Tag: Notícias Agrícolas

  • Mapa e PF realizam operação Fake Strong em Rondônia e Mato Grosso

    Mapa e PF realizam operação Fake Strong em Rondônia e Mato Grosso

    Para combater os crimes de contrabando e venda de produtos falsificados, a Polícia Federal, com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), deflagrou a Operação Fake Strong, na quarta-feira (3).

    Na ocasião, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Ji-Paraná-RO, Espigão D’Oeste-RO, Pimenta Bueno-RO e Barra do Garça-MT.

    Durante a operação, duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Além disso, também foram apreendidos produtos de uso veterinário irregulares.

    A venda de produtos agropecuários falsificados, além de prejudicar o comércio legal com a concorrência desleal, podem pôr em risco à saúde pública por suas composições desconhecidas.

    Os investigados poderão responder pelo delito de contrabando e/ou venda de produtos falsificados. Segundo o Código Penal, o crime de contrabando pode ter pena de um a quatro anos de reclusão.

    Investigações

    As investigações tiveram início após prisão em flagrante de dois homens que transportavam produtos falsificados que possuíam hormônios de uso proibido na agropecuária nacional. Os suspeitos ainda estavam carregando produtos destinados a alimentação animal com os selos oficiais da inspeção federal falsificados.

    A Operação Fake Strong é um desdobramento da Operação Ronda Agro XVIII, realizada em maio de 2022, e corresponde à terceira fase da “Operação Boi Bombado”, do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (VigiFronteiras).

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  • Desembolso do crédito rural chega a R$ 319,2 bilhões em nove meses

    Desembolso do crédito rural chega a R$ 319,2 bilhões em nove meses

    Com um aumento de 14% em relação a igual período da safra passada, o montante do desembolso do crédito rural chegou a R$ 319,2 bilhões no Plano Safra 2023/24, no período de julho/2023 até março/2024. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 177 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 75 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 40 bilhões e, as de industrialização, R$ 25 bilhões.

    Foram realizados 1.670.825 contratos no período de nove meses do ano agrícola, sendo 1.252.972 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 153.463 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

    Os demais produtores formalizaram 264.390 contratos, correspondendo a R$ 232,2 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

    O total de R$ 319,2 bilhões corresponde a 73% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões.

    Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 273,5 bilhões de julho a março, correspondendo a uma alta de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 75% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

    Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 45 bilhões no Pronaf e, de R$ 41 bilhões no Pronamp.

    Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) teve contratações da ordem de R$ 6,6 bilhões, significando um aumento de 51% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o Pronamp alcançaram R$ 4 bilhões, alta de 102%.

    Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 10,4 bilhões, significando um aumento de 191% em relação a igual período da safra anterior.

    Cabe destacar, ainda, a contribuição da fonte não controlada, a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), para o funding do crédito rural, que respondeu a 50% do total das aplicações da agricultura empresarial, nos primeiros nove meses da safra atual, se situando em R$ 138 bilhões, um aumento de 98% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 29% (R$ 69,6 bilhões) do total das aplicações da agricultura empresarial.

    Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 03 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

    Dependendo da data de consulta no Sicor, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

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  • Mapa publica preços mínimos para laranja in natura, café arábica e café conilon da safra 2024/2025

    Mapa publica preços mínimos para laranja in natura, café arábica e café conilon da safra 2024/2025

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a atualização dos preços mínimos para laranja in natura, café arábica e café conilon da safra 2024/2025. Os novos valores foram publicados no Diário Oficial da União dessa quarta-feira (3) e são fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de acordo com a proposta enviada pelo Mapa e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    Os preços serão utilizados como referência nas operações ligadas à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que visa garantir uma remuneração mínima aos produtores rurais.

    As novas cotações mínimas para o café têm vigência de abril deste ano até março de 2025, enquanto que para a fruta a validade é de julho de 2024 a junho de 2025.

    Com relação aos preços mínimos do café arábica para a safra 2024/2025, o valor ficou definido em R$637,91 por saca de 60 quilos, o que representa uma redução de 6,76%. Já para o conilon o valor definido é de R$423,08 por saca de 60 quilos, uma queda de 8,03%. Um importante fator para o cálculo da proposta de preço mínimo continua sendo o custo de produção. De acordo com os levantamentos da Conab, a queda é explicada pelos menores custos verificados para aquisição de fertilizantes, entre outros itens.

    As pesquisas para apuração dos custos de produção do café arábica foram realizadas por técnicos da Companhia em dez municípios distribuídos nos seguintes estados: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Bahia e Goiás. No conilon os técnicos da Companhia observaram os modais utilizados em sete praças de produção localizadas no Espírito Santo, na Bahia e em Rondônia.

    No caso da laranja, o novo preço mínimo estabelecido apresenta uma alta de 4,89% quando comparado à safra de 2023/24. Dessa maneira, o valor definido para o Rio Grande do Sul passa de R$20,53 a caixa de 40,8 kg para R$21,53, enquanto que no restante do país o novo preço para a caixa de 40,8 quilos é de R$23,83. Também foram levadas em conta as variáveis dos custos de produção, utilizando como parâmetros os painéis realizados nos estados de São Paulo, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e da Bahia.

    Custos de produção

    O preço mínimo é atualizado anualmente e a Conab é responsável por elaborar as propostas referentes aos produtos da pauta da PGPM e da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).

    Os preços mínimos são definidos antes do início da safra seguinte e servem para nortear o produtor quanto à decisão do plantio, além de sinalizar o comprometimento do Governo Federal em adquirir ou subvencionar produtos agrícolas, caso seus preços de mercado encontrem-se abaixo dos preços mínimos estabelecidos.

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  • Abertura de mercado na Arábia Saudita para sementes de variadas espécies

    Abertura de mercado na Arábia Saudita para sementes de variadas espécies

    O governo brasileiro recebeu com satisfação a notícia da abertura de mercado na Arábia Saudita para exportações de sementes brasileiras de variadas espécies.

    O mercado saudita apresenta grande potencial, com sua crescente demanda por importação de sementes, impulsionada pelo programa de desenvolvimento da produção de hortaliças em estufas.

    Esta abertura reforça o elevado nível de confiança na sanidade vegetal do Brasil, com capacidade para fornecer sementes de alta qualidade.

    Em 2023, o agronegócio brasileiro comercializou mais de US$ 250 milhões em sementes no mercado global, o que equivale a 47 mil toneladas, beneficiando mais de 120 países.

    A Arábia Saudita é o 11º maior destino dos produtos agrícolas do Brasil, com exportações de US$ 2,93 bilhões no ano passado.

    O resultado positivo é fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Governo Federal antecipa medidas de auxílio a produtores rurais

    Governo Federal antecipa medidas de auxílio a produtores rurais

    O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou no fim da tarde desta quinta-feira (28) a proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para repactuação de dividas dos produtores rurais mais o impactados pelas adversidades climáticas na atual safra.

    Conforme a proposta, poderão adiar ou parcelar os débitos vencendo em 2024 relativos a contratos de investimentos os produtores de soja e milho e da pecuária leiteira e de corte dos Estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte.

    As propostas foram de debatidas com a equipe interministerial do governo o do presidente Lula que vem monitorando o desempenho da safra de grãos.

    “Está é a primeira vez na história que um governo se antecipa e a anuncia as medidas antes mesmo do término da safra”, ressaltou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    De acordo com ele, isso acontece por determinação do presidente Lula, que tem experiência acumulada.

    O ministro ressaltou que além da repactuação aprovada pelo CMN, outras medidas para estruturação do setor agropecuário serão anunciadas na próxima semana.

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  • Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

    Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

    Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.

    Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.

    Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).

    No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.

    Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.

    Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.

    A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.

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  • Brasileiro e premiado: conheça a trajetória do cacau

    Brasileiro e premiado: conheça a trajetória do cacau

    O Dia Nacional do Cacau, celebrado em 26 de março, é uma ocasião especial para destacar a incrível jornada deste fruto, que vai desde a sua importância econômica e histórica para o país até a parte em que se torna a matéria-prima de um dos produtos mais amados e desejados do mundo: o chocolate. Mas além dos chocolates, o cacau é utilizado no preparo de outras delícias, como polpas, geleias e licores graças ao sabor e aos inúmeros nutrientes que este fruto contém.

    Há 67 anos o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), promove a pesquisa, a inovação e a transferência de tecnologias, contribuindo com a sustentabilidade da cacauicultura no Brasil.

    O cacaueiro é originário da bacia hidrográfica do rio Amazonas, tendo sido dispersado para as regiões tropicais da América Central e do Norte, e hoje é cultivado em diversos países tropicais no mundo.

    No Brasil, o fruto é cultivado nas regiões Norte e Nordeste e vem ganhando espaço no Sudeste e Centro Oeste, ocupando papel de destaque na vida de milhares de produtores, sendo responsável por promover a sustentabilidade ambiental e econômica destas famílias.

    O Brasil é o sexto maior produtor de cacau do planeta, sendo que 95% da produção nacional vem da Bahia e do Pará. No que se refere a amêndoa de cacau fino, a produzida no país foi reconhecida, recentemente, como uma das melhores do mundo com três prêmios no último concurso Cacao of Excellence, em Amsterdam. Também em 2023, o país foi, pela segunda vez, reconhecido como exportador de cacau 100% fino e de aroma. O reconhecimento foi dado pela Organização Internacional do Cacau (International Cocoa Organization – ICCO).

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  • Mapa divulga zoneamento agrícola para pecuária

    Mapa divulga zoneamento agrícola para pecuária

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta terça-feira (5) a aprovação do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a Pecuária no Diário Oficial da União (DOU) por meio da Portaria nº 8/2024.

    O Zarc Pecuária visa identificar as áreas de menor risco climático e definir as melhores regiões para produção de bovinos pastejando Capim-marandu no Brasil, em sistema de cultivo de sequeiro. Além disso, define três indicadores de risco, em cada município, para diferentes classes de água disponível no solo e de taxa de lotação, visando reduzir perdas de produção e obter produtividades mais elevadas.

    A base de dados meteorológicos utilizada no Zarc Pecuária é composta por dados diários de precipitação, temperaturas máxima e mínima, radiação solar, umidade relativa e vento. Já os indicadores de risco climático foram estimados a partir dos modelos: Produção Primária de Forragem e de Déficit de Forragem Cumulativo.

    Os resultados são gerados considerando um manejo agronômico adequado para o bom desenvolvimento, crescimento e produtividade da cultura, compatível com as condições de cada localidade. Falhas ou deficiências de manejo de diversos tipos, desde o manejo do pastejo e da fertilidade do solo até o manejo de pragas e doenças ou escolha de cultivares inadequados para o ambiente edafoclimático, podem resultar em perdas graves de produtividade ou agravar perdas geradas por eventos meteorológicos adversos. Portanto, é indispensável: respeitar as recomendações técnicas de cultivo e uso do Capim-marandu; utilizar tecnologia de produção adequada para a condição edafoclimática; controlar efetivamente as plantas daninhas, pragas e doenças durante o cultivo; adotar práticas de manejo do pastejo e de manejo e conservação de solos.

    A aprovação do Zarc Pecuária estão limitados ao Distrito Federal e aos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, devido a metodologia utilizada que abrange as regiões de Cerrado e Mata Atlântica, não podendo ser extrapolada para regiões do semiárido, amazônica e certas regiões subtropicais do Brasil.

    O zoneamento agrícola da pecuária entra em vigor 1º de abril de 2024.

    Zarc para forrageiras

    O zoneamento agrícola de risco climático para pecuária é um pouco mais complexo que o zoneamento para culturas agrícolas, pois o sistema envolve mais um componente: o animal.

    No Zarc forrageiras para pecuária de corte, o balanço entre crescimento do pasto e demanda por alimentos é o principal fator para identificação do risco climático.

    A partir dos resultados do Zarc Pecuária será possível verificar a taxa de lotação crítica das pastagens em cada município e os meses com maior risco de faltar alimentos em função da taxa de lotação animal utilizada.

    O Zarc é uma importante ferramenta para a redução dos riscos de perdas na agropecuária e minimização das perdas de ordem econômica.

    Aplicativo Plantio Certo

    Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar por meio de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc já publicadas, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos.

    Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos” e nas portarias de Zarc por Estado.

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  • Fim da Medida Antidumping da China sobre carne de frango brasileira

    Fim da Medida Antidumping da China sobre carne de frango brasileira

    O governo brasileiro foi informado da decisão do governo da China de não renovar a medida antidumping aplicada desde 2019 às exportações brasileiras de produtos de carne de frango.

    A medida antidumping, que deixou de ser aplicada no dia 17, correspondia a uma sobretaxa sobre o valor do produto importado, variando entre 17,8% e 34,2%, de acordo com a empresa exportadora. Além disso, 14 empresas brasileiras haviam celebrado “compromissos de preços” com o governo da China, obrigando-se a praticar preços superiores a um patamar mínimo preestabelecido. A reversão da medida exclui a tarifa adicional. Tais medidas prejudicavam a competitividade do produto brasileiro no mercado chinês.

    O governo brasileiro atuou ativamente junto a autoridades chinesas em diversos foros e durante a realização de mecanismos bilaterais de cooperação em 2023, obtendo a decisão favorável.

    O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, e a China é o segundo maior consumidor mundial do produto e também o principal destino dos embarques de carne de frango brasileira, que superaram U$ 1,9 bilhão e alcançaram mais de 679 mil toneladas no ano passado.

    O fim da medida antidumping faz as exportações de frango do Brasil mais competitivas para aquele mercado e, além disso, abre novas oportunidades para outros produtores brasileiros que, mesmo com seus frigoríficos habilitados, não conseguiam ser competitivos em razão dos direitos antidumping impostos.

    Trata-se de resultado positivo para o nosso setor avícola e para a relação econômico-comercial do Brasil com a China. O Brasil permanece dedicado a manter um diálogo aberto e construtivo com os parceiros chineses, buscando oportunidades de cooperação e desenvolvimento sustentável nas relações comerciais.

    Informações à Imprensa

    Imprensa@agro.gov.br

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  • Missão do Mapa em Omã garante a 15ª abertura de mercado ao Brasil neste ano

    Missão do Mapa em Omã garante a 15ª abertura de mercado ao Brasil neste ano

    A delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em missão junto ao governo de Omã recebeu, nesta quinta-feira (22), a confirmação da abertura de um novo mercado para produtos agropecuários. A partir de agora, a pecuária brasileira está habilitada a exportar bovinos vivos para abate e engorda ao país do Oriente do Médio.

    A informação da aprovação sanitária e a consequente autorização para importação foram dadas após uma reunião entre o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, e o subsecretário do Ministério da Agricultura de Omã, além de membros do governo omanense. A delegação brasileira presente no país inclui também o secretário-adjunto da SCRI, Julio Ramos, e o diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira.

    Somente em 2023, o Brasil exportou ao mundo US$ 488 milhões em bovinos vivos, num total de 23 países. No ano passado, o agro brasileiro exportou cerca de US$ 330 milhões para Omã, um aumento de 70% em comparação com 2022. As carnes foram o produto de maior destaque, representando 55% do total exportado, com a carne de frango correspondendo a 97% desse segmento.

    “Este novo mercado soma-se aos outros 14 abertos neste ano, totalizando 93 desde o início do ano passado, durante o terceiro mandato do presidente Lula. A pedido do ministro Carlos Fávaro seguimos com nossa missão no Oriente Médio visitando alguns países com o objetivo de ampliar o comércio agrícola brasileiro, abrir novos mercados, obter aprovações para plantas pelo sistema de pré-listagem (eliminando a necessidade de auditorias locais) e negociar a importação de fertilizantes nitrogenados”, destacou o secretário Roberto Perosa.

    Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores.

    COOPERAÇÃO MÚTUA

    Ainda em Mascate, capital da Omã, com representantes dos Ministérios da Agricultura de ambos os países, os dois lados enfatizaram o interesse em ampliar a cooperação governamental e as parcerias comerciais. Foram identificadas sinergias entre o plano “Visão 2040” de Omã, que inclui a segurança alimentar, e o programa brasileiro de conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis. Também foram discutidas possibilidades de parcerias nos setores de fertilizantes, açúcar, grãos para alimentação animal, animais vivos, carne de frango e pescados.

    Outra importante reunião ocorreu com a subsecretária de Promoção de Investimentos do Ministério do Comércio, Indústria e Investimentos de Omã, Ibtisam Ahmed Said Al Farooji. Ela apresentou o programa omanita que visa ampliar os investimentos em Omã e no exterior, focando na segurança alimentar e no interesse do país em se tornar um hub para a região e, ainda, destacou a neutralidade e estabilidade de Omã, mencionando que o Brasil pode ser um grande parceiro.

    Durante o encontro, Perosa também enfatizou as boas relações e a complementaridade entre os países, afirmando que o Brasil poderia contribuir ainda mais para a segurança alimentar de Omã e incentivar empresas brasileiras a processarem seus produtos no país, como é o caso das carnes de frango e bovina. Nesse contexto, mencionou que o programa de conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis representa uma grande oportunidade para fortalecer essa parceria, incluindo também a possibilidade de aquisição de fertilizantes nitrogenados de Omã. O lado omani acolheu positivamente a ideia e disse que, conjuntamente com a Autoridade de Investimentos de Omã e o Nitaj, irá auxiliar na construção da estratégia de parceria entre os dois países.

    Informação à imprensa
    Bruno Guzzo

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