Tag: olimpíada

  • Futebol feminino com 16 times é uma das novidades de Los Angeles 2028

    Futebol feminino com 16 times é uma das novidades de Los Angeles 2028

    O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou novidades no programa de eventos e vagas de atletas na Olimpíada de Los Angeles 2028, após aprovação nesta quarta-feira (9) no conselho executivo da entidade. A atenção à igualdade de gênero norteou a decisão do total de vagas aos atletas (homens e mulheres) e o número de provas em cada modalidade. Entre as inovações nos esportes coletivos, está o aumento de 12 para 16 seleções na disputa do futebol feminino (Sub 23), enquanto no masculino o total de times foi reduzido de 16 para 12 equipes. Os Jogos., programados para o período de 14 a 30 de julho de 2028, terão cinco novas modalidades em Los Angeles:  beisebol, críquete, flag football, lacrosse, softbol e squash.

    “Temos visto a competitividade do jogo feminino, não apenas no nível de elite, mas também para a qualificação às Copas do Mundo femininas e torneios olímpicos femininos. Vemos algumas das equipes que não chegaram a Paris no torneio olímpico. Portanto, é extremamente competitivo, com um crescimento incrível em popularidade. Vemos as multidões assistindo, a cobertura da mídia e os números de transmissão em todo o mundo. Portanto, não há lugar melhor para fazermos essa mudança do que nos EUA. E realmente simboliza, eu acho, o progresso no esporte feminino em todo o mundo e algo para se estar realmente animado”, pontuou Kit McConnell, diretor de esportes do COI, durante entrevista coletiva.

    No polo aquático, a competição feminina será acrescida de duas equipes, totalizado 12 times – mesma quantidade que já existe no masculino.

    Também foram incluídas novas provas em competições de várias modalidades. Na natação, haverá disputas olímpicas de 50 metros em todos os estilos (livre, costas, peito e borboleta). Antes, até os Jogos de Paris 2024, o programa previa somente os 50m livre.

    No atletismo, a marcha atlética mista por equipes foi retirada do programa de Los Angeles 2028, que terá apenas as disputas individuais. Além dos tradionais revezamentos em cada gênero (feminino e masculino), a edição de Los Angeles terá a nova prova de revezamento misto.

    O programa olímpico LA28 traz uma nova prova: o remo costal, que será disputado nos dois gêneros, e também no double sculls misto (skiff duplo).  Tanto o remo, quanto a ginástica artística, o golfe e o tênis de mesa ganharam novas disputas por equipes mistas.

    Ainda no tênis de mesa, após um hiato de 24 anos, a competição em Los Angeles terá a volta das duplas masculinas e femininas. No entanto, não ocorrerá disputas por equipes tanto no feminino, quanto no masculino.

    Outra novidade é o acréscimo de times no basquete 3×3, que subirá de oito para 12 equipes em cada gênero em Los Angeles 2028.

    Com as mudanças apresentadas pelo COI nesta quarta (9), está prevista a participação inicial de 10.500 atletas (5.333 mulheres e 5.167 homens). Dos 351 eventos programados, 161 serão do gênero feminino e 165 do masculino, além de  25 eventos mistos.

  • Olimpíada desafia estudantes a restaurar a natureza

    Olimpíada desafia estudantes a restaurar a natureza

    Estudantes do 7º ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º e 2º ano do ensino médio de escolas públicas e privadas de todo o Brasil já podem se inscrever na 3ª edição da Restaura Natureza, uma olimpíada que alia teoria e prática em ações climáticas para trazer de volta equilíbrio ao planeta.

    O desafio promovido pela organização sem fins lucrativos WWF-Brasil, insere crianças e jovens no contexto dos debates que ocorrerão na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) e na 6ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), a serem realizadas este ano.

    “A nova geração vai herdar um mundo mais quente, com mais eventos extremos e por tanto é essencial fomentar o maior engajamento dos jovens com a agenda ambiental, especialmente no ano da COP 30 no Brasil”, diz Veronica Maioli, especialista de conservação do WWF-Brasil.

    Com os fóruns de negociações globais acontecendo no país, a organização da Restaura Natureza espera um número crescente de inscrições, como já ocorreu nos anos anteriores. Enquanto na primeira edição participaram 7.424 estudantes e professores, com a apresentação de 208 projetos, o segundo desafio teve 8.437, com 275 projetos.

    Inscrições

    Para se inscrever é necessário formar uma equipe que tenha a participação de um professor responsável e acessar a página restauranatureza.org.br  para preencher um cadastro. A inscrição é gratuita e poderá ser feita até o dia 5 de maio.

    Depois dessa etapa, cada estudante já estará habilitado a participar da fase online, na qual responderá a quizzes sobre dez temas que reforçam a urgência da restauração da natureza, como escassez hídrica e segurança alimentar, por exemplo. Os pontos acumulados individualmente online somarão para a fase prática, que será executada em equipe. “As crianças e adolescentes irão desenvolver, acompanhados de um professor responsável, os seus projetos relacionados ao uso de tecnologia, plantio, incidência política, campanhas de engajamento ou qualquer ação que promova a restauração dos ecossistemas”, explica Verônica.

    De acordo com a especialista, os projetos concorrerão nas categorias comissão julgadora e voto popular e os vencedores serão premiados com brindes e viagens para conhecerem projetos e ações que ampliem suas percepções sobre restauração. Verônica destaca ainda que a olimpíada é uma das ferramentas de educação ambiental capaz de gerar transformações para um futuro melhor e saudável para todos. “Ela permite uma maior participação, integração e discussão, estimulando um novo olhar sobre as emergências climáticas com inovação e com transformações sociais, incentivando novos comportamentos que nos permitam enfrentar, minimizar ou nos adaptar melhor com um novo futuro”, conclui.

  • De passagem por Lucas do Rio Verde, ex-nadador olímpico visita projeto social

    De passagem por Lucas do Rio Verde, ex-nadador olímpico visita projeto social

    Medalhista olímpico, recordista e campeão mundial de natação, Fernando Scherer, o Xuxa, conheceu nesta segunda-feira (02) de manhã o projeto Nós Podemos Nadar, de Lucas do Rio Verde. O ex-atleta veio ao município cumprir agenda profissional e foi convidado a conhecer o projeto, que atende mais de 1,3 mil alunos, entre crianças e adolescentes.

    Durante a visita, Xuxa conheceu um pouco da estrutura do projeto, coordenado pelo professor Eltron Moreira. Ao se dirigir aos alunos do Nós Podemos Nadar, Scherer falou sobre sua trajetória e a importância da dedicação para alcançar seu sonho. Ele iniciou a prática esportiva aos 14 anos, por questões de saúde, mas encontrou bem mais que a melhora na qualidade de vida. Com o passar dos anos conquistou títulos e se qualificou para competições internacionais, entre panamericanos e Jogos Olímpicos. Nesses últimos conquistou medalhas em provas individual e em equipe.

    “Nas olimpíadas o que aparece na TV? São provas de 50 ou 100 metros. Só isso. Mas vocês sabem quantos metros eu treinava por dia”, provocou o ex-nadador, dirigindo-se ao público. “Pode apostar, não é vestibular, não vai reprovar”, emendou, sugerindo que as pessoas apostassem alto, bem mais que os 3 mil metros ditos por um dos estudantes. “12 mil metros por dia e até 16 mil. Vai e volta várias vezes, até estar preparado”, disse, para surpresa das pessoas.

    Xuxa recomendou que os participantes do projeto treinem com desejo de melhorar sempre, sem reclamar, agradeçam sempre pela oportunidade e evitem comportamentos que possam prejudicar seu desempenho pessoal e esportivo, entre eles a alimentação. “Acredite no teu sonho e faça o que tem que ser feito todo dia, independente da vontade, do momento, sabendo que o sonho a longo prazo vai ser muito mais valioso e saber que a recompensa momentânea não é tão valiosa quanto a recompensa a longo prazo”.

    xuxa projeto

    O ex-atleta também elogiou o projeto, citando que esporte não é apenas sobre medalha. “A medalha é uma consequência de quem sonhou com a medalha. O esporte é uma base ligada a educação, de formação de caráter, porque no esporte é derrota, é alegria, é tristeza, é frustração, é lidar com dor, é lidar com aprender”, pontuou. “Eu acho que o esporte tem tanto atributo a ser ensinado, que o esporte deveria ser ligado a educação em todos os conceitos, em todas as escolas, em todos os estados, cidades e em todo o país na verdade. Então, tá de parabéns esse projeto de ter mil e quinhentas crianças, adolescentes, jovens que podem moldar o seu caráter através do esporte ligado à educação pra que torne uma pessoa com todos esses atributos e valores”.

    Para o coordenador do projeto, Eltron Moreira, disse que a visita de Scherer é histórica tendo em vista se tratar de um atleta olímpico, de competições internacionais, e que conquistou diversas medalhas. “Pra nós professores, já é emocionante, imagina pra essas crianças em poder ter visualmente um contato com um atleta de tão grande porte. O Nós Podemos Nadar é um projeto que está em desenvolvimento, por mais que tenha completado 26 anos. Ver um atleta de alto desempenho motiva e essa motivação o aluno leva pra dentro da piscina, leva para as competições, porque ela vê que é possível chegar lá, alcançar seu sonho”.

    O secretário de Esportes e Lazer, André Matto, foi dar boas vindas a Fernando Scherer. Segundo ele, receber o medalhista olímpico é retrato da importância que o desporto luverdense vai demonstrando ao longo dos anos. “Acho que todas as modalidades luverdenses estão se destacando a nível nacional, e a natação é uma delas, e é um projeto de base forte que Lucas do Rio Verde vem fazendo e vai colher os frutos lá na frente. Vamos ter orgulho de ver bastante atletas em competições nos próximos anos”, comentou.

  • Lucas do Rio Verde sedia Olimpíada Brasileira de Robótica no final de semana

    Lucas do Rio Verde sedia Olimpíada Brasileira de Robótica no final de semana

    Lucas do Rio Verde se prepara para sediar a 19ª edição da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), etapa estadual. O evento será realizado no dia 31 de agosto, na Escola Municipal Érico Veríssimo, a partir das 7h. Participam os estudantes de 6 a 19 anos, matriculados em escolas públicas ou privadas do ensino fundamental, médio ou técnico.

    Ao todo, serão 63 equipes de Lucas do Rio Verde, Sinop, Nova Mutum, Sorriso e Cuiabá, somando mais de 240 alunos.

    A competição será dividida em três níveis, sendo: Nível 0 – alunos do 1º ao 3º ano (entre 6 e 8 anos de idade) do ensino fundamental; Nível 1 – com alunos do 1º ao 8º ano (entre 6 e 13 anos de idade) do ensino fundamental (podem avançar para fase nacional); Nível 2 – alunos do 8º e 9º ano (alunos de 13 anos para cima) e alunos do ensino médio e técnico.

    Este é o terceiro ano que o município recebe a competição, devido ao grande número de inscrições realizadas pelas escolas da rede municipal de Lucas do Rio Verde. As equipes se apresentarão de manhã e de tarde, sendo 10 equipes no Nível 0, 8 equipes no Nível 2, no período matutino, e 37 equipes no nível 1, no vespertino.

    A OBR busca se adaptar tanto ao público que nunca teve contato com robótica, quanto às escolas que já integram a robótica educacional, com o propósito de inspirar os jovens a seguir carreiras científico-tecnológicas.

    Nesta competição os alunos devem construir e programar robôs autônomos, ou seja, que não tenha interferência humana em seu funcionamento, percorrendo um circuito pré-determinado, (sorteado de antemão) com obstáculos, que os leva a uma sala de resgate, onde vítimas (bolinhas de isopor) devem ser resgatadas.

    Neste ano, foi lançada uma novidade, a modalidade artística, onde os alunos deverão fazer um robô interagir com uma apresentação artística. Nesta modalidade haverá 7 equipes participando, 6 do nível 1 e 1 do nível 2.

    Os portões estarão abertos ao público que desejar acompanhar a competição das 7h às 11h e das 13h às 17h.

  • Olimpíada entre escolas leva educação financeira para a sala de aula

    Olimpíada entre escolas leva educação financeira para a sala de aula

    Na Escola Municipal Jornalista Carlos Castelo Branco, no bairro Paciência, a cerca de 60 quilômetros do centro do Rio de Janeiro, além da preparação para as provas do ano letivo, alguns alunos têm mais um foco de estudo: como lidar com finanças pessoais. São estudantes que participarão da 1ª edição da Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef).

    Giulliano de Alcântara, aluno do 7º ano, é um dos que se preparam para a olimpíada de conhecimento. “Desde novo eu gosto muito de competir. Competições são sempre o meu foco e a olimpíada acaba sendo uma competição por premiação e medalhas, então acaba me interessando muito”, confessa.

    Além do interesse pela questão competitiva, ele aponta problemas causados, ao menos em parte, pela falta de educação financeira. “Você pode acabar se endividando sem perceber. No final, você vai ficar com uma dívida tão grande que não consegue mais pagar”, avalia.

    Outro candidato, Leandro Bezerra de Souza, do 9º ano, conta que o interesse pela educação financeira começou desde pequeno. “Não tenho muito dinheiro e sempre tenho que ter uma economia para, às vezes, comprar algo. Então, sempre tenho que economizar um pouco e gerir esse dinheiro”, explica.

    Como é a Olimpíada

    A Olimpíada de Educação Financeira é uma parceria entre o Ministério da Educação, o Tesouro Nacional – responsável pelo Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos para pessoas físicas – e a B3, empresa que opera a bolsa de valores. A organização é da empresa UpMat Educacional.

    A competição escolar visa promover e estimular o conhecimento financeiro entre estudantes da educação básica. Podem participar alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e da 1ª série do ensino médio.

    As inscrições de alunos e de escolas públicas e particulares são gratuitas e podem ser feitas até 9 de setembro pelo site da Olimpíada. De acordo com a UpMat, mais de 2 mil escolas de todos os estados e do Distrito federal confirmaram participação.

    Após as inscrições, candidatos e professores ganham acesso a materiais de apoio com tópicos como gestão de dinheiro, conceitos de orçamento, investimentos, empréstimos, prevenção ao endividamento, matemática financeira básica e noções de economia​​​​​​.

    As provas serão no dia 17 de setembro e serão aplicadas nas próprias escolas. As questões abordarão, sempre que possível, situações reais e do cotidiano dos estudantes.

    Premiação

    Os estudantes que ficarem entre os 10 melhores participantes serão premiados com medalhas. Os demais receberão certificados.

    A competição distribuirá R$ 7,56 milhões em prêmios. Serão sorteadas 54 escolas (duas em cada unidade da federação). Cada uma delas receberá R$ 100 mil em kits melhorias, que podem ser biblioteca e livros; laboratórios de informática; de robótica; de ciência; itens esportivos e matérias de construção.

    Para que possa participar do sorteio, a escola precisará ter, ao menos, um aluno medalhista. As unidades escolhidas também vão receber jogos com a temática educação financeira.

    Em cada escola sorteada, o diretor e quatro professores – também sorteados – receberão individualmente R$ 8 mil em títulos do Tesouro Direto. Só poderão se inscrever professores que realizarem a capacitação oferecida pela Olitef.

    De acordo com a diretora-executiva da UpMat Educacional, Cristina Diaz, a olimpíada coloca o planejamento financeiro e a educação financeira no dia a dia dos alunos, capacitando-os para melhores decisões. “Indo além de ser somente uma olimpíada, a ação pretende criar uma jornada de conhecimento de educação financeira para escola, professores e alunos”, disse ela.

    Acrescentou que, independentemente de premiação, há benefícios diretos para estudantes e professores. “Será oferecida uma plataforma que capacita professores com recursos didáticos especializados, ao mesmo tempo que prepara os alunos para gerenciar seus ganhos e gastos, economizar seu dinheiro e da família de forma eficaz e entender sobre as diferentes alternativas de investimentos”, disse à Agência Brasil.

    O diretor da escola do Giulliano e do Leandro, Davidson de Mattos, diz que o jornalista Carlos Castelo Branco tem histórico de participar de competições de conhecimento, como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e celebra a chegada da educação financeira nas escolas.

    “Em um país com alto índice de endividamento das famílias, a educação financeira é primordial, deve ser ensinada. Lamento muito que a minha geração, por exemplo, não tenha tido acesso a isso”, diz.

    Para o diretor, além de promover o conhecimento, a Olitef causará um efeito multiplicador na escola.

    “Impacta não apenas os alunos que participam diretamente e, principalmente, os que são premiados, mas também toda a escola, porque abre um leque”, assegura. Ele contextualiza com o exemplo da organização não governamental Meninas Competem, que tem uma associação com a Escola Jornalista Carlos Castelo Branco.

    “Foi criada por uma ex-aluna e colegas, que agora são universitárias, e visa instrumentalizar e abrir espaço para as meninas competirem nas diversas olimpíadas de conhecimento que existem no Brasil”.

    O diretor acredita que, de todas as disciplinas que contam com olimpíada de conhecimento, “a educação financeira é a que vai mais ser usada no cotidiano dessas crianças e jovens”.

    Tesouro Direto

    O Tesouro Direto, além de ser uma forma de o cidadão comprar títulos públicos, isto é, emprestar dinheiro para o governo, é uma ferramenta de educação financeira que incentiva o investimento e formação de poupança no país.

    Por ser modalidade de renda fixa e garantida pelo Tesouro Nacional, é considerada a forma mais segura de investimento pessoal. É também uma das mais acessíveis, com aportes a partir de R$ 30. Toda a negociação – compra, venda e resgate – é feita de forma 100% online.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Saúde alerta para vacinação de atletas e visitantes de Jogos Olímpicos

    Saúde alerta para vacinação de atletas e visitantes de Jogos Olímpicos

    O Ministério da Saúde publicou uma nota técnica com recomendações sobre a vacinação de atletas e membros de delegações que vão participar da Olimpíada e Paralimpíada de Paris 2024, entre julho e setembro. Entre os imunizantes destacados estão as doses tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela ou catapora), DTP (difteria, tétano e pertussis ou coqueluche), influenza e covid-19.

    No documento, o Ministério cita a vacinação como medida mais eficaz para proteger contra doenças imunopreveníveis e mitigar o risco de reintrodução de doenças em controle ou já eliminadas no Brasil “em decorrência do aumento da circulação de agentes infecciosos para sarampo, rubéola e coqueluche, além da circulação dos vírus influenza e covid-19 na Europa e nos Estados Unidos”.

    “Para a adoção desta medida, levou-se em conta o aumento do fluxo migratório, a aglomeração de pessoas e o potencial risco de transmissão de doenças e da necessidade de proteger a população-alvo, em decorrência dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em Paris em 2024, que atraem grandes contingentes populacionais.”

    As doses podem ser administradas em atletas e delegações técnicas olímpicas e paralímpicas em qualquer unidade de vacinação. “Àqueles que representarão o Brasil nos jogos de Paris, mas não são contemplados nas campanhas vigentes e estratégias de vacinação, bastará apresentar aos serviços do SUS [Sistema Único de Saúde] um comprovante de participação nas competições emitido pelos Comitês Olímpico ou Paralímpico Brasileiro”.

    Viajantes

    Outra nota técnica publicada pelo ministério trata de alerta de vacinação para população residente no Brasil e que vai se deslocar para outros países – inclusive para viajantes que vão assistir aos jogos em Paris. O documento traça o cenário epidemiológico, na Europa e nos Estados Unidos, de doenças como sarampo, coqueluche, influenza, covid-19 e poliomielite.

    A pasta também divulgou orientações em caso de sintomas apresentados durante o período das olimpíadas e paralimpíadas. “Recomenda-se aos viajantes que apresentarem sinais e sintomas característicos das doenças citadas que procurem imediatamente o atendimento de saúde no local do destino e, sobretudo, ao retornar ao Brasil”.

    “Caso os sinais e sintomas manifestem durante a viagem, que informem a tripulação. A notificação dessas doenças é compulsória ao Ministério da Saúde e as orientações detalhadas estão disponíveis no Guia de Vigilância em Saúde no link https://bit.ly/guia_vigilancia_saude_6ed_v1.”

    Coqueluche

    Em maio, a União Europeia reportou um aumento de infecções por coqueluche em pelo menos 17 países, com mais 32.037 casos notificados entre 1º de janeiro e 31 de março. Já o Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China (CCDC) informou que, em 2024, foram notificados no país 32.380 casos e 13 óbitos provocados pela doença.

    Edição: Sabrina Craide

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  • Remadores Beatriz Tavares e Lucas Verthein se garantem em Paris 2024

    Remadores Beatriz Tavares e Lucas Verthein se garantem em Paris 2024

    O remo brasileiro garantiu duas vagas na próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris. Na manhã deste sábado (16), Beatriz Tavares e Lucas Verthein triunfaram nas provas de single skiff no Pré-olímpico das Américas, realizado no estádio de Remo da Lagoa, no Rio de Janeiro.

    “Foi muito bom vencer em casa, porque eu sempre perdia quando participava de competições internacionais aqui. Pensei em parar de remar muitas vezes, já que nunca imaginei que, de fato, fosse disputar as Olimpíadas. Por isso, fiz um combinado comigo para hoje que a minha única opção seria ganhar, e deu certo”, declarou Beatriz, que completou o percurso de 2 mil metros com o tempo de 8min13s54.

    BEATRIZ TAVARES E LUCAS VERTHEIN ESTÃO CLASSIFICADOS PARA OS JOGOS OLÍMPICOS DE PARIS 2024!

    Os dois venceram suas provas no Single Skiff do Pré-Olímpico e garantiram a vaga na competição.

    Já o medalhista de ouro no Pan-Americano de Santiago (Chile) Lucas Verthein, que venceu a prova do single skiff masculino com a marca de 7min24s52, celebrou a vaga nos Jogos de Paris: “É uma felicidade enorme poder representar o Brasil nos Jogos Olímpicos e vou dar o meu melhor para brigar por uma medalha. A meta é focar em melhorar os detalhes técnicos e fisiológicos. Tenho muito a melhorar ainda e estaria preocupado se terminasse essa competição sem nada para evoluir. Estou só com 25 anos e quero ir muito além, ajudando a massificar novamente o remo, como era na década de 1980”.

    Os remadores das Américas ainda têm mais uma oportunidade de alcançar a classificação para os Jogos de Paris, pois entre 19 e 21 de maio, em Lucerna (Suíça), será disputado o qualificatório mundial, que distribui duas vagas em cada uma das provas que integram o programa da Olimpíada.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Filipe Toledo conquista bicampeonato mundial de surfe

    Filipe Toledo conquista bicampeonato mundial de surfe

    O brasileiro Filipe Toledo conquistou, neste sábado (9), o bicampeonato da Liga Mundial de Surfe (WSL, pela sigla em inglês). Paulista de Ubatuba, o surfista de 28 anos venceu a etapa final do circuito (WSL Finals), disputada em Lower Trestles, nos Estados Unidos. Na decisão, ele superou o australiano Ethan Ewing duas vezes, em uma melhor de três baterias.

    A conquista de Filipinho, como é conhecido, mantém a hegemonia do Brasil no principal circuito de surfe do planeta. De 2014 para cá, quando o também paulista Gabriel Medina foi campeão mundial pela primeira vez, o país esteve sete vezes no topo em nove disputas. As exceções foram em 2016 e 2017. Desde 2018, o título fica com um brasileiro.

    Medina segue como surfista do país com mais títulos mundiais, com três conquistas. Além dele e de Filipinho, Adriano de Souza (Mineirinho) e Ítalo Ferreira também foram campeões.

    O WSL Finals reuniu os cinco melhores surfistas da temporada. Entre eles, dois brasileiros: Filipinho e o carioca João Chianca, o Chumbinho. Como chegou à Lower Trestles na liderança, o paulista não precisou disputar as baterias preliminares e foi direto para a final.

    Chumbinho estreou derrotando o australiano Jack Robinson. Na soma das duas melhores notas que obteve na bateria, ele fez 15.33 pontos (8.33 e 7.00), contra 11.87 (6.00 e 5.87) do adversário. O carioca, porém, não resistiu a Ewing, que conseguiu notas 8.60 e 9.00 logo nas primeiras ondas e garantiu 17.60 de pontuação, ante 14.57 (6.67 e 7.90) do brasileiro. Chumbinho terminou a temporada em quarto lugar. Na sequência, Ewing alcançou um somatório de 17.10 (8.93 e 8.17) e deixou para trás o norte-americano Griffin Colapinto, que obteve 15.96 (8.23 e 7.73), avançando à decisão.

    Na primeira bateria da final, Filipinho e Ewing travaram uma disputa equilibrada, com notas elevadas. Com duas manobras aéreas perfeitas, o brasileiro conseguiu um 9.00 e um 8.97, com 17.97 de somatória, um pouco superior aos 17.23 (8.73 e 8.50) do australiano, mas o suficiente para sair na frente no confronto.

    A falta de ondas dificultou a vida dos surfistas, que levaram quase 20 minutos para começar a pontuar na bateria seguinte. Mesmo assim, Filipinho mostrou criatividade para buscar um 7.50 e colocar pressão em Ewing. O paulista também obteve um 6.77. O australiano até conseguiu a melhor pontuação da bateria (7.67), mas como a segunda melhor nota foi baixa (4.70), a somatória (12.37) ficou longe do paulista (14.27), que pôde, enfim, celebrar o título.

    No feminino, o título do WSL Finals ficou com Caroline Marks. A norte-americana superou a havaiana Carissa Moore, pentacampeã mundial, para vencer o circuito pela primeira vez. A gaúcha Tatiana Weston-Webb, única representante do país na elite do surfe atualmente, finalizou a temporada na oitava posição.

    Olimpíada

    Em 2024, além de buscar o tricampeonato, Filipinho será um dos representantes do Brasil na Olimpíada. Apesar de o evento ser em Paris, na França, a modalidade será disputada em Teahupo’o, no Taiti. Além dele, Chumbinho também está classificado entre os homens. Há possibilidade de uma terceira vaga se o país for campeão por equipes no Campeonato Mundial da Associação Internacional de Surfe (ISA, pela sigla em inglês), no fim de fevereiro. Nesse caso, ela ficaria com Gabriel Medina, como terceiro melhor brasileiro na temporada da WSL.

    Entre as mulheres, Tatiana Weston-Webb já tem lugar assegurado nos jogos. Assim como no masculino, o Brasil pode ganhar uma segunda vaga na disputa feminina se for campeão por equipes no Mundial da ISA, que será destinada a melhor surfista do país que ainda não estiver classificada. Luana Silva – que é nascida no Havaí, mas filha de pais brasileiros – pode ficar com esse lugar extra em Paris 2024.

    Edição: Camila Maciel
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  • Estudo identifica 73 eventos esportivos que podem ter o Rio como sede

    Estudo identifica 73 eventos esportivos que podem ter o Rio como sede

    A prefeitura do Rio de Janeiro, em parceria com o Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB/Visit Rio), apresentou hoje (31) o Mapa de Oportunidades para o Rio de Janeiro nos próximos 10 anos. O diagnóstico aponta 73 torneios de prestígio mundial que a cidade está apta a receber.

    O estudo, fruto de um convênio com a 2IS, consultoria suíça que monitora oportunidades de eventos desse segmento, considerou critérios como atratividade turística, disponibilidade de espaços existentes, popularidade e relevância socioeconômica. Segundo estimativa do Rio CVB/VisitRio, se a capital fluminense conseguir atrair os dez eventos mais relevantes da lista poderá conseguir, em uma década, um incremento de cerca de R$ 15 bilhões na atividade econômica local.

    “Um dos papéis da prefeitura é a universalização do acesso ao esporte. Além disso, um aspecto fundamental para a construção da identidade carioca é o alto impacto dos eventos esportivos na trajetória da nossa cidade. Hoje, o Rio tem um conjunto de equipamentos esportivos que permite trazer para cá grandes eventos, que podem ter um impacto econômico fantástico na cidade”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.

    O levantamento identificou eventos de impacto mundial. Na lista, os campeonatos mundiais de basquete masculino e feminino, vôlei, hipismo, ciclismo, futebol feminino e atletismo, além dos Jogos Pan-Americanos e da Copa dos Presidentes (golfe).

    Legado olímpico

    O presidente do Rio CVB/VisitRio, Carlos Werneck, destacou que os investimentos em infraestrutura feitos pela cidade para receber a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 foram decisivos para a elaboração do diagnóstico. Ele ressaltou que esse legado reduzirá, significativamente, os investimentos necessários para atrair novos eventos.

    “O investimento necessário para ser sede de eventos esportivos no Brasil hoje é pequeno, comparado ao que já se investiu para a formação de capital humano e para construção de estádios, arenas, aeroportos e toda infraestrutura física que temos hoje. Nossa ideia é que possamos avançar nesse nicho e explorar todo o potencial da cidade”, disse Werneck.

    Para o secretário de Esportes do Rio, Guilherme Schleder, o levantamento reforçou a importância da cidade do Rio no cenário esportivo global. “No estudo, podemos notar a diversidade de eventos esportivos como Mundiais de Basquete Masculino e Feminino, o Mundial de Vôlei e o Mundial de Hipismo. Ou seja, esporte para todos os gostos e públicos”, afirmou Schleder.

    Segundo a prefeitura, além da infraestrutura física, a Copa do Mundo e a Olimpíada permitiram a qualificação de pessoal em padrão internacional. Na Copa do Qatar, por exemplo, 350 brasileiros atuaram na organização do torneio. O currículo desses profissionais é um dos elementos que integram o conjunto de condições para a atração de novos eventos esportivos.

    Edição: Nádia Franco

  • Estudante luverdense premiada em Olimpíada de Química vai ganhar Moção de Aplausos

    Estudante luverdense premiada em Olimpíada de Química vai ganhar Moção de Aplausos

    A estudante Alice Cordeiro Pradi Adam, premiada na Olimpíada Brasileira de Química Júnior (OBQJr) 2022, receberá uma Moção de Aplausos. A homenagem é proposta pelo vereador Wlad Mesquita (Republicanos). A proposição foi feita esta semana em plenário e aprovada pela Câmara de Lucas do Rio Verde.

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    Alice, que cursa o 9º ano no Centro Educacional Piaget, conquistou medalha de ouro na OBQJr. Seu desempenho na competição garantiu um convite para participar da solenidade nacional de premiação. Ela ocorreu em 16 de novembro de 2022.

    Alice estava acompanhada de familiares na cerimônia de premiação e foi a única mato-grossense a ser condecorada no evento que reuniu estudantes de todo o país.

    A Olimpíada Brasileira de Química Júnior (OBQJr) é uma atividade promovida pela ABQ (Associação Brasileira de Química) e coordenada anualmente pela UFC (Universidade Federal do Ceará) e UFPI (Universidade Federal do Piauí). A competição é direcionada para estudantes devidamente matriculados no 6°, 7°, 8° ou 9° ano do ensino fundamental de escolas brasileiras, públicas e privadas de todo o território nacional.

    A OBQJr tem vários objetivos, entre eles estimular o interesse pelas Ciências da Natureza, de modo especial a Química e contribuir na melhoria do ensino. A Olimpíada também busca identificar jovens talentos com aptidão para as Ciências da Natureza, oferecer ganhos importantes aos estudantes, que vão além da promoção do conhecimento. Um deles é abertura das portas das universidades por meio de vagas olímpicas.