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  • Obesidade: Maior constrangimento por excesso de peso ocorre no ambiente familiar

    Obesidade: Maior constrangimento por excesso de peso ocorre no ambiente familiar

    Oito em cada dez pessoas com obesidade já sentiram algum tipo de constrangimento em razão do excesso de peso, sendo que a maioria afirma ser vítima de discriminação pelo menos uma vez ao mês. Levantamento sobre obesidade e gordofobia, realizado pela internet com 3.621 pessoas, das quais 88% tinham excesso de peso, revela que, para 72% dos entrevistados, o ambiente familiar é o mais hostil em relação a episódios de constrangimento por conta do peso.

    Feita em fevereiro deste ano pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), a pesquisa identificou que, depois do ambiente familiar, os locais onde pessoas com obesidade sentem mais preconceito são lojas e comércio em geral (65,5%), seguido por situações de discriminação no médico (60,4%) e no trabalho (50,7%).

    A endocrinologista Maria Edna de Melo, coordenadora do Departamento de Obesidade da SBEM, disse que o constrangimento e o preconceito não atingem somente as pessoas obesas. “Quase 70% das pessoas com sobrepeso já relatam ter constrangimento relacionado ao peso. E, à medida que vai aumentando o grau da obesidade, isso vai ficando mais frequente“.

    Para a médica, o que chamou mais atenção na sondagem foi que o principal local de preconceito é a própria casa do paciente. “Embora no colégio e no trabalho ocorram situações de constrangimento, é dentro de casa que o preconceito é mais frequente. No dia a dia, quando a gente conversa com os pacientes, isso é bem nítido”.

    Dados do Ministério da Saúde informam que, no Brasil, o excesso de peso acomete mais de 60% da população, sendo que cerca de 20% dos adultos já estão com obesidade.

    Para minimizar o grande impacto dessa doença na saúde dos brasileiros, a endocrinologista aposta na ampliação do conhecimento sobre o tema e na oferta do cuidado adequado.

    “A pessoas precisam entender a obesidade como uma doença, entender que não é escolha, que as pessoas que têm obesidade buscam, diariamente, melhorar sua alimentação, tentar melhorar sua saúde. Para a população com obesidade, em geral, essa é uma tentativa de todo dia. Se não fosse uma doença, seria fácil. Mas não é. Fica muito difícil controlar o impulso pela comida, porque tem comida em todo lugar”, afirma a médica.

    Ela destacou ainda a necessidade de se entender a complexidade do problema e respeitar as pessoas com essa condição. Segundo a especialista, as pessoas têm uma visão muito fechada quando o tema é obesidade. “Todo mundo acha que é só fechar a boca e fazer uma caminhada e as pessoas já têm certeza que sabem tudo a respeito do assunto. Falta humildade para as pessoas estudarem o assunto e empatia para entender que não é um defeito da pessoa nem é falta de vontade”, indicou.

    Respeito

    A pesquisa mostra também que, quanto maior é o grau de obesidade, maior a frequência de pessoas que sofrem algum constrangimento diário: 27% das pessoas com grau 3 de obesidade relataram sofrer constrangimentos todos os dias. “Para algumas pessoas, isso acontece diariamente. Isso é muito ruim, porque piora a obesidade. A pessoa se estressa, se angustia e acaba comendo mais”. A isso se soma, muitas vezes, o fator genético, reiterou.

    Para o Dia de Luta contra a Gordofobia, lembrado neste sábado (10), a endocrinologista ressalta a necessidade de respeito. “A gente precisa respeitar as pessoas independente do seu corpo. Tem que respeitar independente de qualquer coisa. Se é condição da pessoa, não é da nossa conta. Não é a gente que tem que se meter, mas é a própria pessoa que tem de tomar as providências quando e se achar que deve”.

    “Com empatia, a gente ajuda. Não adianta ser não gordofóbico. Tem que ser antigordofóbico”, completou.

    Preconceito

    Para Maria Edna de Melo, o preconceito pode ser um dos fatores que contribui para piorar a obesidade. Quase 30% das pessoas com sobrepeso dizem acreditar serem culpadas por aquela condição e não buscam ajuda profissional.

    “Na realidade, a obesidade é uma doença que sofre influência de diversos fatores como genética, estilo de vida, estresse, existência de outras doenças associadas, alguns tratamentos medicamentosos, além do tipo de alimentação que aquela pessoa segue. Não é uma escolha individual, mas consequência de uma confluência de fatores”, ressaltou.

    A sondagem mostra ainda que 81% das pessoas com obesidade já tentaram perder peso de alguma forma, sendo que 68% o fizeram com ajuda especializada, seja de médicos, nutricionista ou demais especialistas da saúde, e 32% por conta própria.

    Dos que tentaram por contra própria, mais da metade (63%) investiu no combo dieta e atividade física. Dentre as pessoas que afirmaram ter tentado perder peso por conta própria, pelo menos 18% declararam ter feito uso de medicamentos sem acompanhamento médico e de artifícios arriscados como substitutos de refeição (‘shakes’), produtos ou medicamentos vendidos na internet, fitoterápicos e chás.

    Para Maria Edna, esses números mostram que as pessoas ainda têm resistência a buscar ajuda especializada. Mas, segundo ela, a obesidade, como qualquer outra doença, precisa de tratamento.

    O levantamento identificou que apenas 13% das pessoas procuraram ajuda para perder peso no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que 62% delas declararam que não se sentiram confortáveis e acolhidos no atendimento, o que ocorreu com mais frequência entre aqueles com maior grau de obesidade.

    “Isso ressalta outro dado preocupante, que é o preconceito que a pessoa com obesidade sente ao procurar ajuda médica. Precisamos de profissionais mais bem preparados e prontos para atender a essa demanda”, alertou a endocrinologista.

    Uma pessoa apresenta diagnóstico de obesidade quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m2. A faixa normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2. O IMC é calculado dividindo o peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metros).

    Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade é um dos principais fatores de risco para várias doenças não transmissíveis, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e várias formas de câncer.

    O Dia de Luta Contra a Gordofobia (10/09) foi criado em substituição ao “Dia do Gordo” que, durante muito tempo, foi visto de forma pejorativa. Nos últimos anos, entretanto, a data foi abraçada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia para conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito à pessoa com obesidade.

  • Por que é necessário comer fibras?

    Por que é necessário comer fibras?

    O baixo consumo de fibras pode causar uma infinidade de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão ou até câncer – especificamente câncer de cólon, um dos mais comuns. Mas, e porque reduzimos o seu consumo?

    A fibra é encontrada principalmente em grãos integrais, leguminosas, vegetais (acelga, cenoura, repolho, alface, cogumelos, etc.) e frutas (maçã, laranja, kiwi…); este último sendo bastante rejeitado pela sociedade -o que significa que não atingimos a ingestão diária recomendada de fibras, ou seja, cerca de 20-30g por dia-.

    As principais funções que a fibra cumpre em nosso corpo são:

    • Aumentar o volume das fezes e a velocidade do trânsito intestinal. Provoca o movimento intestinal evitando a constipação.
    • Se bebermos água com a fibra, ela absorverá a água e aumentará a massa e, assim, evitará a diarreia e melhorará o trânsito.
    • É um nutriente que atua como coletor de substâncias tóxicas ou outras como o colesterol, impedindo sua absorção e auxiliando sua eliminação. Por isso é essencial na dieta de pessoas com colesterol alto ou que sofrem de hipertensão . E, além disso, ao nos ajudar a eliminar substâncias tóxicas, elas não se acumularão em nosso corpo.
    • Se você está acima do peso e quer perder peso , é muito importante incluí-lo em sua dieta, pois tem poder saciante e ajudará a reduzir o apetite.
    • Por outro lado, assim como um diabético, o consumo de fibras nos ajuda a regular os níveis de glicose, ajudando a evitar picos “hiperglicêmicos”.

    Mas, apesar de todos esses benefícios, também tem suas desvantagens, como:

    • Pode produzir meteorismo, ou seja, gases, com dores abdominais às vezes bastante insuportáveis. Ou pode causar diarreia devido ao excesso de fibra ou alguma doença. Cada um deve avaliar a quantidade de fibra que deve ser consumida.
    • Por outro lado, pessoas com problemas de absorção de ferro e cálcio também devem tomar cuidado, pois pode inibir a absorção desses importantes minerais, principalmente no caso das mulheres.

    No caso do atleta , a fibra desempenha um papel muito importante, tanto favorável quanto desfavorável. 

    Por um lado, ajuda-nos a evitar a prisão de ventre e a diarreia; mas, por outro lado, se produz meteorismo, pode nos prejudicar durante o exercício -portanto, antes de uma competição devemos controlar o consumo de fibras.

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  • Adoçantes artificiais podem promover obesidade

    Adoçantes artificiais podem promover obesidade

    Adoçantes artificiais, como aspartame, sacarina e sucralose , surgiram há várias décadas como uma alternativa ao açúcar que poderia ajudar a combater ou prevenir a obesidade e o diabetes.

    No entanto, cada vez mais estudos questionam não apenas sua eficácia, mas também seu impacto na saúde. 

    Leia mais sobre o assunto: Os mitos sobre a obesidade

    Falamos sobre os dados mais recentes que os cientistas estão manipulando e as diferentes linhas de pesquisa em que estão trabalhando para explicar por que os adoçantes podem promover a obesidade e vários distúrbios associados a ela.

    NÃO AJUDA A PERDER PESO

    Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Manitoba (Canadá) analisou mais de 11 mil estudos publicados nos últimos anos. Entre eles, decidiram focar seu trabalho na revisão de sete ensaios clínicos e 30 estudos de longo prazo.

    Dados de ensaios clínicos revelaram que o consumo de adoçantes artificiais não levou a uma perda de peso significativa nas mais de 1.000 pessoas que participaram dos ensaios. Os substitutos do açúcar não tiveram impacto no índice de massa corporal (IMC) dos participantes.

    O índice de massa corporal é uma das ferramentas utilizadas para saber se uma pessoa tem um peso adequado. É calculado dividindo o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) ao quadrado. No caso de um adulto, se o resultado for igual ou superior a 25, considera-se excesso de peso. E se for igual ou superior a 30, obesidade.

    O consumo de adoçante não melhorou o índice de massa corporal

    “Os ensaios clínicos são considerados o padrão da pesquisa médica”, explica a Dra. Meghan Azad, chefe do trabalho e professora desta universidade canadense. Assim, os dados foram considerados importantes o suficiente para também analisar o que aconteceu em estudos de longo prazo.

    MAIS OBESIDADE E DOENÇAS RELACIONADAS

    Os cientistas revisaram dados de mais de 400.000 pessoas que participaram desses 30 estudos e que foram acompanhadas por uma média de 10 anos. E o que eles descobriram foi que o consumo de adoçantes não só não contribui para a perda de peso, mas que a longo prazo pode promover a obesidade.

    • Embora sejam necessárias mais pesquisas para provar a relação causa-efeito, os autores desta revisão descobriram que os participantes que consumiam regularmente adoçantes artificiais tinham um risco maior a longo prazo de sofrer de doenças relacionadas à obesidade, como hipertensão, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. doença.

    RISCO DE SÍNDROME METABÓLICA

    No entanto, a pesquisa canadense não está sozinha nos possíveis perigos dos adoçantes artificiais. “Não são estudos isolados, mas revisões sistemáticas de todos os estudos publicados sobre o assunto realizados entre 2016 e 2017”, confirma Eduard Baladia, do Journal of Scientific Evidence da Academia Espanhola de Nutrição e Dietética.

    Além do aumento do peso corporal, “estes estudos de revisão apontam também para uma possível relação entre o consumo de adoçantes não calóricos e o aumento da síndrome metabólica e doenças cardiovasculares, entre outras”, acrescenta esta nutricionista-nutricionista.

    Hipertensão, pré-diabetes e gordura abdominal aumentam risco cardíaco

    A síndrome metabólica é um grupo de distúrbios que aumentam o risco de doenças cardíacas e diabetes tipo 2. É caracterizada por:

    • Hipertensão arterial.
    • Glicemia alta (pré-diabetes).
    • Níveis elevados de triglicerídeos.
    • Níveis baixos de colesterol “bom” ou HDL.
    • Excesso de gordura na região abdominal, ao redor da cintura.

    Vários dos estudos comentados por Baladia foram realizados sobre o consumo de refrigerantes e sugerem que tanto os que contêm açúcar quanto os adoçados artificialmente estariam associados a um maior risco de sofrer dessas patologias. “O maior consumo de adoçantes é por meio de bebidas adoçadas e energéticos”, alerta o especialista.

    • Por isso, para evitar possíveis riscos, ele aconselha “voltar ao consumo de água, rever todos os comportamentos não saudáveis ​​e modificá-los aos poucos, nas mãos de um especialista”.

    POR QUE OS ADOÇANTES PODEM AFETAR DESSA MANEIRA?

    Embora o mecanismo pelo qual os adoçantes artificiais favoreceriam esses distúrbios ainda não seja muito claro, a pesquisadora canadense Meghan Azad aponta várias hipóteses sobre as quais estão trabalhando:

    • Eles mudam o sabor. Apesar de não serem calóricos, os adoçantes artificiais adoçam muito mais que o açúcar. O aspartame, por exemplo, é 150 a 200 vezes mais doce que o açúcar. Por isso, segundo Azad, seu consumo pode estimular o desejo por doces.
    • relaxamento de hábitos As pessoas que costumam ingerir adoçantes artificiais ou produtos que os contêm tendem a pensar que compensam outros alimentos não saudáveis ​​ou que podem ingerir mais “porque não têm calorias”. Para o nutricionista-nutricionista Eduard Baladia, “a explicação mais provável é que as pessoas que optam por consumir bebidas açucaradas, por exemplo, têm um estilo de vida pior”.

    Embora não tenham calorias, os adoçantes são muito mais doces que o açúcar

    • Eles alteram a flora intestinal. Essa outra teoria sustenta que os adoçantes artificiais podem modificar as bactérias intestinais e a maneira como elas intervêm na digestão dos alimentos, afetando o metabolismo do corpo. “É possível que as pessoas que ingerem muitos adoçantes não calóricos, como muitas vezes se consomem muitas bebidas açucaradas, vejam a flora intestinal mudar e, consequentemente, os marcadores metabólicos alterados”, explica Baladia, embora acredite que esta hipótese é menos provável.

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  • Qual tipo de dieta que emagrece mais?

    Qual tipo de dieta que emagrece mais?

    Qual tipo de dieta que emagrece mais? O relatório Nutrimedia é baseado nos resultados de 61 ensaios clínicos com 6.925 pessoas com sobrepeso ou obesidade .

    Os estudos compararam a perda de peso entre pessoas que seguiram uma dieta pobre em carboidratos e aquelas que seguiram uma dieta com ingestão equilibrada de nutrientes. 

    Tanto faz o tipo de dieta

    Alguns ensaios mostraram que as pessoas perderam peso em ambas as dietas .

    Deve-se notar que o peso médio perdido com ambas as dietas variou amplamente nos diferentes ensaios, de menos de 1 kg em alguns a cerca de 12 kg em outros. 

    A curto prazo, a diferença média na perda de peso em favor de dietas com baixo teor de carboidratos foi de 1 kg e, a longo prazo, inferior a 1 kg.

    Os autores do relatório observam que dietas para perda de peso com baixo teor de carboidratos provavelmente farão pouca ou nenhuma diferença na perda de peso , tanto no curto prazo (ensaios com duração de 3 a 8,5 meses) quanto no longo prazo (ensaios com duração entre um e dois anos). As dietas de emagrecimento com uma ingestão equilibrada de hidratos de carbono.

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  • Quais os problemas da obesidade e magreza extrema?

    Quais os problemas da obesidade e magreza extrema?

    Quais os problemas da obesidade e magreza extrema? Dizem que a virtude está no meio termo, e em assuntos de peso essa máxima também se aplica.

    O ideal é ficar o mais próximo possível do peso ideal indicado pelo nosso médico, pois tanto o excesso de peso quanto a magreza extrema podem causar vários problemas.

    Distúrbios da obesidade
    causados ​​por excesso de peso e obesidade incluem:

    • Problemas psicossociais e domésticos com alterações de personalidade, distúrbios de comportamento, dificuldade em conviver e alteração nas relações interpessoais.
    • Dificuldade em se aceitar.
    • Hipertensão arterial
    • Hipercolesterolemia com arteriosclerose e maior incidência de cálculos biliares.
    • Osteoartrite. O excesso de peso sobrecarrega as articulações, principalmente os quadris e os joelhos.
    • Varizes. O excesso de peso dificulta o retorno venoso.
    • Dor nas costas. A coluna e os músculos paravertebrais estão sobrecarregados.
    • problemas dermatológicos. Dermatite e eczema aparecem nas dobras da pele.
    • Fadiga. Dificuldade em se exercitar. O excesso de peso sobrecarrega o coração e os pulmões.Magreza extrema
      Os problemas que a magreza extrema pode causar têm, em geral, repercussões menos orgânicas do que o excesso de peso, mas, às vezes, podem ser causa de doenças graves.
    • Entre suas principais repercussões estão a fadiga e a fraqueza permanentes.
    • Outra das manifestações mais comuns é a sensação constante de frio.
    • Se a magreza tem origem hormonal, pode causar, entre outras coisas, hipertireoidismo, irritabilidade, hiperatividade e nervosismo.
    • Se, por outro lado, esse distúrbio de peso tem origem digestiva ou nutricional, a pessoa que sofre com isso pode ter constantes alterações do sistema digestivo, como vômitos, diarreia, etc.
    • E caso tenha origem psíquica, como é o caso da anorexia psicogênica, gera alterações bioquímicas e hormonais, alterações de personalidade e nutrição.

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  • Mais da metade dos brasileiros estava com sobrepeso em 2021

    Mais da metade dos brasileiros estava com sobrepeso em 2021

    Quase seis em cada dez brasileiros (57,25%) estavam com sobrepeso em 2021. O índice representou uma oscilação negativa pequena em relação ao ano anterior, quando ficou em 57,5%. Antes da pandemia, em 2019, a taxa era menor, de 55,4%.

    A condição era maior entre homens (59,9%) do que entre mulheres (55%). Já na distribuição por faixas etárias, o problema era mais incidente nas faixas de 45 a 54 (64,4%), 55 a 64 (64%) e 35 a 44 (62,4%).

    Quando comparadas as capitais, as com maiores índices de sobrepeso eram Porto Velho (64,4%), Manaus (63,4%), Porto Alegre (62%), Belém (61,2%) e Rio Branco (60,3%).

    Os dados estão na pesquisa “Vigitel 2021”, realizada pelo Ministério da Saúde. O levantamento mapeia informações de saúde a partir do contato telefônico com pessoas de capitais de todos os estados do país.

    Obesidade

    Ainda conforme o estudo, o índice de obesidade em 2021 ficou em 22,35% no Brasil. O desempenho foi superior ao do ano anterior, que marcou 21,55%. Assim como no caso do sobrepeso, os dados indicam um crescimento durante a pandemia. Em 2019, o índice de pessoas obesas entre os ouvidos no levantamento estava em 20,27%.

    Diferentemente do sobrepeso, a condição de obesidade em 2021 foi maior entre mulheres (22,6%) do que em homens (22%). Ela foi mais incidente nas faixas de 35 a 44 anos (25,5%), 45 a 54 anos (26,24%) e de 55 a 64 anos (26,22%).

    Qualidade da alimentação

    A nutricionista Julia Carricondo alerta que, quando somados os números de pessoas atingidas pelo sobrepeso e obesidade, oito em cada dez brasileiros acabam sofrendo de um desses males. Ela avalia que os dados são preocupantes porque diversas doenças crônicas estão ligadas a essa condição, como diabetes e hipertensão.

    “Um dos motivos desse crescimento está no consumo de hortaliças, que foi somente 22% enquanto que o de alimentos ultraprocessados, que atingiu 20%. Isso demonstra que o aumento da obesidade está relacionado à ampliação do consumo desses alimentos e de outros com teores grandes de açúcar e gordura”, analisa.

    A profissional acrescenta que que outro fator foi a pandemia, quando as pessoas diminuíram as atividades físicas e passaram a se alimentar de forma pior. “Não é a toa que buscas de receitas de pães, bolos e sobremesas tiveram aumento importante na Internet. As pessoas se alimentaram de forma mais displicente”, comenta.

  • Obesidade: os benefícios de consumir cogumelos para perder peso

    Obesidade: os benefícios de consumir cogumelos para perder peso

    Os cogumelos são um dos alimentos mais completos devido à quantidade de nutrientes que fornecem no âmbito de uma dieta saudável e saudável.

    De acordo com especialistas, eles têm propriedades ideais para combater a obesidade, tornando-se um dos aliados fundamentais para perder peso, complementado pela atividade física constante.

    Consequentemente, uma dieta com cogumelos terá uma composição de 90% de água e entre 20 e 30 quilocalorias por 100 gramas, por isso são saudáveis ​​e ideais para incluir na dieta quando se procura perder peso.

    Eles também têm uma baixa densidade energética e isso os torna perfeitos para controle de peso e prevenção da obesidade.

    Como agem os cogumelos no organismo?

    Da mesma forma, os especialistas destacam a contribuição da fibra, ideal para perder peso, além de nutrientes como cobre, potássio, ácido fólico e niacina. Consequentemente, uma alimentação saudável com este tipo de cogumelo será central no processo de perda de peso, uma vez que consumir produtos de baixa densidade energética é uma das melhores estratégias para prevenir a obesidade. E que melhor com um alimento pobre em gordura e sódio; que também contém ácido glutâmico que lhe confere um sabor agradável.

    Por outro lado, um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública Blommberg da Universidade Johns Hopkins revelou a importância e a funcionalidade do uso de cogumelos como substituto da carne vermelha, ajudando a perder aqueles quilos extras.

    A pesquisa foi realizada durante um ano com pacientes que, após o hábito implantado, perderam, em média, 3 quilos e meio a mais que o grupo controle e apresentaram melhora na composição corporal, com diminuição de 0,85% na gordura todo o corpo.

    Portanto, implementar os cogumelos em uma dieta saudável será o passo ideal para combater a obesidade e garantir a perda de peso. Esse novo hábito deve ser supervisionado por um profissional de nutrição, sem deixar de consumir frutas e verduras, mantendo uma hidratação rigorosa.

  • Consumo de ultraprocessados aumenta o risco de obesidade em jovens

    Consumo de ultraprocessados aumenta o risco de obesidade em jovens

    O consumo de alimentos ultraprocessados pode aumentar em 45% o risco de obesidade para adolescentes, segundo estudo de pesquisadores da Universidade de São Paulo e publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.

    A pesquisa apontou ainda que uma alimentação com alto consumo desse tipo de produto aumenta em 52% o risco de acúmulo de gordura abdominal e em 63% a chance para gordura visceral, entre os órgãos internos.

    O trabalho foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

    Participaram do estudo 3.580 adolescentes com idade entre 12 e 19 anos nos Estados Unidos. As entrevistas e exames foram conduzidos entre 2011 e 2016. Os jovens foram entrevistados de forma qualitativa, em um método que relembra toda a alimentação da pessoa nas últimas 24 horas.

    Daniela Neri, uma das responsáveis pelo estudo, disse que foram feitas duas entrevistas com cada adolescente, em geral, sendo uma em um dia útil e outra no fim de semana. Dessa forma, de acordo com a pesquisadora, é possível ter um panorama da alimentação no cotidiano do jovem. “Um entrevistador treinado pergunta tudo o que ele consumiu nas últimas 24 horas por refeição, como foi preparado, horário consumido. É um dos métodos com menor erro para avaliar consumo”, explicou.

    Os adolescentes passaram também por exames que mediram a massa corporal e o acúmulo de gordura no abdome e nos órgãos internos. Daniela Neri enfatiza que a gordura visceral aumenta o risco para diversas doenças.

    A partir dos dados coletados, os jovens foram distribuídos entre três grupos, dos que menos consumiam os ultraprocessados aos que mais tinham esses alimentos na dieta. “A gente conseguiu observar que a partir do aumento do consumo desse alimentos no peso da dieta, havia maior risco de obesidade”, disse a pesquisadora.

    Gordura e açúcar

    Daniela Neri disse que os alimentos ultraprocessados têm muito pouco conteúdo nutricional, mas são mais atrativos, especialmente para crianças, por terem sabores, cores e texturas feitos para agradar. “São formulações de substâncias obtidas a partir do fracionamento de alimentos frescos”, disse dando como referência produtos como refrigerantes, biscoitos recheados, macarrão instantâneo, salgadinhos e alimentos congelados.

    Apesar do uso de alimentos frescos na produção, a pesquisadora alerta que o resultado final são produtos muito calóricos e com quantidades altas de sal, gorduras e açúcar. “Muito pouco do alimento fresco fica nessas formulações. Elas incluem açúcar, óleos e gorduras também. São acrescidos de muitas substâncias que são de uso exclusivo industrial, como concentrados de proteína, gordura hidrogenada e amidos modificados”, disse.

    Para os jovens, os efeitos de um alto consumo desse tipo de produto são, segundo a pesquisadora, ainda maiores do que em adultos. “É uma fase de crescimento, desenvolvimento da criança. Então, o impacto é muito grande”.

  • Campanha busca eliminar preconceitos em relação à obesidade

    Campanha busca eliminar preconceitos em relação à obesidade

    A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) lançaram a campanha Obesidade: conhecimento, cuidado e respeito!, em alusão ao Dia Mundial da Obesidade de 2022, lembrado hoje (4). O objetivo é conscientizar a população e eliminar preconceitos sobre o tema.

    Um levantamento sobre obesidade e gordofobia, feito pelas entidades em fevereiro do ano passado, com 3.621 pessoas, revelou que 88% delas apresentavam excesso de peso, sendo 37% com obesidade grau 3.

    A pesquisa revelou que oito em cada dez pessoas com obesidade já sentiram algum tipo de constrangimento devido ao excesso de peso. Mais da metade delas afirmou ser vítima de discriminação pelo menos uma vez ao mês. Revelaram ainda que é no ambiente familiar onde ocorrem mais episódios de constrangimento por causa do peso (72%). Em segundo lugar, aparecem as lojas e o comércio em geral (65,5%), seguidos por situações de discriminação no médico (60,4%) e no trabalho (50,7%).

    De acordo com o Ministério da Saúde, o excesso de peso acomete mais de 60% da população brasileira, sendo que cerca de 20% dos adultos já são obesos. Na avaliação da presidente do Departamento de Obesidade da Sbem, a endocrinologista Maria Edna de Melo, a única forma de conseguir minimizar o impacto da doença na saúde da população é por meio da ampliação do conhecimento sobre o tema e do oferecimento do cuidado adequado.

    Para o vice-presidente do Departamento de Obesidade da SBEM, Márcio Mancini, antes de ir para a escola, a criança obesa já tem uma certa estigmatização dentro da própria casa, “fruto de como as pessoas com excesso de peso são tratadas de modo geral”. Ele afirmou que “a piada sobre gordinho” é algo que a população ainda não considera como politicamente incorreto, mas como uma escolha individual da pessoa.

    A discriminação em casa ocorre, principalmente, quando a família possui um filho com excesso de peso e outro magrinho, que compartilham o mesmo ambiente, a mesma alimentação muitas vezes, “mas a genética de um é diferente do outro”, disse Mancini à Agência Brasil.

    Ajuda

    Maria Edna indicou que o preconceito pode, inclusive, piorar a obesidade, porque quase 30% das pessoas com sobrepeso importante acham que são culpadas por aquela condição e não buscam ajuda profissional.

    “Não é uma questão de força de vontade”, afirmou a especialista. Ela ressaltou que a obesidade é uma doença que sofre influência de diversos fatores como a genética, o estilo de vida, o estresse, a existência de outras doenças associadas, alguns tratamentos medicamentosos, além do tipo de alimentação que aquela pessoa segue. “Não é uma escolha individual, mas consequência de uma confluência de fatores.”

    Márcio Mancini reforçou que a discriminação e o estigma que cercam as pessoas com excesso de peso acabam sendo levados para os consultórios médicos. “Mulheres com obesidade fazem menos exames preventivos, como Papanicolau, mamografia. São menos examinadas”.

    O médico ressaltou que falta uma discussão mais profunda sobre isso. Os médicos tratam menos também da doença obesidade, concentrando-se no colesterol, na glicose alterada, na pressão alta. “Mas não abordam o problema de uma forma mais eficaz.”

    A sondagem mostrou que 81% das pessoas com obesidade já tentaram perder peso de alguma forma, sendo que 68% recorreram à ajuda especializada, seja de médicos, nutricionista ou demais especialistas da saúde, e 32% o fizeram por conta própria. Desses, mais da metade (63%) investiram no combo dieta e atividade física.

    “A sugestão aparentemente inocente de coma menos, exercite-se mais sugere, no entanto, que a perda de peso está relacionada exclusivamente com dieta e exercício, ignorando a complexidade da doença que, muitas vezes, requer intervenções que vão além do estilo de vida, passando pelo acompanhamento especializado e uso de medicamentos adequados”, disse a endocrinologista Maria Edna.

    Do total de pessoas que afirmaram ter tentado perder peso por conta própria, 18% declararam que fizeram uso de medicamentos sem acompanhamento médico e demais artifícios arriscados como substitutos de refeição (shakes), produtos ou medicamentos vendidos na internet, fitoterápicos e chás. Maria Edna afirmou que esses números refletem a resistência que as pessoas ainda têm de buscar ajuda especializada.

    Doença

    A médica afirmou que há a necessidade de esclarecer à população, em primeiro lugar, que “estamos falando de uma doença que, como outra qualquer, precisa de tratamento”. Ela ressaltou a importância de deixar claro que mudança do estilo de vida significa entrar em um universo cheio de desafios.

    “O controle do nosso apetite ocorre nas áreas mais primitivas do nosso sistema nervoso central. Quando estamos na frente de um alimento, principalmente aqueles hiperpalatáveis, industrializados, ricos em açúcar, com inúmeros atrativos, somos levados a um ato quase automático pelo próprio corpo. A região cortical do nosso cérebro, onde realizamos as ponderações, tem participação muito pequena”, explicou a doutora.

    A pesquisa revelou também que somente 13% das pessoas procuraram ajuda para perder peso no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que 62% desse contingente declararam que não se sentiram confortáveis e acolhidos no atendimento. A sensação crescia quanto maior era o grau de obesidade. Segundo Maria Edna, isso chama a atenção para outro dado preocupante, que é o preconceito que a pessoa com obesidade sente ao procurar ajuda médica. “Precisamos de profissionais mais bem preparados e prontos para atender a essa demanda”, manifestou a endocrinologista.

    Márcio Mancini sublinhou que a maior parte das escolas médicas do país dedica muito pouco dos seis anos de ensino para falar sobre obesidade com os alunos. Revelou ainda que uma grande parte das residências médicas de endocrinologia ensina para os residentes doenças da tireoide, da hipófise, doenças do crescimento e do desenvolvimento, mas algumas não têm sequer obesidade como matéria considerada importante.

    Diagnóstico

    Uma pessoa apresenta diagnóstico de obesidade quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m2. A faixa normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2. Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade é um dos principais fatores de risco para várias doenças não transmissíveis, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e várias formas de câncer.

    O Dia Mundial da Obesidade foi criado pela Federação Mundial de Obesidade (WOF, do nome em inglês) com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a doença, incentivar a mudança, melhorar as políticas de atendimento às pessoas com obesidade e compartilhar experiências.

    A data comemorativa original era 11 de outubro mas, em 2020, ela foi mudada pela WOF para 4 de março. Segundo a WOF, 800 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com obesidade e as consequências médicas da doença custarão mais de US$ 1 trilhão aos países, até 2025.

    Edição: Maria Claudia

  • Uma em cada dez crianças de até 5 anos está acima do peso no Brasil

    Uma em cada dez crianças de até 5 anos está acima do peso no Brasil

    Uma em cada dez crianças brasileiras de até 5 anos está acima do peso. O excesso de peso também foi registrado em mais da metade das mães com filhos nessa faixa etária: 58,5%. Os dados são do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-2019).

    Encomendada pelo Ministério da Saúde, a pesquisa avaliou 14.558 crianças e 12.155 mães biológicas em 12.524 domicílios brasileiros, em 123 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal, entre fevereiro de 2019 e março de 2020.

    Segundo os pesquisadores, o excesso de peso prejudica o crescimento e o desenvolvimento infantil e pode gerar doenças crônicas graves ao longo da vida, como problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão e até câncer.

    “Chamamos de excesso de peso a combinação de sobrepeso e obesidade. Entre as crianças brasileiras menores de cinco anos, 7% apresentam sobrepeso e 3%, obesidade. Entre as mães biológicas de filhos nessa faixa etária, o sobrepeso aparece em 32,2% dos casos e a obesidade em 26,3%”, explicou, em nota, o coordenador do Enani-2019, Gilberto Kac, professor titular do Instituto de Nutrição Josué de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (INJC/UFRJ).

    O Enani-2019 mostra, também, que quase um quinto das crianças brasileiras de até cinco anos (18,6%) estão em uma faixa de risco de sobrepeso.

    “São crianças que precisam ser monitoradas de perto, porque a curva do ganho de peso para a idade já está superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse estágio, ainda é possível intervir e melhorar o estado de saúde, evitando consequências de curto, médio e longo prazo”, acrescentou Kac.

    O coordenador do Enani-2019 ressaltou que os resultados trazem evidências científicas atualizadas para a definição de políticas públicas de saúde.

    “Até então, os dados mais recentes sobre o estado nutricional antropométrico de mães e filhos de até 5 anos eram de 2006. De lá para cá, o cenário mudou bastante. A prevalência de excesso de peso em crianças nessa faixa etária aumentou de 6,6%, em 2006, para 10%, em 2019. Entre as mães, o aumento foi de 43% para 58,6% no mesmo período”, afirmou.

    Estatura

    Um dado chamou atenção dos pesquisadores do Enani-2019: 7% das crianças brasileiras de até 5 anos apresentam baixa estatura para a idade.

    “A baixa altura para a idade mostra que essas crianças sofreram restrições que prejudicaram o seu crescimento e o seu desenvolvimento. Esse quadro pode ser decorrente de infecções recorrentes e está relacionado ao baixo consumo de nutrientes, possivelmente associado à insegurança alimentar. A prevalência do indicador diminui conforme a faixa etária das crianças aumenta, o que sugere que a situação vem se agravando nos últimos anos”, explicou Kac.

    De acordo com o estudo, a prevalência de baixa altura para a idade é de 9% entre bebês de até 11 meses e de 10,2% entre os de 12 a 23 meses. A frequência do problema é menor em crianças que nasceram até 2016: 6,5% na faixa etária de 2 a 3 anos, 5,8% entre 3 e 4 anos e 3,4% entre 4 e 5 anos.

    Enani-2019

    O Enani-2019 foi encomendado pelo Ministério da Saúde e coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O projeto tem parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), sob financiamento da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Segundo a UFRJ, é a primeira pesquisa com representatividade nacional a avaliar, simultaneamente, em crianças menores de cinco anos, práticas de aleitamento materno, alimentação complementar e consumo alimentar individual, estado nutricional antropométrico e deficiências de micronutrientes, incluindo as deficiências de ferro e vitamina A.