Tag: óbitos

  • Faccionados entram em confronto com a Força Tática e morrem em Cuiabá

    Faccionados entram em confronto com a Força Tática e morrem em Cuiabá

    Dois integrantes de uma facção criminosa entraram em confronto com uma equipe da Força Tática do 1º Comando Regional, na madrugada desta quinta-feira (30.1), em Cuiabá. Na ação, os suspeitos foram a óbito. Uma submetralhadora e um revólver foram apreendidos.

    Os criminosos, de 24 e 31 anos. Este último possui diversas passagens e inquéritos criminais por tráfico e uso de drogas, além de ser identificado como liderança de uma facção criminosa.

    De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais da Força Tática receberam informações sobre um grupo de faccionados que estaria transitando pela avenida Historiador Rubens de Mendonça com armas de fogo. Segundo as denúncias, os criminosos estariam em uma caminhonete S10 branca.

    Os militares iniciaram patrulhamento e conseguiram localizar o veículo na região do Centro Político Administrativo.

    Ao darem ordens de parada e iniciarem a abordagem, os policiais foram recebidos com tiros vindos de dentro da caminhonete, que chegaram a atingir a viatura da equipe militar.

    Os policiais revidaram a ação e efetuaram disparos contra os criminosos, que foram atingidos. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou a morte dos dois suspeitos. Com eles, foram apreendidas uma submetralhadora e um revólver de calibre .32.

  • Brasil teve 1,3 milhão de óbitos de agosto de 2021 a julho de 2022

    Brasil teve 1,3 milhão de óbitos de agosto de 2021 a julho de 2022

    No período entre agosto de 2021 e julho de 2022, os entrevistados no Censo Demográfico 2022 informaram a existência de 1.326.138 óbitos no Brasil. Desse total, 722.225, ou 54,5%, eram do sexo masculino e 603.913, ou 45,5%, do feminino.

    Os dados fazem parte da pesquisa Censo Demográfico 2022: composição domiciliar e óbitos informados, divulgada nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além da resposta dos entrevistados, as principais fontes para a obtenção de informações de óbitos são o Registro Civil do próprio IBGE e o Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.

    O número de mortes captado pelo Censo 2022 foi menor que o indicado pelo SIM. O IBGE esclareceu que é comum isso ocorrer em uma pesquisa domiciliar e pode ser relacionado a erros de memória dos entrevistados ou à dificuldade de um Censo verificar os óbitos ocorridos em domicílios unipessoais, aqueles que têm apenas uma pessoa. Além disso, as mortes podem ter sido informadas mais de uma vez, nos casos de óbitos em domicílios posteriormente desmembrados.

    Izabel Marri, do IBGE, explicou que, por isso, o instituto considera também as informações dos registros civis, que são mais completos do que os óbitos apontados no Censo, aos quais chamou de subdeclarados.

    “Principalmente naqueles onde existe apenas uma pessoa, que são os domicílios unipessoais, quando a pessoa morre a gente perde a informação desse óbito, obviamente, porque não haverá domicílio ali para o Censo entrevistar. Então, principalmente por conta dessa característica, os óbitos do censo são subdeclarados, mesmo assim a informação pode ser utilizada usando métodos demográficos ou que permitam que o pesquisador possa contornar a situação para que possa usar as demais informações dos óbitos”, completou.

    Idade

    O volume de óbitos por sexo, segundo os grupos de idade das pessoas, mostrou que desde o nascimento até a faixa etária de 75/79 anos, a morte de homens supera a de mulheres. Essa proporção começa a mudar na faixa de 80/84 até mais de 100 anos.

    De acordo com a pesquisa, na comparação com as mulheres, o maior número de mortes entre os homens ocorre na população na faixa de 15 a 34 anos. Nesses casos, as principais causas são externas ou violentas, como homicídios, suicídios e acidentes de trânsito, entre outras.

    Para a pesquisadora Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, sempre é interessante desagregar os óbitos por sexo e idade, porque eles têm características distintas, quando esses dois quesitos são analisados. Um dos exemplos é a mortalidade infantil, que registra recuo conforme evoluem os processos de desenvolvimento dos locais onde os óbitos ocorrem.

    “Os óbitos na faixa de 0 a 1 ano de idade são os que se usa para captar a mortalidade infantil. Esse grupo de idade concentra mais óbitos que os demais de crianças ou mesmo de adolescentes, se pegar até 10,14, ou até mesmo 15 anos. Esses óbitos estarão mais concentrados ainda nos primeiros meses de vida, no mês dois, mês zero em que nasceu e morreu e essa é uma tendência que se tem quando, com certo desenvolvimento, começa a eliminar os óbitos infantis por causas evitáveis como questões de saneamento, de água contaminada”, comentou na apresentação da pesquisa.

    A gerente chamou a atenção para o fato de que, em diferentes faixas etárias, é possível notar mais óbitos masculinos até a idade de 75 a 79 anos. “Nascem mais homens do que mulheres, por volta de 4% ou 5%, mas eles morrem mais ao longo da vida. Quando se chega às idades mais avançadas, por volta de 80 anos, existem mais mulheres sobreviventes do que homens. Aí a gente vê naturalmente, quanto mais a gente avança nas idades, maiores serão os óbitos. Então, aqui já se começa a perceber maior volume de óbitos femininos em relação aos masculinos”, informou.

    Segundo a pesquisa, o grupo etário com a maior razão de sexo dos óbitos, – que são os dos homens divididos pelos das mulheres – é o de 20 a 24 anos, com 371 mortes masculinas para cada 100 femininas, ou uma sobremortalidade [termo usado para representar aumento da taxa de mortalidade de um grupo de pessoas] masculina 3,7 vezes maior que a feminina. “Fica bem mais nítida a diferença dos sexos, sendo maior os óbitos entre os homens”, acrescentou a gerente.

    Estados

    A pesquisa apontou ainda que no Tocantins foram 150 óbitos masculinos para 100 óbitos femininos, ou uma sobremortalidade masculina de 1,5 vez. Essa é a maior proporção no país. Em seguida ficaram Rondônia (1,48), Roraima (1,47), Mato Grosso (1,42), Amapá (1,41), Amazonas (1,37) e Pará (1,36), todos maiores que a média nacional (1,2). Já as menores sobre mortalidades masculinas foram no Rio de Janeiro (1,05 vezes), em Pernambuco (1,12) e no Rio Grande do Sul (1,14).

    Apenas no grupo de 20 a 39 anos de idade, a maior sobremortalidade masculina foi verificada em Sergipe (3,49), seguido do Ceará (3,35), de Rondônia (3,31), da Bahia (3,29) e do Tocantins (3,28). Já as menores foram em Roraima (1,85), São Paulo (2,16) e no Rio de Janeiro (2,21).

    Conforme Izabel Marri, entre as principais variáveis analisadas na pesquisa de óbitos do Censo estão sexo e idade, além de mês e ano em que ocorreram. A pergunta feita aos entrevistados sobre óbitos costuma se limitar aos últimos 12 meses anteriores à data de referência do Censo, que nessa pesquisa vai de agosto de 2021 a julho de 2022. Ela lembrou que fica cada vez mais difícil obter a informação caso as mortes tenham ocorrido em período mais distante ou no caso dos que ocorrem em domicílios unipessoais.

    “A pessoa que está respondendo pode não saber que naquele domicílio não ocorreu um óbito, então tem um erro de memória de quando ele ocorreu e até erros dos óbitos quando eles vêm de domicílios unipessoais. Quanto mais a gente volta no tempo, mais vai ter erro de memória. Estamos falando de três anos e meio atrás. Tem óbitos do passado que não vamos recuperar”, disse.

    No entanto, por causa da pandemia de covid-19, como nesse período e no anterior os óbitos estavam aumentados desde o começo de 2020 até meados de 2022, possivelmente de formas diferentes entre estados e municípios em decorrência da doença, foi preciso estender o período de referência para a pergunta sobre ocorrência de óbitos no domicílio. Na pesquisa, os dados dos óbitos foram divididos nos períodos 1 (08/2021 até 0/2022), 2 (08/2020 até 07/2021) e 3 (08/2019 até 07/2020).

    “Expandir esse tempo para trás, a fim de coletar essa informação para que ela não ficasse só nos últimos 12 meses antes do Censo, seriam meses que estariam afetados pela covid.. Isso poderia trazer diferenças não características dos óbitos no Brasil, porque a pandemia veio e bagunçou o total de óbitos. Não só aumentou, como pode ter estados e municípios com mais ou menos óbitos”

    “De forma que os pesquisadores pudessem ver se havia uma diferença grande na desagregação de óbitos antes da pandemia, que seria o período 3, ou na pandemia que seriam os períodos 2 e 1. Então, é mais uma oportunidade de a gente ver o que ocorre com essa distribuição dos óbitos por idade e pelo país, para que se possa considerar essas condições dos homicídios também”, completou.

    Segundo a pesquisadora, essas informações do Censo 2022 são relevantes para avaliar os indicadores de saúde da população no Brasil.

    “As medidas de mortalidade são muito importantes como indicadores de saúde de uma população, como esperança de vida, mortalidade infantil e em outras idades, que indicam como vai a saúde de uma população. Ela serve para orientar políticas de enfrentamento da mortalidade em diferentes grupos de idade”, acrescentou.

    A gerente disse ainda que atualmente no Brasil os registros de óbitos, tanto os que estão incluídos da Pesquisa de Registro Civil do IBGE, como os que são do Sistema de Informação de Mortalidades do Ministério da Saúde, têm informações muito próximas e são as principais fontes de obtenção de óbitos do país, quando se pretende tabular indicadores que trabalham com um total da população. Izabel Marri destacou que o Censo Demográfico traz uma fonte alternativa sobre óbitos da população, com ganho de informações adicionais sobre o domicílio em que ocorreu o óbito, como condições de habitação, nível de educação das pessoas do domicílio, raça/cor.

    “Essa é a grande vantagem do Censo Demográfico. É uma fonte alternativa que pode ajudar o pesquisador a entender os óbitos dos registros e traz uma gama de informações dos homicídios”, completou em entrevista na apresentação da pesquisa.

  • (ATUALIZADA) Colisão frontal entre carretas na BR-163 em Vera deixa três mortos

    (ATUALIZADA) Colisão frontal entre carretas na BR-163 em Vera deixa três mortos

    Na tarde desta terça-feira (11), por volta das 14h53, uma colisão frontal entre duas carretas na BR-163, em Vera (MT), no Mato Grosso, deixou três vítimas fatais. A Nova Rota do Oeste, concessionária que administra a rodovia, foi acionada e confirmou os óbitos.

    Uma outra pessoa foi atendida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para hospital da região. Outros três envolvidos estavam ilesos e recusaram o encaminhamento médico.

    As equipes de resgate da concessionária já estão no local e trabalham para auxiliar as vítimas e liberar a pista. De acordo com as informações iniciais, o acidente aconteceu no km 791 da rodovia e envolveu quatro carretas.

    No momento, a BR-163 está totalmente bloqueada nos dois sentidos no trecho do acidente, para garantir a segurança dos motoristas e facilitar os trabalhos das equipes de emergência. A Nova Rota do Oeste ainda não divulgou a previsão de liberação da pista.

    Colisão frontal entre carretas na BR-163 em Vera deixa dois mortos

    Motoristas que trafegam pela região devem buscar rotas alternativas.

    A Nova Rota do Oeste orienta os condutores a redobrarem a atenção ao dirigir e a respeitarem a sinalização de trânsito.

    Em caso de acidente, a concessionária pede que os motoristas acionem o atendimento pelo número 0800 675 8080.

    A BR-163 é uma das principais rodovias do estado de Mato Grosso, ligando o norte ao sul do estado. O trecho da rodovia onde o acidente aconteceu é conhecido por ter um movimento intenso de veículos.

    Veículos envolvidos:
    1. Carreta carregada com soja – condutor encaminhado pelo Corpo de Bombeiros
    2. Carreta carregada com milho – Condutor ileso
    3. Carreta Munck carregada com postes de concreto – Quatro ocupantes sendo três em óbito confirmado e outro ileso
    4. Carreta – Condutor ileso

  • Acidente fatal: Veículo cai de ponte em córrego resultando em dois óbitos

    Acidente fatal: Veículo cai de ponte em córrego resultando em dois óbitos

    Dois homens morreram e um ficou ferido após acidente de trânsito em Juara, região norte de Mato Grosso. O acidente aconteceu numa estrada rural próximo a comunidade Águas Claras.

    Segundo relatos, o veículo havia caiu da ponte, vindo a parar dentro de um córrego.

    Os policiais que atenderam a ocorrência encontraram o veículo submerso, com as rodas para cima. O corpo da vítima Wanderson Dias Marques foi encontrado às margens do córrego, já retirado do interior do veículo por populares.

    Com auxílio das testemunhas presentes, a equipe conseguiu virar o veículo, que estava capotado, e resgatar o segundo corpo, identificado como Aroldo Aparecido da Silva Oliveira, que ainda estava dentro do carro.

    O terceiro ocupante do veículo, que estava ao volante no momento do acidente, conseguiu sair do local e foi socorrido para atendimento médico no Hospital de Juara. Segundo seu relato, ele perdeu o controle do veículo em uma curva, o que resultou na queda da ponte e no acidente dentro do córrego.

    A polícia investiga as circunstâncias do ocorrido para apurar as causas desse trágico acidente.

  • Acidente entre ônibus e caminhão deixa 25 mortos na Bahia

    Acidente entre ônibus e caminhão deixa 25 mortos na Bahia

    Uma batida entre um caminhão e um ônibus de deixou 25 pessoas mortas na noite de ontem (7), em um trecho da BR-324, próximo à cidade de São José do Jacuípe, no norte da Bahia, a cerca de 300 quilômetros (km) de Salvador. No momento do acidente morreram sete homens e 17 mulheres, sendo uma gestante. A outra vítima estava entre os seis feridos resgatados e encaminhados para hospitais da região.

    Segundo a Brigada Anjos Jacuípenses, que atuou no socorro às vítimas, o ônibus se deslocava da Praia de Guarajuba, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, para a cidade de Jacobina quando houve a colisão com um caminhão que transportava manga.

    A corporação informou que conduziu uma das vítimas para o hospital da cidade de Capim Grosso, enquanto as outras cinco foram encaminhadas para uma unidade de saúde em Nova Fátima.

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) disse que os feridos foram transferidos para a cidade de Feira de Santana. Ainda não há atualização sobre o estado de saúde deles.

    Em razão do acidente o trecho da BR-324 chegou a ser interditado, mas segundo a PRF, a pista foi liberada por volta das 8h. Até o momento, as circunstâncias que levaram ao acidente ainda não foram esclarecidas.

    Em nota, a prefeitura de Jacobina expressou condolências aos familiares e amigos das vítimas e decretou luto oficial de três dias no município.

    “A Prefeitura reitera que já iniciou a organização para um velório coletivo na sede do Ginásio de Esportes municipal. As equipes que integram a gestão estão providenciando os encaminhamentos junto às Funerárias visando agilizar a liberação e a transferência dos corpos para Jacobina”.

    Edição: Valéria Aguiar
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  • Sobe para 208 número de mortos na tragédia em Petrópolis

    Sobe para 208 número de mortos na tragédia em Petrópolis

    Após o temporal que atingiu Petrópolis , na semana passada, o número de mortos decorrente das enchentes e deslizamentos de terra chegou a 208. O dado foi confirmado na manhã de hoje (24) pela Polícia Civil.

    As buscas continuam nas áreas onde há suspeita de desaparecidos, como Morro da Oficina, Vila Felipe, Sargento Boening e Vila Itália.

    De acordo com a Secretaria de Assistência Social, 905 pessoas continuam acolhidas em 14 pontos de apoio organizados pela prefeitura, além de abrigos alternativos estabelecidos pelas comunidades.

    Os trabalhos da prefeitura contam com o apoio da Defesa Civil do Estado, do Exército e da Marinha nas ações de resgate, controle de trânsito, reforço na segurança e logística de donativos.

    A Defesa Civil registrou 2.199 ocorrências na cidade da região serrana do Rio de Janeiro, desde o dia 15, sendo 1.764 por deslizamentos. Os demais atendimentos são para questões como avaliações estruturais e geológicas de residências e regiões, infiltração, quedas de árvores e postes, vistorias preventivas, alagamentos e inundações.

    Identificação

    Dos 208 mortos, 124 são mulheres, 84 homens. Do total, 40 são menores de idade. Até o momento, 191 foram identificados e 181 já foram foram liberados para os procedimentos funerários. Os demais aguardam o comparecimento dos familiares no Instituto Médico Legal (IML) para a liberação.

    O Corpo de Bombeiros também encontrou despojos durante as buscas, que passam por análise de DNA pelos peritos.