Tag: Olimpíada 2024

  • Canoagem slalom: Ana Sátila encerra final do C1 na quinta posição

    Canoagem slalom: Ana Sátila encerra final do C1 na quinta posição

    A mineira Ana Sátila encerrou nesta quarta-feira (31) a sua participação na disputa do C1 (canoa) da canoagem slalom dos Jogos Olímpicos de Paris (França) na quinta posição, cinco posições à frente do recorde brasileiro anterior na prova, que pertencia a ela mesma e que foi conquistado nos Jogos de Tóquio (2020).

    “Não estou feliz. Estava me sentindo muito bem, muito preparada. Tinha uma equipe gigante do meu lado, lutando dia e noite para que eu estivesse aqui na minha melhor forma, e eu estava. Infelizmente não consegui essa medalha. Ainda estou assimilando tudo o que aconteceu, mas estou orgulhosa por ter colocado tudo o que eu podia dentro dessa competição. Claro que não foi o que eu queria, mas é analisar o que aconteceu, descansar e me preparar para a última categoria que eu tenho”.

    No primeiro dos três eventos de canoagem slalom nos quais estava inscrita, Ana Sátila garantiu um quarto lugar no K1 (caiaque) no último domingo (28). Porém a brasileira ainda tem mais uma oportunidade de conquistar a sonhada medalha olímpica nos Jogos de Paris, pois na próxima sexta-feira (2) começa a disputa do caiaque extremo, modalidade mais radical do programa da canoagem nos Jogos Olímpicos.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Caio Bonfim fatura prata inédita para o Brasil na marcha atlética

    Caio Bonfim fatura prata inédita para o Brasil na marcha atlética

    Na primeira prova do atletismo nos Jogos Olímpicos de Paris, o brasileiro Caio Bonfim faturou a medalha de prata na marcha atlética. Foi a primeira conquista do atleta de 33 anos, que faz a quarta participação olímpica.

    Os 49 atletas largaram às 8h, no horário da França (3h no horário de Brasília), para o percurso de 20 quilômetros pelas ruas da capital francesa. Desde o início da prova Caio se manteve entre os primeiros colocados, junto ao pelotão principal. O brasileiro chegou a liderar por alguns quilômetros, mas na última volta o equatoriano Brian Pintado fez a ultrapassagem e se desgarrou na frente. Pintado venceu com o tempo de 1h18min55. Mesmo com duas punições, Caio se manteve entre os primeiros e cruzou a linha de chegada em 1h19min09. O espanhol Alvaro Martin (1h19min11) foi bronze. A cerimônia de entrega das medalhas será amanhã (2), no Stade de France, palco das principais competições de atletismo.

    Outros dois brasileiros participaram dos 20km da marcha atlética. Max Batista foi o 28º colocado e Matheus Correa terminou em 39º lugar.

    Caio Bonfim já havia se aproximado da medalha nos Jogos Rio 2016, quando terminou a prova da marcha na quarta posição, até então o melhor resultado para o Brasil na prova. Em Londres (2012), sua estreia olímpica, ele passou mal e não completou o percurso. E em Tóquio (2021), o brasiliense terminou na 13ª colocação. O marchador também tem no currículo duas medalhas de bronze em mundiais de atletismo (2017 e 2023), além de três medalhas na prova individual em Jogos Pan-Americanos (prata em 2019 e 2023, bronze em 2013). receber a medalha de prata

    O pódio olímpico coroa o trabalho de uma vida inteira dedicada à marcha atlética. Caio começou no esporte muito cedo, inspirado pela mãe, Gianetti Sena Bonfim, que era atleta da modalidade e se tornou sua treinadora. O pai, João Bonfim, também é técnico de marcha atlética. A família Bonfim é responsável pelo Centro de Atletismo de Sobradinho, projeto social que forma novos atletas no Distrito Federal.

    “Todo mundo que um dia viu a marcha disse ‘isso é estranho’. Para mim era normal, minha mãe fazia marcha. Ela fez índice para Atlanta-1996, teve umas mudanças de critérios e ela não foi. Quando eu fui pra Londres eu falei pra ela: ‘quem disse que você não foi para uma Olimpíada?’. E hoje na nossa quarta Olimpíada eu posso virar para minha mãe e falar: ‘Nós somos medalhistas olímpicos, nós somos medalhistas olímpicos!”, disse Caio Bonfim em entrevista ao canal Sportv.

    Prova feminina

    A competição feminina da marcha atlética também foi disputada hoje, com a participação de 45 atletas. As brasileiras não conseguiram medalhas. A melhor colocada foi Erica Sena, que terminou na 13ª posição. Viviane Lyra cruzou a linha de chegada na 18ª colocação. O ouro foi para chinesa Jiayu Yang, com o tempo de 1h21min47. A prata ficou com a espanhola Maria Perez e o bronze com a australiana Jemima Montag.

    Na quarta-feira (7) ocorrerá o revezamento misto da marcha atlética, competição que aparece pela primeira vez no programa dos Jogos Olímpicos. Na prova, um homem e uma mulher se alternam em percurso de 10km de marcha, totalizando no final 42,195 km, a distância de uma maratona. O Brasil será representado por Caio Bonfim e Viviane Lyra.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Em Paris, Raí atua para fortalecer relação entre Brasil e França

    Em Paris, Raí atua para fortalecer relação entre Brasil e França

    O Brasil tem vários personagens de destaque nos Jogos Olímpicos de Paris. Alguns estão brilhando nas arenas esportivas, mas também há aqueles que se destacam em outros espaços. Um deles é o ex-jogador de futebol Raí. Com passagens marcantes por clubes como São Paulo e PSG (França), o campeão mundial de futebol com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1994 agora se considera uma espécie de embaixador informal que atua para fortalecer as relações entre Brasil e França.

    Em entrevista à Agência Brasil concedida em evento realizado na Casa Brasil (ponto de encontro em Paris de torcedores, autoridades e atletas durante os 17 dias de Jogos Olímpicos) no último sábado (27), Raí também falou da expectativa para Copa do Mundo de futebol feminino que será disputada em 2027 no Brasil e comentou o legado da Gol de Letra, projeto social criado por ele há 25 anos.

    Agência Brasil: Qual a importância de um espaço como esse, da Casa Brasil, falando do Brasil e de esporte na capital francesa durante os Jogos Olímpicos?
    Raí: Acho que é o poder de mobilização do esporte. Quando vemos o mundo inteiro aqui é super importante um espaço como esse para o Brasil marcar presença. E o Brasil, junto de outros três ou quatro países, é um dos mais aplaudidos aqui, como visto na Cerimônia de Abertura. O Brasil tem que saber aproveitar isso, esses momentos, para mostrar suas belezas, suas riquezas, tudo que temos de riqueza cultural e que mostra o que somos. Estamos dando um passo a mais para que as pessoas conheçam tudo que temos de bom, que não fique apenas no imaginário. As Olimpíadas, a França, que estão se aproximando do Brasil, são parcerias estratégicas que serão importantes para o mundo e para o nosso desenvolvimento.

    Agencia Brasil: Você é um ídolo no Brasil e na França. Aqui, nos Jogos, podemos falar que você tem atuado como uma espécie de embaixador entre os dois países, em especial no esporte?
    Raí: Eu me considero um embaixador informal. Tenho muito orgulho disso, de ser esse símbolo entre os dois países. É algo que pode fazer bem para o mundo. A França é o país dos Direitos Humanos, da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Já o Brasil tem um jeito humano, o nosso jeito espontâneo, que todos adoram, além de todas as nossas belezas. Entendo que o francês, ao conhecer o Brasil, volta com a mesma impressão ao conhecer o Brasil: que o país é maravilhoso, é lindo, mas o que tem de mais rico são as pessoas, as relações humanas. Creio que o Brasil tem muito a espalhar pelo mundo, tem muito também a aprender com os outros países.

    Agência Brasil: Em três anos o Brasil sediará uma Copa do Mundo de futebol feminino. Agora temos a seleção brasileira disputando os Jogos Olímpicos com a Marta. Será que a nossa Rainha chega ao Mundial em solo brasileiro dentro das quatro linhas?
    Raí: Acredito muito nas meninas [da seleção], não apenas como potencial técnico, de fazer um bom papel aqui, mas também representando uma causa. Uma causa que vai muito além do esporte. Mas estamos torcendo muito para o Brasil ter uma grande performance aqui. Sobre a Marta, ela é um dos maiores símbolos do Brasil, não apenas pelo futebol, mas pela postura, força, como mulher, como nordestina. Uma mistura de tudo isso. É muita potência, como diz a própria Marta, e temos que celebrá-la enquanto pudermos, tanto dentro como fora de campo.

    Agência Brasil: No Brasil, você tem um projeto social chamado Gol de Letra. Qual o legado desta iniciativa?
    Raí: A Gol de Letra festeja 25 anos de trabalho. Mais de 30 mil crianças já passaram pelos nossos centros. Faz diferença na vida das pessoas atendidas, das suas famílias e também dos bairros nos quais atua. Hoje temos resultados muito bons. Começamos a disseminar a nossa metodologia há mais de 10 anos. Em outras quinze regiões do Brasil, e até em Guiné-Bissau, formamos pessoas para fazer o mesmo que fazemos nas periferias de São Paulo e do Rio, nas periferias. Quando lancei a Gol de Letra, há mais de 25 anos, o objetivo era criar um movimento para promover um país mais justo. Meu grande sonho é transformar a Gol de Letra em sinônimo de cidadania, sinônimo de justiça social, sinônimo de Educação de qualidade para que as novas gerações possam se desenvolver o máximo possível para sejam os grandes transformadores da nossa realidade, transformadores sociais.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Paris: Calderano vence de virada e avança às oitavas do tênis de mesa

    Paris: Calderano vence de virada e avança às oitavas do tênis de mesa

    O mesa-tenista brasileiro Hugo Calderano está nas oitavas de final dos Jogos Olímpicos de Paris. Na segunda rodada do torneio de tênis de mesa, o atleta carioca teve um jogo difícil contra o espanhol Alvaro Robles. O adversário começou melhor, levando a primeira parcial pro 11/7. Hugo deu o troco levando as parciais seguintes por 13/11 e 11/9. Robles voltou a endurecer o confronto, e venceu o quarto set por 11/8, deixando tudo empatado em 2 a 2. Aí Calderano voltou a tomar o controle da partida. Venceu a quinta parcial por 11/3 e encerrou o sexto e último set em 11/5, fechando o jogo de virada por 4 a 2, em 53 minutos de duelo.

    Cabeça de chave número quatro do torneio olímpico, Hugo Calderano terá pela frente o francês Alexis Lebrun, em busca de uma vaga nas quartas de final para igualar o seu melhor resultado em Olimpíadas. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, ele chegou até a fase de quartas.

    Hugo Calderano é o único brasileiro restante no individual masculino no tênis de mesa. Também nesta terça (30) Victor Ishy deu adeus às chances de medalha neste torneio. Ele foi derrotado na segunda rodada pelo alemão Dimitrij Ovtcharov por 4 a 1 (11/4, 11/8, 11/9, 13/11 e 11/3). Ovtcharov é o atual medalhista de bronze olímpico, e foi o algoz de Calderano na Olimpíada de Tóquio. Ishy ainda vai participar da disputa por equipes masculinas.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Gabriel Medina brilha em Teahupoo e chega às quartas de final no surfe

    Gabriel Medina brilha em Teahupoo e chega às quartas de final no surfe

    O Brasil já tem presença confirmada na semifinal do torneio masculino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris, isso porque Gabriel Medina e João Chianca brilharam nesta segunda-feira (29) nas ondas de Teahupoo, no Taiti, para se garantirem nas quartas de final da competição, etapa na qual protagonizarão um confronto brasileiro.

    O grande protagonista das oitavas de final foi o tricampeão mundial Gabriel Medina, que bateu o japonês Kanoa Igarashi, algoz do brasileiro na última edição dos Jogos Olímpicos (que foram realizados no Japão) por 17,40 a 7,04. Para ficar com a vitória, o surfista de São Sebastião mostrou parte de seu repertório de grandes manobras, incluindo um tubo que lhe garantiu uma nota 9,90.

    “É um sonho disputar as Olimpíadas nessas condições. Nunca imaginei que estaríamos mostrando para o mundo esse tipo de surfe, pois não é sempre que encontramos condições como essas. Vivo um sonho hoje. Estou feliz em ter a oportunidade de representar o meu país”, disse Medina.

    O outro brasileiro avançar na competição foi João Chianca, que superou o marroquino Ramzi Boukhiam por 18,10 a 17,80 em uma bateria muito disputada. Desta forma Chumbinho e Medina farão um confronto brasileiro em busca de uma vaga nas semifinais do torneio olímpico.


    “Acredito que o melhor surfista [entre eu e Medina] vai vencer e fico na torcida para a gente honrar esta bandeira [brasileira]”, declarou Chianca.

    Quem deu adeus à competição foi o atual campeão mundial Filipe Toledo, que foi derrotado pelo japonês Reo Inaba por 2,46 a 6,00.

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  • Paris 2024: Juliana Viana faz história no badminton feminino

    Paris 2024: Juliana Viana faz história no badminton feminino

    A brasileira Juliana Viana fez história, nesta segunda-feira (29) na Arena La Chapelle, ao garantir a primeira vitória do Brasil no badminton feminino em uma edição dos Jogos Olímpicos. A piauiense de 19 anos de idade derrotou Lo Sin Yan Happy, de Hong Kong, por 2 sets a 0 (21/19 e 21/14).

    “Tô em choque ainda. Acho que a ficha vai cair quando eu esfriar mais o corpo. Estou muito emocionada, muito feliz por ter feito história, por representar meu país. Desde pequena, meu sonho era representar o Brasil internacionalmente, ainda mais no maior evento esportivo, os Jogos Olímpicos”, declarou a jovem atleta.

    Resultado histórico!


    Porém, Juliana ainda não tem presença confirmada na próxima etapa do torneio de badminton, pois foi derrotada em sua primeira partida no torneio olímpico de badminton feminino pela tailandesa Supanida Katethong por 2 sets a 0 (21/16 e 21/19).

    Para saber se seguirá viva na competição a piauiense aguarda o confronto entre a atleta de Hong Kong e a da Tailândia, que será realizado na próxima terça-feira (30).

    Edição: Fábio Lisboa

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  • André e George sobram na estreia do vôlei de praia em Paris 2024

    André e George sobram na estreia do vôlei de praia em Paris 2024

    A dupla brasileira de vôlei de praia derrotou, em menos de uma hora de jogo, os marroquinos Mohamed Abicha e Zouheir Elgraoui, por 2 sets a 0 (parciais de 21/18 e 21/10) na estreia em Paris, neste sábado (27), no Estádio Torre Eiffel, a poucos metros do principal ponto turística da capital francesa. Os brasileiros são cabeças do Grupo D, que tem ainda duplas dos Estados Unidos (Partain/Benesh) e de Cuba (Diaz/Alayo).

    O próximo duelo da fase de grupos será contra os cubanos, na próxima terça-feira (30), às 7h (horário de Brasília). Será o reencontro das equipes após a final dos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile) no ano passado, quando André e George foram campeões com vitória por 2 sets a 1 sobre os rivais.

    O torneio de vôlei de praia em Paris 2024 reúne 24 duplas divididas em seis grupos de quatro equipes. Além de André e George, o Brasil conta também com a dupla Evandro e Arthur, que disputa do Grupo E, cuja estreia será às 8h deste domingo (28) contra os austríacos Hörl e Horst . A chave E inclui ainda as duplas Perusic/Schweiner (República Tcheca) e Schachter/Dearing (Canadá).

    Os dois primeiros colocados em cada chave avançararão às oitavas de final, juntamente com dois melhores terceiros colocados. Também haverá respecagem dos outros quatro terceiros colocados que disputarão as duas vagas restantes. A fase mata-mata começará em 4 de agosto.

    Estreias do Brasil no domingo (28)

    Masculino

    8h – Evandro e Arthur x Hörl e Horst (Áustria) – Grupo E

    Feminino

    6h – Carol e Bárbara x Akiko e Ishii (Japão) – Grupo E

    11h – Ana Patrícia e Duda x Marwa/D. Elghobashy (Egito) – Grupo A

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Diogo Soares avança à final da ginástica artística masculina em Paris

    Diogo Soares avança à final da ginástica artística masculina em Paris

    O atleta Diogo Soares será o único brasileiro na final individual geral da ginástica artística masculina na Olimpíada de Paris, na próxima quarta-feira (30). Ele assegurou presença na decisão por medalhas ao se classificar em 19º lugar – apenas 24 dos 96 participantes avançaram à final. Natural de Piracicaba (SP), o ginasta de 22 anos totalizou 81,999 pontos nos seis aparelhos. O Brasil contou ainda com Arthur Nory, bronze na Rio 2016, que foi eliminado na competição da barra fixa ao terminar na 13ª posição (12.900 pontos) – apenas os oito primeiros em cada aparelho asseguravam a classificação.

    A melhor nota obtida por Diogo foi na série dos saltos: 14.200. Nas demais, ele obteve 13.033 (argolas), 14.133 (barra fixa), 13.933 (barras paralelas), 13.100 (solo) e 13.600 (cavalo com alças).

    “Reduzimos o nível de dificuldade da série para deixá-la mais limpa, para poder ganhar na matemática. A nota que conseguimos é algo que já estava na nossa meta. É um resultado mais confortável para ir à final”, disse o paulista, em depoimento à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

    Já o treinador de Diogo Soares, Daniel Biscalchin, está confiante que o ginasta pode aumentar ainda sua pontuação na final.

    “Agora teremos mais quatro dias para treinamento e para consertar alguns errinhos. Poderemos aumentar a dificuldade para conseguirmos uma nota ainda melhor”, projetou o técnico.

    Nory se despede dos Jogo de Paris

    Campeão mundial da barra fixa em 2019 e ouro no ano passado os Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), Arthur Nory parecia não acreditar na falha cometida por ele durante a execução da série na barra fixa, única prova que disputou nos Jogos Paris. No início da prova, Nory fez uma pequena pausa que resultou em perda de pontos.

    “Não tinha uma série mais fácil. Se fosse mais fácil, não iria me colocar na final. A gente sabe como é a competição, principalmente na barra fixa. O nível subiu demais. Agora é trabalhar bastante. Quero voltar em Los Angeles com a equipe completa”, projetou o ginasta, de 30 anos.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Brasil se classifica às finais dos 400m livre da natação em Paris

    Brasil se classifica às finais dos 400m livre da natação em Paris

    A natação brasileira estreou em grande estilo neste sábado (27) na La Defénse Arena, em Paris. Os cariocas Maria Fernanda Costa, a Mafê, e Guilherme Costa, também conhecido pelo apelido de Cachorrão, se classificaram às finais dos 400 metros livre. A decisão por medalhas ocorrerá logo mais: às 15h42 (horário de Brasília) na disputa masculina, e às 15h52 na feminina.

    Após 76 anos, a estreante em Olimpíadas Mafê Costa, de 22 anos, colocou o Brasil de volta em uma final por disputa de medalha dos 400m livre. Entre 21 participantes da fase classificatória, a carioca fez o sétimo melhor tempo (4min03s47). A primeira colocada foi a norte-americana Katle Ledecky (4min02s19), que têm no currículo 10 medalhas olímpicas.

    “Nadar de manhã é sempre um pouco difícil. Ainda mais estrear. Estou tentando me acostumar. Cada vez que abro uma competição é um passo à frente. Foi o passo suficiente para entrar em uma final. Foi bem apertado. Queria ter feito melhor, mas o nervosismo e o frio na barriga podem ter mexido comigo. Mas fico grata por ter entrado na minha primeira final olímpica”, disse Mafê, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil).

    A brasileira decidirá o pódio com outras sete nadadoras; Katie Ledecky (Estados Unidos), Ariarne Titmus (Austrália), Erika Fairweather (Nova Zelândia), Summer McIntosh (Canadá), Jamie Perkins (Austrália), Paige Madden (Estados Unidos) e Isabel Gose (Alemanha).

    O Brasil contou ainda com Gabrielle Roncato na classificatória dos 400m livre feminino,que terminou na 16ª colocação geral.

    Na disputa masculina, Cachorrão obteve o segundo melhor tempo entre 16 competidores na classificatória, e ganhou o direito de disputar a final em uma das raias centrais da piscina.O carioca encerrou os 400m livre em 3min44s23, atrás apenas do alemão Lukas Martens (3min44s13).

    “Minha intenção maior era chegar na frente e consegui, independentemente do tempo que eu iria fazer. E fiquei mais feliz ainda por ter feito o segundo tempo geral. Na final certamente o pessoal vai nadar mais rápido, mas eu também vou, e espero bater na frente de todos”, declarou Cachorrão, confiante, após a prova eliminatória.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Handebol: Brasil estreia em Paris com vitória impecável contra Espanha

    Handebol: Brasil estreia em Paris com vitória impecável contra Espanha

    A seleção brasileira feminina de handebol fez uma estreia impecável na Olimpíada de Paris ao derrotar a Espanha por 29 a 18, na Arena 6 do Complexo Esportivo Paris, pelo Grupo B. É a primeira vitória sobre as rivais em 10 anos – a última foi em um torneio internacional na casa das adversárias.. O triunfo de estreia teve como protagonista: a goleira Gabi Moreschi, estreante em Jogos, que fez incríveis 14 defesas em 31 arremessos das espanholas (aproveitamento geral de 47% quando a média costuma ser de 30%).

    TUDO NOSSO! NADA DELES!#Handebol #Vivo #TimeBrasil pic.twitter.com/8ab2g9s4l6

    — Time Brasil (@timebrasil) July 25, 2024

    As maiores pontuadoras no jogo de hoje foram Bruna de Paula e Patrícia, com seis gols cada. A seleção volta à quadra contra a Hungria, no domingo (28), às 4h (horário de Brasília). A seleção está no “grupo da morte”, considerado o mais difícil da competição. Terá ainda pela frente a França, atual campeã olímpica e mundial, e a Holanda, campeã mundial em 2021. O último jogo da fase de grupos será contra Angola. Na Chave A estão Noruega, Alemanha, Eslovênia, Suécia, Dinamarca, República da Coreia do Sul.

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    Uma publicação compartilhada por Vinícius Coltri | Handebol (@portaldohandebol)

    As brasileiras, comandadas pelo técnico Cristiano Rocha, dominaram a partida desde o início. A defesa bem fechada não deu espaço para a Espanha jogar, e facilitou o ataque brasileiro. Destaque para Bruna de Paula, Larissa, Tamires e Patrícia que anotaram três gols cada, ajudando a seleção a abrir vantagem 15 a 10 antes do intervalo.

    No segundo tempo, o Brasil não tirou o pé do acelerador. O ataque brasileiro chegou a ter 70% de aproveitamento na etapa final e seguiu liderando o marcador mantendo ao menos nove pontos a frente, até o fim da partida, com triunfo de 29 a 18. As maiores pontuadoras do jogo foram Bruna de Paula e Patrícia, com seis gols cada.

    Classificação

    Na fase de grupos todas as equipes de cada chave jogam entre si. As quatro seleções mais bem colocadas em cada grupo avançam às quartas de final (jogos eliminatórios). Os vencedores jogam as semifinais e, depois haverá a disputa pela medalha de ouro e do terceiro lugar (bronze).

    agenda, handebol feminino, Paris 2024, Brasil

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