Tag: Notícias Agrícolas

  • Abertura de mercado na Arábia Saudita para exportação de flores e feno

    Abertura de mercado na Arábia Saudita para exportação de flores e feno

    O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia da abertura do mercado saudita para a exportação de flores e feno do Brasil.

    Esta é a terceira abertura de mercado na Arábia Saudita neste ano. Em março, foi autorizada a importação de sementes de hortaliças e, em agosto, de aves vivas.

    Entre janeiro e setembro de 2024, o Brasil exportou aproximadamente US$ 2 bilhões em produtos agropecuários para a Arábia Saudita, que se posicionou como o 15º principal destino das exportações do setor.

    Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcançou sua 184ª abertura neste ano, totalizando 262 aberturas em 61 destinos desde o início de 2023.

    Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • BNDES disponibiliza mais R$ 2,2 bilhões para programas do Plano Safra 2024-2025

    BNDES disponibiliza mais R$ 2,2 bilhões para programas do Plano Safra 2024-2025

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibiliza nesta terça-feira, 22, mais R$ 2,2 bilhões para operações de crédito no âmbito de programas do Plano Safra 2024-2025. Com a medida, o total de recursos ainda disponível nos diferentes Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF) a serem repassados pelo Banco é de R$ 11,2 bilhões, com prazo de utilização até junho de 2025.

    Os recursos poderão ser utilizados por produtores rurais, cooperativas e agricultores familiares para custeio e investimento em diversas finalidades, incluindo ampliação da produção, aquisição de máquinas e equipamentos, armazenagem e inovação.

    “O BNDES é um dos principais apoiadores do setor agropecuário brasileiro, financiando os investimentos tanto do agro empresarial quanto dos pequenos agricultores. Seguindo estratégia do governo federal, aumentamos em 73% o orçamento para esta safra, chegando ao maior orçamento já oferecido pelo Banco”, destaca o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

    No total, o BNDES está disponibilizando R$ 66,5 bilhões no Plano Safra 2024/2025 (foram R$ 38,4 bilhões na última safra), sendo que R$ 14,8 bilhões estão destinados a pequenos produtores da agricultura familiar, o que representa aumento de 28% em relação ao último ano-safra.

    Neste Plano Safra 2024-2025, o Banco já aprovou R$ 17,1 bilhões e atendeu a solicitações de mais de 81 mil operações, por meio de operações indiretas, realizadas pela rede de agentes financeiros credenciados.

    “O BNDES é um grande parceiro da agropecuária brasileira, atento às necessidades do setor e sempre buscando soluções para oferecer crédito para quem precisa investir, com linhas inovadoras, atendendo aos produtores e cooperativas, fomentando o desenvolvimento social”, afirma o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Além dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs), o BNDES também oferece soluções próprias para garantir a oferta de crédito ao setor agropecuário durante todo o ano, como o BNDES Crédito Rural. Na atual safra, o produto já soma R$ 1,9 bilhão em operações aprovadas.

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  • Abertura de mercado no Catar para exportação de carne de caprinos e de ovinos

    Abertura de mercado no Catar para exportação de carne de caprinos e de ovinos

    O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia da abertura de mercado no Catar para a exportação de carne de caprinos e de ovinos do Brasil, após a aprovação de Certificado Sanitário Internacional.

    De janeiro a setembro deste ano, o Brasil exportou cerca de US$ 200 milhões em produtos agropecuários para o Catar. Aproximadamente 90% desse valor correspondem a proteínas animais, em especial aves e bovinos.

    A abertura do mercado catariano para carnes de caprinos e de ovinos de origem brasileira, que têm alcançado presença crescente no mercado internacional, deverá contribuir para diversificar a pauta do comércio bilateral.

    Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcançou sua 182ª abertura neste ano, totalizando 260 aberturas em 61 destinos desde o início de 2023.

    Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Fávaro detalha abertura de novos mercados e declaração ministerial do G20 no “Bom Dia, Ministro”

    Fávaro detalha abertura de novos mercados e declaração ministerial do G20 no “Bom Dia, Ministro”

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, é o convidado do “Bom Dia, Ministro” desta quarta-feira, 16 de outubro. O programa, coprodução da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom PR) e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), é transmitido ao vivo a partir das 8h em formato de entrevista coletiva.

    Na conversa com radialistas de várias regiões do país, Fávaro vai abordar com destaque a abertura de novos mercados e exportações. O Brasil, em 2023, abriu 78 novos destinos em 39 países, distribuídos pelos cinco continentes. Já em 2024, foram 180. No total, desde o início do governo, foram 258 novas possibilidades de comércio em 60 países.

    Com o fortalecimento de laços no exterior, as exportações do agronegócio brasileiro, em 2023, atingiram o recorde de US$ 167 bilhões, aumento de cerca de 5% em relação a 2022. O setor foi responsável por quase metade das exportações brasileiras em 2023.

    G20 AGRO – Fávaro também vai detalhar a declaração ministerial construída durante o Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, no município de Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. Um total de 23 ministros e autoridades ministeriais, além de representantes de quase 50 países, chegaram a um consenso, depois de cinco anos, para a elaboração da declaração ministerial. O texto é orientado em 38 tópicos e dividido em quatro eixos temáticos, em que os ministros concordam na implementação de políticas voltadas à sustentabilidade da produção de forma a garantir a segurança alimentar e nutricional do planeta e, ao mesmo tempo, combater os efeitos das mudanças climáticas.

    PLANO SAFRA — O Plano Safra 2024/2025, definido pelo ministro como mais eficiente, e o apoio ao agro brasileiro, com concessão de crédito rural e novas projeções, também estão na lista de assuntos do titular da Agricultura e Pecuária. Para impulsionar o setor agropecuário, o Governo Federal oferece linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores. Neste ano, são R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos, aumento de 10% em relação à safra anterior. Ainda, os produtores rurais podem contar com mais R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), que serão complementares aos incentivos do novo Plano Safra. No total, são R$ 508,59 bilhões para o desenvolvimento do agro nacional.

    EMBRAPA EM MT – Ainda será detalhada por Fávaro a primeira estrutura da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) da Baixada Cuiabana, no município de Nossa Senhora do Livramento, em Mato Grosso. Na próxima segunda-feira, 21 de outubro, será apresentada a Unidade Mista de Pesquisa e Inovação na região, planejada para alavancar o desenvolvimento regional. A região da Baixada Cuiabana compreende 17 municípios mato-grossenses vocacionados para a agricultura familiar, piscicultura, fruticultura, produção de alimentos territoriais e pequenos produtores de comunidades tradicionais.

    AO VIVO — O Bom Dia, Ministro é transmitido ao vivo, a partir das 8h, pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Pode ser acompanhado pela TV (aberta ou via satélite) e pela internet, no YouTube, Facebook, TikTok e Instagram do CanalGov. Para as rádios, o sinal de transmissão é oferecido pela Rede Nacional de Rádio (RNR), pelo mesmo canal de “A Voz do Brasil”.

    PARTICIPE — Comunicadores e jornalistas de rádio de todo o país interessados em participar do Bom Dia, Ministro podem encaminhar mensagem para o telefone (61) 99222-1282 (WhatsApp) informando o nome da rádio, município e estado de origem, para serem incluídos na lista de veículos interessados em participar do programa.

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  • Conheça características da produção de algodão no Brasil

    Conheça características da produção de algodão no Brasil

    Nesta segunda-feira (7), celebram-se cinco anos do Dia Mundial do Algodão. A data foi criada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2019 com o objetivo de destacar a importância dessa fibra tanto para a economia global quanto para o agronegócio.

    “Este ano, alcançamos o patamar de maior exportador de fibra de algodão, enviando o produto para grandes mercados, incluindo o Egito, conhecido por ter o melhor algodão do mundo. Essa data simboliza a grande relevância dessa produção para o Brasil e para os produtores rurais”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desde o final da década de 1990 e início dos anos 2000, o cerrado se consolidou como a principal região produtora da fibra. Conforme a Embrapa Algodão, o ciclo do algodoeiro varia em função da cultivar e do ambiente. Quanto mais próximo à linha do Equador, mais curto é o ciclo. No cerrado, as cultivares precoces têm ciclo de cerca de 150 dias, as de ciclo médio entre 160 e 180 dias, e as de ciclo longo, mais de 180 dias.

    Para o plantio, o solo deve ser adequadamente manejado e trabalhado para garantir a qualidade dos cultivos futuros. A cultura do algodão é exigente em nutrientes, demandando solo com pH corrigido e livre de alumínio tóxico, além de boas práticas de conservação da terra e da água. Outro ponto fundamental é o controle de pragas. Para garantir maior produtividade, fatores como a condição climática, a disponibilidade adequada de água e luz, e temperaturas favoráveis são essenciais.

    Ainda segundo a Embrapa Algodão, a cotonicultura brasileira é um exemplo de organização setorial, com a colaboração de diversas entidades públicas e privadas, que atuam na inovação e melhoria dos processos de produção da fibra.

    O algodão é a fibra têxtil vegetal mais comercializada no mundo. A cotonicultura brasileira apresenta grande diversidade em termos de sementes, climas e beneficiamento, o que pode gerar variações significativas nas características do produto. O Brasil é o terceiro maior produtor de algodão do mundo, e os principais estados produtores são Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul.

    Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (SPA/Mapa), o cultivo de algodão é a quarta maior cultura temporária do país, com valor de produção estimado em R$ 33 bilhões.

    APOIO DO MAPA

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha para fomentar a cadeia produtiva e incentivar os produtores rurais. Os cotonicultores podem acessar recursos por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e de linhas de crédito rural para custeio e comercialização. Em 2023, segundo dados do Banco Central, os contratos de financiamento para comercialização (FEE e FGPP) e custeio de algodão totalizaram R$ 561 milhões e R$ 3,54 bilhões, respectivamente, conforme apresentado pela SPA.

    Em 2024 o Brasil alcançou a marca de maior país exportador de algodão. Nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil já comercializou US$ 3,35 bilhões e 1,72 milhões de toneladas, superando o total exportado em todo o ano de 2023, que registrou US$ 3,33 bilhões e 1,68 milhões de toneladas, conforme apresentou a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa).

    As exportações de algodão brasileiro vão para mais de 150 países, e os principais importadores são: China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão.

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  • Exportação de caprinos e ovinos vivos do Brasil para o Sultanato de Omã

    Exportação de caprinos e ovinos vivos do Brasil para o Sultanato de Omã

    O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio do Ministério da Agricultura, Pescados e Recursos Hídricos de Omã (MAFWR) de que está de acordo com o modelo de Certificado Veterinário Internacional (CVI) proposto pelo Brasil para a exportação de caprinos e ovinos vivos àquele mercado.

    A autoridade sanitária omani esclarece que a conclusão do processo exige, ainda, um pedido oficial de importador local ao MAFWR, que definirá o início do credenciamento de locais adequados para a quarentena veterinária dos animais no Brasil.

    Com essa autorização, o agronegócio brasileiro atingirá sua 170ª abertura de mercado em 2024, totalizando 248 aberturas em 60 destinos desde o início de 2023.

    Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Mapa divulga lista de marcas e lotes de azeite de oliva impróprios para consumo

    Mapa divulga lista de marcas e lotes de azeite de oliva impróprios para consumo

    Nesta quinta-feira (3), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) tornou pública a lista com marcas e lotes de azeite de oliva que foram desclassificadas, sendo, portanto, consideradas impróprias ao consumo.

    Ao todo são 11 marcas: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa.

    Os produtos foram analisados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária e foram desclassificados por estarem em desacordo com os parâmetros estabelecidos pela Instrução Normativa nº 01/2012. Ainda, as empresas responsáveis por esses produtos estão todas com CNPJ baixado junto à Receita Federal, o que também reforça a ocorrência de fraude.

    As marcas Serrano e Cordilheira foram proibidas recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e as análises físico-químicas realizadas pelo Mapa corroboram a tese de que se trata de produtos fraudados.

    O Ministério ressalta ainda que supermercados e atacadistas que disponibilizam produtos desclassificados e de procedência desconhecida aos consumidores poderão, também, ser responsabilizados com base no Decreto nº 6.268/2007.

    Outras marcas ainda estão sendo analisadas e assim que os resultados forem concluídos nova lista será divulgada.

    Os consumidores que adquiriram esses produtos devem deixar de consumi-los. A solicitação da sua substituição deve ser feita nos moldes determinado pelo Código de Defesa do Consumidor ou ainda para o Mapa pelo canal oficial Fala.BR, informando o estabelecimento e endereço onde o produto foi adquirido.

    Tabela

    DICAS AO CONSUMIDOR

    O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado. Para evitar ser enganado, alguns cuidados devem ser tomados na hora de escolher os produtos:

    1. desconfie sempre de preços abaixo da média;
    2. se possível verifique se a empresa está registrada no Mapa;
    3. confira a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do Mapa;
    4. não compre azeite a granel;
    5. é importante estar atento à data de validade e aos ingredientes contidos; e
    6. opte por produtos com a data de envase mais recente.

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  • Assinatura eletrônica para certificados sanitários para produtos de origem animal alcança 50 mil solicitações

    Assinatura eletrônica para certificados sanitários para produtos de origem animal alcança 50 mil solicitações

    Em março deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) implementou a assinatura eletrônica para a emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) para o trânsito no território nacional de produtos de origem animal. Nesta quarta-feira (2), o sistema atingiu a marca de mais de 50 mil requerimentos.

    A ferramenta foi desenvolvida em conjunto entre a Subsecretaria de Tecnologia da Informação (TI) e a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) com o objetivo de agilizar e facilitar a rastreabilidade e segurança no processo de certificação dos produtos.

    “Nossa missão é trabalhar para um Ministério da Agricultura mais moderno, com mais eficiência e rapidez. Essa marca de 50 mil solicitações mostra que estamos indo no caminho certo, pois as assinaturas digitais facilitam o trabalho do auditor, como também traz mais segurança e agilidade para as empresas”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Das 50.002 solicitações, mais de 48 mil já foram efetuadas, com mais de 90% com parecer favorável. O tempo médio de análise é de dois dias.

    Antes da digitalização da CSN, uma carga com produtos de origem animal só era liberada para trânsito no território nacional com a versão física do documento, que era entregue nos Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoas). A burocracia demandava esforços do serviço público para entrega da liberação e trabalho da empresa para pegar o documento físico, podendo acontecer incidente, como o extravio. Ainda, antes do documento chegar, era necessário arcar com custos de estocagem da mercadoria.

    Com a versão online, a pessoa jurídica acessa o parecer online, uma vez que tem acesso ao documento emitido de forma imediata e podem realizar a sua impressão para apresentação aos órgãos de fiscalização do Brasil. Além da assinatura eletrônica, os certificados contam ainda com código de autenticidade e com QR Code, permitindo mais segurança na checagem da veracidade do documento.

    CERTIFICADOS SANITÁRIOS

    Para que as exportações de produtos de origem animal ocorram é necessário que o Brasil emita o Certificado Sanitário, que é o documento oficial que atesta o cumprimento dos requisitos sanitários do Brasil e do país importador, englobando a rastreabilidade, a inocuidade e a segurança do produto.

    Esse procedimento é executado por servidores do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa. O objetivo é assegurar o cumprimento e a manutenção dos requisitos de saúde animal e de saúde pública, visando evitar a disseminação, o surgimento e o ressurgimento de doenças animais, bem como garantir que o alimento de origem animal seja seguro para o consumo da população brasileira e mundial.

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  • Mapa flexibiliza regras para entrada de pets com refugiados vindos do Oriente Médio

    Mapa flexibiliza regras para entrada de pets com refugiados vindos do Oriente Médio

    Diante da continuidade dos conflitos no Oriente Médio, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) definiu nesta terça-feira (1º) manter a flexibilização das regras para a entrada de cães e gatos acompanhando cidadãos repatriados e refugiados.

    As diretrizes determinadas pela Coordenação-Geral de Trânsito, Quarentena e Certificação Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária visam facilitar o processo de ingresso desses animais no Brasil, mesmo em situações emergenciais.

    Com isso, as unidades da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), em conjunto com a Coordenação de Trânsito e Integração Nacional de Cargas e Passageiros (CoInter), passam a adotar protocolo especial para animais de estimação provenientes do Oriente Médio. O procedimento permite que os tutores ingressem com seus pets sem a apresentação imediata de documentos sanitários, como o Certificado Veterinário Internacional, exigido em condições normais.

    “Essa flexibilização é necessária para que os processos de entrada dos animais acompanhem a urgência das situações humanitárias, preservando a saúde pública e o bem-estar animal”, explicou o coordenador-geral de Trânsito, Quarentena e Certificação Animal, Bruno Cotta.

    Na chegada, os tutores deverão assinar um Termo de Conduta se comprometendo a regularizar a vacinação dos animais em até 30 dias, enviando a documentação necessária para as autoridades competentes. Para aqueles que estão em trânsito com destino a outros países, o Ministério recomenda a verificação das exigências sanitárias junto às autoridades do país de destino.

    O Mapa alerta que a medida vale apenas para os casos em decorrência dos conflitos armados no Oriente Médio ou no Leste Europeu. As demais situações para ingresso de animais de estimação ao Brasil deverá ser feita de forma regular, a depender de cada espécie envolvida.

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  • Ministros anunciam início das obras de modernização do aeroporto de Sorriso

    Ministros anunciam início das obras de modernização do aeroporto de Sorriso

    Nesta terça-feira (1), os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participaram da cerimônia de início das obras de ampliação e modernização do Aeroporto Regional de Sorriso Adolino Bedin (SBSO), em Mato Grosso. No total, serão investidos mais de R$ 104 milhões na qualificação do terminal.

    “É um importante reconhecimento do presidente Lula quanto à relevância de Sorriso, no Médio Norte mato-grossense, e sua contribuição para a força econômica do Brasil. Isso demonstra o compromisso com o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e a criação de oportunidades”, destacou o ministro Fávaro. “É o PAC funcionando em Mato Grosso, em Sorriso, para que essa região prospere ainda mais, gerando empregos e promovendo inclusão social”, completou.

    Já o ministro Silvio Costa Filho enfatizou a importância da iniciativa: “Estamos anunciando investimentos da ordem de mais de 100 milhões de reais para a reforma do aeroporto de Sorriso. Uma obra que vai transformar definitivamente a infraestrutura do aeroporto, ampliando sua capacidade, melhorando a segurança da aviação e otimizando toda a logística para o desenvolvimento do turismo de negócios e de lazer”,
    explicou.

    Desde dezembro de 2023, o aeroporto de Sorriso está sob a gestão da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), com o objetivo de realizar as obras de melhoria das instalações. A conclusão das obras está prevista para o primeiro semestre de 2026.

    O projeto de Sorriso visa também adequar o aeroporto para receber aeronaves de maior envergadura, como B737-800 e A320, sem restrições. As obras iniciadas são fundamentais para melhorar a operação do aeroporto e garantir a segurança do local. O aeroporto está sob a gestão da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

    Para o início das obras, serão destinados R$ 25 milhões, com foco na melhoria operacional do aeroporto. As intervenções incluem a reforma e ampliação do pátio de aeronaves, da pista de taxi “A”, a construção de uma nova pista de taxi “B” e de um novo acesso aos hangares e ao TPS, além de um novo estacionamento de veículos. Também está prevista a conclusão da obra de adequação da cerca operacional do aeroporto, com investimento de R$ 3,1 milhões.

    Em dezembro, um novo edital será lançado para reforçar e ampliar a pista de pouso,
    adequar a faixa preparada e a área de segurança de final de pista (Runway Safety Area,
    na sigla em inglês), além da construção de um novo terminal de passageiros com
    6.000m².

    O ministro Silvio também destacou a internacionalização do aeroporto de Cuiabá, capital de Mato Grosso: “Outro ponto, que é uma demanda do nosso presidente Lula e do estado, e que venho discutindo com o ministro Fávaro, é a internacionalização do
    aeroporto de Cuiabá. Estamos em tratativas com a Anvisa e esperamos, em 45 dias, ter
    essa internacionalização pronta. Isso será fundamental para o desenvolvimento do
    estado.”

    Durante seu discurso, o ministro Fávaro mencionou o recorde de abertura de
    mercados e as oportunidades no setor agropecuário, graças às boas relações diplomáticas do governo. Desde o início do governo Lula, já foram abertas 236 novas oportunidades em 60 países, consolidando o protagonismo do Brasil no comércio agrícola internacional.“O presidente pediu que abríssemos 200 mercados durante o mandato. Ultrapassamos essa meta em metade do tempo. O que isso significa? São oportunidades de negócio e emprego aqui dentro do país”, explicou.

    INFRAESTRUTURA

    Em dezembro de 2023, foi publicada a Portaria nº 543, que transferiu a gestão do Aeroporto Regional de Sorriso Adolino Bedin para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

    O aeroporto foi delegado ao município de Sorriso (MT) por meio do Convênio de Delegação de 2013, celebrado entre a União, por intermédio da então Secretaria de Aviação da Presidência da República. Durante esse processo, foi estabelecido um Termo de Compromisso entre o município de Sorriso e a Secretaria Nacional de Aviação Civil, visando à execução de obras para o aprimoramento das instalações.

    Nesse contexto, a Infraero assumiu a operação do aeroporto e se comprometeu a concluir as obras necessárias para adequar a infraestrutura, buscando proporcionar maior comodidade e segurança aos usuários.

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