Tag: Notícias Agrícolas

  • Mapa se reúne com representantes do agro do norte fluminense para diálogo sobre o desenvolvimento da produção de soja

    Mapa se reúne com representantes do agro do norte fluminense para diálogo sobre o desenvolvimento da produção de soja

    Para dialogar sobre o plantio da soja no estado do Rio de Janeiro e as possibilidades de crédito agrícola, seguro agrícola e licenciamento de produção, o secretário adjunto de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Wilson Vaz, reuniu-se com representantes da Embrapa, da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, além de associação de produtores rurais, prefeitos da região e de outras autoridades do agro.

    Entre os temas debatidos durante a reunião estão a inclusão da região norte fluminense no calendário de semeadura da soja, que tem por objetivo reduzir ao máximo os riscos de incidência da ferrugem asiática, assim como no Zoneamento de Risco Climático (Zarc), que indica o melhor época de plantio para se alcançar a melhor produtividade, usado, sobretudo, pelas instituições financeiras na concessão de crédito, para adesão ao Proagro e contratação de seguro rural pelas seguradoras.

    Segundo o secretário adjunto, as demandas apresentadas pelo estado já estão em andamento no Ministério. “Ambas as demandas – calendário de semeadura e Zarc da soja – já se encontram bastante adiantadas na Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e na Secretaria de Política Agrícola (SPA), em negociação com a Embrapa, com possibilidades de terem as respectivas portarias publicadas pelo Ministério ainda antes do plantio da safra 2023/24, que começa em outubro”, ressaltou.

    A região norte fluminense do estado do Rio de Janeiro, foi uma importante produtora de cana-de-açúcar e hoje se destaca na produção petrolífera. Entretanto, pesquisas lideradas pela Embrapa, a partir de 2017, têm indicado que a região possui também grande potencial para a produção de grãos, especialmente, de milho e soja, numa área estimada de 300 mil hectares, devido às suas características de clima e de solo. Soma-se a isso, a proximidade portuária para exportação e o consumo regional desses produtos no suprimento alimentar de atividades pecuárias.

    Também participaram da reunião, o representante da Secretaria Executiva do Mapa, José Polidoro; o superintendente da SFA-RJ, Agnaldo Pinto da Silva, e o gerente nacional de agronegócios do Sicoob, Raphael Silva de Santana.

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  • Ministros assinam ordem de início das obras de implantação e pavimentação da BR-158 no estado de Mato Grosso

    Ministros assinam ordem de início das obras de implantação e pavimentação da BR-158 no estado de Mato Grosso

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro dos Transportes, Renan Filho, estiveram em Mato Grosso nesta terça-feira (26) para o ato de assinatura da ordem de serviço para início da implantação e da pavimentação de trecho da rodovia BR-158, no Vale do Araguaia. Inicialmente serão pavimentados 12 quilômetros da rodovia com investimento de aproximadamente R$ 40 milhões.

    A BR-158 é considerada um importante corredor logístico que escoa a produção mato-grossense para o restante do país, além de melhorar os deslocamentos da população. Pela rodovia passa produção de soja, milho e algodão que são exportados para o mercado internacional.

    A autorização para o início da obra foi possível com a renovação da Licença de Instalação, emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e com recursos do novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

    Esperada por décadas pela população do Vale do Araguaia, em especial pelos produtores rurais, ao todo a obra vai asfaltar cerca de 195 km em um contorno da Terra Indígena Xavante Marãiwatsédé, em Mato Grosso. Serão dois lotes de obras, sendo um com 94 km e outro com pouco mais de 101 km. Estima-se que passem pelo trecho completo a ser pavimentado cerca de 2.000 veículos diariamente.

    O ministro Carlos Fávaro ressaltou o esforço de diferentes instituições federais no sentido de viabilizar a evolução dos trabalhos. “A BR-158 não para mais; agora, é obra acontecendo e realizando o sonho dessa população”, disse. Fávaro ainda destacou que “sem sombra de dúvida, é a obra mais esperada pelo povo mato-grossense, uma obra que todo cidadão quis”.

    O ministro Renan Filho reforçou que a pavimentação da BR-158 é uma obra esperada há muito tempo. “Fizemos um entendimento com as comunidades indígenas da região e vamos garantir essa obra que vai facilitar o desenvolvimento de Mato Grosso, e integrar com o Pará. Vai dar mais agilidade no escoamento da produção, o que vai significar mais emprego, mais oportunidade pras pessoas e mais desenvolvimento”, afirmou.

    Fávaro ainda evidenciou que “uma rodovia pavimentada não significa só resultado para o agronegócio, ela salva vidas”.

    Também estiveram no evento o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), Fabricio Galvão, e outras autoridades da região.

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  • Auditoria do Mapa habilita mais duas empresas paulistas a exportar amendoim

    Auditoria do Mapa habilita mais duas empresas paulistas a exportar amendoim

    O Estado de São Paulo acaba de habilitar mais duas empresas processadoras de amendoim a exportar seus produtos. A auditoria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi finalizada na última sexta-feira (22), após visitas a três cidades do interior paulista. De acordo com o Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov-SP), São Paulo já conta com 18 empresas beneficiadoras aptas a exportar amendoim para o bloco da União Europeia, um dos mais exigentes do mundo.

    O Estado é o maior produtor de amendoim do Brasil, concentrando 64% da produção, de acordo com dados compilados pelo Departamento de Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). De janeiro a agosto deste ano, São Paulo já exportou 195 mil toneladas de amendoim em grãos, que correspondem a US$ 280 milhões. Esse volume é 11% maior que as 176 mil toneladas exportadas no mesmo período de 2022 e que movimentou US$ 205 milhões.

    Os auditores fiscais federais agropecuários Fernando Penariol e Eduardo Gusmão, que participaram da auditoria, contam que a equipe do Mapa esteve em Junqueirópolis, Neves Paulista e Novo Horizonte na semana passada.

    Nos três estabelecimentos visitados, os objetivos foram diferentes. Em uma das empresas, foi fornecido o registro para beneficiar e comercializar amendoim no mercado interno e exportação (com exceção de China e União Europeia, que possuem exigências específicas). Em outro estabelecimento, a equipe do Sipov-SP conseguiu obter esclarecimentos sobre uma carga que foi exportada para a Europa e foi considerada “não conforme”. As causas dessa não conformidade estão sendo investigadas. Na terceira empresa, foi realizada auditoria e aprovada a habilitação para a exportação de amendoim para a União Europeia.

    De acordo com os fiscais do Mapa, o principal objetivo das auditorias é garantir a segurança do amendoim produzido e exportado, verificando se eles se enquadram nas normas do ministério e nas exigências dos mercados consumidores. As vistorias verificam a aplicação das boas práticas de fabricação (BPF), previstas na Instrução Normativa 03/2009, do Mapa.

    “As BPFs são um conjunto de práticas tecnicamente recomendadas a serem observadas ao longo das etapas de produção da empresa, para que o produto seja produzido e comercializado de maneira segura, com qualidade”, explicou Penariol. Segundo ele, essas ações são realizadas tanto em empresas exportadoras como também em empresas que comercializam no mercado interno.

    Gusmão completou dizendo que essas exigências legais do Mapa têm se refletido na melhoria das condições gerais dos estabelecimentos. Esse upgrade pode ser confirmado nos resultados do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes publicados anualmente.
    Conforme as empresas se estruturam para adotar as boas práticas, elas conseguem acessar mercados mais exigentes, como a China (aberto para o amendoim brasileiro em 2022), além de manter mercados importantes, como a Rússia e a União Europeia.

    No caso da União Europeia, as auditorias do Mapa permitem verificar o cumprimento de exigências técnicas adicionais, descritas na Instrução Normativa 126/2021. “Todas essas auditorias são estruturadas por meio de roteiros de inspeção, um check list que contempla as exigências das normas”, explica Penariol.

    No final de cada auditoria, são apontados os itens que demandam correções, bem como a aprovação ou reprovação do estabelecimento. Quando reprovados, os estabelecimentos são demandados a elaborar planos de ação para correção dos problemas. Só depois de evidenciadas as correções é que o estabelecimento obtém novamente a habilitação requerida.

    Destinos

    De acordo com um estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), as exportações de amendoim em grão no ano passado tiveram como destino mais de 90 países. Cerca de 85% do total exportado foi destinado a 12 países: Rússia, Argélia, Países Baixos (Holanda), Reino Unido, Espanha, Polônia, Colômbia, Turquia, Ucrânia, África do Sul, Austrália e Emirados Árabes Unidos. A Rússia respondeu por 34% do total (98 mil toneladas), representando US$109 milhões.

    O mesmo estudo aponta que, em 2022, o município de Tupã foi responsável por 28% dos valores exportados, seguido por Borborema (17%), Jaboticabal (7%), Sertãozinho (7%), Pompéia (6%) e Taquaritinga (5%). Já os municípios de Ribeirão Preto, com 10% das exportações de 2022, e de Parapuã com 8%, incrementaram suas operações, principalmente a partir de 2021. O Brasil também exporta óleo de amendoim para a China e para a Itália.

     
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  • Rebanho bovino brasileiro alcançou recorde de 234,4 milhões de animais em 2022

    Rebanho bovino brasileiro alcançou recorde de 234,4 milhões de animais em 2022

    O rebanho bovino brasileiro alcançou novo recorde de 234,4 milhões de animais, em 2022, com alta de 4,3% em relação ao ano anterior. Os dados constam da Pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2022 divulgada, na última quinta-feira (21), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa englobou os efetivos da pecuária dos municípios, dados da produção de origem animal e o valor referentes a 2022.

    Todos os efetivos animais apresentaram crescimento, à exceção de codornas (-8,2%). Os plantéis de bovinos e suínos aumentaram 4,3% cada um; o de bubalinos 3%; equinos, 0,9%; caprinos, 3,9%; ovinos, 4,7%; galináceos, 3,8%; e galinhas, 2,4%. Houve ainda recorde nas produções de mel, que cresceu 9,5%, e de ovos de galinha com alta de 1,3%.

    Rebanho bovino brasileiro alcançou recorde de 234,4 milhões de animais em 2022Rebanho bovino brasileiro alcançou recorde de 234,4 milhões de animais em 2022

    Rebanho bovino

    Mato Grosso lidera o rebanho bovino com 34,2 milhões de cabeças, ou 14,6% do efetivo nacional. Em seguida veio o Pará (10,6%) ultrapassando Goiás (10,4%). No ranking municipal, São Félix do Xingu (PA) manteve a liderança, alcançando 2,5 milhões de cabeças.

    Criações de suínos e de galináceos

    O rebanho de suínos cresceu 4,3%, em 2022, chegando ao recorde de 44,4 milhões de animais. A região Sul reúne 51,9% do efetivo nacional.

    O efetivo de galináceos (galos, galinhas, frangos, frangas, pintos e pintainhas) subiu 3,8% também atingindo o recorde de 1,6 bilhão de animais, com destaque para o Paraná com 470,3 milhões (29,7%). A região Sul lidera com 49,3%.

    O Brasil é o maior exportador mundial de frangos e a região Sul, liderada pelo Paraná, concentra a maior parte do abate de frangos do Brasil.

    Em 2022, o Brasil teve incrementos no abate e nas exportações, esta última influenciada pelos casos de gripe aviária nos principais países produtores de frangos, visto que o Brasil é livre da doença.

    Cascavel (PR), em 2021 e em 2022, manteve a maior quantidade de galináceos do País (21,1 milhões de cabeças), seguido agora por Itaberaí (GO), com 16,2 milhões de galináceos, e por Santa Maria de Jetibá (ES), com 15,7 milhões de galináceos, dos quais 13,0 milhões são galinhas, o maior efetivo do país.

    Criação de galinhas

    O efetivo nacional de galinhas, em 2022, chegou a 259,5 milhões e o Sudeste foi responsável por 35,1% desse total, ou 91,2 milhões de animais. São Paulo lidera, com 21,2% do total nacional de galinhas. Santa Maria de Jetibá (ES), com 13,0 milhões de galinhas, tem o maior efetivo do país, seguido por Bastos (SP), com 11 milhões, e Primavera do Leste (MT) com 4,3 milhões de galinhas.

    A produção de ovos de galinha subiu 1,3% para o recorde de 4,9 bilhões de dúzias. O Sudeste destaca-se com 39,9%, seguido do Sul com 23,1% e o Nordeste, com 19,6%.

    Piscicultura

    A produção nacional de peixes atingiu novo recorde de 617,3 mil toneladas. A atividade segue em franca ascensão no País, com destaque para a produção de tilápia, que representou 66,1% do total de peixes produzidos. O valor de produção total também apresentou aumento (16,4%), chegando a R$ 5,7 bilhões.

    O Paraná, maior produtor de peixes, produziu 27,1% da produção nacional e 75,7% da região Sul. Rondônia apareceu na segunda posição, tendo se destacado na criação de peixes redondos.

    Produção de leite

    A produção de leite foi estimada em 34,6 bilhões de litros, em 2022, recuo de 1,6%. A alta dos custos e a redução das margens têm desestimulado a produção.

    O número de vacas ordenhadas caiu 1% e representou 6,7% do efetivo total de bovinos em 2022, o que pode indicar desinvestimento na produção de leite – observamos que produtores estão migrando ou arrendando terras para a produção de grãos, como a soja, estimulados pelas altas nos preços dos grãos nos últimos anos.

    Os estados do Sul mantiveram a liderança com participação de 33,8%, seguido de perto pelo Sudeste com 33,6%.

    Minas Gerais manteve a maior produção, com 27,1% do total ou 9,4 bilhões de litros. Entre os municípios a liderança permanece de Castro (PR), com 426,6 milhões de litros. Carambeí (PR) ficou em segundo lugar, com 255,6 milhões de litros.

    Produção de mel

    A produção brasileira de mel registrou recorde de 61 mil toneladas, alta de 9,5%. A região Nordeste puxou o resultado com incremento de 16,5% na sua produção.

    Já o ranking estadual se manteve com o Rio Grande do Sul e Paraná.

    Valor da produção pecuária atinge R$116,3 bilhões

    O valor de produção de todos os produtos pecuários levantados na pesquisa, incluindo os da aquicultura, chegou a R$116,3 bilhões, aumento de 17,5%.

    A produção de leite concentrou 68,8% deste valor, seguida pela produção de ovos de galinha (22,4%).

    No ranking municipal, considerando os seis principais produtos (leite, ovos de galinha, ovos de codorna, mel, lã e casulos de bicho-da-seda), Santa Maria de Jetibá (ES) apresentou o maior valor da produção, com R$ 1,6 bilhão, dos quais 95,0% são provenientes da venda de ovos de galinha, produto no qual lidera o ranking.

    Castro (PR) assumiu a segunda posição com R$ 1,2 bilhão, 98,7% proveniente da produção de leite.

    Bastos (SP) é o segundo maior produtor nacional de ovos de galinha.

    Com informações do IBGE

     
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  • Acordo ampliará a cooperação agrícola entre Brasil e Vietnã

    Acordo ampliará a cooperação agrícola entre Brasil e Vietnã

    Durante a reunião bilateral do presidente Lula com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Mihn Chinh, foi firmado o Plano de Ação para o acordo de Cooperação Agrícola entre os países. O documento foi assinado pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e pelo vice-ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã, Nguyen Hoang Hiep, na cerimônia realizada no Palácio do Itamaraty, nesta segunda-feira (25).

    Um dos maiores mercados de produtos do agronegócio brasileiro, o Vietnã recebe praticamente o mesmo que a França em exportações brasileiras.
    “O Vietnã é o nosso sexto maior comprador mundial. Compram soja, milho, algodão, carne bovina e querem ampliar essa relação comercial, inclusive de produtos como o café, do qual são produtores”, explicou o ministro Carlos Fávaro.

    O Plano de Ação entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã (Mard) efetivamente implementa o Memorando de Entendimento firmado em 2018. O plano de ação compreende o período de 2023 a 2025 e tem como propostas a troca de dados da exportação agropecuária, regulamentação e negociação de mercado de importação e exportação de produtos agropecuários, florestais e de pesca.

    “Assinamos um plano de ação que vai nos permitir avançar na abertura do mercado vietnamita para novos produtos agropecuários brasileiros”, declarou o primeiro-ministro vietnamita, Pham Minh Chính.

    Ao destacar a relevância do Vietnã para as exportações da agropecuária brasileira, o presidente Lula destacou a ampliação da relação comercial entre os países a partir do acordo.

    “Queremos expandir esse fluxo, e também diversificá-lo, com mais produtos de alto valor agregado”, afirmou o presidente.

    A pedido do presidente Lula, o Mapa realizará uma missão oficial ao Vietnã para conhecer o potencial de máquinas para pequenos produtores e o fortalecimento da relação comercial entre os países.

     
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  • Produtores de borracha recebem apoio à comercialização

    Produtores de borracha recebem apoio à comercialização

    O Governo Federal libera R$ 70 milhões para dar continuidade ao apoio aos produtores rurais na comercialização de borracha natural. A medida foi tomada após constatar queda nos preços do coágulo de borracha abaixo do preço mínimo estabelecido para a safra 2022/23.

    A portaria interministerial, que estabelece os parâmetros para a concessão de subvenção econômica na forma de equalização de preços para a borracha natural cultivada, da safra 2023/2024, foi publicada nesta nesta sexta-feira (22), no Diário Oficial da União, pelos ministérios da Agricultura e Pecuária, da Fazenda, do Planejamento e Orçamento e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.

    Segundo a normativa, ficam estabelecidos os preços mínimos de R$ 3,27/Kg de látex de campo com 31% de teor de borracha seca; e R$ 4,30/kg do coágulo virgem a granel com 53% de teor de borracha seca.

    O objetivo da iniciativa é dar suporte à comercialização de borracha natural em conformidade com as diretrizes da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

    A subvenção econômica será concedida por meio de pagamento de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural e/ou sua Cooperativa (PEPRO) e do Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) ofertados em leilões públicos a serem realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    O auxílio econômico será concedido somente à borracha natural cultivada e produzida no Brasil e destinada ao mercado interno.

    De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) / Produção Agrícola Municipal (PAM) de 2021, a área cultivada de borracha natural já ultrapassava 163,2 mil hectares em todo o país. O estado de São Paulo é o maior produtor, com 82 mil hectares. Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso vem logo atrás no ranking de produção.

    Ainda segundo o levantamento de 2021, o Brasil permanece como importador de borracha natural, apesar de, nos últimos dez anos (2012 a 2021), a produção nacional ter crescido em cerca de 37%, diminuindo a dependência da indústria nacional pelo produto importado.

    PEP e Pepro

    O Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) visa garantir ao produtor o preço mínimo. O governo paga o prêmio ao comprador que garanta ao produtor pelo menos o preço mínimo e que encaminhe o produto para uma região pré-determinada, de acordo com as necessidades de abastecimento do País.

    O Prêmio de Equalização Pago ao Produtor (PEPRO) também pretende garantir que o produtor venda pelo preço mínimo. Para isso o governo paga ao produtor a diferença entre o preço de sua venda ao mercado e o preço mínimo, caso o preço de mercado esteja abaixo do mínimo. A diferença fundamental em relação ao PEP está no fato de a subvenção econômica (prêmio) ser paga diretamente ao produtor, que também é responsável por toda a documentação que comprova a operação.

    Danilly Nascimento
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  • Ministros inauguram unidade avançada do Incra no sul de Mato Grosso

    Ministros inauguram unidade avançada do Incra no sul de Mato Grosso

    Os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, estiveram neste sábado (23) na região sul de Mato Grosso para inaugurar a unidade avançada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Rondonópolis. A ação é mais uma das entregas que os ministros têm realizado desde a última quinta-feira no estado.

    O ministro Fávaro, destacou a importância da unidade para atender os municípios e assentamentos da região. “É mais uma unidade do Incra que vai trazer dignidade a homens e a mulheres do campo, com a regularização fundiária, com o avanço do programa de reforma agrária”, ressaltou.

    A instalação da unidade descentraliza a execução das ações do Incra, facilitando a assistência aos assentados e pequenos produtores rurais da localidade.

    Também participaram do evento o presidente do Incra, César Aldrighi; a diretora Administrativa, Financeira e de Fiscalização da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rosa Neide; além de deputados estaduais e autoridades regionais e locais.

    Além da inauguração, aconteceu também o evento de assinatura de títulos de domínio do Incra, beneficiando assentados da região Sul de Mato Grosso. Foram 15 assinaturas simbolizando os 130 beneficiados. Nos últimos dias, já haviam sido entregues quase 300 títulos em Paranaíta, no Nortão do estado, e 30 títulos simbolizando os 500 beneficiados do Vale do Araguaia. Ao todo, de acordo com o ministro Paulo Teixeira, deverão ser emitidos 2.200 títulos a assentados rurais de Mato Grosso.

    O ministro Carlos Fávaro, aproveitou a oportunidade fez um balanço de trabalho dos nove meses do governo Lula, com o lançamentos de programas importantes como o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); o maior Plano Safra da história do país para o financiamento do agronegócio; programas sociais importantes como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, entre tantas outras conquistas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Governo Federal.

    Mesmo reconhecendo a relevância das ações já executadas, das que estão em andamento e das que serão implementadas no contexto do Governo Federal, o ministro ressaltou o desejo do presidente de “união e reconstrução do país”.

    “O mais importante da volta do presidente Lula é a volta ao respeito pelo cidadão, é que nós podemos conviver com os diferentes. Nós vamos trabalhar com respeito com quem pensa diferente da gente”, destacou Fávaro.

     
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  • Primavera 2023: confira a previsão para a estação

    Primavera 2023: confira a previsão para a estação

    A primavera no Hemisfério Sul começa no dia 23 de setembro, às 3h50, e termina no dia 22 de dezembro de 2023, à 0h27 (horário de Brasília).

    A primavera é marcada por um período de transição entre as estações seca e chuvosa no setor central do Brasil. Também é possível notar o processo de convergência de umidade vinda da Amazônia, que define a qualidade do período chuvoso nas regiões Centro-Oeste e Sudeste e em parte do centro-sul da Região Norte (figura 1a).

    Durante a estação, os acumulados de chuva no norte da Região Nordeste costumam ser inferiores a 100 milímetros (mm), principalmente, no norte do Piauí e noroeste do Ceará. As temperaturas são mais elevadas em grande parte da Região Norte, interior do Nordeste e em alguns pontos da parte central do Brasil (figura 1b).

    Os primeiros episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) podem ocorrer durante a primavera, com chuva no Sudeste, Centro-Oeste, Acre e Rondônia. Já na Região Sul, podem ocorrer episódios de Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), que estão associados à ocorrência de chuvas fortes, rajadas de vento, descargas atmosféricas e eventual granizo.

    Com o gradativo aumento da chuva em grande parte do País nesta época do ano, ocorre o início do plantio das principais culturas de verão.

    Primavera 2023: confira a previsão para a estaçãoPrimavera 2023: confira a previsão para a estação

    Confira o Prognóstico Climático de PRIMAVERA/2023 para todas as regiões aqui.

    O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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  • Mapa abre consulta pública para normas de material de multiplicação animal

    Mapa abre consulta pública para normas de material de multiplicação animal

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) disponibilizou nesta quinta-feira (21) consulta pública de três normas para a atualização de requisitos para o registro de estabelecimentos produtores de material de multiplicação animal. Os prazos das consultas são de 45 dias.

    As propostas atualizam os requisitos para o registro e funcionamento de Centros de Coleta e Processamento de Sêmen (CCPS) de bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos; CCPS de suínos; e CCPS de Laboratórios de Sexagem de Sêmen Animal (LSSA).

    “As atualizações visam a adequação aos avanços biotecnológicos e necessários ao setor produtivo, além do aprimoramento dos procedimentos e da gestão das atividades de fiscalização”, afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo.

    Dentre as mudanças, destacam-se a adequação das exigências de instalações para atender a dinâmica de coleta e processamento de material de multiplicação de cada cadeia produtiva, as novas classificações de estabelecimentos, a atualização de procedimentos para registro de estabelecimento e inscrição de reprodutores doadores de sêmen, e a revisão das informações para identificação de produtos que serão disponibilizados aos consumidores.

    As sugestões tecnicamente fundamentadas deverão ser encaminhadas por meio do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman), da Secretaria de Defesa Agropecuária, por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sisman/. Para ter acesso ao Sisman, o usuário deverá efetuar cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso (SOLICITA), por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.

     
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  • El Niño 2023: saiba detalhes sobre o monitoramento, previsões e os possíveis impactos do fenômeno no Brasil

    El Niño 2023: saiba detalhes sobre o monitoramento, previsões e os possíveis impactos do fenômeno no Brasil

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastre (Cenad) divulgaram nesta terça-feira (20), um boletim com o objetivo de apresentar o monitoramento, previsões e os possíveis impactos do El Niño no Brasil em 2023.

    O documento é resultado do trabalho realizado em parceria pelos órgãos nacionais e oficiais sobre monitoramento, regulação do uso das águas, gestão de riscos e previsão do clima e tempo. Mensalmente, o conteúdo será atualizado para disponibilizar informações acerca do fenômeno e, assim, apoiar os órgãos federais e estaduais além de contribuir para a tomada de decisões governamentais referentes ao País.

    De acordo com o boletim, desde junho de 2023 as condições observadas de temperatura da superfície do mar mostram um padrão típico do fenômeno El Niño. Este padrão se apresenta na forma de uma faixa de águas quentes em grande parte do Oceano Pacífico Equatorial que, próximo à costa da América do Sul, são superiores a 3°C. Entre agosto e o início de setembro, essa região apresentou sinais de atividade convectiva anômala em associação ao desenvolvimento de nuvens profundas. Neste ano, um efeito do El Niño foram as chuvas registradas no Rio Grande do Sul, entre 1º e 19 de setembro, cujos volumes ficaram em torno de 450 milímetros (mm). Nos demais estados do País, foi registrado um déficit de precipitação, com volumes superiores a 50 mm, abaixo da média histórica, na Região Norte.

    Para o próximo trimestre (outubro, novembro e dezembro) a previsão indica maior probabilidade de chuva abaixo da faixa normal entre o leste, centro e faixa norte do Brasil. Entre a Região Sul, parte de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, a previsão indica maior chance de chuva acima da faixa normal. Esta previsão reflete as características típicas de El Niño sobre o Brasil. Já a previsão de temperatura indica maior probabilidade de valores acima da faixa normal na maior parte do País.

    Em relação a previsão do armazenamento de água no solo, parte sul de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, além da Região Sul, indicam a manutenção da umidade no solo, com valores maiores que 70%. É importante ressaltar que com a atuação do El Niño, há probabilidade de ocorrência de grandes volumes que podem contribuir para a elevação dos níveis de água no solo, com valores superiores a 90%, ocasionando, inclusive, excedente hídrico.

    Já as vazões naturais no rio Madeira apresentam valores 35% abaixo da média para o mês, e no rio Xingu, valores próximos à média para o mês. A situação de armazenamento nos reservatórios do SIN atingiu 75,7% e, nos da Região Nordeste, 48,1%, uma realidade melhor que a observada nos últimos quatro anos para esse mesmo período, porém, com situação crítica em pelo menos 12 sistemas hídricos locais regulados pela ANA.

    O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.
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