Tag: Notícias Agrícolas

  • Abertura de mercado no México para material genético avícola do Brasil

    Abertura de mercado no México para material genético avícola do Brasil

    O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio, pelo governo mexicano, de autorização para que o Brasil exporte material genético avícola (pintos de um dia) para aquele país. Em 2023, o México registrou importações de mais de US$ 850 mil do produto, o que demonstra o potencial desse mercado para o Brasil.

    A nova abertura soma-se a autorizações obtidas anteriormente para exportações ao México de material genético asinino e de pepsina suína, óleo de aves e óleo de peixes destinados à alimentação animal.

    Nos cinco primeiros meses do ano, o México importou mais de US$ 1,3 bilhão em produtos agrícolas do Brasil, tornando-se o oitavo maior destino das exportações brasileiras do setor. Produtos do complexo soja, produtos florestais e carnes estão entre os principais bens exportados pelo Brasil.

    Em 2024, já foram abertos 73 mercados em 30 países, totalizando 151 novos mercados em 52 países desde o início de 2023.

    Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Mapa divulga lista de marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo

    Mapa divulga lista de marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) comunica aos consumidores que 14 marcas de café torrado foram desclassificadas após a constatação de matérias estranhas e impurezas ou elementos estranhos acima dos limites permitidos pela legislação vigente, a Portaria nº 570.

    Os produtos considerados impróprios para consumo deverão ser recolhidos pelas empresas responsáveis. A ação está respaldada pelo artigo 29-A do Decreto 6.268/2007, que prevê a aplicação do recolhimento em casos de risco à saúde pública, adulteração, fraude ou falsificação de produtos.

    O alerta de risco faz parte dos desdobramentos da Operação Valoriza, que contou com ações de fiscalização em todo o país entre os dias 18 e 28 de março de 2024, tendo sido coletadas 168 amostras de café no período.

    Aos consumidores que caso tenham adquiridos esses produtos, o Mapa orienta que deixem de consumi-los, podendo solicitar sua substituição nos moldes determinado pelo Código de Defesa do Consumidor.

    Ainda, caso encontrem alguma dessas marcas sendo comercializadas, o Ministério solicita que seja comunicado imediatamente pelo canal oficial Fala.BR, informando o estabelecimento e endereço onde foi adquirido o produto.

    As fiscalizações de café torrado e moído no mercado interno é realizada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária. O Mapa reforça seu compromisso com a segurança dos alimentos e a qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores, e continuará atuando de forma vigilante em todo o Brasil para coibir irregularidades observadas em café torrado e moído, para garantir a integridade e a confiança dos consumidores na indústria de café.

    Veja quais marcas e lotes não devem ser consumidos:

    Mapa divulga lista de marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo

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  • Mapa alcança 60 especificações de referência para o controle de pragas

    Mapa alcança 60 especificações de referência para o controle de pragas

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria nº 1.127, que eleva para 60 o número de especificações de referência (ER) de produtos fitossanitários com uso aprovado para a agricultura orgânica. As novas ER são de amplo acesso e devem facilitar o registro de produtos à base de agentes biológicos de controle.

    Os produtos registrados com base em ER podem ser usados no manejo fitossanitário tanto em cultivos orgânicos quanto em convencionais. Eles ampliam o leque de opções de baixo impacto para o produtor rural que, até o final de maio deste ano, já contava com mais de 300 produtos registrados.

    “Quase 90% dos produtos à base de agentes biológicos de controle registrados no Brasil são pela via das especificações de referência. Nossa expectativa é que esse número aumente com as novas ER”, ressalta Angélica Wielewicki, chefe do Serviço de Especificações de Referência da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.

    A ER59 tem a vespinha Aphidius colemani como ingrediente ativo para o manejo fitossanitário do pulgão Aphis gossypii. “Embora existam agrotóxicos registrados no Brasil para o controle dessa praga, as opções de produtos de baixo impacto ainda são poucas. A inovação, neste caso, está no fato de o Aphidius colemani ser o primeiro parasitoide autorizado contra Aphis gossypii”, destaca Angélica.

    Na ER60, o ingrediente ativo é também uma vespinha parasitoide, o Telenomus remus. A indicação de uso desse novo agente contou com a contribuição do Pesquisador Ivan Cruz, da Embrapa Milho e Sorgo, e tem como alvo a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). Este é o segundo parasitoides autorizado para o controle dessa praga que, até então, só contava com o Trichogramma pretiosum.

    A nova portaria altera a Instrução Normativa Conjunta SDA/SDC nº 02, de 12 de julho de 2013.

    Republicações

    Na nova Portaria, foram republicadas a ER25 e a ER30, ambas de agentes microbiológicos de controle. As principais alterações contemplaram adequações na classificação taxonômica, na forma de apresentação do ingrediente ativo e no campo de observações no final das especificações. A ER30, que é de amplo acesso, passou também a contar com 27 novos “outros ingredientes” para as formulações comerciais.

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  • Fiscalização em fábricas de bebidas fecha empresa, autua dez e apreende 500 litros

    Fiscalização em fábricas de bebidas fecha empresa, autua dez e apreende 500 litros

    Uma força-tarefa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nos municípios de Campinas, Valinhos, Vinhedo, Itatiba e Jundiaí fiscalizou 18 empresas que produzem bebidas. A ação ocorreu de 10 a 14 de junho, mas o balanço foi divulgado nesta terça (25).

    Na ocasião, foram lavrados dez autos de infração pelas diversas condutas observadas, incluindo a não apresentação da declaração anual de produção dentro do prazo determinado pelo Mapa.

    As empresas fiscalizadas atuam na fabricação de diversos tipos de produtos como cachaça, vinhos, polpa de frutas, cerveja, bebidas alcoólicas por mistura e preparados líquidos para refresco.

    Durante a ação, também foram apreendidos cerca de 500 litros de bebidas em condição irregular, matérias-primas com prazo de validade vencido e rótulos inadequados frente à legislação vigente. Além disso, um estabelecimento teve suas atividades produtivas suspensas por estar funcionando em condições higiênico-sanitárias inadequadas, oferecendo risco à saúde dos consumidores.

    O coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Marcelo Mota, destaca que as ações realizadas, em caráter de rotina, buscaram garantir a inocuidade, a identidade e a qualidade dos produtos elaborados nos estabelecimentos fiscalizados, assegurando que seu consumo não traga riscos à saúde daqueles que os consumirem.

    Participaram da operação quatro equipes de fiscalização de vários Estados do país.

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  • Mapa recolhe cerca de cinco toneladas de agrotóxicos ilegais apreendidos

    Mapa recolhe cerca de cinco toneladas de agrotóxicos ilegais apreendidos

    Em operação conjunta, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da equipe de auditores fiscais federais agropecuários da Superintendência da Agricultura e Pecuária do Paraná (SFA-PR), recolheu cerca de cinco toneladas de agrotóxicos e embalagens ilegais que foram apreendidos no estado de Santa Catarina.

    A apreensão foi realizada pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) e por outros órgãos responsáveis pelo combate aos agrotóxicos ilegais, na última semana.

    O auditor fiscal federal agropecuário Roberto Siqueira Filho, que coordenou o recebimento dos produtos, destacou que essa apreensão representa apenas uma pequena parte do que tem sido retirado do mercado pelas equipes de auditoria e fiscalização do Mapa e dos órgãos estaduais de fiscalização agropecuária em Santa Catarina.

    Entre os produtos apreendidos estão agrotóxicos ilegais, que eram falsificados e contrabandeados, além de embalagens e matérias-primas de produtos utilizados na fabricação clandestina de agrotóxicos e outras fraudes.

    “Os procedimentos envolvendo o armazenamento, acondicionamento, transporte e destinação por incineração de agrotóxicos ilegais apreendidos são complexos e de alto risco, por isto necessitam de uma estrutura adequada”, afirmou o chefe do Serviço de Fiscalização de Insumos e Sanidade Vegetal do Paraná, responsável pelo projeto de destinação adequada de agrotóxicos ilegais da SFA-PR.

    Os produtos apreendidos foram todos agregados em uma carga e transportados pela equipe da CIDASC até o depósito licenciado, que fica no município de Ibiporã (PR). Nolocal, ficarão armazenados até o encaminhamento para a destinação final, que será a incineração em fornos apropriados, realizado por empresa autorizada e licenciada, garantindo a devida proteção ambiental.

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  • Títulos do Agronegócio apresentam bom desempenho e crescem em maio

    Títulos do Agronegócio apresentam bom desempenho e crescem em maio

    O Boletim de Finanças Privadas do Agro destacou o desempenho atual dos principais instrumentos privados de financiamento do Agronegócio, como as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e as Cédulas de Produto Rural (CPR). Essa é a última edição lançada no site do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    O estoque das LCA em maio apresentou um crescimento de 15% se comparado ao mesmo período do ano passado, saindo de R$ 409 bilhões para os atuais R$ 471 bilhões, apesar da queda de 1% nos estoques desse título no intervalo dos últimos cinco meses.

    No caso das CPR, o movimento ao longo dos últimos 12 meses confirma a tendência histórica de crescimento no volume e no valor de estoque destes títulos, desde o início da obrigatoriedade de registro de sua emissão, em 2020. Em maio, o estoque de CPR atingiu a marca de R$ 340 bilhões, valor 37% superior ao observado no mesmo período de2023.

    Apesar de representar um volume menor no funding de recursos disponíveis para o financiamento privado do setor, quando comparado com outros instrumentos, os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro) continuam apresentando taxas de crescimento significativas entre os anos de 2023 e 2024. Em maio deste ano, o patrimônio líquido destes fundos cresceu 147% em relação ao mesmo período de 2023, passando de R$ 14,10 bilhões para R$ 34,77 bilhões em apenas 12 meses.

    Para a Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa), embora o patrimônio líquido dos Fiagro tenha apresentado variação de -8% nos últimos cinco meses, a redução observada foi causada pela migração de um dos fundos, que deixou de ser categorizado como Fiagro. Dessa forma, a redução observada não se deveu à redução do patrimônio dos fundos existentes, mas sim pela mudança de categoria de um dos Fiagro.

    Os Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) continuam apresentando taxas de crescimento relevantes, com 31% de variação positiva ao longo dos últimos 12 meses, saindo de um estoque de R$ 106 bilhões em maio de 2023 para R$ R$ 140 bilhões em maio do presente ano.

    Já os Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) tem apresentado taxas de crescimento mais modestas, em torno de 11% em maio, se comparado a idêntico período de 2023, atingindo a marca de R$ 32 bilhões.

    O Boletim é produzido pelo Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola.

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  • Em Mato Grosso, ministro Fávaro participa de plenária para discutir as Rotas de Integração Sul-Americana

    Em Mato Grosso, ministro Fávaro participa de plenária para discutir as Rotas de Integração Sul-Americana

    Nesta sexta-feira (21), os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, apresentaram o projeto da Rota Quadrante Rondon, que é uma das Rotas de Integração Sul-Americana.

    O evento foi realizado em Cáceres (MT) e a Quadrante Rondon, a Rota 3, beneficia diretamente o estado de Mato Grosso. As rotas de integração têm o duplo papel de incentivar e reforçar o comércio do Brasil com os países da América do Sul e reduzir o tempo e o custo do transporte de mercadorias entre o Brasil e diferentes mercados emergentes da Ásia.

    Na ocasião, o ministro Fávaro destacou a potencialidade nas relações comerciais com a iniciativa. “As rotas vão fortalecer as relações comerciais na américa do sul. Trocando oportunidades e fortalecendo o sul global com logísticas mais eficientes. A hora da oportunidade chegou e é agora, com o presidente Lula”, pontuou.

    A ministra Simone Tebet, ressaltou que o evento era o momento de apresentar as rotas, mas também de escuta e devolutiva aos estados. Tebet explicou que as cinco rotas se complementam, e levarão desenvolvimento ao interior do país. “Não há Brasil forte sem olhar para o interior”, afirmou. Ela ressaltou que o projeto das rotas tem a potencialidade de desenvolver o interior do país, gerando mais empregos e o crescimento da renda da população.

    O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, salientou que as rotas de integração beneficiarão todo o país e não apenas os estados pelos quais elas passam. “O que foi apresentado aqui é uma transformação. Quem produz, sabe do custo que é a logística. Tudo que ela apresentou para o Brasil, todas essas rotas, beneficiarão o país inteiro”.

    Ao todo, o projeto das Rotas de Integração Sul-Americana prevê 10 obras de infraestrutura em Mato Grosso, todas já incluídas no Novo PAC e com recurso garantido no orçamento federal.

    Em Mato Grosso, ministro Fávaro participa de plenária para discutir as Rotas de Integração Sul-Americana

    Em Mato Grosso, ministro Fávaro participa de plenária para discutir as Rotas de Integração Sul-AmericanaEm Mato Grosso, ministro Fávaro participa de plenária para discutir as Rotas de Integração Sul-Americana

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  • Exportações do agronegócio brasileiro atingem mais de US$ 15 bilhões em maio

    Exportações do agronegócio brasileiro atingem mais de US$ 15 bilhões em maio

    As vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,05 bilhões em maio de 2024. Esse resultado correspondeu a 49,6% das exportações totais do Brasil. O valor em maio foi 10,2% inferior na comparação com os US$ 16,76 bilhões exportados no mesmo mês de 2023. Em termos absolutos, houve uma queda de US$ 1,71 bilhão nas vendas externas. Esta diminuição ocorreu em função dos menores preços médios de exportação e, também, devido à redução do volume global exportado.

    Os produtos que mais contribuíram para abrandar a queda das exportações no mês foram café verde (+US$ 392,21 milhões), algodão não cardado nem penteado (+ US$ 337,30 milhões), celulose (+ US$ 298,95 milhões) e açúcar de cana em bruto (+ US$ 114,63 milhões).

    PRODUTOS BRASILEIROS

    Um dos destaques das exportações brasileiras do agronegócio, o complexo sucroalcooleiro continua registrando recordes de exportação. O setor elevou as exportações de US$ 1,24 bilhão em maio de 2023 pra US$ 1,43 bilhão em maio de 2024 (+15,3%). O volume recorde de açúcar exportado para os meses de maio foi o fator responsável por esse bom desempenho.

    Vale ressaltar que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou uma produção 46,3 milhões de toneladas de açúcar para a safra 2024/2025, maior volume de produção de açúcar em toda a série histórica. Com essa produção recorde, o Brasil exportou 2,81 milhões de toneladas em maio (+16,7%).

    As carnes também estão entre os principais setores exportadores do agronegócio brasileiro, sendo responsáveis por 14,2% de todas as vendas externas do agronegócio. Foram registrados US$ 2,13 bilhões em maio de 2024, valor 2,0% superior na comparação com os US$ 2,09 bilhões exportados no mesmo período de 2023.

    Houve embarques recordes em três tipos de carnes: 211,98 mil toneladas exportadas de carne bovina in natura em maio de 2024 (recorde de todos os meses); 430,26 mil toneladas de carne de frango in natura (recorde para os meses de maio); e 91,63 mil toneladas de carne suína in natura (também recorde para os meses de maio).

    Os produtos florestais ficaram na terceira posição dentre os principais setores exportadores do agronegócio, registrando US$ 1,55 bilhão em vendas externas (+25,5%).

    Ao contrário do complexo soja e das carnes, houve elevação nos preços médios de exportação nos produtos florestais. O principal motivo dessa alta ocorreu devido ao incremento do preço internacional da celulose, que passou de US$ 403 por tonelada em maio de 2023 para US$ 551 por tonelada em maio de 2024 (+36,8%). A China é o principal importador desse produto brasileiro.

    EXPORTAÇÕES JANEIRO A MAIO

    No acumulado de 2024, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 67,17 bilhões (-0,2%). O declínio das exportações ocorreu em função da queda dos preços dos produtos exportados (-9,8%), uma vez que o índice de quantidade apresentou crescimento de 10,7% nos cinco primeiros meses do ano. O agronegócio representou 48,4% das exportações totais brasileiras.

    ACUMULADO DOZE MESES (JUNHO DE 2023 A MAIO DE 2024)

    No período acumulado dos últimos doze meses as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 166,38 bilhões, o que significou crescimento de 2,4% em relação aos US$ 162,53 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores. Com esse valor, a participação dos produtos do agronegócio no total exportado pelo Brasil no período foi de 48,5%.

    As importações, por sua vez, totalizaram US$ 17,49 bilhões, cifra 1,3% inferior à registrada nos doze meses anteriores (US$ 17,72 bilhões), e representaram 7,2% do total adquirido pelo Brasil no período.

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  • Chuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semana

    Chuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semana

    Entre os dias 14 e 17 de junho, uma frente fria ficará semi-estacionária no Rio Grande do Sul. Isso acontece porque o ar quente do centro do Brasil entrará em contato com o ar frio de sul, provocando chuva forte sobre a maior parte do estado gaúcho e também áreas de Santa Catarina, especialmente no sul catarinense.

    De acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os acumulados de chuva, entre o fim da sexta-feira (14) até a quarta-feira (19), variam entre 80 milímetros (mm) e 150 mm no estado gaúcho, podendo superar os 200 mm em determinadas áreas do centro-norte do Rio Grande do Sul e de 100 mm a 200 mm no sul de Santa Catarina (figuras 1 e 2).

    A chuva mais forte ficará concentrada na metade norte do estado gaúcho, especialmente Planalto, Missões, Alto Uruguai e Serra entre o domingo (16), segunda (17) e parte da terça (18). Nesses dias estão previstos acumulados de chuva significativos que podem gerar transtornos.

    Durante a instabilidade, além de chuva e trovoadas, a previsão indica a possibilidade de rajadas de vento acima dos 60 km/h e queda de granizo de forma isolada.

    Ao longo da próxima semana, a instabilidade deve persistir, o que pode aumentar os volumes totais de chuva. Essa condição poderá ocasionar novos transtornos em relações a cheia dos rios que devem se manter monitorados.

    Chuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semanaChuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semanaFigura 1: Precipitação (chuva) acumulada, em milímetros (mm), até 168h, das 21h (horário de Brasília) desta quinta-feira (13) até as 21h da quarta-feira (19) pelo modelo Cosmo 7km Inmet.

    chuva forte retorna ao rio grande do sul neste fim de semana interna 2 2024 06 13 1554940203 Figura 2: Precipitação (chuva) acumulada, em milímetros (mm), até 144h, das 9h (horário de Brasília) desta quinta-feira (13) até 21h da quarta-feira (19) pelo ECMWF.

    TEMPERATURAS

    Ainda conforme a previsão do Inmet, as temperaturas ficam bastante elevadas até a sexta-feira (14). Porém, no fim de semana, os modelos mostram declínio (figura 3).

    Chuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semanaChuva forte retorna ao Rio Grande do Sul neste fim de semanaFigura 3: Temperaturas máximas (em °C) previstas pelo modelo Cosmo-Inmet 7Km para (a) sexta-feira (14) e (b) domingo (16).

    No fim da quarta-feira (19) e decorrer da quinta (20), as temperaturas podem ter queda mais acentuada em função da passagem de outra frente fria.

    O Inmet destaca a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e avisos meteorológicos especiais no site e nas redes sociais.

    O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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  • Abertura do mercado sul-coreano para subprodutos suínos destinados à alimentação animal

    Abertura do mercado sul-coreano para subprodutos suínos destinados à alimentação animal

    O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a decisão da Coreia do Sul de aceitar o Certificado Sanitário Internacional (CSI) para exportação de gordura e de proteínas processadas de suínos destinadas à alimentação animal.

    Trata-se da terceira abertura de mercado na Coreia do Sul para produtos agrícolas brasileiros neste ano. Em abril, o país autorizou a exportação de subprodutos de origem animal – farinhas e gorduras de aves – e de dez tipos de produtos à base de camarão.

    A nova abertura contempla demanda da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA) e suas empresas associadas, bem como de importadores coreanos que preveem expansão da indústria coreana de rações, a fim de atender ao crescimento do número de animais domésticos na Ásia.

    Em 2023, a Coreia do Sul foi o oitavo maior destino das exportações de produtos agrícolas brasileiros, com valor total de mais de US$ 3,37 bilhões.

    Com a recente abertura, o agronegócio brasileiro alcançou sua 145ª expansão comercial em 51 países desde o início do ano passado. Em 2024, já foram abertos 67 novos mercados em 29 países.

    Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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