Tag: Observação de animais.

  • A hora da onça beber água: um ritual de vida no Pantanal

    A hora da onça beber água: um ritual de vida no Pantanal

    Na vastidão do Pantanal mato-grossense, a onça-pintada, símbolo da força e da imponência da fauna brasileira, revela um lado mais íntimo e essencial: a hora da hidratação. Veja outras em Mundo Animal.

    Em um registro magnífico do fotógrafo e guia turístico Airton Lara, capturado na região de Porto Jofre, a onça-pintada se aproxima da água com cautela e elegância.

    Onça-pintada curiosa observa turistas em Porto Jofre

    Momento único: onça-pintada é flagrada bebendo água em seu habitat natural

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    Uma publicação compartilhada por Ailton Lara | Guia no Pantanal (@ailton_lara)

    A importância da água para a fauna selvagem: o exemplo da onça-pintada

    A majestosa felina, com seus movimentos graciosos e precisos, abaixa-se e bebe da fonte cristalina, saciando sua sede e revigorando seu corpo.

    Onça-pintada esbanja beleza e poder no Pantanal

    O momento, intitulado “A Hora da Onça Beber Água”, transcende a simples ação de se hidratar. É um ritual de vida, uma conexão profunda com a natureza e um lembrete da importância da água para a sobrevivência de todas as espécies.

    O Pantanal como palco

    O Pantanal, maior planície inundável do mundo, serve como cenário perfeito para essa cena simbólica. A rica biodiversidade da região, com seus rios, lagoas e fauna exuberante, proporciona à onça-pintada o ambiente ideal para viver e prosperar.

    O Pantanal é um dos maiores biomas do mundo e abriga uma grande diversidade de animais, incluindo onças-pintadas.
    O Pantanal é um dos maiores biomas do mundo e abriga uma grande diversidade de animais, incluindo onças-pintadas. Foto: Enrique Olsen

    Um convite à reflexão

    Observar a onça-pintada saciando sua sede nos convida a refletir sobre nossos próprios hábitos e a importância da preservação da água. A água é um recurso vital, não apenas para os animais selvagens, mas para toda a vida no planeta.

    Turistas ficam frente a frente com onça-pintada no Pantanal

    Ao seguirmos o exemplo da onça-pintada, utilizando a água de forma consciente e responsável, podemos contribuir para a preservação desse elemento essencial e garantir a vitalidade do nosso planeta.

  • Curtindo um Solzão: Sucuri gigante decola de sua toca à beira do rio em Bonito

    Curtindo um Solzão: Sucuri gigante decola de sua toca à beira do rio em Bonito

    Acontece que as sucuris também gostam de pegar um bronzeado! Uma sucuri enorme, com quase 7 metros, decidiu desfrutar de um banho de sol à beira do Rio Formoso, em Bonito (MS). Essa serpente massiva foi flagrada, enrolada em si mesma, pelo guia de turismo, Vilmar Teixeira.

    Inverno: um verdadeiro “Spa de Sucuri”: O vídeo foi registrado no início do mês e compartilhado recentemente nas redes sociais do nosso intrépido Vilmar. Segundo ele, o inverno é como o “Happy Hour” das sucuris, o momento em que elas decidem sair de suas tocas subaquáticas para um banho de sol ao ar livre.

    No inverno, as sucuris desfrutam dos benefícios do sol nas margens dos rios de Bonito. Estes seres ectotérmicos, que regulam sua temperatura corporal de acordo com a temperatura ambiente, aproveitam o calor solar para se aquecerem.

    Bonito: O “Hamptons” das sucuris: Bonito, famoso por seus atrativos turísticos, rios de águas cristalinas e esportes radicais, também pode ser chamado de “resort de sucuris”. As sucuris-verdes (Eunectes murinus) adoram áreas úmidas, o que torna Bonito seu destino de férias favorito.

    A Eunectes murinus, também conhecida como a verdadeira anaconda ou sucuri-verde, tem um tom de fundo verde oliva que pode variar em tons mais escuros ou claros, de marrom a verde-limão.

    Encontro da Selva: Encontrar uma sucuri é como encontrar um unicórnio, de acordo com Vilmar. Ele conta que a experiência de avistar uma sucuri é como um show de talentos da natureza. Vilmar ficou admirado com o tamanho e proporção da serpente, mas não sentiu medo, somente respeito.

    Não alimente os animais (nem mesmo as sucuris!): Especialistas e Vilmar concordam que é preciso respeitar o espaço dos animais silvestres. Caso encontre uma sucuri na natureza, não faça movimentos bruscos, mantenha-se calmo e, acima de tudo, mantenha distância.

    Vida de Sucuri na lente: Vilmar se tornou praticamente um paparazzo das sucuris, sempre registrando suas aparições nos rios de Bonito. Ele até nomeia os animais e compartilha esses momentos insólitos nas redes sociais.

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