Tag: Notícias Agrícolas

  • Gabinete Itinerante do Mapa realiza trabalho para apoiar agro gaúcho

    Gabinete Itinerante do Mapa realiza trabalho para apoiar agro gaúcho

    Após a criação do Programa Emergencial de Reconstrução do Agronegócio no estado do Rio Grande do Sul (PERSul), pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, no final do mês de maio, o Gabinete Itinerante do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) deu início aos trabalhos em prol ao agro local.

    A equipe do Ministério, composta por dez servidores, realizou reuniões com gestores e representantes locais durante esta semana, para entender o cenário após as fortes chuvas e cheias no estado. Também visitaram áreas rurais nas regiões do Vale do Taquari, incluindo os municípios de Encantado, Roca Sales, Muçum, Arroio do Meio, Lajeado, Estrela, Marques de Souza e Cruzeiro do Sul. A comitiva foi liderada pelo diretor de Gestão de Risco da Secretaria de Políticas Agrícolas, Jônatas Pulquério.

    “O nosso objetivo é oferecer um suporte efetivo aos produtores rurais que foram duramente atingidos por essa calamidade. Estamos aqui para garantir que todas as medidas necessárias sejam tomadas para a reconstrução e recuperação do agronegócio gaúcho”, destacou Pulquério.

    A iniciativa visa reparar os danos e fortalecer a resiliência do agronegócio gaúcho, demonstrando o compromisso do Governo Federal em apoiar as áreas rurais afetadas, além de garantir a continuidade das atividades agrícolas no estado.

    O PERSul foi lançado durante visita do ministro Fávaro ao estado no dia 28 de maio por meio da Portaria nº 863/2024 e visa apoiar a recuperação das atividades agropecuárias nas regiões severamente afetadas por enchentes e deslizamentos, devido às intensas chuvas que assolaram o estado gaúcho. O programa tem vigência até o dia 31 de dezembro de 2024.

    As ações do programa serão conduzidas pelo Gabinete Itinerante, que seguem dez eixos de atuação: estradas vicinais; defesa agropecuária; assistência técnica e extensão rural; insumos agropecuários; financiamento ao setor agropecuário; seguro rural; monitoramento e comercialização de safra; reparação de instalações físicas do Mapa; estratégias de comunicação; e transparência.

    O Gabinete Itinerante se reunirá de forma semanal, presencialmente ou por videoconferência, para fins de prestação de contas das atividades desenvolvidas.

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  • Mapa integra painel sobre segurança alimentar e mudanças do clima no Fórum de Soluções Climáticas 2024

    Mapa integra painel sobre segurança alimentar e mudanças do clima no Fórum de Soluções Climáticas 2024

    Para debater sobre as ligações complexas entre as mudanças climáticas e a segurança alimentar, especialmente nos desafios enfrentados pelo Sul Global, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) integrou o 4º painel do Fórum de Soluções Climáticas F20 2024, promovido nesta quarta-feira (5), em Hamburgo, no Rio de Janeiro. O evento, organizado pelo Instituto Clima e Sociedade, foi transmitido ao vivo, com tradução simultânea para os idiomas português, inglês e espanhol, aos diversos participantes nacionais e internacionais.

    O objetivo do debate foi promover um ambiente de troca de conhecimentos e diferentes perspectivas para contribuir no desenvolvimento de ideias concretas para as equipes envolvidas no engajamento do chamado Grupo dos 20 (G20). Além disso, a proposta teve como foco inspirar os participantes com experiências da realidade atual e ajudar a apresentar lacunas que podem ser sanadas com o envolvimento das autoridades governamentais, da sociedade e da filantropia.

    A secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, foi debatedora no painel sobre segurança alimentar e mudanças climáticas, no contexto da Presidência do G20 no Brasil. Em sua fala, destacou a importância das políticas focadas na agricultura sustentável, já em execução pelo Mapa, como o Plano ABC+ e o Plano de Conversão de Pastagens Degradadas.

    Sobre a produção de alimentos, Renata destacou questões importantes a serem observadas no que diz respeito a segurança alimentar e clima. “Existem dois aspectos que precisam ser ressaltados neste diálogo. No tema clima, precisamos ir além da discussão de mitigação e adaptação para abordarmos o financiamento climático para perdas e danos, como foi o caso do evento extremo climático do Rio Grande do Sul – um dos maiores produtores de alimentos do Brasil. E no tema de segurança alimentar, na maioria das vezes, focamos na questão da produção de alimentos, sendo que grande parte do problema está na distribuição e no acesso. Cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são perdidos e desperdiçados por ano no mundo – o equivalente a 24% de todos os alimentos produzidos para o consumo humano”, disse a secretária da SDI.

    Participaram, ainda, a diretora do Center for Climate & Security, Erin Sikorsky; o diretor executivo do Instituto Ibarapitanga, André Degenszain; a chefe de Impactos de Política e Advocacia da SDG2 Advocacy Hub, Asma Lateef; o representante do Instituto Samdha, Joan Jamisolamin; o gerente sênior de Programas da Porticus, Mike Oliveira; o professor da Universidade de São Paulo e da Cátedra Josué de Castro, Ricardo Abramovay; e a estrategista e implementadora de Mudanças Climáticas da Comic Relief, Allison Robertshaw.

    Informações à imprensa

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  • Governo Federal compra mais de 260 mil toneladas de arroz para estoques públicos

    Governo Federal compra mais de 260 mil toneladas de arroz para estoques públicos

    Nesta quinta-feira (6), o Governo Federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realizou o primeiro leilão para a compra de arroz beneficiado importado, em formato eletrônico, na modalidade “viva-voz”. No total, foram adquiridas 263.370 mil toneladas para abastecer os estoques públicos e serão destinados pouco mais de R$ 1,3 bilhão. O volume representa mais de 87% do previsto no pregão.

    A iniciativa tem foco no enfrentamento das consequências sociais e econômicas decorrentes de eventos climáticos extremos no estado do Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 68% do arroz produzido no Brasil. O objetivo é regular o abastecimento do produto e a estabilidade nos preços.

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou que a importação do produto visa evitar alta dos preços nas gôndolas dos supermercados e que o arroz importado não irá concorrer com os agricultores brasileiros. “A compra é para evitar qualquer especulação no preço do arroz, diante das dificuldades enfrentadas pelos produtores gaúchos. Esta é primeira etapa, estamos fazendo com cautela para garantir a estabilidade nos preços em todo o país, sem prejudicar qualquer produtor”, destacou Fávaro.

    “Avaliamos que foi um sucesso esse primeiro leilão. O governo nos autorizou a adquirir até 1 milhão de toneladas de arroz, mas não vamos comprar de uma vez só, será escalonado conforme a necessidade”, reforçou o presidente da Conab, Edegar Pretto, que ainda informou que será aberta uma reoferta para poder comprar as 36 mil toneladas que ficaram restando.

    O arroz adquirido pela Conab será destinado, preferencialmente, à venda para pequenos varejistas em regiões metropolitanas, levando em conta indicadores de insegurança alimentar. Os compradores deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final, com preço máximo de R$ 4 o quilo.

    O produto leiloado nesta quinta-feira será entregue em três etapas, sendo que o prazo mínimo para o fornecimento do arroz é de 90 dias e o máximo de 150 dias.

    Segundo dados da Conab, a aquisição do grão foi feita por meio de empresas brasileiras responsáveis pela importação e que, portanto, a origem do produto só será conhecida após a apresentação do Documento de Importação. A expectativa é que essa informação esteja disponível em até 15 dias.

    Nesta primeira compra, os lotes arrematados foram para os estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco e São Paulo. Com o restante a ser comprado para atingir as 300 mil toneladas serão comtemplados os estados do Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.

    O edital define que o produto importado deverá ter aspecto, cor, odor e sabor característico de arroz beneficiado, polido, longo fino, Tipo 1, safra 2023/2024, e proíbe a aquisição de arroz aromático. O arroz deverá estar acondicionado em embalagem com capacidade de 5kg, transparente e incolor, que permita a perfeita visualização do produto e com logomarca.

    A iniciativa está respaldada pelas medidas provisórias 1217/2024, 1218/2024, 1224/2024 e 1225/2024, além da portaria interministerial 4/2024, dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Fazenda (MF).

    REOFERTA

    As 36,63 mil toneladas de arroz importado não adquiridas nesta quinta-feira (6) serão reofertadas para a compra pela Conab. O leilão também será eletrônico, na modalidade “viva-voz”, com utilização do Sistema de Comercialização Eletrônica da Conab (SISCOE) e com interligação das Bolsas de Cereais, de Mercadorias e/ou de Futuros, e está marcado para ocorrer no próximo dia 13, a partir das 9h. Saiba mais da reoferta no Aviso nº 50.

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  • China anuncia abertura de mercado para noz-pecã durante missão brasileira no país

    China anuncia abertura de mercado para noz-pecã durante missão brasileira no país

    A partir de agora, o Brasil poderá exportar noz-pecã para a China. O país asiático aprovou os requisitos sanitários e de quarentena relacionados à qualidade das pecans brasileiras.

    O protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração-Geral das Alfândegas da República Popular da China (GACC) foi assinado nesta quinta-feira (6), após a plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), realizada em Pequim. As negociações para a exportação do produto tiveram início em 2019.

    O ato aconteceu durante a missão oficial liderada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, acompanhado pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e outros ministros, além de comitivas do governo brasileiro.

    “Desde a volta do presidente Lula ao comando do Brasil as relações com o país asiático ganharam um upgrade. A China é o maior comprador de produtos agropecuários brasileiros, então a nossa expectativa é continuar ampliando as relações comerciais para anunciarmos brevemente outras novas aberturas”, relatou o ministro Fávaro.

    Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), da produção mundial de 320 mil toneladas de noz-pecã a China compra 45 mil. Atualmente, o Brasil é quarto maior produtor do fruto, ficando atrás somente dos Estados Unidos, México e África do Sul. O Rio Grande do Sul responde por cerca de 70% da produção nacional.

    Atualmente, a noz-pecã representa de 3% a 4% do mercado mundial de nozes e castanhas. A estimativa é que a abertura do mercado chinês poderá representar negócios acima de US$ 1 milhão.

    Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 63ª abertura de mercado neste ano, totalizando 141 aberturas em 51 países desde o início do terceiro mandato do presidente Lula.

    A abertura deste novo mercado é resultado da ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    OUTRAS NEGOCIAÇÕES

    Ainda na sétima reunião da Cosban foram tratados sobre os acordos bilaterais para uva fresca, gergelim e carne bovina com osso e seus subprodutos, que devem ser anunciados brevemente.

    Outro assunto abordado durante a plenária foi sobre a conclusão do processo sanitário com relação ao reconhecimento dos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação que também deve acontecer em breve.

    “Foi uma reunião muito proveitosa e bastante satisfatória, mostrando o momento espetacular da relação Brasil-China”, resumiu o ministro Carlos Fávaro.

    COSBAN

    Copresidida pelos vice-presidentes dos dois países – no Brasil, Geraldo Alckmin, e da República Popular da China, Han Zheng -, a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) é o principal mecanismo de diálogo entre Brasil e China. Seu propósito é supervisionar e executar a agenda bilateral em áreas estratégicas para ambos os países.

    O grupo congrega 11 subcomissões: Política; Econômico-Comercial e de Cooperação; Econômico-Financeira; Indústria, Tecnologia da Informação e Comunicação; Agricultura; Temas Sanitários e Fitossanitários; Energia e Mineração; Ciência, Tecnologia e Inovação; Espacial; e de Cultura e Turismo; e Meio Ambiente.

    Informação à imprensa

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  • Desembolso do crédito rural chega a R$ 373,4 bilhões em onze meses

    Desembolso do crédito rural chega a R$ 373,4 bilhões em onze meses

    A um mês do novo Plano Safra, o montante do desembolso do crédito rural do Plano Safra 2023/24 chegou a R$ 373,4 bilhões, no período de julho/2023 até maio/2024. Um aumento de 13% em relação a igual período da safra passada.

    Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 205,4 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 90,6 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 48,5 bilhões e, as de industrialização, R$ 28,9 bilhões.

    Foram realizados 2.025.768 contratos no período de onze meses do ano agrícola, sendo 1.531.980 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 175.511 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

    Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 54,5 bilhões no Pronaf e, de R$ 46,8 bilhões no Pronamp.

    Os demais produtores formalizaram 318.277 contratos, correspondendo a R$ 272 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

    O total de R$ 373,4 bilhões corresponde a 86% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões.

    Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 318,9 bilhões de julho a maio, correspondendo a uma alta de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 88% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

    INVESTIMENTO

    Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Pronamp alcançou R$ 4,4 bilhões, alta de 105%. E os financiamentos para o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) tiveram contratações da ordem de R$ 7,2 bilhões, significando um aumento de 56% em relação a igual período na safra anterior.

    Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 12 bilhões, significando um aumento de 192% em relação a igual período da safra anterior.

    É importante destacar, ainda, a contribuição das fontes não controladas para o funding do crédito rural: a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), que respondeu a 48% do total das aplicações da agricultura empresarial, nos onze meses da safra atual, se situando em R$ 152 bilhões, observou um aumento de 74% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 31% (R$ 87 bilhões) do total das aplicações da agricultura empresarial.

    Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 05 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

    Dependendo da data de consulta no Sicor, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

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  • Mapa reforça compromisso com o setor florestal brasileiro na conservação do meio ambiente

    Mapa reforça compromisso com o setor florestal brasileiro na conservação do meio ambiente

    A Semana Mundial do Meio Ambiente, celebrada de 1 a 7 de junho, é um momento primordial para reforçar a importância do Setor Florestal na conservação do meio ambiente. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) possui um departamento dedicado ao reflorestamento e à recuperação de áreas degradadas.

    Dentro deste contexto, o trabalho do setor de árvores cultivadas destaca-se como uma importante atividade sustentável, realizada mediante técnicas cada vez mais modernas e baseadas em ciência, que contribuem significativamente para o equilíbrio entre a produção e a conservação ambiental. Os esforços são direcionados para a busca por desenvolvimento econômico e social para o Brasil.

    O manejo florestal, realizado de maneira eficiente, é capaz de promover o reflorestamento em áreas degradadas e a conservação da biodiversidade, uma vez que contribui para a preservação de nascentes, do solo e do clima, especialmente na transição para uma economia de baixo carbono.

    A expansão dos cultivos tem ocorrido em áreas previamente antropizadas, substituindo pastos de baixa produtividade por florestas cultivadas, conservando, simultaneamente, 6,7 milhões de hectares de mata nativa – o que equivale, por exemplo, ao território do estado do Rio de Janeiro. Os números ligados ao setor são robustos.

    De acordo com informações divulgadas pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), em 2022 a área conservada da cadeia de árvores plantadas alcançou 6,73 milhões de hectares, abrangendo 4,75 milhões de hectares de Reserva Legal (RL) e 1,89 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP). A média de excedente de área de proteção legal no setor é superior à exigida pelos órgãos responsáveis em, praticamente, todos os projetos.

    Segundo a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, “os dados refletem o compromisso e a responsabilidade dos profissionais e entidades do setor florestal com a conservação do meio ambiente e a promoção da sustentabilidade”.

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  • Na COSBAN, Fávaro destaca a boa relação comercial Brasil-China

    Na COSBAN, Fávaro destaca a boa relação comercial Brasil-China

    No ano em que é celebrado 50 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e a China, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da VII Sessão Plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), realizada nesta quinta-feira (6), em Pequim. O evento ocorreu durante a missão oficial liderada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

    “A COSBAN foi muito boa. Mostrou o momento espetacular da relação Brasil e China. Eles são um dos principais destinos das exportações agropecuárias brasileiras. É determinação do presidente Lula estreitar esses laços”, reforçou o ministro Fávaro.

    A COSBAN é o principal mecanismo de diálogo bilateral regular com a China e um dos mais amplos do Brasil com parceiros internacionais. Ela é copresidida pelos vice-presidentes dos dois países – no Brasil, Geraldo Alckmin, e da República Popular da China, Han Zheng. Seu propósito é supervisionar e executar a agenda bilateral em áreas estratégicas para ambos os países.

    Na ocasião, foram firmados 8 instrumentos intergovernamentais e anunciados 30 resultados, além de 11 atos do setor privado, nas áreas de agricultura, finanças, meio ambiente e mudança do clima, comércio, indústria, comunicação, saúde, educação, cultura, espaço exterior, energia, micro e pequenas empresas, desenvolvimento social e rural e ciência, tecnologia e inovação.

    Entre os atos assinados está a aprovação dos requisitos sanitários e de quarentena relacionados à qualidade das pecans brasileiras. A partir de agora, o Brasil poderá exportar noz-pecã para a China. A estimativa é que a abertura do mercado chinês poderá representar negócios acima de US$ 1 milhão.

    O ministro Fávaro também destacou outros acordos que ocorreram durante a missão, como a ampliação de oportunidades do café brasileiro na China. O Governo Federal fechou acordo para promoção do café brasileiro na maior rede chinesa de cafeterias. Por meio da parceria, a empresa se compromete a promover e comercializar ativamente o café brasileiro para seus clientes e parceiros. O acordo assinado prevê a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café brasileiro pela rede, no valor cerca de U$ 500 milhões.

    “Há três anos o Brasil exportava apenas US$ 80 milhões em café para China. O ano passado saltou para US$ 280 milhões. Agora, só essa empresa formalizou mais US$ 500. Com isso surge oportunidade para os brasileiros. É mais emprego e mais renda”, explicou Fávaro.

    Ainda, foi pontuado pelo ministro a importância dos diálogos durante a missão sobre o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD). A ideia é trazer cada vez mais fomento do exterior para a iniciativa. “O Brasil cresce a passos largos na produção sustentável. Para isso, temos trabalhado o programa nacional de recuperação de pastagens degradadas, que visa incrementar mais 40 milhões de hectares de áreas com altíssimo potencial produtivo e sem derrubar uma árvore se quer”, pontuou.

    RELAÇÕES COMERCIAIS NO AGRONEGÓCIO

    A China é o principal destino das exportações agropecuárias brasileiras. Em 2023, as vendas para o mercado chinês foram recordes, totalizando US$ 60,24 bilhões. Esse valor representa 36,2% do total exportado pelo agronegócio nacional.

    Além disso, a China destacou-se como o maior impulsionador do crescimento das exportações do agronegócio brasileiro no último ano, contribuindo com um aumento de US$ 9,53 bilhões em comparação com 2022.

    Dentre os dez principais produtos exportados pelo Brasil, que representaram 78,8% da pauta exportadora do setor, a China foi o destino principal de oito produtos: soja; milho; açúcar, carne bovina; carne de frango; celulose; algodão e carne suína in natura.

    Por outro lado, as importações brasileiras oriundas da China em 2023 totalizaram aproximadamente US$ 1,18 bilhão. Os itens importados incluíram produtos florestais, fibras e produtos têxteis, demonstrando a diversidade das relações comerciais entre os dois países.

    Destaca-se ainda que, em março de 2023, o país asiático concedeu autorizações para 38 plantas brasileiras de uma só vez, abrangendo 34 frigoríficos e 4 entrepostos comerciais. Essa medida representou o maior número de autorizações concedidas simultaneamente na história das relações comerciais entre Brasil e China.

    Somente nos quatro primeiros meses de 2024, o Brasil exportou US$ 17,09 bilhões em produtos agrícolas para o mercado chinês.

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  • Abertura de mercado na Colômbia para sementes de coco

    Abertura de mercado na Colômbia para sementes de coco

    O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio pelo governo da Colômbia da aprovação sanitária para exportação de sementes de coco do Brasil para aquele país.

    Esta é a quinta abertura de mercado na Colômbia em um ano, somando-se às autorizações para exportações brasileiras de proteína hidrolisada de frango, óleos e gorduras de origem suína, farinha de peixe e óleo de peixe.

    Em 2023, a Colômbia importou mais de US$ 1,37 bilhão em produtos agrícolas do Brasil.

    Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 62ª abertura de mercado neste ano, totalizando 140 aberturas em 51 países desde o início do terceiro mandato do presidente Lula.

    A abertura deste novo mercado é resultado da ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Abertura dos mercados de sêmen e embriões bovinos na Rússia e demais membros da União Econômica Eurasiática (UEEA)

    Abertura dos mercados de sêmen e embriões bovinos na Rússia e demais membros da União Econômica Eurasiática (UEEA)

    O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia de abertura de 15 mercados dos cinco países integrantes da União Econômica Eurasiática (UEEA) – Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão – para a exportação brasileira de sêmen e embriões bovinos (“in vivo” e “in vitro”).

    Trata-se de mais uma grande expansão comercial na UEEA para produtos agrícolas brasileiros. No início de maio deste ano, foram autorizadas as exportações de suínos vivos e, em setembro de 2023, de bovinos vivos para os membros da União.

    As aberturas decorrem do recente adensamento de contatos bilaterais com a UEEA, por meio de atuação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    No primeiro quadrimestre de 2024, o Brasil exportou pouco mais de US$ 325 milhões em produtos do agronegócio para a UEEA, com destaque para soja em grãos, carne bovina, café verde e açúcar bruto.

    Com os novos mercados na UEEA, o agronegócio brasileiro soma 61 aberturas de mercado em 27 países neste ano, totalizando 139 aberturas em 51 países desde o início do mandato do Presidente Lula.

    Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Mapa publica preços mínimos para o trigo em grãos e semente de trigo da safra 2024/2025

    Mapa publica preços mínimos para o trigo em grãos e semente de trigo da safra 2024/2025

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta quarta-feira (5) a atualização dos preços mínimos para o trigo em grãos e semente de trigo da safra 2024/2025. Os novos preços são fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), por meio de voto, de acordo com a proposta enviada pelo Mapa e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    Os valores serão utilizados como referência nas operações ligadas à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que visa garantir uma remuneração mínima aos produtores rurais.

    Os preços mínimos do trigo em grãos tiveram reajuste nas três regiões produtoras do país: Sul (-10,55%), Sudeste (-11,55%) e Centro-Oeste/Bahia (-15,75%), para os três tipos do cereal com base do pH e nas quatro modalidades especificadas (básico, doméstico, pão e melhorador). Os valores ficarão entre R$ 33,49 e R$ 84,63 a saca de 60 kg, válidos entre julho deste ano até junho de 2025.

    Mapa publica preços mínimos para o trigo em grãos e semente de trigo da safra 2024/2025Mapa publica preços mínimos para o trigo em grãos e semente de trigo da safra 2024/2025Tabela trigo em grãos

    As sementes de trigo também tiveram reajuste de –10,55%, descendo de R$ 3,60/kg para R$ 3,22/kg. Os novos preços mínimos valerão a partir de julho até junho do próximo ano.

    “No último ano, os preços no mercado interno diminuíram, o que pode desestimular os próximos plantios. Então, no intuito de incentivar a produção nacional, reduzindo a dependência do país das importações, além de buscar promover a diversificação da produção agrícola brasileira, especialmente, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, os preços mínimos, apesar de menores em relação à safra 2023/24, foram fixados com base no valor do custo variável médio, calculado pela Conab, acrescido de um incentivo de 10,00% para a Região Sul, responsável por mais de 80% da produção nacional; 11,34% para a Região Sudeste; e de 17,09% para a Região Centro-Oeste e Bahia”, explicou o coordenador-geral de Cereais da Secretaria de Polílita Agricola (SPA/Mapa), Gustavo Firmo.

    mapa publica precos minimos para o trigo em graos e semente de trigo da safra 20242025 interna 2 2024 06 05 2128743516 Tabela: semente de trigo

    CUSTOS DE PRODUÇÃO

    O preço mínimo é atualizado anualmente e a Conab é responsável por elaborar as propostas referentes aos produtos da pauta da PGPM e da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).

    Conforme artigo 5° do Decreto-lei n.° 79/1966, as propostas de preços mínimos devem considerar os diversos fatores que influem nas cotações dos mercados interno e externo, e os custos de produção.

    Os preços mínimos são definidos antes do início da safra seguinte e servem para nortear o produtor quanto à decisão do plantio, além de sinalizar o comprometimento do Governo Federal em adquirir ou subvencionar produtos agrícolas, caso seus preços de mercado encontrem-se abaixo dos preços mínimos estabelecidos.

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