Tag: óleo de soja

  • Preços do farelo e óleo de soja sobem em Mato Grosso

    Preços do farelo e óleo de soja sobem em Mato Grosso

    Na última semana, os preços do farelo e do óleo de soja apresentaram alta em Mato Grosso, refletindo as oscilações do mercado e a valorização do dólar. O farelo de soja teve um aumento de 1,05% em relação à semana anterior, com a média estadual chegando a R$ 1.920,00 por tonelada. Apesar desse aumento semanal, o valor é 1,05% menor do que no mesmo período do ano passado. Esse cenário é atribuído à desvalorização do real frente ao dólar, que impulsionou o preço do coproduto da soja.

    Por outro lado, a cotação do farelo de soja na Bolsa de Chicago (CME Group) apresentou uma ligeira desvalorização de 0,40% na comparação semanal, com a média ficando em US$ 362,13 por tonelada.

    O óleo de soja também registrou um aumento de preço, fechando a semana com uma média de R$ 4.385,00 por tonelada, representando um crescimento de 0,69% em relação à semana anterior e de 10,55% em comparação ao mesmo período de 2023. Este incremento é reflexo da maior demanda pelo setor de biodiesel, das altas cotações do produto na CME Group e do avanço do dólar.

    Com a contínua demanda elevada, espera-se que os preços do farelo e do óleo de soja permaneçam atrativos nos próximos períodos.

  • Cesta básica em Cuiabá sobe pela quarta semana consecutiva e atinge R$ 786,18

    Cesta básica em Cuiabá sobe pela quarta semana consecutiva e atinge R$ 786,18

    A cesta básica em Cuiabá continua em alta e, na terceira semana de fevereiro, atingiu o valor de R$ 786,18, um aumento de 0,85% em relação à semana anterior.

    Este é o quarto aumento consecutivo do preço dos alimentos na capital mato-grossense.

    De acordo com o levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), sete dos 13 itens da cesta básica registraram aumento de preço nesta semana.

    Os principais vilões da alta foram a banana (5,27%), o café (1,49%), a batata e o feijão (1% cada).

    O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, explica que a alta dos preços está relacionada principalmente à sazonalidade de alguns produtos, como a banana e o tomate.

    “Os últimos crescimentos da cesta estão ligados, principalmente, à alta de alimentos de hortifruti, que demonstram oscilações mais frequentes e em maior grau, como o caso da batata e do tomate e agora também a banana”, afirma Cunha.

    Apesar da alta geral, alguns alimentos apresentaram queda de preço nesta semana. O óleo de soja, por exemplo, teve um recuo de 1,61%, acumulando uma queda de 4,67% nas últimas quatro semanas. O preço do item está cerca de 20% menor do que no mesmo período do ano passado.

    Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, os aumentos consecutivos da cesta básica servem como um termômetro da economia de Cuiabá.

    “Apesar de os últimos aumentos da cesta serem consecutivos, eles se mostram abaixo de 1%, já que alguns alimentos estão superiores aos preços averiguados em 2023 e outros se mostram abaixo, o que eleva a necessidade de averiguar as dinâmicas de preço de cada alimento”, ressalta Souza Júnior.

  • Governo zera imposto de importação de etanol e de seis alimentos

    Governo zera imposto de importação de etanol e de seis alimentos

    Até o fim do ano, o etanol e seis alimentos não pagarão imposto para entrarem no país. A redução a zero das alíquotas foi anunciada nesta segunda-feira (21/03) à noite pelo Ministério da Economia, após reunião extraordinária do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

    A medida beneficia os seguintes alimentos: café, margarina, queijo, macarrão, açúcar e óleo de soja. Em relação ao etanol, a alíquota foi zerada tanto para o álcool misturado na gasolina como para o vendido separadamente. O imposto será zerado a partir de quarta-feira (23), quando a medida for publicada no Diário Oficial da União.

    Segundo o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, a medida tem como objetivo segurar a inflação. “Estamos preocupados com o impacto da inflação sobre a população. Estamos definindo redução a zero da tarifa de importação de pouco mais de sete produtos até o final do ano. Isso não resolve a inflação, isso é com política monetária, mas gera um importante incentivo”, declarou.

    De acordo com a pasta, a medida fará o preço da gasolina cair até R$ 0,20 para o consumidor. Atualmente, o litro da gasolina tem 25% de álcool anidro. Por causa da alta recente dos combustíveis, o governo espera que a redução da tarifa de importação praticamente zere os efeitos do último aumento.

    “Nós temos uma estimativa que isso poderia levar a uma redução do preço da gasolina da ordem de R$ 0,20 na bomba. Isso é uma análise estática. Na prática, essa medida vai acabar arrefecendo a dinâmica de crescimento dos preços na ordem de R$ 0,20”, disse o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz.

    Em relação aos produtos alimentícios, o Ministério da Economia informou que os produtos beneficiados são o que mais estão pesando na inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Esse indicador mede o impacto dos preços sobre as famílias de menor renda.

    Atualmente, o café paga Imposto de Importação de 9%; a margarina, 10,8%; o queijo, 28%; o macarrão, 14,4%; o açúcar, 16%; o óleo de soja, 9% e o etanol, 18%.

    Bens de capital

    A Camex também aprovou a redução em mais 10%, até o fim do ano, o Imposto de Importação sobre bens de capital (máquinas usadas em indústrias) e sobre bens de informática e de telecomunicações, como computadores, tablets e celulares. A medida pretende facilitar a compra de equipamentos usados pelos produtores industriais e baratear o preço de alguns itens tecnológicos, quase sempre importados.

    Em março do ano passado, o governo tinha cortado em 10% a tarifa para a importação de bens de capital e de telecomunicações. No total, o corte chega a 20%.

    Até o início do ano passado, as tarifas de importação desses produtos variavam de zero a 16% para as mercadorias que pagam a tarifa externa comum (TEC) do Mercosul. Com a primeira redução, a faixa tinha passado de 0% a 14,4%. Agora, as alíquotas passaram de 0% a 12,8%.

    Em novembro do ano passado, o governo reduziu em 10% a tarifa de 87% dos bens e serviços importados até o fim deste ano. Na época, o governo alegou a necessidade de aliviar os efeitos da pandemia de covid-19 e que a medida já havia sido acertada com a Argentina.

    Segundo o Ministério da Economia, o governo deverá deixar de arrecadar R$ 1 bilhão com as medidas até o fim do ano.