Tag: ocultação de cadáver

  • Suspeito de Homicídio no Rio Juruena é Preso em Juína pela Polícia Civil

    Suspeito de Homicídio no Rio Juruena é Preso em Juína pela Polícia Civil

    Policiais da Delegacia de Juína localizaram e prenderam em flagrante, nesta quinta-feira (19), um dos envolvidos no homicídio de uma vítima encontrada no Rio Juruena no início da semana.

    O corpo foi avistado por populares às margens do Rio Juruena, próximo à ponte, a 60 quilômetros da cidade. A equipe da Delegacia de Juína constatou que a vítima já estava em processo de decomposição e tinha os pés amarrados, indicando se tratar de uma execução. A vítima estava desaparecida desde o dia 14 de dezembro.

    As diligências para esclarecer o crime levaram a um dos autores. Durante a abordagem, o suspeito tentou destruir o celular que estava em sua mão para ocultar provas. Contudo, outro aparelho encontrado em seu bolso foi identificado como pertencente à vítima, comprovado por nota fiscal.

    O suspeito confirmou informalmente sua participação no crime e informou que a execução ocorreu dentro de uma casa na cidade. Na residência indicada, os policiais encontraram a bicicleta da vítima nos fundos. As investigações continuam para reunir mais informações e esclarecer o caso.

    O detido foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O delegado Ronaldo Binotti solicitou a conversão do flagrante em prisão preventiva.

  • Dino propõe que Lei da Anistia não vale para ocultação de cadáver

    Dino propõe que Lei da Anistia não vale para ocultação de cadáver

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, reconheceu o caráter constitucional e a repercussão geral sobre a possibilidade, ou não, do reconhecimento da anistia ao crime de ocultação de cadáver, considerado um crime permanente, pois continua se consumando no presente, quando não devidamente esclarecido.

    A Lei da Anistia, de 1979, concedeu anistia, uma espécie de extinção de punibilidade, a crimes políticos e outros relacionados, entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, período que abrange boa parte ditadura militar brasileira (1964-1985). A decisão foi divulgada neste domingo (15).

    Quando um caso é conhecido e julgado pelo STF com repercussão geral, a decisão passa a ser aplicada por todos os tribunais de instâncias inferiores em casos semelhantes.

    O processo em questão trata de uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) ainda em 2015, contra os ex-militares do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o Major Curió, e o tenente-coronel Lício Augusto Ribeiro Maciel. Ambos estiveram à frente de operações contra militantes de esquerda que organizaram uma guerrilha de resistência contra a ditadura, na região do Araguaia, a Guerrilha do Araguaia, na primeira metade da década de 1970, nos chamados ‘anos de chumbo’, período de maior repressão política e autoritarismo estatal no país, comandado pelas Forças Armadas. A denúncia do MPF não foi acolhida em primeira instância nem no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Por isso, o órgão interpôs um Recurso Extraordinário com Agravo (ARE), agora admitido pelo STF.

    “O debate do presente recurso se limita a definir o alcance da Lei de Anistia relação ao crime permanente de ocultação de cadáver. Destaco, de plano, não se tratar de proposta de revisão da decisão da ADPF 153, mas sim de fazer um distinguishing [distinção] em face de uma situação peculiar. No crime permanente, a ação se protrai [prolonga] no tempo. A aplicação da Lei de Anistia extingue a punibilidade de todos os atos praticados até a sua entrada em vigor. Ocorre que, como a ação se prolonga no tempo, existem atos posteriores à Lei da Anistia”, diz Dino em um trecho da decisão.

    Segundo ele, o tipo penal atribuído aos militares neste contexto persiste no tempo.

    “O crime de ocultação de cadáver não ocorre apenas quando a conduta é realizada no mundo físico. A manutenção da omissão do local onde se encontra o cadáver, além de impedir os familiares de exercerem seu direito ao luto, configura a prática crime, bem como situação de flagrante”, acrescentou.

    Em 2010, a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil pelo desaparecimento forçado de 70 pessoas ligadas à guerrilha. O tribunal internacional determinou que o Brasil investigasse, processasse e punisse os agentes estatais envolvidos, e que localizasse os restos mortais dos desaparecidos.

    O relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), de 2014, revelou que o Major Curió coordenou um centro clandestino de tortura conhecido como Casa Azul, em Marabá, no sul do Pará e atuou no Tocantins, também de forma clandestina, na investigação e captura de militantes contrários à ditadura durante a guerrilha. Sebastião Curió morreu em 2022 e chegou a ser recebido pelo então presidente Jair Bolsonaro no gabinete presidencial, em 2020.

    “Ainda estou aqui”

    Na fundamentação da decisão, Flávio Dino chega a mencionar o filme Ainda estou aqui, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, que trata da história de desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva durante a ditadura, cujo corpo jamais foi encontrado.

    “No momento presente, o filme “Ainda Estou Aqui” – derivado do livro de Marcelo Rubens Paiva e estrelado por Fernanda Torres (Eunice) – tem comovido milhões de brasileiros e estrangeiros. A história do desaparecimento de Rubens Paiva, cujo corpo jamais foi encontrado e sepultado, sublinha a dor imprescritível de milhares de pais, mães, irmãos, filhos, sobrinhos, netos, que nunca tiveram atendidos seus direitos quanto aos familiares desaparecidos. Nunca puderam velá-los e sepultá-los, apesar de buscas obstinadas como a de Zuzu Angel à procura do seu filho”, diz o voto do ministro.

    De acordo com o STF, a decisão de Dino reconhece a existência de repercussão geral da matéria, com o objetivo de formar jurisprudência na Corte se a Lei de Anistia se aplica a crimes que continuam a se consumar até o presente, como a ocultação de cadáver. A repercussão geral será agora avaliada pelos demais ministros em sessão virtual do Plenário.

  • Polícia Civil prende suspeito de matar e enterrar jovem em Sapezal

    Polícia Civil prende suspeito de matar e enterrar jovem em Sapezal

    A Polícia Civil de Sapezal alcançou um importante avanço em um caso complexo de desaparecimento, elucidando o mistério que cercava o sumiço de um jovem de 28 anos. Após um trabalho ágil de investigação, os agentes conseguiram localizar o principal suspeito e obter sua confissão.

    O suspeito foi preso em flagrante nesta quarta-feira (13.11), e o caso chamou a atenção pela rapidez com que foi solucionado. Os trabalhos investigativos tiveram início no dia 8 de novembro, quando familiares do jovem notificaram o desaparecimento por meio de um boletim de ocorrência.

    Diante das suspeitas, a polícia intensificou as buscas e mobilizou uma equipe dedicada, que rapidamente reuniu indícios e identificou o possível autor do crime.

    Com a prisão do suspeito, a Polícia Civil obteve informações sobre o paradeiro da vítima, cujo corpo foi encontrado em uma área isolada nas proximidades da Rodovia 235, em uma cova rasa.

    A eficiência das ações revela o comprometimento das forças de segurança de Sapezal em resolver casos de desaparecimento e violência, trazendo respostas para os familiares da vítima e promovendo a justiça. As investigações agora buscam mapear e prender outros possíveis envolvidos no crime, revelando a profundidade do caso.

    Desaparecimento do jovem e as diligências policiais em Sapezal

    Homem é preso em flagrante por violência doméstica contra mulher grávida em Cuiabá
    A Polícia Civil de Sapezal segue com as investigações para identificar e prender outros envolvidos

    As investigações sobre o desaparecimento do jovem começaram imediatamente após o boletim de ocorrência registrado no dia 8 de novembro.

    A equipe da Polícia Civil de Sapezal iniciou diligências para levantar informações e coletar evidências que pudessem levar à localização da vítima.

    Em uma investigação minuciosa, os policiais descobriram indícios que apontavam para um suspeito, que foi detido na quarta-feira (13.11). Durante o interrogatório, o suspeito confessou o crime e indicou o local onde o corpo da vítima estava enterrado.

    Desdobramentos da investigação e prisão do principal suspeito

    Ao ser detido, o suspeito levou os policiais a uma área de mata na Rodovia 235, onde o corpo da vítima foi encontrado em uma cova rasa, evidenciando a tentativa de ocultação de cadáver.

    O indivíduo foi autuado em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado e organização criminosa, sendo acusado também de ocultação de cadáver.

    A Polícia Civil de Sapezal segue com as investigações para identificar e prender outros envolvidos, ampliando o cerco contra crimes dessa natureza e garantindo segurança para a população local.

  • Homem é condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver em Mato Grosso

    Homem é condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver em Mato Grosso

    Na quarta-feira (17), um homem foi condenado pelo Tribunal do Júri de Vila Rica, Mato Grosso, a 15 anos de reclusão e 45 dias-multa pelo homicídio qualificado de Édio Martins da Cruz, ocultação de cadáver e coação de duas testemunhas. O crime ocorreu em maio de 2020 na Gleba Carlos Peliciolli, zona rural de Santa Terezinha. A vítima foi morta a facadas e seu corpo foi jogado no Rio Beleza.

    O Conselho de Sentença aceitou a tese do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), reconhecendo que o crime foi cometido com recurso que dificultou a defesa da vítima. O condenado deverá cumprir a pena em regime inicial fechado e não poderá recorrer da sentença em liberdade, pois já estava preso cautelarmente e havia fugido por dois anos anteriormente. A promotora de Justiça substituta Clarisse Moraes de Ávila atuou no julgamento.

    De acordo com a denúncia do MPMT, o homicídio ocorreu à noite, em frente a um bar, onde a vítima foi surpreendida embriagada e sozinha. A vítima foi agredida e esfaqueada. Após o assassinato, Carlos Gomes de Castro, com a ajuda de outra pessoa, transportou o corpo em uma motocicleta até as margens do Rio Beleza e jogou o corpo de uma ponte. Posteriormente, ele ameaçou duas testemunhas.

    Uma segunda pessoa também foi denunciada pelo MPMT por participação no crime. Este coautor foi condenado em 2022 pelo crime de ocultação de cadáver, após o processo ser desmembrado.

  • Suspeito de porte ilegal de arma é preso e apontado como coautor de homicídio em Nobres

    Suspeito de porte ilegal de arma é preso e apontado como coautor de homicídio em Nobres

    Um homem de 19 anos, foi preso em flagrante na tarde de ontem (14) por porte ilegal de arma de fogo, durante uma ação da Patrulha Maria da Penha do 2º Comando Regional da Polícia Militar. A equipe realizava patrulhamento de rotina no Bairro São Benedito, em Rosário Oeste, quando abordou o jovem em atitude suspeita.

    Durante a revista pessoal, os policiais encontraram um revólver calibre 38 municiado com seis projéteis intactos, além de outras 11 munições em um saco plástico.

    Na residência do suspeito, a equipe ainda localizou três celulares danificados e inoperantes, sete embalagens vazias de “pinos” (similares a porções de cocaína), uma balança de precisão e R$ 37,00 em dinheiro.

    O homem confessou ser usuário de cocaína e disse que os invólucros vazios, um celular e o dinheiro eram de sua propriedade. Já o armamento, as munições, a balança e os outros três celulares, segundo ele, pertenciam a um comparsa.

    Ligação com homicídio em Nobres

    Durante a checagem dos antecedentes criminais do jovem, os policiais descobriram que ele era investigado pela Polícia Civil de Nobres por suspeita de participação no homicídio, sequestro e ocultação de cadáver de um homem de 18 anos, ocorrido naquele município no dia 2 de fevereiro deste ano.

    Diante das informações, o suspeito foi interrogado e acabou confessando o crime. Ele indicou o local onde o corpo da vítima estaria enterrado, em uma região de brejo em frente à sua residência.

    Com base na informação, as equipes da PM e da Polícia Civil se dirigiram ao local indicado e, após buscas com enxadas e picaretas, localizaram uma mandíbula humana. A ossada foi recolhida e lacrada para perícia.

    Suspeito de porte ilegal de arma é preso e apontado como coautor de homicídio em Nobres

    Prisão e autuação

    Diante dos fatos, o suspeito foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Rosário Oeste. A Polícia Civil de Nobres também o autuou por homicídio, sequestro e ocultação de cadáver.

    Buscas pelo segundo suspeito

    As equipes policiais ainda estão em busca de outro envolvido, o segundo suspeito de envolvimento no crime. As investigações continuam para apurar a participação de ambos no homicídio e para localizar o restante do corpo da vítima.