paralímpicos de Tóquio: Emerson, Romário e José Roberto.

  • Em combate mais longo da Olimpíada, Portela é eliminada com polêmica

    Em combate mais longo da Olimpíada, Portela é eliminada com polêmica

    A judoca Maria Portela foi eliminada nas oitavas de final da categoria até 70 kg da Olimpíada de Tóquio (Japão) em uma luta histórica, e polêmica, no Budokan. O combate desta quarta-feira (28), entre a gaúcha e Madina Taimazova, do Comitê Olímpico da Rússia, durou mais de 14 minutos, dez só de golden score (tempo extra no qual vence o atleta que pontuar primeiro). A vitória da russa foi decretada após a brasileira receber um terceiro shido (punição) por falta de combatividade.

    A estreia de Portela foi contra a afegã Nigara Shaheen, número 186 do ranking da Federação Internacional de Judô (IJF). A brasileira, décima do mundo, precisou de 28 segundos para derrubar a rival, que defende a seleção de refugiados, de costas no tatame e vencê-la por ippon (pontuação máxima).

    No duelo contra Taimazova, 14ª do ranking mundial, Portela teve dificuldades para alcançar a parte de cima do quimono da adversária, que, por sua vez, não conseguia agarrar a manga da brasileira. No meio do golden score, a gaúcha de 33 anos derrubou a russa com parte das costas no tatame, que configuraria um wazari. O lance foi analisado pela arbitragem de vídeo, que não computou a pontuação.

    Após quase 15 minutos de luta, com as duas atletas visivelmente desgastadas e dois shidos para cada uma, o juiz entendeu que Portela estaria fugindo do combate e deu uma terceira, e decisiva, punição à brasileira, que não conteve as lágrimas ainda no tatame. Pelo Twitter, ex-judocas como o medalhista olímpico Flávio Canto e o campeão mundial Luciano Correa reclamaram da arbitragem após o combate, que foi o mais longo da Olimpíada de Tóquio.

    “As duas estavam cansadas ali e seria um detalhe. Como a luta estava muito longa, ela teve um pouco mais de iniciativa no final e eu acabei tomando a punição. Eu estava percebendo que ela estava um pouco mais desgastada, mas estava colocando golpe na minha frente, mesmo sem efetividade. Quase joguei ela duas vezes, mas não foi suficiente. Em Olimpíada não tem adversária fraca”, afirmou Portela, ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

    “Se a gente não define, ele [árbitro] tem que definir. E quem tiver um pouco mais de iniciativa vai levar. Não foi culpa dele. Eu tinha que ter sido mais agressiva, imposto mais o ritmo, por mais que não fosse efetiva, que foi o que ela fez e acabou levando”, completou a gaúcha, que disputa a terceira Olimpíada da carreira.

    Na categoria até 90 kg, Rafael Macedo foi derrotado na estreia pelo cazaque Islam Bozbayev. A luta durou 30 segundos e foi definida em um ippon do asiático, que pegou a manga do quimono do brasileiro para derrubá-lo de costas no solo. Foi a primeira participação olímpica do paulista de 26 anos.

    Tanto Rafael como Portela voltam ao tatame do Budokan neste sábado (31) para a disputa por equipes, novidade na edição deste ano dos Jogos.

  • Brasil ganha ouro no surfe e bronze na natação

    Brasil ganha ouro no surfe e bronze na natação

    No quinto dia de competições na Olimpíada de Tóquio, o destaque brasileiro foi para o potiguar Ítalo Ferreira, que conquistou a primeira medalha de ouro do país no esporte que estreia nos Jogos Olímpicos.

    Além disso, na natação, tivemos o bronze do gaúcho Fernando Scheffer na prova de 200 metros livres.No futebol feminino, invictas na competição, as brasileiras enfrentarão as canadenses nas quartas de final no Estádio de Miyagi, na cidade de Rifu, na sexta-feira (30), às 5h (horário de Brasília). A classificação veio após vitória contra Zâmbia por 1 a 0.

    Já no vôlei de praia, tivemos o êxito de Evandro e Bruno Schmidt por 2 sets 0 (21/14 e 21/16). Entretanto, a dupla Ághata e Duda perdeu para as chinesas Wang e Xia por 2 sets 0 (21/18 e 21/14) e Alisson e Álvaro foram derrotados para os norte-americanos Phil Dalhausser e Nick Lucena por 2 sets a 1 (22/24, 21/19 e 13/15).

    No vôlei feminino, as meninas conseguiram uma vitória apertada contra a República Dominicana em sua segunda partida dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020: 3 sets a 2. As brasileiras perderam o primeiro set (por 22/25) e venceram os dois seguintes (25/17 e 25/13), sendo derrotadas novamente no quarto set (23 a 25). O jogo foi decidido duas horas e meia depois no tie-break, por 15 a 12. Com isso, o Brasil garantiu seis pontos e o segundo lugar no grupo A da primeira fase.

    No boxe, o peso-pesado Abner Teixeira estreou com vitória e avançou às quartas de final na manhã desta terça-feira (27) contra o número cinco do mundo Chaeavon Clarke (Grã-Bretanha). Estreante em Olimpíadas, o pugilista paulista, de 25 anos, 14º no ranking mundial, ganhou por 4 a 1, na categoria acima de 91 quilos. Todas as lutas do boxe estão ocorrendo na Ryögoku Kokugikan, onde também ocorrem as lutas de sumô na capital japonesa.

    No tênis de mesa, o carioca Hugo Calderano classificou o Brasil pela primeira vez às quartas de final do tênis de um torneio olímpico. O atleta, de 25 anos, avançou nos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão) ao vencer por 4 sets a 3 o sul-coreano Jang Woojin, na manhã desta nesta terça-feira (27), com parciais de 11/7, 9/11, 6/11, 11/9, 4/11, 11/5 e 11/6. Calderano volta a competir amanhã (28), às 9h (horário de Brasília), valendo uma vaga na semifinal. O adversário será o alemão Dimitrij Ovtcharov.

    Já o paulista Gustavo Tsuboi, de 36 anos, foi eliminado nas oitavas de final pelo taiwanês Lin Yun Ju, que o venceu por 4 sets a 2. Após perder os três primeiros sets (parciais de 5/11, 7/11, 2/11), Tsuboi reagiu e ganhou duas parciais em seguida (um duplo 11/9), mas no último set acabou sendo superado por 11-13. Esta foi a quarta participação do brasileiro em Olimpíadas.

    No Handebol feminino, a seleção brasileira levou a melhor contra a Hungria por 33 a 27, na madrugada desta terça-feira (27) no Ginásio Nacional Yoyogi, em jogo válido pela segunda rodada do Grupo B da Olimpíada de Tóquio (Japão).

    No tênis, as brasileiras Luisa Stefani e Laura Pigossi avançaram na manhã desta terça-feira (27) às quartas de final da chave de duplas com vitória de virada sobre as tchecas Karolina Pliskova – número 7 de mundo no ranking de simples da WTA – e Marketa Vondrousova (42ª), que eliminaram horas antes a japonesa Naomi Osaka, na chave de simples.

    Após perder a primeira parcial por 2/6, a dupla brasileira retomou o controle e deu show em quadra ao fechar os sets seguintes por 6/4 e 13/11, garantindo a classificação. Stefani e Pigossi voltam a competir às 3h40 (horário de Brasília) desta quarta (28) contra as norte-americanas Bethanie Mattek-Sands e Jessica Pegula, cabeças de chave número 4 no torneio.

    O Brasil também marcou presença na disputa do triatlo da Olimpíada de Tóquio (Japão), na Marina de Odaiba, com Vittoria Lopes, que finalizou a prova na 28ª posição, com o tempo de 2h3min9s.

    No badminton masculino, Ygor Coelho estreou com vitória no torneio simples. O brasileiro derrotou Georges Julien Paul, da Maurícia, por 2 a 0 (21/5 e 21/16). Já no badminton feminino, Fabiana Silva estreou com derrota. A brasileira enfrentou a ucraniana Maria Ulitina e perdeu por 2 a 0 (14/21 e 20/22)

    No judô tivemos duas quedas sem pódio. O brasileiro Eduardo Yudi perdeu na luta de estreia na categoria até 81kg. Já no feminino, Ketleyn Quadros, após vencer duas lutas e perder uma nas eliminatórias, ela foi para repescagem e acabou derrotada pela holandesa Juul Franssen. Ketleyn ficou em sétimo lugar no geral.

  • Rebeca Andrade dá show em Tóquio e se classifica para três finais

    Rebeca Andrade dá show em Tóquio e se classifica para três finais

    A ginasta brasileira Rebeca Andrade, de 22 anos, se garantiu na manhã deste domingo (25) em três finais no Centro de Ginástica de Ariake, em Tóquio.

    A atleta estará na disputa da medalha no individual geral da Olimpíada, competição na qual passou na segunda posição, com 57,399 pontos, atrás apenas da super favorita Simone Biles. No salto, Rebeca foi a terceira melhor com a média de 15,100 pontos nos dois saltos. No solo, com a apresentação embalada pela música do Baile de Favela, ela obteve a nota 14,066 pontos, ficando somente um décimo atrás da líder, a italiana Vanessa Ferrari.

    A primeira final da Rebeca será na quinta-feira (29), às 07h50 (horário de Brasília), no individual geral. As medalhistas no salto serão conhecidas no próximo domingo (1º de agosto) e as melhores do solo brigarão pelas medalhas no dia 2 de agosto.

    Flávia Saraiva conseguiu a vaga na final na trave. Mas acabou torcendo o tornozelo direito no solo e teve que abandonar as disputas seguintes. A ideia da atleta é buscar a recuperação física para participar da final da trave prevista para o dia 3 de agosto, às 5h48.

  • Skate brasileiro tem primeiro atleta garantido na Olimpíada de Tóquio

    Skate brasileiro tem primeiro atleta garantido na Olimpíada de Tóquio

    O paulista Luiz Francisco, conhecido como Luizinho, de 20 anos, é o primeiro atleta do skate brasileiro garantido na Olimpíada de Tóquio (Japão). Nesta terça-feira (12), a World Skate, federação internacional da modalidade, anunciou que o Dew Tour, que será disputado a partir de domingo (16) em Des Moines (Estados Unidos), será o último evento contando pontos para o ranking de classificação olímpica do park, estilo onde a pista tem formato similar ao de uma piscina, com paredes e elementos de rua.

    Devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a entidade cancelou o Campeonato Mundial de park, previsto inicialmente para o período de 14 a 20 de junho, mas que não tinha local definido. O Dew Tour, portanto, será a última oportunidade de os atletas do estilo somarem pontos e ocuparem um lugar entre os 20 melhores nos rankings masculino e feminino. Luizinho é o número dois do mundo, superado apenas pelo norte-americano Heimana Reynolds, e não perde mais o posto nos Jogos de Tóquio.

    “Foram três anos na correria, competindo, viajando. Realmente não foi fácil chegar até aqui. Desde o início era uma coisa que eu queria. Querendo ou não, a Olimpíada é o maior evento que temos de esporte no mundo. Então, fazer parte da primeira seleção brasileira de skate, da primeira Olimpíada com skate, é um marco histórico. Conseguir assinar o meu nome nele é muito gratificante”, comemorou Luizinho em publicação da Confederação Brasileira de Skate (CBSk) no Instagram.

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    Uma publicação compartilhada por Confederação Brasileira Skate (@cbskskate)

    Vice-campeão mundial em 2019, o paulista está reunido com a seleção nacional na Califórnia (Estados Unidos) desde 26 de abril para um período de preparação visando o Dew Tour. Além de Luizinho, a equipe masculina de park conta com Pedro Barros (4º colocado no ranking mundial), Pedro Quintas (6º), Murilo Peres (15º), Mateus Hiroshi (16º) e Héricles Fagundes (27º). O grupo feminino tem Dora Varella (6ª), Isadora Pacheco (10ª), Yndiara Asp (13ª), Victoria Bassi (21ª) e Leticia Gonçalves (24ª).

    A seleção de street, estilo que também será disputado em Tóquio e é praticado em obstáculos de rua, como escadarias ou corrimões, também compete no Dew Tour a partir de domingo. Em seguida, a equipe viaja para Roma (Itália) para o Campeonato Mundial, entre 31 de maio e 6 de junho. O time feminino é formado por Pâmela Rosa (líder do ranking da World Skate), Rayssa Leal (2ª), Leticia Bufoni (4ª), Gabriela Mazetto (8ª), Virginia Fortes Aguas (10ª) e Isabelly Ávila (16ª). O masculino é composto por Kelvin Hoefler (5º do mundo), Giovanni Vianna (15º), Carlos Ribeiro (16º), Lucas Rabelo (19º) e Felipe Gustavo (21º).

    Cada país pode levar até 12 atletas à Olimpíada, sendo seis por estilo (três homens e três mulheres em cada). O Brasil possui, atualmente, 18 skatistas neste cenário: nove no feminino (seis no park e três no street) e nove no masculino (quatro no park e cinco no street).

    “A conquista da vaga pelo Luizinho representa que o primeiro desses nossos 12 objetivos foi alcançado. É algo que nos emociona e enche de orgulho, tanto pelo Luizinho e pela família dele quanto pelo trabalho que temos realizado”, afirmou Eduardo Musa, presidente da CBSk, em nota à imprensa divulgada pela entidade.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Pentatlo: Danilo Fagundes e Felipe Nascimento são o Brasil na Hungria

    Pentatlo: Danilo Fagundes e Felipe Nascimento são o Brasil na Hungria

    A partir desta quarta-feira (24), o Brasil será representado na Copa do Mundo de pentatlo moderno pela dupla Danilo Fagundes e Felipe Nascimento, em Budapeste, na Hungria. O torneio segue até domingo (28) e será o primeiro realizado pela União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM) desde o início da pandemia de coronavírus (covid-19). O último ocorreu em fevereiro de 2020 no Egito.

    A disputa de Budapeste valerá pontos para o ranking olímpico que vai definir as últimas vagas da modalidade para os Jogos de Tóquio. A modalidade reúne uma disputa de 200 metros de natação, enfrentamentos de esgrima, uma prova de 12 obstáculos em um percurso de 350 a 450 metros de hipismo e o laser-run (3,2 km de corrida, com quatro paradas para tiros a cada 800 metros em um alvo instalado a 10 metros de distância do atleta).

    “Estou com a perspectiva de ir bem, porque tenho feito bons treinos. A preparação foi bem pensada, mas bem árdua”, contou à assessoria da Confederação brasileira da modalidade (CBPM) o carioca Danilo Fagundes, 33 anos, que é o atual líder do ranking nacional. Em dezembro do ano passado, o atleta participou do Campeonato Italiano, ficando em nono dentre 27 pentatletas. No final de fevereiro, ele foi o grande campeão da Copa Rio.

    Atualmente, Danilo ocupa a 22ª colocação no ranking olímpico; Felipe é o 26º. Pelo menos 12 pentatletas (seis em cada gênero) vão se classificar para Tóquio pela relação. Na atual lista masculina, dos 20 primeiros colocados, 10 já garantiram vaga para o torneio no Japão. Cada país só pode classificar até dois nomes em cada evento para as Olimpíadas. “Nas últimas três semanas, intensifiquei os treinamentos e fiz uma dieta para emagrecer um pouco. Estou confiante para um bom resultado. O desempenho que espero ter é pegar a final para fazer uma boa pontuação e conseguir avançar no ranking”, projetou à CPBM o pernambucano Felipe, 27 anos.

    Edição: Gustavo Faria

  • Calendário da CBF para 2021 inicia quatro dias após Brasileirão 2020

    Calendário da CBF para 2021 inicia quatro dias após Brasileirão 2020

     

    Apenas quatro dias separam o término da temporada 2020 e o início dos campeonatos estaduais de 2021. O curto intervalo foi a saída encontrada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para reorganizar o futebol nacional do próximo ano, sem que ele respingue em 2022. Mesmo que a pandemia do novo coronavírus (covid-19) seja controlada no país, o calendário já foi impactado, podendo, inclusive, complicar os clubes em quase metade do Campeonato Brasileiro, por coincidir com o cronograma da seleção brasileira, também apertado.

    A última rodada da Série A de 2020 está marcada para 24 de fevereiro do ano que vem. Há uma semana, em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), Felipe Augusto Leite, revelou que a 28ª rodada do Brasileirão deste ano, inicialmente marcada para 3 de janeiro de 2021, já havia sido adiada para os dias 6 e 7 do mesmo mês, de forma que os jogadores pudessem ter período de descanso ainda nesta temporada.

    O cronograma de 2021 começa a valer no dia 28 de fevereiro, para a primeira das 16 datas que a CBF reservou aos torneios estaduais, cujos términos serão até 23 de maio. Nesse intervalo, estão previstas a Supercopa do Brasil – jogo único -, e o início da Copa do Brasil, ambas em 10 de março. A final do torneio nacional – mata-mata – foi agendada para 27 de outubro.

    Nas duas partidas das oitavas de final e no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil, os clubes poderão ser desfalcados pelos compromissos da seleção brasileira nas eliminatórias para a Copa do Mundo. A disputa por um lugar no Mundial do Catar 2022 também impactará duas rodadas dos Estaduais. Mas, é no Campeonato Brasileiro que os times devem ter mais problemas, já que 18 das 38 datas serão em períodos em que seus atletas podem estar sob comando de Tite.

    São nove datas com partidas das eliminatórias e outras nove com a Copa América, entre 11 de junho e 11 de julho de 2021. Para ter dimensão, na última convocação do Brasil, em 6 de março deste ano, para duelos com Bolívia e Peru – que foram adiados em meio à pandemia – havia sete atletas que atuavam em território nacional.

    Vale lembrar, ainda, que entre 23 de julho e 8 de agosto, ocorre a Olimpíada de Tóquio (Japão). Por não ser um evento em data Fifa, a liberação dos jogadores não é obrigatória. Na lista final do técnico da Seleção sub-23, André Jardine, para o Pré-Olímpico em janeiro deste ano foram chamados 17 jogadores que atuavam no Brasil. Seis deles – o lateral Caio Henrique, o zagueiro Robson Bambu, o meia Bruno Guimarães e os atacantes Reinier, Antony e Pedrinho – foram para a Europa, onde os clubes são menos suscetíveis a ceder os atletas para os Jogos.

    A Série A do Brasileirão 2021 está marcada para começar em 30 de maio, junto com a terceira e da quarta divisões. A Série B começa um dia antes. O calendário segue até 5 de dezembro, com a última rodada da elite do futebol nacional. As férias terão início no dia seguinte.  O cronograma ainda pode ser atualizado, pois a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) não divulgou as datas da competições continentais em 2021.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues