Tag: Notícias Agrícolas

  • Abertura de mercado na Zâmbia para milho não transgênico brasileiro

    Abertura de mercado na Zâmbia para milho não transgênico brasileiro

    O governo brasileiro recebeu com satisfação a decisão do governo da Zâmbia de autorizar a importação de milho não transgênico do Brasil para consumo humano e uso industrial.

    A medida adotada pelo governo zambiano tem o objetivo de mitigar possíveis riscos de insegurança alimentar devido à quebra de safra naquele país, em função de graves secas. Serão elegíveis para exportação as variedades de milho branco e amarelo que não sejam geneticamente modificadas.

    Esta é a segunda abertura de mercado para produtos brasileiros na Zâmbia neste ano. Em fevereiro, as autoridades sanitárias do país africano autorizaram a importação de café em grão verde (“Coffea arábica”) do Brasil.

    Com este novo mercado, o agronegócio brasileiro alcançou a 31ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 109 novos mercados em 50 países.

    Tal resultado é fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    — news —

  • Combate a agrotóxicos ilegais se multiplica com ações integradas

    Combate a agrotóxicos ilegais se multiplica com ações integradas

    Atuar na descapitalização de organizações criminosas que atuam no contrabando ou falsificação de agrotóxicos químicos e biológicos tem sido uma estratégia adotada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no combate às fraudes e crimes envolvendo o produto. O assunto foi debatido nesta terça (23), no Workshop sobre Agrotóxicos Ilegais realizado em Campinas (SP). O evento foi promovido por uma associação de empresas de pesquisa, desenvolvimento e inovação que atuam nas áreas de sementes, biotecnologia, defesa vegetal e agricultura digital, a Croplife-BR.

    O Mapa participou do evento na abertura e com uma palestra técnica. O superintendente do ministério no Estado de São Paulo, Guilherme Campos, lembrou que o setor produtivo cobra, com muita justiça, ações de combate à ilegalidade das autoridades competentes. “Vamos fazer a nossa parte para que o mercado de agrotóxicos ilegais seja erradicado da atividade produtiva no campo”, disse.

    O auditor fiscal federal agropecuário, Julio Cesar Lima, chefe da Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos e Afins, lembrou em sua palestra que as ações tomadas por diferentes atores, como polícia militar nos Estados, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Mapa, Receita Federal, Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Federal, entre outras, acabam multiplicando o combate aos produtos ilegais.

    Segundo ele, a recente inclusão do Mapa no Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), em 2019, incrementou a fiscalização sobre contrabando e adulteração de agrotóxicos. A divisão que Julio chefia já realizou nesses quatro anos 37 operações e 26 treinamentos teórico e em serviço para instituições parceiras.

    “Eventos como este de Campinas, onde explicamos desde o conceito de agrotóxicos até as rotas de contrabando, acabam estimulando ainda mais as ações de repressão”, afirmou. Segundo o auditor do Mapa, no passado esses produtos entravam no Brasil pelos países vizinhos, mas agora já são descobertos produtos ilegais chegando em portos e aeroportos brasileiros.

    Com a ação integrada entre várias instituições, há troca de informações e documentos oficiais que permitem ampliar as punições. Por exemplo, mesmo que o Mapa não tenha participado de uma determinada operação, os boletins de ocorrência ou autos de infração lavrados por outra instituição podem embasar o processo administrativo na instância do ministério. Desta forma, as penalidades previstas em diferentes legislações vão se acumulando.

    Outro assunto tratado no workshop foi a dificuldade de encontrar espaços disponíveis para armazenar os produtos ilegais apreendidos. Uma alternativa apresentada por Julio foi utilizar a estrutura de empresas de pesquisa que descartam corretamente seus componentes químicos. Esses resíduos são despejados em tanques, onde o líquido evapora e resta apenas a parte sólida, menos volumosa. Essa borra pode ser destinada à incineração, em uma condição mais favorável. O servidor sugeriu parcerias público-privadas para viabilizar essa medida.

    Dados apresentados no workshop indicam que cerca de 25% dos agrotóxicos utilizados no Brasil são ilegais. Legislação recente do Mapa alterou o valor da multa aplicada, passando do teto de R$ 40 mil para R$ 150 mil para casos considerados gravíssimos, como o contrabando.

    Empresas produtoras de agrotóxicos legais que participaram do evento apresentaram aplicativos e medidas investigativas que estão adotando para ajudar a identificar produtos suspeitos e conter o avanço de organizações criminosas. Uma delas afirmou que investe em processos punitivos até o final, por meio de ações judiciais.

    — news —

  • Mapa e MMA discutem sistema integrado para avaliação de defensivos agrícolas

    Mapa e MMA discutem sistema integrado para avaliação de defensivos agrícolas

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, para discutir as propostas para um sistema integrado de avaliação para aprovação de novos de defensivos agrícolas.

    Durante o encontro, realizado na sede do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), na tarde desta terça-feira (23), Fávaro destacou a importância da aprovação de novas moléculas, disponibilizando ao mercado agrotóxicos mais modernos e biológicos.

    Na semana passada, o assunto foi tratado em reunião com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. A proposta é que, tanto o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) quanto órgãos ambientais e da saúde, possam sincronizar a priorização das avaliações dos produtos que poderão ser disponibilizados para a comercialização, tornando a liberação de moléculas mais eficazes e melhores para o meio ambiente, a saúde e a produção agropecuária mais ágil.

    “Eu, como produtor rural, não quero usar organofosforados nas minhas propriedades. Vamos fazer usos de biológicos, de moléculas modernas. Os produtores rurais sabem da importância destes defensivos, inclusive, para a melhoria da sua produção, para agregar valor aos seus produtos, mas, para isso, precisamos ter os melhores produtos disponíveis no mercado de forma rápida”, detalhou Fávaro.

    Por meio de uma parceria entre Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ibama e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) foi assinado o acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento do Sistema Integrado de Agrotóxicos (SIA).

    Com o trabalho sincronizado entre os órgãos, a ideia é que as listas de prioridades sejam convergentes para dar mais agilidade na aprovação dos produtos.

    Informações à imprensa

    — news —

  • Futuro do agronegócio brasileiro frente aos desafios climáticos é tema de evento com participação do Mapa

    Futuro do agronegócio brasileiro frente aos desafios climáticos é tema de evento com participação do Mapa

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi um dos órgãos presentes nos debates do evento Planeta Campo Talks, realizado na quarta-feira (17) em São Paulo (SP), pelo Canal Rural e o Instituto AgroInsper. A iniciativa propôs uma análise do futuro do agronegócio brasileiro diante dos desafios mundiais relacionados ao clima, principalmente nas decisões importantes, como nas tratativas do G20 e da COP 30. Participaram autoridades governamentais, acadêmicos, especialistas, estudantes universitários e convidados.

    Conforme conceito estabelecido pelas Organização das Nações Unidas, as mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima, causadas, principalmente, por atividades humanas, como na queima de combustíveis fósseis. As principais consequências são eventos climáticos extremos, pouca disponibilidade de água, perda de biodiversidade; bem como impactos na produção agrícola, na economia, na segurança alimentar, na saúde, na segurança pública, na qualidade de vida e na paz global.

    A coordenadora de Responsabilidade Social do Insper, Priscila Borin, falou sobre o impacto da participação brasileira nas políticas do clima e enfatizou que os desafios globais críticos são, principalmente, a emergência climática, a perda de florestas e oceanos, além das crescentes desigualdades sociais. “Precisamos incentivar a participação nessas discussões, avançando em todas as camadas da sociedade para conseguirmos engajamento, conscientização climática e sensibilização para integrar os diferentes setores econômicos”, argumentou.

    O secretário adjunto de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Pedro Neto, explicou que uma das responsabilidades do governo federal é atuar para a consolidação de um ambiente favorável para o desenvolvimento sustentável da agropecuária, e de uma relação equilibrada entre a produção e as questões ambientais. Para isso, citou a iniciativa da plataforma AgroBrasil+Sustentável, e as tecnologias disponibilizadas pelo Plano ABC+. “A transformação é possível por meio da ciência aliada à produção agropecuária. Tanto o mercado nacional quanto o internacional são exigentes. Precisamos, então, ter mecanismos oficiais para, de forma transparente, demonstrarmos as conformidades da nossa produção agropecuária”, declarou.

    Pedro Neto ponderou, ainda, ser essencial melhorar a relação de convivência do homem com os recursos oferecidos pelo planeta, atuar de forma cada vez mais conservacionista e relembrar que o conceito de sustentabilidade tem três dimensões que devem ser igualmente observadas: ambiental, social e econômica. “Não é uma discussão fácil. Trata-se de um trabalho integrado e complexo de ser feito. O Mapa conta com a disponibilidade de diálogo das principais representações setoriais e da academia. É muito importante termos lugar de fala no G20 e na COP 30, mas também em espaços como esse, em que possamos compartilhar sobre esforços e desafios”, finalizou.

    O presidente do Canal Rural, Julio Cargnino, destacou que o encontro é uma oportunidade relevante de avançar nos debates sobre a agenda climática e a participação do Brasil nesse processo. “Esse é um dos pontapés iniciais para a formação de massa crítica sobre o assunto. Que a gente aproveite essa janela de oportunidade dos ganhos do Brasil na agenda agrosocioambiental internacional”, disse.

    Informações à Imprensa

    — news —

  • Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia

    Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia

    O governo brasileiro recebeu com satisfação a confirmação, pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) da Malásia, da habilitação de mais quatro frigoríficos para a exportação de carne de frango halal. O anúncio foi feito após missão e auditoria realizadas por funcionários daquele país ao Brasil, em outubro e novembro do ano passado.

    As novas habilitações estão localizadas no Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, ampliando o alcance das exportações do agronegócio brasileiro nesse segmento. Com a expansão, o número de plantas frigoríficas do Brasil autorizadas a exportar para o mercado malaio passa de três para sete.

    O crescimento reflete o reconhecimento e a confiança na qualidade da carne de frango halal produzida no Brasil. A Malásia é conhecida por suas rigorosas normas de qualidade e segurança alimentar, especialmente para produtos halal, que devem atender a criteriosas práticas de preparação, conforme a lei islâmica.

    No último ano, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de carne de frango halal, somando cerca de US$ 20 milhões. Com as novas plantas habilitadas, espera-se que esse volume possa dobrar, fortalecendo a posição do Brasil como um dos principais fornecedores de carne halal no mercado internacional.

    “Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

    As novas habilitações são resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    Informações à Imprensa

    — news —

  • Mapa publica portaria para o processamento de produtos de origem animal de acordo com preceitos religiosos

    Mapa publica portaria para o processamento de produtos de origem animal de acordo com preceitos religiosos

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta sexta-feira (19), a Portaria nº 676, que aprova os procedimentos para solicitação, avaliação, concessão e revogação da autorização excepcional para abate e processamento de produtos de origem animal de espécies de açougue de acordo com preceitos religiosos.

    A nova norma determina que os estabelecimentos com registro junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) poderão requerer a realização de abate e processamento de produtos de origem animal de espécies de açougue de acordo com preceitos religiosos, com permissão para dispensa de atendimento de regras previstas em atos normativos específicos.

    O objetivo da Portaria é evitar a restrição ao consumo de certos alimentos pelos integrantes de comunidades religiosas do país, para os quais, o respeito ao rito religioso em sua obtenção se mostra como condição essencial para seu consumo.

    A autorização excepcional será expedida pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, com indicação expressa das regras previstas em atos normativos específicos que serão dispensadas em cada solicitação para possibilitar o abate e processamento de produtos de origem animal de acordo com preceitos religiosos.

    No entanto, a referida autorização excepcional não poderá implicar em prejuízo à inocuidade do produto, ao bem-estar dos animais de abate e às etapas de inspeção ante e post mortem, nem em violação às disposições previstas em leis e decretos que regulam a matéria.

    — news —

  • Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

    Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

    A missão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, à Índia em novembro do ano passado segue gerando resultados positivos para o Brasil. Após encontros com Shri Parshottam Rupala, ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia e Kamala V Rao, CEO da Autoridade de Segurança dos Alimentos da Índia, o Brasil obteve, nesta sexta-feira (19), a confirmação da abertura de dois novos mercados: pescado de cultivo (aquacultura) e pescado de captura (pesca extrativa).

    O anúncio se soma a expansões recentes da pauta agrícola do Brasil para o país asiático. Nos últimos 12 meses, o governo indiano autorizou a importação de açaí em pó e de suco de açaí brasileiros.

    Em 2023, a Índia foi o 12º principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com vendas de US$ 2,9 bilhões. Açúcar e óleo de soja estiveram entre os produtos mais comercializados.

    Segundo o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), nos três primeiros meses deste ano, o Brasil exportou mais de 12 mil toneladas de pescado para cerca de 90 países, gerando receitas de US$ 193 milhões. Esse valor mostra um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 74 milhões.

    “Seguimos comprometidos em ampliar a presença dos produtos agrícolas brasileiros nas prateleiras do mundo. Essa estratégia não apenas abre mais oportunidades internacionais para nossos produtos e demonstra a confiança no nosso sistema de controle sanitário, mas também fortalece a economia interna. Com as recentes aberturas comerciais estamos gerando mais empregos e elevando a renda dos produtores brasileiros”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

    Com estes novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

    A abertura desse novo mercado é resultado de ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), com a participação do setor pesqueiro brasileiro.

    Informações à imprensa

    — news —

  • Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

    Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

    Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

    Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

    A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

    “Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

    ALCANCE

    A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

    Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

    Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

    • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
    • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
    • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
    • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
    • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
    • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

    Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

    Informações à imprensa

    — news —

  • Abertura de mercado na Coreia do Sul para exportação de produtos à base de camarão

    Abertura de mercado na Coreia do Sul para exportação de produtos à base de camarão

    O governo brasileiro acolheu com satisfação a decisão da Coreia do Sul de autorizar as exportações brasileiras de dez produtos à base de camarão para aquele mercado, sem a necessidade de emissão de Certificado Sanitário Internacional (CSI).

    Poderão ser comercializados camarões não-quarentenários em diversas formas: sem cabeça, descascados, eviscerados ou não, com ou sem cauda, cozidos ou crus, todos disponíveis congelados ou resfriados. As variedades incluem o camarão Ebi (para sushi), camarão com cabeça e casca, camarão Torpedo (empanado), camarão temperado e um mix de camarão com pedaços de peixe.

    Os estabelecimentos brasileiros interessados em exportar os produtos devem ser previamente registrados no Ministério da Segurança dos Alimentos e Medicamentos da Coreia do Sul. O registro pode ser realizado tanto pelo importador sul-coreano quanto pelo exportador brasileiro.

    Trata-se do segundo mercado aberto pela Coreia do Sul em menos de um mês. No início de abril, o país autorizou a exportação pelo Brasil de subprodutos de origem animal (farinhas e gorduras de aves) destinados à alimentação animal.

    Em 2023, a Coreia do Sul foi o oitavo maior destino dos produtos agrícolas brasileiros, com exportações que somaram US$ 3,37 bilhões. Nos primeiros três meses deste ano, as vendas brasileiras desses produtos para o mercado sul-coreano alcançaram US$ 646 milhões.

    Com a recente abertura, o agronegócio brasileiro alcançou sua 106ª expansão comercial em 50 países desde o início do ano passado. O resultado positivo alcançado é fruto dos esforços conjuntos entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    — news —

  • Valor bruto da produção ultrapassa R$ 1,14 trilhão em março

    Valor bruto da produção ultrapassa R$ 1,14 trilhão em março

    O Valor Bruto da Produção (VBP) em março deste ano foi de R$1,147 trilhão. As lavouras participaram com R$ 775,8 bilhões (67,6%) e a pecuária R$ 371,4 bilhões (32,4%). Nos últimos cinco anos o VBP cresceu 12,5%, influenciado por aumento de 36,7% da cana-de-açúcar, 55,6% do cacau, 21% do arroz e, 50% da mandioca.

    Em março, a soja, o milho, a cana-de-açúcar, o café e a laranja foram responsáveis por 52% do valor total. Na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%.

    No comparativo do mesmo período do ano anterior, o resultado apresenta redução de 1,4%. As lavouras sofreram diminuição no VBP de 4,4% no mês, influenciada por clima desfavorável e queda de preços, principalmente soja e milho. Já a pecuária apresentou aumento de 5,5%, favorecido pelo crescimento na suinocultura (65,4%) e avicultura (9,2%).

    Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Mapa, a atividade da agricultura e pecuária, apesar da queda no VBP em março, vem mostrando resiliência conseguindo desempenho relevante mesmo nestes momentos de crise climática e de rebaixamentos preços dos grãos, mantendo, pelo 5º ano seguido, valor acima de um trilhão de reais.

    O arroz aumentou 21,8%, o feijão 18,2% e o café 17%, por conta da alta nos preços no mercado externo para o arroz e café e, redução na estimativa de produção do feijão, na segunda safra. No caso das lavouras, a cultura que teve maior redução no VBP foi a soja, com 19,8%, seguida pelo milho com 10,8%.

    O Valor Bruto da Produção calcula o volume financeiro apropriado pela agricultura e pecuária brasileira, baseado na variação dos preços e da quantidade estimada de produção.

    O que é o VBP?

    O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária no decorrer do ano, correspondente ao faturamento dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção agrícola e pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país dos 26 maiores produtos agropecuários nacionais.

    O valor real da produção é obtido, descontada da inflação, pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A periodicidade é mensal com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês.

    — news —