Tag: Notícias Agrícolas

  • Governo zera tarifa de importação para garantir abastecimento de arroz

    Governo zera tarifa de importação para garantir abastecimento de arroz

    O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou nesta segunda-feira (20), durante reunião extraordinária realizada remotamente, proposta para zerar o imposto de importação de três tipos de arroz.

    Com isso, dois tipos de arroz não parboilizados e um tipo polido/brunido foram incluídos na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec), atendendo a pedido do Ministério da Agricultura e Pecuária e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para evitar que a oferta nacional do produto seja comprometida pelas enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional.

    “O governo está agindo de forma decisiva para garantir a segurança alimentar e o bem-estar de todos os brasileiros”, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. “Ao zerar as tarifas, buscamos evitar problemas de desabastecimento ou de aumento do preço do produto no Brasil, por causa da redução de oferta”.

    A redução a zero das tarifas das NCMs 1006.10.92, 1006.20.20 e 1006.30.21 passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial da União e vale até 31 de dezembro deste ano. A Secretaria de Comércio Exterior do MDIC (Secex) vai monitorar a situação para reavaliação do período de vigência, caso necessário.

    Atualmente, a maior parte das importações de arroz no Brasil são intrabloco do Mercosul, nas quais a alíquota do II que já é de 0%, mas há potencial para importação de outras origens, como a Tailândia. Em 2024, até abril, as compras de arroz da Tailândia já representam 18,2% do total importado.

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  • Em Tocantins, ministro Carlos Fávaro reforça que o Governo Federal está trabalhando para o desenvolvimento da agropecuária no estado

    Em Tocantins, ministro Carlos Fávaro reforça que o Governo Federal está trabalhando para o desenvolvimento da agropecuária no estado

    Nesta sexta-feira (17), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, visitou a 24ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins), que ocorre em Palmas (TO). Na ocasião, destacou a importância da agroindústria do estado para a economia brasileira e reforçou o compromisso do Governo Federal em desenvolver cada vez mais o setor no estado.

    “A agroindústria aqui, em Tocantins, está se fortalecendo na produção de etanol de milho, de biodiesel. Isso está colaborando, também, com a transformação da cadeia das carnes. Gera oportunidades. Estamos aqui para fazer e promover, por determinação do presidente Lula, o crescimento econômico da agropecuária aqui na feira”, afirmou Fávaro.

    Considerada a maior feira de tecnologia agropecuária da região norte do país, a Agrotins neste ano tem como tema central a “Bioeconomia”, para a produção agro tecnológica sustentável no campo.

    A feira tem como objetivo promover o desenvolvimento do setor agropecuário, destacando as potencialidades do agronegócio. Além disso, o evento visa apoiar e divulgar as ações de pesquisa, adaptação, validação, divulgação e transferência de tecnologias para o setor produtivo.

    O governador de Tocantins, Wanderlei Barbosa, destacou o impacto do agro para gerar oportunidades para a população e a relevância do trabalho conjunto entre Governo Federal e Estadual. “Saber que o nosso estado está gerando emprego e oportunidade e está produzindo o crescimento econômico do Brasil. É essa a política que nós queremos promover aqui. É hora de trabalharmos todos juntos”, disse Wanderlei.

    “O Mapa tem sido parceiro em diversas ações nossas, especialmente na defesa do estado. O Tocantins tem algumas peculiaridades diferentes, nós temos aqui uma janela de plantio de semente de soja que nem um outro lugar no país tem. O Ministério da Agricultura tem sido firme na defesa dessa continuidade da janela para gente produzir sementes de soja para o Tocantins e para o Brasil inteiro”, disse o secretário de Agricultura do Estado, Jayme Café.

    Ainda, foi destacado pelo secretário a importância da abertura de novos mercados e a oportunidade de as indústrias tocantinenses colocarem a carne no comércio internacional. “A abertura recente para o México é muito importante para fomentar e melhorar o preço do bezerro do nosso criador, que ocupa maior área de produção no nosso estado”, completou.

    Na feira, o ministro Fávaro participou do lançamento do programa Mais Genética, que consiste na distribuição de doses de sêmen para a realização de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em propriedades de pequenos e médios produtores. A iniciativa é executada pelo governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), em parceria com o Banco Mundial.

    “Este é o momento de investir, de capitalizar, de calcariar e de fosfatar as suas pastagens. Os bancos estão aí, o plano safra vai ser maior porque tenho certeza de que os preços vão se recuperar. Não é bola de cristal, é uma questão lógica”, ressaltou Fávaro.

    Também estiveram presentes na comitiva de visita a feira o superintendente de Agricultura e Pecuária do estado do Tocantins, Elso Polizer; a senadora, professora Dorinha; o deputado federal, Vicentinho Júnior; o vice-presidente de Agronegócio e Agricultura Familiar do Banco do Brasil, Luis Gustavo Lage; e o superintendente nacional do Agronegócio da Caixa, Rodrigo Tavares.

    A FEIRA

    A Agrotins é uma realização do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt) e da Tocantins Parcerias, em conjunto com empresas do agro, instituições e órgãos públicos, de pesquisas e educacionais.

    Apresenta aos produtores e visitantes as novas tecnologias avançadas para aumentar a produtividade da agricultura e pecuária no campo. A feira iniciou na última terça-feira (14) e encerra no próximo sábado (18), no Parque de Exposição Engenheiro Agrônomo Mauro Medanha.

    São 400 mil metros quadrados de espaço, sendo mais de 200 mil para exposição, além de unidades demonstrativas de campo, área para dinâmicas, estandes, comercialização de veículos leves, pesados, de produtos regionais e comercialização de animais. Nesta edição, participam cerca de 950 expositores.

    Informações à imprensa

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  • Agronegócio bate recorde de exportações em abril, com US$ 15,24 bilhões

    Agronegócio bate recorde de exportações em abril, com US$ 15,24 bilhões

    Com valor recorde, as vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,24 bilhões em abril de 2024, um valor 3,9% superior na comparação com os US$ 14,67 bilhões exportados no mesmo mês de 2023. Esse resultado correspondeu a 49,3% das exportações totais do Brasil.

    O saldo de abril foi fortemente influenciado pela elevação do volume embarcado, que subiu 17,1%. Em relação aos preços médios dos produtos da agropecuária, houve queda de 11,3%, impossibilitando o registro de um valor ainda mais expressivo nas exportações.

    As exportações brasileiras de grãos atingiram um volume próximo de 18,5 milhões de toneladas em abril de 2024, número que corresponde a uma expansão de 6,7% na comparação com os 17,3 milhões de toneladas exportadas no mesmo mês de abril de 2023.

    PRODUTOS BRASILEIROS

    Segundo os dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, açúcar de cana, carne bovina in natura, café, algodão não cardado nem penteado e celulose são os produtos que mais contribuíram para o crescimento das exportações no mês.

    Destaque por ter o maior valor exportado dentre todos os produtos do agronegócio brasileiro, a soja em grãos respondeu pela maior parte das exportações do setor. O volume exportado atingiu 14,70 milhões de toneladas, com elevação de 362,4 mil toneladas na comparação com a quantidade embarcada em abril de 2023. A quantidade é a terceira maior já registrada para um mês em toda a série histórica.

    A China é o principal importador da oleaginosa brasileira, tendo adquirido praticamente dez milhões de toneladas ou o correspondente a US$ 4,29 bilhões.

    Já as vendas externas de carnes brasileiras atingiram US$ 2,21 bilhões em abril de 2024, com crescimento de 27,5% frente às exportações de abril de 2023. Os registros de vendas externas de carne bovina foram de US$ 1,04 bilhão (+69,2%), com forte expansão do volume exportado, que passou de 133,40 mil toneladas para 236,77 mil toneladas no período em análise (+77,5%). Este volume é recorde para os meses de abril. Um dos maiores motivos para a expansão da quantidade exportada está no aumento da demanda chinesa por carne bovina in natura brasileira.

    Outro destaque é o complexo sucroalcooleiro, que continua registrando recordes de exportação. Em nenhum mês de abril da série histórica as exportações do setor tinham ultrapassado a cifra de um bilhão.

    Nesse mês de abril de 2024, as vendas externas do complexo sucroalcooleiro foram de US$ 1,07 bilhão, número que significou um crescimento de 77,6% na comparação com os US$ 600,07 milhões exportados em abril de 2023. O crescimento foi obtido em função das exportações de açúcar, que quase dobraram em volume (+94,7%), na comparação entre abril de 2023 e 2024.

    EXPORTAÇÕES JANEIRO A ABRIL (1º QUADRIMESTRE)

    No primeiro quadrimestre de 2024 as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o valor recorde de US$ 52,39 bilhões, o que representou crescimento de 3,7% em relação aos US$ 50,52 bilhões exportados no mesmo período do ano anterior. O aumento na quantidade embarcada é o fator que explica a expansão em valor, uma vez que o índice de quantum aumentou 14,8%, enquanto o índice de preço caiu 9,6%.

    Os principais produtos que explicam o crescimento das exportações no acumulado do ano de 2024 foram: açúcar de cana em bruto (+US$ 2,41 bilhões); algodão não cardado e não penteado (+US$ 1,36 bilhão); café verde (+US$ 958,32 milhões); carne bovina in natura (+US$ 814,62 milhões) e açúcar refinado (+US$ 589,73 milhões). A soma do incremento das vendas externas desses cinco produtos mencionados foi de US$ 6,13 bilhões, enquanto o crescimento das exportações totais foi de US$ 1,87 bilhão.

    ACUMULADO DOZE MESES (MAIO DE 2023 A ABRIL DE 2024)

    Entre maio de 2023 e abril de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 168,36 bilhões, o que representou expansão de 4,7% em comparação aos US$ 160,86 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores.

    Dessa forma, os produtos do agronegócio brasileiro representaram 49,3% das exportações brasileiras no período, 1,3 ponto percentual a mais do que a participação do agronegócio nas vendas externas entre janeiro e novembro de 2022.

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  • Publicado vazio sanitário e calendário de semeadura da soja para a safra 2024/2025

    Publicado vazio sanitário e calendário de semeadura da soja para a safra 2024/2025

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta quarta-feira (15), a Portaria nº 1.111 que estabelece os períodos de vazio sanitário e de calendário de semeadura de soja em nível nacional, referentes à safra 2024/2025.

    O vazio sanitário é o período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que não pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada. Essa medida fitossanitária é uma das mais importantes para o controle da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. O objetivo é reduzir ao máximo possível o inóculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte.

    Já o calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário. Implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) a ação visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência da ferrugem asiática da soja às moléculas químicas utilizadas no seu controle.

    Para a definição das datas, o Mapa considerou as condições climáticas, bem como as sugestões encaminhadas pelos estados. “Para o estabelecimento dos períodos de vazio sanitário e do calendário de semeadura, utilizamos de dados técnicos, além de realizar reuniões com os órgãos estaduais defesa vegetal de forma individual e regional, analisando de forma conjunta, todas as propostas enviadas pelas unidades da federação”, explica a diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Edilene Cambraia.

    A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

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  • Mapa publica Zoneamento Agrícola de Risco Climático da Soja para safra 2024/2025

    Mapa publica Zoneamento Agrícola de Risco Climático da Soja para safra 2024/2025

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta segunda-feira (13), as Portarias que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura da soja, ano-safra 2024/2025, nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Pará, Rondônia, Tocantins, Minas Gerias, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal.

    O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.

    No caso da soja, foram definidas as áreas e os períodos de semeadura, simulando probabilidades de perdas de rendimento inferiores a 20%, 30% e 40%, devido à ocorrência de eventos meteorológicos adversos, contribuindo para a expansão das áreas agrícolas, redução das perdas de produtividade e estabilidade da produção.

    Como o ZARC está direcionado ao plantio de sequeiro, as lavouras irrigadas não estão restritas aos períodos de plantio indicados nas Portarias para sequeiro. Neste caso, o produtor deve observar as indicações do ZARC específico para a cultura irrigada, quando houver ou da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) de seu estado para as condições locais de cada agroecossistema.

    Ainda, visando a prevenção e controle da ferrugem asiática, devem ser observadas as determinações relativas ao vazio sanitário e ao calendário de plantio, definidos pela Secretaria de Defesa Agropecuária, do Mapa.

    Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e podem ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas.

    Acesso aos indicativos de Zarc

    As consultas podem ser feitas por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos” ou no aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, disponível nas lojas de aplicativos: iOS e Android.

    Informação à imprensa

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  • CMN autoriza suspensão imediata de prazos dos débitos do crédito rural

    CMN autoriza suspensão imediata de prazos dos débitos do crédito rural

    Uma das principais propostas demandadas pelos produtores rurais gaúchos e formatada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a suspensão imediata do vencimento das parcelas de operações do crédito rural já estão em vigor.

    A resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (13) autoriza as instituições financeiras a prorrogar, de forma automática, o vencimento das parcelas de principal e juros das operações de crédito rural que tenham vencimento entre 1º de maio e 14 de agosto deste ano para o dia 15 de agosto.

    A medida vale para empreendimentos localizados em municípios do estado do Rio Grande do Sul, com decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública no período de 30 de abril a 20 de maio de 2024, reconhecida pelo governo federal, em decorrência de enchentes, alagamento, chuvas intensas, enxurradas, vendaval, deslizamentos ou inundações.

    Após se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), representantes de mais de 100 sindicatos rurais do estado e cooperativas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, apresentou a proposta para a suspensão dos pagamentos na reunião ministerial na sala de situação do Palácio do Planalto.

    “Pedimos ao CMN a prorrogação imediata dos débitos do setor. Este é o primeiro passo. Também estamos trabalhando na estruturação de novos créditos, com um fundo garantidor, permitindo que os produtores gaúchos possam reconstruir suas propriedades”, explicou o ministro.

    Na última sexta-feira (10), o CMN realizou sessão extraordinária para aprovar a proposta de renegociação das operações de crédito rural no Rio Grande do Sul.

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  • Na abertura da Agrobalsas, Fávaro destaca ações para a prorrogação de dívidas em decorrência de eventos climáticos

    Na abertura da Agrobalsas, Fávaro destaca ações para a prorrogação de dívidas em decorrência de eventos climáticos

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou nesta segunda-feira (13) da abertura da 20ª edição da Feira Agropecuária de Balsas – AgroBalsas, maior evento de agronegócio no estado do Maranhão.

    Na ocasião, Fávaro enfatizou a ação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para a possibilidade de prorrogação dos investimentos e dos custeios daqueles produtores que foram atingidos por eventos climáticos ou por queda de preços. O ministro também tratou sobre a diversificação das linhas de crédito com mais recursos e da linha dolarizada com taxas de juros mais barata para os produtores que têm um hedge natural. “Teremos linhas de crédito atrativas para continuar expandindo, gerando mais empregos, mais oportunidades, mas com preservação ambiental”, afirmou ele.

    Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, a principal produção agrícola do estado é soja, milho em grão e cana-de-açúcar. Já na pecuária, no ranking de produção estão galináceos, bovinos e suínos. Os dados são da Produção Agrícola Municipal (PAM) e da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM).

    Ainda durante seu discurso, Fávaro destacou a modernização logística da região do Maranhão e do Matopiba realizada em conjunto com o Ministério dos Transportes. “O ministro Renan Filho, por determinação do presidente Lula, faz o maior programa de aceleração do crescimento da história do Brasil, investindo em infraestrutura rodoviária, ferroviária e até hidroviária, para que nós possamos chegar aos portos, aos pontos consumidores com as nossas commodities, com valor agregado e com logística mais barata”, ressaltou ele.

    A Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen) é a realizadora da Agrobalsas. Na abertura, o presidente, Paulo Kreling, destacou que a região tem um grande potencial de crescimento agrícola, produzindo com responsabilidade e sustentabilidade.

    Durante o evento, 35 produtores do Maranhão e do Piauí receberam o Selo Sustentabilidade e o Certificado com o padrão de produção de soja responsável (RTRS).

    Para receber o certificado os produtores cumprem 108 indicadores, sendo o desmatamento zero é um dos requisitos. O documento comprova que as propriedades atendem as demandas e tendências do mercado e da sociedade, fazendo com que todo processo tenha o menor impacto socioambiental possível, assegurando melhores resultados financeiros ao produtor e possibilitando melhorias na gestão da propriedade e nas práticas agrícolas, minimizando riscos de incidentes, de multas e de autuações por parte dos órgãos ambientais e trabalhistas.

    O governador do estado do Maranhão, Carlos Brandão, evidenciou o crescimento da região com o apoio e investimentos do governo federal. “Cada ano que passa a gente vê mais equipamentos, mais máquinas, mais concessionária. É mais geração de renda e emprego para Balsas”, disse Brandão.

    Integraram a comitiva o coordenador gerais de Apoio às Superintendências do Mapa, Raul Amaducci; o superintendente Federal de Agricultura no Maranhão, Wellington Reis; o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Cláudio Lessa; a desembargadora do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Daniele Costa; além de senadores e deputados federais.

    FEIRA MARANHENSE

    Na edição 2024, o tema escolhido é “O milagre no cerrado”. O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e do Brasil.

    Entre os dias 13 e 18 de maio, os visitantes terão a oportunidade de conhecer ferramentas para prospecção do desenvolvimento regional, com inovação, transferência de informações nacionais e internacionais e tecnologia avançada.

    De acordo com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen), em 2023 a feira gerou 6,2 bilhões negócios, com 2824 marcas expostas para um público de aproximadamente 100 mil visitantes.

    O lugar reúne, anualmente, produtores rurais, pecuaristas, empresários, instituições, educadores, estudantes, comércio varejistas e prestadores de serviços.

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  • Abertura de mercado para carne suína no Butão

    Abertura de mercado para carne suína no Butão

    O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo do Butão, da aprovação sanitária para a exportação de carne suína do Brasil para aquele país.

    Esta é a segunda abertura de mercado no país asiático nos últimos seis meses e se soma à autorização para a exportação de carne de aves, em dezembro passado. Em 2023, o Butão importou mais de US$ 3,33 milhões em produtos do agronegócio brasileiro, praticamente o dobro do registrado em 2022, quando foram importados US$ 1,75 milhão.

    Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 42ª abertura de mercado neste ano, totalizando 120 aberturas em 50 países desde o início do terceiro mandato do presidente Lula.

    A abertura deste novo mercado é resultado da ação coordenada entre o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

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  • Mapa institui Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário para enfrentar desafios ambientais e climáticos no setor

    Mapa institui Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário para enfrentar desafios ambientais e climáticos no setor

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta sexta-feira (10) a Portaria nº 56/24 que cria a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA). A iniciativa busca fortalecer a formulação de políticas para enfrentar os diversos desafios que permeiam a atividade agropecuária, especialmente no que diz respeito à questão ambiental e às mudanças climáticas.

    O novo fórum surge como resposta à necessidade de lidar com os riscos cada vez mais presentes na agricultura e pecuária brasileiras. Para o diretor de Gestão de Risco do Mapa, Jônatas Pulquerio, “a iniciativa visa promover um diálogo colaborativo entre diferentes atores, possibilitando a construção de políticas mais eficientes e adaptadas às necessidades do setor”.

    Para compor a nova Câmara, foram nomeados os membros titulares e suplentes de diversos setores relacionados ao agronegócio, tanto públicos quanto privados. Entre eles estão associações, empresas do setor, instituições de pesquisa, bancos, seguradoras e órgãos governamentais, todos com o objetivo comum de trabalhar em prol da gestão de riscos agropecuários.

    Câmaras Setoriais e Temáticas

    Criadas pelo Mapa, as Câmaras Setoriais e Temáticas funcionam como braço assessor do CNPA e são foros de interlocução para a identificação de oportunidades de desenvolvimento das cadeias produtivas e definição das ações prioritárias de interesse para o agronegócio brasileiro e seu relacionamento com os mercados interno e externo. Esse elo entre governo e setor privado resulta em um mecanismo democrático e transparente de participação da sociedade na formulação de políticas públicas.

    As Câmaras Setoriais, que representam as cadeias produtivas, e as Câmaras Temáticas, que tratam temas transversais relacionadas a cadeias produtivas, são constituídas por representantes de entidades de caráter nacional, de produtores, trabalhadores, consumidores, empresários, autoridades do setor privado e de órgãos públicos, técnicos governamentais e instituições financeiras.

    Informações à imprensa

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  • Mapa destaca vocação brasileira na exportação de carne de frango

    Mapa destaca vocação brasileira na exportação de carne de frango

    A carne de frango é uma das proteínas mais consumidas pelo Brasil à fora, e para destacar este setor, o Conselho Mundial da Avicultura criou o Dia Mundial do Frango, celebrado nesta sexta-feira (10).

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha no fomento e incentivo da produção e exportação de produtos provenientes da avicultura. Para o ministro Carlos Fávaro, o setor é uma das molas propulsoras da economia brasileira. “É indiscutível a importância da avicultura para o Brasil. Além de alimentar a população brasileira, gera oportunidades, gera empregos e renda para dentro do país. Merece o reconhecimento e incentivo para crescer cada vez mais”, destacou.

    De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), o Brasil exporta carne de frango para 172 países, sendo o maior exportador e terceiro maior produtor.

    Em 2023, foram exportados mais de US$ 9,61 bilhões, representando 5 milhões de toneladas. Até março deste ano, foram exportados mais de 1,1 milhão de toneladas, US$ 2,10 bilhões.

    De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em abril a venda de produtos in natura e processados de frango foi de aproximadamente 480 mil toneladas, sendo o segundo melhor resultado da série histórica do setor.

    O secretário da SCRI, Roberto Perosa, salientou que o Brasil destina cerca de 33% da sua produção ao mercado externo, “isso é resultado da eficiência da cadeia produtiva e o rigoroso sistema sanitário que garante a alta qualidade e segurança dos produtos que oferecemos internacionalmente”, disse.

    O Brasil é também o maior exportador de carne halal do mundo, em que incluem a avicultura. O frango halal é aquele que atende todos os requisitos religiosos do abate Halal e as especificações de cada país importador.

    O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) apresenta que o abate em preceitos religiosos, na maioria das vezes, prescinde da insensibilização dos animais antes da sangria, que é um procedimento tecnológico estabelecido pelo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa) e pela Portaria nº 365/2021. A insensibilização dos animais visa resguardar o abate dos animais de forma humanitária.

    Em abril, o Mapa publicou a Portaria nº 676 que aprova os procedimentos para solicitação, avaliação, concessão e revogação da autorização excepcional para abate e processamento de produtos de origem animal de espécies de açougue, de acordo com preceitos religiosos. A norma determina que os estabelecimentos com registro junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) poderão requerer a realização de abate e processamento de produtos de origem animal de espécies de açougue de acordo com preceitos religiosos, com permissão para dispensa de atendimento de regras previstas em atos normativos específicos.

    O Brasil vende carne de frango halal para mais de 30 países. Em 2023 foram exportados mais de 2.2 milhões de toneladas e mais de US$3.9 bilhões. No último mês, foram habilitados novos quatro frigoríficos para a exportação para a Malásia.

    “A crescente demanda também por nossa carne de frango halal do Brasil tem evidenciado a capacidade do país de atender a mercados diversificados, reforçando nosso compromisso com a excelência e a segurança alimentar do mundo”, ressaltou o secretário da SCRI, Roberto Perosa.

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