Tag: Notícias Agrícolas

  • Agro brasileiro bate recorde: 300 mercados abertos em menos de dois anos

    Agro brasileiro bate recorde: 300 mercados abertos em menos de dois anos

    O Brasil alcançou um marco histórico no agronegócio com a abertura de 300 novos mercados internacionais em menos de dois anos. O feito consolida o país como um dos principais players globais do setor.

    O resultado foi obtido em pouco mais de 23 meses, graças ao esforço conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 62 novos destinos foram incorporados à pauta exportadora brasileira, ampliando a diversidade de mercados e produtos alcançados.

    “Hoje celebramos uma conquista histórica para o setor agropecuário brasileiro. São 300 mercados abertos durante o terceiro mandato do presidente Lula, gerando emprego e oportunidades para nossos agricultores, pecuaristas, e todos os que fazem parte dessa cadeia produtiva. Em 2025, seguiremos com o mesmo empenho e determinação, buscando ainda mais conquistas para o agro, garantindo que o Brasil continue a crescer, oferecendo mais oportunidades para os brasileiros”, declarou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    A diversificação foi um dos fatores-chave para o sucesso. Além das exportações tradicionais de carnes e grãos, itens como embriões, gergelim, uvas frescas, erva-mate, sorgo, açaí em pó, sementes, noz-pecã e produtos de reciclagem animal, como penas de aves, passaram a integrar a pauta internacional do agronegócio brasileiro, encontrando espaço em mercados estrangeiros.

    Outro destaque foi a ampliação da rede de adidos agrícolas. Com a criação de 11 novos postos estratégicos, o Brasil conta agora com 40 representantes no exterior. Esses profissionais desempenham papel essencial na superação de barreiras técnicas e na promoção dos produtos brasileiros no exterior.

    “Um ano para entrar na história. Sob a liderança do ministro Carlos Fávaro, recorde de aberturas e ampliações de mercado, maior incremento no número de adidos agrícolas, com resultados já visíveis na diversificação da pauta exportadora do nosso agronegócio. Para 2025, reforçaremos ainda mais as ações de promoção comercial em conjunto com a ApexBrasil e o MRE para que todas as oportunidades que estão sendo geradas possam ser efetivadas de maneira que o Brasil continue reforçando sua posição na geopolítica da paz”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua.

    Com perspectivas positivas para 2025, a expectativa é de continuidade na abertura de novos mercados, fortalecimento das parcerias já estabelecidas como a parceria com a ApexBrasil e a intensificação das ações de promoção comercial. Esses fatores devem contribuir para avanços significativos nas exportações do agronegócio brasileiro, tanto em volume quanto em valor.

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  • Abertura de mercado no Chile para exportação de abacate hass do Brasil

    Abertura de mercado no Chile para exportação de abacate hass do Brasil

    O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo do Chile, da autorização para que o Brasil exporte abacate da variedade hass para aquele país.

    A autorização abre novas oportunidades para a fruticultura brasileira, ao mesmo tempo que amplia a oferta de frutas para o consumidor chileno. O Chile é um mercado de crescente importância para exportadores de abacate; o consumo “per capita” dessa fruta no país é de 8,2kg por ano.

    Com o anúncio, o Brasil alcançou 222 aberturas de mercado em 2024, totalizando 300 novas oportunidades de negócio em 62 destinos desde o início de 2023.

    Esse resultado é fruto da ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Verão 2024/2025: confira a previsão para a estação!

    Verão 2024/2025: confira a previsão para a estação!

    O verão no Hemisfério Sul iniciou-se no dia 21 de dezembro de 2024 às 06h20 (horário de Brasília) e termina no dia 20 de março de 2025, às 06h02 (horário de Brasília). É um período caracterizado pela elevação da temperatura em todo país em função da posição relativa da Terra em relação ao Sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo, favorecendo a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

    Nessa estação, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com volumes superiores a 400 mm. Os menores volumes de chuva são registrados no extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde geralmente os totais de chuvas são inferiores a 400 mm. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

    Em média, os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 mm.

    Fenômeno La Niña

    O modelo de previsão de ENOS do APEC Climate Center (APCC), centro de pesquisa sediado na Coréia do Sul, aponta para uma probabilidade de 60% de que as condições de La Niña se desenvolvam durante o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2025.

    Já no trimestre fevereiro-março-abril/2025, a probabilidade diminui para 40% para a atuação de condições de La Niña, indicando, até o momento, a tendência de um fenômeno de curta duração.

    O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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  • Operações Ronda Agro apreendem produtos agropecuários irregulares nos Estados do Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul

    Operações Ronda Agro apreendem produtos agropecuários irregulares nos Estados do Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul

    O Ministério da Agricultura e Pecuária realizou novas ações da Operação Ronda Agro nessa semana, no Estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. Na terça-feira (17), durante operação realizada com o objetivo de combater o comércio irregular de produtos agropecuários no município de Dourados/MS, foram apreendidos 379 litros de bebidas e 749 kg de produtos de origem animal entre queijos, embutidos e produtos apícolas.

    Além de serem autuados, dois estabelecimentos comerciais tiveram seus produtos destruídos devido à ausência de registro junto aos serviços oficiais e de comprovação de origem, comprometendo suas condições de conformidade e inocuidade para o consumo humano.

    Na quarta-feira (18), durante a Operação Ronda Agro – Apate, realizada com o objetivo de combater a produção e o comércio de insumos agropecuários irregulares, foram apreendidos 81 toneladas de alimentos para animais, 60 toneladas de fertilizantes e 62 kg de agrotóxicos em Deodápolis/MS. O nome “Apate” faz referência ao espírito da fraude e do engano na mitologia grega.

    Ainda na quarta-feira (18), também foi deflagrada Operação Ronda Agro em Campo Verde/MT, onde foram apreendidos 333 Kg de fertilizantes em situação irregular.

    As ações, coordenadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) por meio do Vigifronteiras, contaram com apoio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS), da Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (IAGRO) e das autoridades sanitárias locais, como a Vigilância Sanitária Municipal de Dourados.

    As operações Ronda Agro fazem parte das ações do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais – Vigifronteiras, e têm como objetivos, dentre outros, a preservação da sanidade dos rebanhos e lavouras do País, a defesa dos direitos dos consumidores e o combate à concorrência desleal representada pelas atividades ilícitas com produtos agropecuários.

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  • Brasil e Argentina avançam na cooperação para fertilizantes e insumos agrícolas em seminário bilateral

    Brasil e Argentina avançam na cooperação para fertilizantes e insumos agrícolas em seminário bilateral

    Na última quinta-feira (12), a Embaixada do Brasil em Buenos Aires e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizaram um seminário sobre o potencial da cooperação Brasil-Argentina na produção e comércio de fertilizantes e insumos. O evento, promovido com o apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), reforçou a complementaridade entre os dois países no setor e buscou promover sinergias regionais para fortalecer o agronegócio.

    Representando o Mapa, o secretário-executivo adjunto, Cleber Soares, conduziu o primeiro painel do evento, intitulado “Políticas Públicas e Ações de Cooperação na América do Sul para a Produção de Fertilizantes”. Durante sua participação, Cleber destacou os avanços alcançados pelo Plano Nacional de Fertilizantes do Brasil, o papel estratégico da Argentina na produção de potássio e a relevância da política brasileira de bioinsumos, com ênfase na implementação do Programa Nacional de Bioinsumos.

    Ele ressaltou como a expertise do Brasil no desenvolvimento e aplicação de bioinsumos pode impactar positivamente os países do Mercosul e da região, promovendo a expansão dessa tecnologia sustentável. “O Brasil tem muito a contribuir na cooperação técnica e na troca de experiências, apoiando os países vizinhos na implantação de políticas que otimizem o uso de bioinsumos e beneficiem a agricultura regional”, afirmou Cleber.

    A adida agrícola do Brasil na Argentina, Andrea Parrilla, também participou do seminário, reforçando o papel das adidâncias agrícolas no fortalecimento das relações bilaterais. Sua contribuição destacou as oportunidades para ambos os países e as estratégias conjuntas para ampliar o comércio e o acesso a insumos agrícolas com preços competitivos.

    O seminário contou ainda com a presença do embaixador do Brasil na Argentina, Julio Glinternick Bitelli, do secretário da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Sergio Iraeta, e do diretor-geral do IICA, Manuel Otero, além de representantes do setor público e privado de ambos os países.

    Um dos destaques do evento foi a assinatura de um Memorando de Entendimento entre o Mapa e o governo da província de Mendoza. O acordo busca fomentar a cooperação em áreas estratégicas do agronegócio, promovendo a troca de tecnologias e otimizando o comércio entre os dois países.

    “Agradecemos a todos que contribuíram para esse marco no fortalecimento das relações Brasil-Argentina. O seminário reforça a importância da integração regional para promover a competitividade do setor agrícola e a segurança alimentar na América do Sul”, concluiu Cleber Soares.

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  • Exportações do agronegócio ultrapassam US$ 153 bilhões no acumulado de 2024

    Exportações do agronegócio ultrapassam US$ 153 bilhões no acumulado de 2024

    De janeiro a novembro de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 152,63 bilhões, representando 48,9% do total das exportações brasileiras no período. Este foi o segundo melhor desempenho já registrado na série histórica. A redução de 5,2% no índice de preços internacionais foi parcialmente compensada pelo aumento de 5,2% no volume exportado.

    Os principais setores responsáveis por esse desempenho foram o complexo soja (US$ 52,19 bilhões), carnes (US$ 23,93 bilhões) e o complexo sucroalcooleiro (US$ 18,27 bilhões), que juntos responderam por mais de 60% do total exportado. Apesar de uma redução de 18,7%, o complexo soja manteve sua posição de destaque, enquanto carnes e açúcar registraram crescimentos significativos, impulsionados por recordes de embarques e diversificação de mercados.

    Dentre os produtos exportados, o café solúvel merece destaque, com um acumulado de US$ 792 milhões no período. Outro produto que chamou a atenção foi o óleo essencial de laranja, com mais de US$ 365 milhões em exportações até novembro de 2024. Esses resultados mostram como o agronegócio brasileiro vem ampliando horizontes, levando ao mundo uma variedade de produtos de alto valor agregado e reafirmando sua força em mercados cada vez mais diversificados.

    Resultados de novembro

    Em novembro de 2024, as exportações do agronegócio somaram US$ 12,66 bilhões, o que equivale a 45,2% do total exportado pelo Brasil no mês. Apesar de uma retração de 5,8% em relação a novembro de 2023, setores como carnes, café e produtos florestais tiveram resultados significativos, compensando parcialmente a queda nas vendas de grãos.

    O setor de carnes foi o principal destaque do mês, com um recorde histórico de exportações para novembro, atingindo US$ 2,45 bilhões (+30,2%). A carne bovina foi o principal produto, com US$ 1,23 bilhão (+29,9%), seguida pela carne de frango (US$ 876,92 milhões, +31,8%) e pela carne suína (US$ 289,40 milhões, +30,8%). Esse crescimento foi impulsionado por maiores volumes exportados e preços médios mais altos.

    As exportações de café também alcançaram um recorde histórico para novembro, com US$ 1,47 bilhão (+84,4%), impulsionadas por um aumento de 21,8% no volume exportado e de 51,4% nos preços internacionais. A União Europeia, Estados Unidos e México foram os principais destinos do café verde brasileiro. Já os produtos florestais cresceram 29,1%, totalizando US$ 1,51 bilhão, liderados pela celulose, com US$ 877,34 milhões em receitas.

    Por outro lado, o complexo soja sofreu uma retração de 50,3%, com exportações de US$ 1,86 bilhão, devido à quebra de safra e redução nos estoques. O milho também apresentou queda, totalizando US$ 967,89 milhões (-41,7%) devido à redução de 36,2% na quantidade embarcada.

    Importações em alta

    As importações de produtos agropecuários totalizaram US$ 1,54 bilhão em novembro de 2024, um aumento de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os principais itens importados estão trigo (US$ 102,16 milhões; +21,2%) e salmões (US$ 76,05 milhões; +14,1%).

    Expectativas futuras

    De acordo com o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, os resultados da diversificação de mercados e produtos começam a aparecer de forma concreta na balança comercial. “Os produtos menos tradicionais da pauta exportadora incrementaram 7,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com as boas perspectivas de safra para 2025, a continuidade das aberturas de novos mercados, a maturação comercial das aberturas já realizadas e a intensificação das ações de promoção comercial com uma série de novos instrumentos, esperamos ainda mais avanços qualitativos e quantitativos nas exportações do agronegócio brasileiro”, destacou.

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  • Abertura de mercado agropecuário para o Brasil no Egito

    Abertura de mercado agropecuário para o Brasil no Egito

    O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo egípcio, da aceitação do novo modelo de certificado sanitário para carne bovina, incluindo autorização para que o Brasil exporte também carnes e miúdos de búfalo.

    A abertura fortalece a relação comercial com o Egito, nono principal destino das exportações agrícolas do Brasil em 2024. Nos primeiros dez meses deste ano, aquele país importou mais de US$ 2,59 bilhões em produtos agropecuários do Brasil.

    Com o anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 208 aberturas de mercado em 2024, totalizando 286 novas oportunidades de negócio em 62 destinos desde o início de 2023.

    Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Brasil se prepara para tirar peixe da água e colocar em prateleira norte-americana em 36 horas

    Brasil se prepara para tirar peixe da água e colocar em prateleira norte-americana em 36 horas

    O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, embarcou nesta quinta-feira (5) a primeira carga de pescado para os Estados Unidos sem a emissão da Certificação Sanitária Internacional (CSI), um procedimento para exportação que era exigido por meio de acordo firmado entre Estados Unidos e Brasil desde 2012. Desde que a desburocratização foi anunciada, em outubro, testes começaram a ser realizados.

    Foram carregadas 34 toneladas de filé fresco de tilápia para os Estados Unidos em caráter experimental desde o início dos testes. A expectativa é aumentar as frequências semanais e o volume exportado por meio do trabalho conjunto entre exportador, importador, agente de carga, companhia aérea, o sistema de Vigilância Agropecuária (Vigiagro) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a concessionária do aeroporto para intensificar esses embarques no local.

    A intenção de toda essa cadeia é reduzir de 48 horas para 36 horas o processo que se inicia com a retirada do peixe da água, abate, filetagem, carregamento, transporte rodoviário, embarque e disponibiliza para o consumidor nas prateleiras dos varejistas nos Estados Unidos.

    Os testes realizados nas últimas semanas demonstraram maior agilidade no processo, melhor desempenho e qualidade logística além de menor custo na operação. Se esses resultados persistirem, é esperado incremento de vendas e valorização do produto brasileiro no mercado americano. O consumidor daquele país terá acesso a um produto ainda mais fresco, com prazo de validade maior e menor preço.

    A exportação desta quinta é a primeira em Viracopos cumprindo todo o rito do novo procedimento. “Com essa desburocratização, o que antes o Vigiagro levava cerca de duas horas, ao menos, desde a deslacração da carga, conferência documental e física, emissão da CSI e liberação no sistema, agora leva menos de cinco minutos”, explicou a chefe do Vigiagro em Viracopos, Rita Lourenço.

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse que a medida reflete a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil. “Essa desburocratização do processo de exportação não significa a falta de controle, é o contrário, os empresários brasileiros vão seguir as regras da Administração Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos, o que vai simplificando, desburocratizando o processo e aumentando a competitividade do setor”, afirmou.

    O Brasil é o segundo maior exportador de pescados aos Estados Unidos, com o filé de tilápia como principal produto.

    Rita explica que o Mapa está em contato direto com toda a cadeia para ajustar procedimentos no aeroporto. “Isso é fundamental para a facilitação do comércio, sem prejuízo, no entanto, do cumprimento dos requisitos legais junto ao ministério e aos demais órgãos de fiscalização e controle”, afirmou.

    E a tendência é agilizar ainda mais, porque a alta gestão do Vigiagro está trabalhando na solução via sistema para que a liberação seja automática, o que representa ainda mais rapidez para o processo.

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  • Abertura de mercado no Japão

    Abertura de mercado no Japão

    O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio da aprovação sanitária para que o Brasil exporte caranguejo ornamental vivo ao mercado japonês, sem necessidade de Certificado Zoossanitário Internacional.

    O Japão foi o 4º maior destino dos produtos agrícolas brasileiros em 2023, com exportações que totalizaram US$ 4,1 bilhões. Entre janeiro e outubro de 2024, as vendas de produtos agrícolas para o país foram de US$ 2,84 bilhões.

    A autorização se soma à abertura de mercado no Japão para outros sete produtos neste ano: abacate Hass, farelo de mandioca, feno, polpa cítrica desidratada, flor seca de cravo-da-índia, folha seca de erva-mate e fruto seco de macadâmia.

    O Brasil alcança a marca de 206 novos mercados abertos em 2024, em total de 284 aberturas em 62 países desde o início de 2023.

    Esses resultados são fruto da ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Café do Vale da Grama conquista selo de Indicação Geográfica

    Café do Vale da Grama conquista selo de Indicação Geográfica

    O Vale da Grama, região cafeeira situada no lado paulista da Serra da Mantiqueira, foi reconhecido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) como Indicação Geográfica (IG) do Café na modalidade Indicação de Procedência (IP). Conhecido e premiado mundo afora pela produção de cafés especiais, o Vale da Grama concentra 260 produtores e está localizado no município de São Sebastião da Grama (SP), a mais de 1.000 m de altitude, com dias quentes e noites frias, o que implica numa maturação mais lenta, favorecendo a produção de café arábica de qualidade.

    Esta é a oitava IG paulista, sendo a quarta de café do estado. Agora, o Vale da Grama se junta ao Café da Alta Mogiana, Café da Região de Pinhal e Café da Região de Garça.

    No caso do Café Vale da Grama, a fertilidade do solo relaciona-se à origem vulcânica, o que confere ao café notas cítricas e um sensorial de caramelo, com alto teor de doçura, corpo médio e finalização prolongada, devendo a bebida atingir no mínimo 80 pontos na tabela da Specialty Coffee Association (SCA) para levar o selo da Indicação Geográfica.

    O registro do Inpi chancela que a região tem tradição e know-how na produção de cafés especiais, iniciada na segunda metade do século 19, quando o clima ameno e as fontes de águas de qualidade atraíram as primeiras famílias de produtores. Nesse período, muitas famílias europeias, sobretudo italianas, imigraram para o Brasil, diversas delas tendo como destino a região do Vale da Grama, com o objetivo de cultivar café.

    A relação do Vale da Grama com a produção cafeeira é anterior à criação da cidade, que se deu em 1925. O destaque da produção cafeeira da região é evidenciado pelas participações e premiações em concursos nacionais e internacionais. No ano passado, por exemplo, os cafés naturais da região ficaram em 1º e 4º lugar do Cup of Excellence, concurso que é considerado o Oscar dos Cafés Especiais. Já neste ano, no 4º Concurso do Terroir da Região Vulcânica, os produtores conquistaram sete troféus entre os cinco primeiros colocados em três categorias (café natural, cereja descascado e fermentado).

    As premiações são fruto da dedicação dos produtores em cada detalhe da produção, com destaque para pós-colheita e secagem. Por ser uma região montanhosa, a colheita é quase toda manual, o máximo de automação possível é a utilização de derriçadeiras de café, as famosas mãozinhas mecânicas. Com o registro concedido pelo Inpi, o Vale da Grama se torna a 18ª Indicação Geográfica do Café do Brasil.

    De acordo com a Associação de Cafeicultores do Vale da Grama, antes mesmo da formalização pelo Inpi, produtores da região já estavam se reunindo com representantes da gastronomia, hotelaria e artesanato para desenvolver ações que estimulem o turismo local.

    Presidente da Associação, Valdir Duarte disse que esse movimento busca divulgar o café e formar a cultura da “indicação geográfica mais que café”. A indicação de procedência tem potencial para estimular a economia local, já que muitos turistas do Brasil e de outros países apreciam conhecer produtos com indicação geográfica.

    Indicação Geográfica

    O registro de Indicação Geográfica é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado.

    O Inpi é responsável por conceder o registro legal da IG e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é uma das instâncias de fomento das atividades e ações para a indicação de produtos agropecuários e um dos órgãos que possui competência para expedição de Instrumento Oficial que delimita a área territorial da Indicação Geográfica, em pedidos de registro ou de alteração de registro. Ainda, atua para incentivar a valorização dos produtos agropecuários através da utilização de signos distintivos com oferta de cursos; organizando seminários, reuniões e workshops; além de mapear os produtos com potencial de identificação e promove parcerias institucionais.

    Servidor da Superintendência de Agricultura e Pecuária de São Paulo (SFA-SP), Francisco José Mitidieri tem acompanhado e apoiado os processos de indicação geográfica em andamento no estado. Ele ressalta que a conquista da IG do Café do Vale da Grama reflete um trabalho de articulação de muitas pessoas que se engajaram, contribuíram e acreditaram no diferencial que o selo representa para aquele território.

    De acordo com ele, além do potencial para agregar valor ao produto, a IG favorece o desenvolvimento da cultura do associativismo, que é imprescindível para fortalecer as relações no território.

    “O Mitidieri nos passou as orientações sobre como funciona o processo de delimitação de área e as identificações de notoriedade. Ele é referência para todos nós produtores pelo conhecimento completo que tem sobre IGs”, concluiu Valdir.

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