Tag: Notícias Agrícolas

  • Governo Federal institui a Política de Incentivo à cocoicultura de qualidade

    Governo Federal institui a Política de Incentivo à cocoicultura de qualidade

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei nº 14.975 que institui a Política de Incentivo à cocoicultura de qualidade. A publicação foi feita no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (19).

    A política tem como objetivo aumentar a produtividade, competitividade e sustentabilidade da cocoicultura brasileira, por meio da ampliação da produção e processamento de coco no Brasil; do estímulo ao consumo doméstico e às exportações de coco e seus derivados; da redução de perdas e desperdícios ao longo da cadeia produtiva; e do apoio à produção orgânica de coco e seus derivados.

    Além disso, visa promover a articulação com outras políticas públicas federais, otimizando e coordenando recursos e esforços para o desenvolvimento da cocoicultura. Também inclui o desenvolvimento de programas de treinamento e aperfeiçoamento da mão de obra empregada na cadeia produtiva; a ampliação das políticas de financiamento e seguro de crédito e renda para a cocoicultura; a melhoria da infraestrutura produtiva e de escoamento da produção; o apoio à pesquisa e assistência técnica; e o fortalecimento da competitividade da cocoicultura nacional, entre outros.

    De acordo com a publicação, os recursos para o fomento da Política de Incentivo virão por meio de dotações orçamentárias da União, operações de crédito internas e externas firmadas com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, além de saldos de exercícios anteriores.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil produziu mais de 1 milhão de frutos de Coco-da-baía em 2023, com o valor de produção de mais de R$ 1.6 milhões. Os principais estados produtores são: Ceará, Pará, Bahia, Pernambuco e Espírito Santo.

    No primeiro semestre deste ano, o Brasil exportou mais de US$ 672 mil em cocos, totalizando aproximadamente 675 toneladas, o que representa um aumento superior a 95% em valor e volume em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI). Em 2023, o mercado brasileiro comercializou cerca de US$ 831 mil e 876 toneladas para mais de 60 países. Os Estados Unidos (US$ 140 mil), a Espanha (US$ 119 mil) e a Argentina (US$ 69 mil) foram os principais destinos das exportações de coco brasileiro neste ano.

    A cocoicultura é uma cadeia produtiva de grande relevância para o Brasil, principalmente para a região Nordeste, conforme a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

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  • Exportações do agronegócio somam mais de US$ 14 bi em agosto

    Exportações do agronegócio somam mais de US$ 14 bi em agosto

    O agronegócio brasileiro exportou em agosto de 2024 US$ 14,14 bilhões. Cinco setores se destacaram fazendo as vendas externas alcançarem o valor final: complexo soja (31,6% de participação); carnes (15,3% de participação); complexo sucroalcooleiro (13,5% de participação); cereais, farinhas e preparações (9,1% de participação); produtos florestais (9,0% de participação).

    A soma das vendas externas desses cinco setores respondeu por 78,6% do valor exportado pelo agronegócio brasileiro ou o equivalente a US$ 11,11 bilhões. Em comparação a agosto de 2023, os mesmos cinco setores foram responsáveis por US$ 13,08 bilhões em vendas externas ou o equivalente a 83,8%.

    Segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, o crescimento das exportações do agro brasileiro é resultado do grande incentivo do Governo Federal. “O Brasil tem se destacado no cenário internacional graças ao retorno das boas relações comerciais do governo brasileiro com o mundo. Produtos de qualidade e o rigoroso controle sanitário tem sido o nosso diferencial, sem dúvida”, enfatizou.

    DESTAQUES DOS PRODUTOS DO AGRO BRASILEIRO

    O complexo soja é o principal setor exportador do agronegócio brasileiro. Neste mês de agosto de 2024, o valor exportado foi US$ 4,47 bilhões em agosto de 2024. E a China continua sendo a principal parceira importadora da soja brasileira, com 73,7% do volume importado nesse mês de agosto ou 5,9 milhões de toneladas.

    A China também é a principal importadora de algumas carnes brasileiras, um dos setores com recorde. As vendas externas de carnes subiram de US$ 2,05 bilhões em agosto de 2023 para US$ 2,17 bilhões em agosto de 2024 (+5,6%). As exportações de carne bovina bateram recorde em volume, com 245,36 mil toneladas (+ 15,7%).

    Já as exportações de carne suína registraram aumento de 9,2%, alcançando US$ 273,95 milhões em vendas externas. Houve elevação da quantidade exportada em 4,5% (+ 4,93 mil toneladas) e no preço médio de exportação em 4,6%. O incremento das exportações ocorreu em função do aumento do volume comercializado para alguns países: Filipinas (+11,55 mil toneladas); Japão (+5,11 mil toneladas); Chile (+3,97 mil toneladas); Singapura (+2,97 mil toneladas).

    Sendo o maior produtor e exportador de açúcar, o Brasil terá produção recorde de quase 46 milhões de toneladas de açúcar, de acordo com estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento para o ano safra 2024/2025, segundo ano seguido de produção recorde (45,68 na safra 2023/2024). Neste quadro de grande oferta de açúcar, o volume exportado pelo Brasil é recorde, tendo atingido a quantidade recorde de 3,92 milhões de toneladas em agosto de 2024 ou o equivalente a US$ 1,79 bilhão (-0,9%).

    RESULTADOS DE 12 MESES (SETEMBRO 2023/AGOSTO 2024)

    Nos últimos doze meses, entre setembro de 2023 e agosto de 2024, o Brasil exportou US$ 165,76 bilhões em produtos do agronegócio. O valor significou um crescimento de 1,6% na comparação com os US$ 163,19 bilhões comercializados nos doze meses precedentes.

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  • Governo Federal firma convênios para impulsionar exportações do agro brasileiro

    Governo Federal firma convênios para impulsionar exportações do agro brasileiro

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou nesta terça-feira (17) da cerimônia de assinatura de convênios entre o Sebrae, entidades setoriais e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O evento ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.

    “É importante que façamos uma reflexão, para começarmos a aprender a fazer a diferença na política deste país. Vocês percebem que as coisas estão mudando, se tem dinheiro neste país, ele tem que girar, tem que circular; o dinheiro não pode ficar parado na mão de poucas pessoas”, destacou o presidente Lula durante o evento.

    O acordo entre a ApexBrasil e o Sebrae envolve recursos de aproximadamente R$ 175 milhões e tem como objetivo incentivar que cooperativas, micro e pequenas empresas (MPE), especialmente das regiões Norte e Nordeste, iniciem ou aperfeiçoem estratégias voltadas para a exportação.

    Somados a outros 23 convênios que serão firmados, os investimentos chegam a R$ 537 milhões. A iniciativa beneficiará quase 19 mil empresas nos próximos dois anos.

    Na ocasião, o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, apresentou os números recordes das exportações brasileiras. Em 2023, o Brasil exportou US$ 340 bilhões, com saldo na balança comercial de US$ 98,9 bilhões. “O volume do comércio exterior mundial cresceu 0,8%, enquanto o Brasil cresceu 8,2%, ou seja, crescemos 10 vezes mais que a média mundial”, ressaltou Alckmin.

    Para o agronegócio, os investimentos totalizam R$ 75 milhões, com expectativa de mais de R$ 185 bilhões em exportações entre 2024 e 2025. Serão firmados sete convênios para ampliar a presença em mercados internacionais dos setores de arroz beneficiado; chocolate, balas, doces e amendoim; carne bovina; frutas e polpas congeladas; máquinas, equipamentos, insumos e tecnologia para produção de etanol e açúcar; etanol e farelo de milho; e produtos para animais de estimação.

    “Esses recursos vão impulsionar ainda mais o agro brasileiro. O Brasil é um dos principais exportadores globais e lideramos as exportações de sete produtos que também serão contemplados por esses investimentos. Isso é um incentivo aos produtores rurais e ao Governo Federal”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Serroni Perosa, também comentou a oportunidade. “A assinatura destes convênios fortalece as exportações brasileiras, valorizando, inclusive, o trabalho de mulheres, microempreendedores e da agricultura familiar. É a retomada do diálogo entre o setor produtivo e o Governo Federal, para que possamos exportar cada vez mais produtos do agronegócio.”

    Alinhada à Política Nacional da Cultura Exportadora do Governo Federal, a nova parceria prevê o desenvolvimento de novos produtos e metodologias para suprir lacunas na jornada do empreendedor que deseja exportar. Os convênios assinados nesta terça-feira permitirão a realização de ações como a promoção de negócios brasileiros em feiras internacionais, rodadas de negócios com compradores de todo o mundo, missões de importadores ao Brasil para conhecerem a produção nacional, além de estudos de mercado, defesa de interesses e acesso a novos mercados.

    O presidente da Apex, Jorge Viana, ressaltou a importância das exportações para o crescimento da economia. “Temos 22 setores da economia brasileira exportadora, que vão desde a cultura e as frutas até a indústria e o agronegócio. Os números são extraordinários e não param de nos surpreender e surpreender o mercado”, afirmou Viana.

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  • Aberturas de mercado em Angola, Austrália, Canadá e Tailândia

    Aberturas de mercado em Angola, Austrália, Canadá e Tailândia

    O governo brasileiro recebeu com satisfação os anúncios das aprovações sanitárias do governo da Tailândia, para a importação de noz-pecã, e dos governos de Angola, Canadá e Austrália, para a importação de grãos secos de destilaria, conhecidos pela sigla em inglês DDG ou DDGS, provenientes do Brasil.

    Essas aberturas de mercado contribuirão para aumentar o fluxo comercial para esses importantes mercados e reafirmam a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil.

    Nos primeiros sete meses de 2024, o Brasil exportou mais de US$ 2,77 bilhões em produtos agrícolas para esses quatro países. A Tailândia foi o nono maior destino das exportações brasileiras, com um total de US$ 1,8 bilhão. No mesmo período, as exportações agrícolas para Canadá, Angola e Austrália somaram, respectivamente, US$ 604 milhões, US$ 211 milhões e US$ 159 milhões.

    Com essas novas autorizações, o agronegócio brasileiro atinge sua 110ª abertura de mercado em 2024, totalizando 188 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

    Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • GT da Agricultura promove visibilidade global da agropecuária brasileira

    GT da Agricultura promove visibilidade global da agropecuária brasileira

    Cinquenta representações diplomáticas estão se reunindo nesta semana em Mato Grosso para o encontro do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20. Promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o evento conta com delegações de mais de 20 países pertencentes ao grupo, representantes de organismos internacionais, além de países convidados estrategicamente pelas autoridades brasileiras.

    A abertura ocorreu nesta terça-feira (10), com a participação do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

    O evento conta com uma participação recorde de ministros de Estado da Agricultura, conforme apresentado por Perosa, que discutirão os cenários da agropecuária. “É uma grande oportunidade para o Brasil, a retomada do protagonismo internacional, um momento para o país ser protagonista dessa discussão global sobre o futuro da agricultura no mundo todo”, destacou o secretário.

    Em conversa com a imprensa, Perosa explicou a importância da Declaração Ministerial. “Nós estamos trabalhando fortemente para que, pela primeira vez nos últimos anos, a gente tenha uma Declaração Ministerial. O documento faz com que os países se orientem para implementar as suas políticas locais. Quando não se tem declaração, se tem apenas uma carta, informando os acordos estabelecidos, mas a declaração é o que tem o poder de fazer com que os países possam ser cobrados pela sociedade civil dos seus respectivos países”, explicou.

    O evento promove a integração diplomática dos ministros e facilita a interlocução de futuras parcerias comerciais por meio das reuniões bilaterais que ocorrem entre os dias 10 e 11, antecedendo a reunião dos ministros da Agricultura, que acontecerá no dia 12 de setembro.

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  • Mato Grosso recebe nesta semana Grupo de Trabalho da Agricultura do G20

    Mato Grosso recebe nesta semana Grupo de Trabalho da Agricultura do G20

    Nesta semana, Mato Grosso será palco do debate global sobre os rumos da produção agropecuária e seu desenvolvimento sustentável para a segurança alimentar e nutricional do planeta, durante as reuniões do Grupo de Trabalho de Agricultura do G20 no Brasil. Os encontros ocorrerão entre os dias 10 e 14 de setembro, com a presença de ministros de estado de outros país e 21 delegações.

    Durante a programação, organizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), serão realizadas reuniões técnicas, bilaterais e ministeriais, além de eventos paralelos, no Malai Manso, localizado no município de Chapada dos Guimarães (MT).

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que estará à frente das atividades do GT da Agricultura, destacou a importância de realizar os encontros na região. “Ao escolher Mato Grosso para receber os ministros da Agricultura do mundo, colocamos em foco a região que é vital na dinâmica econômica do Brasil. É o maior estado da agropecuária brasileira e merece essa representatividade. Temos que debater os temas mais importantes relacionados à agropecuária mundial, sempre com respeito ao meio ambiente”, afirmou.

    O estado de Mato Grosso é o epicentro da produção brasileira de soja, milho, algodão e responsável pelo maior rebanho bovino do país. A diversificação das cidades que recebem o G20 reflete o compromisso do governo brasileiro em ampliar o alcance dos debates.

    Os quatro eixos do GT da Agricultura no G20 Brasil são:

    – Sustentabilidade nos sistemas agroalimentares em seus múltiplos aspectos;

    – Ampliar a contribuição do comércio internacional para a segurança alimentar e nutricional;

    – Reconhecimento do papel essencial da agricultura familiar, camponeses, povos indígenas e comunidades tradicionais para sistemas alimentares sustentáveis, saudáveis e inclusivos; e

    – Promoção da integração sustentável da pesca e aquicultura nas cadeias sociais locais e globais.

    Além do Mapa, também integram o GT da Agricultura os Ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Pesca e Aquicultura (MPA), Relações Exteriores (MRE) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

    Nos dias 10 e 11 serão realizadas diversas atividades preparatórias para a redação da Declaração Ministerial. O documento será debatido durante a Reunião Ministerial, dividida em duas etapas, de 12 a 13 de setembro.

    Confira a programação do GT da Agricultura:

    10 de setembro (terça-feira)
    09h – 09h30 – Credenciamento
    09h30 – 09h45 – Mensagem de boas-vindas do ministro Carlos Fávaro
    09h45 – 13h00 – Negociação da Declaração Ministerial
    14h30 – 19h00 – Negociação da Declaração Ministerial

    11 de setembro (quarta-feira)
    09h00 – 09h30 – Credenciamento
    09h30 – 13h00 – Negociação da Declaração Ministerial
    14h30 – 19h00 – Negociação da Declaração Ministerial
    17h – Reuniçao do Conselho Agropecuário do Sul (CAS)

    12 de setembro (quinta-feira)
    09h00 – 09h30 – Credenciamento
    09h30 – 13h00 – Abertura da reunião e Painéis:
    – B20 (braço operacional do G20 ligado ao setor privado)
    – IICA. Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura
    – ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Universidade de São Paulo
    14h30 – 19h00 – Reunião dos Ministros, 1ª parte, incluindo a eventual negociação da Declaração Ministerial Final

    13 de setembro (sexta-feira)
    09h00 – 09h30 – Credenciamento
    09h30 – 13h00 – Reunião dos Ministros, 2ª parte, incluindo a eventual negociação da Declaração Ministerial Final
    14h30 – 20h00 – Reuniões bilaterais

    Para a cobertura do evento, os jornalistas terão acesso durante briefings, falas de abertura e coletivas.

    G20

    O Brasil assumiu no dia 1º de dezembro a Presidência temporária do G20. O grupo reúne as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e, a partir deste ano, também a União Africana. O mandato tem duração de um ano e se encerrará em 30 de novembro de 2024. É a primeira vez que o país ocupa essa posição na história do grupo no formato atual.

    Ao longo do mandato, o Brasil organizará mais de 100 reuniões de grupos de trabalho, que serão realizadas tanto virtual quanto presencialmente, e cerca de 20 reuniões ministeriais, culminando com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado que será realizada no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 19 de novembro de 2024.

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  • Mapa divulga novas informações sobre Atas de Registro de Preços

    Mapa divulga novas informações sobre Atas de Registro de Preços

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou informações sobre as Atas de Registro de Preços (ARPs) para a aquisição de máquinas pesadas. Essas atas têm o objetivo de facilitar a execução de transferências voluntárias entre o Mapa e entidades públicas, dentro da política de mecanização agrícola, promovendo maior eficiência e economia.

    Os preços registrados nas ARPs foram estabelecidos pelo edital nº 90010/2024. As ARPs permitem que municípios, consórcios e outras entidades públicas aproveitem preços previamente registrados em licitações, economizando tempo e recursos. Criadas para apoiar a execução descentralizada de programas federais, essas atas fortalecem o setor agropecuário, contribuindo para o aumento da produtividade e a melhoria das condições de trabalho dos agricultores.

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  • Congresso aprova projeto do Governo Federal para facilitar acesso ao crédito a produtores gaúchos

    Congresso aprova projeto do Governo Federal para facilitar acesso ao crédito a produtores gaúchos

    O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (29) o Projeto de Lei 25/2024 para facilitar a concessão de crédito aos produtores rurais afetados pelas adversidades climáticas, especialmente no Rio Grande do Sul, onde a agropecuária foi fortemente impactada pelas enchentes no mês de maio. A medida altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 (LDO) permitindo que os interessados comprovem a regularidade com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) devidas antes do evento.

    Proposto pela Presidência da República, o texto aprovado foi construído com participação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para efetivar as medidas já adotadas pelo Governo Federal em socorro aos produtores gaúchos.

    “Desde o primeiro impacto, estamos trabalhando para liberação dos recursos e, principalmente, para que os produtores tenham acesso a eles. Criamos medidas para garantir o crédito, como o Fundo Garantidor, buscamos alternativas e, agora, com esse esforço conjunto do Poder Legislativo, estamos efetivando mais uma ação para que o dinheiro chegue das instituições financeiras ao campo”, explicou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    De acordo com o PLN 25/2024, as agências financeiras oficiais de fomento ficam dispensadas de observar impedimentos e restrições legais de acesso ao crédito de pessoas físicas e jurídicas dos municípios em estado de calamidade, tanto nas operações de contratação, renovação ou renegociação de crédito.

    Na última semana, o Governo Federal publicou a Medida Provisória Nº 1.254/24 abrindo crédito de R$ 1,97 bilhão para cobrir os descontos concedidos em operações de crédito rural contratadas por produtores do Rio Grande do Sul.

    Também neste mês, foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Decreto Nº 12.138/24, que regulamenta a concessão de descontos para a liquidação ou renegociação de parcelas de operações de crédito rural de custeio, investimento e industrialização contratadas pelos produtores gaúchos.

    Vale ressaltar, ainda, que conforme resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), as dívidas bancárias dos produtores rurais do Rio Grande do Sul foram prorrogadas até o dia 16 de setembro.

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  • Abertura de mercado no México para exportação de aves de exibição e reprodução

    Abertura de mercado no México para exportação de aves de exibição e reprodução

    O México vai começar a importar aves para exibição e reprodução do Brasil. Trata-se de aves de zoológico, reproduzidas em ambiente controlado, destinadas à pesquisa científica e ao turismo.

    O México é o 8º maior destino dos produtos agrícolas brasileiros, com exportações que somaram US$ 1,82 bilhão nos primeiros sete meses deste ano.

    Esta nova abertura se soma às autorizações obtidas em 2024 para exportações – do Brasil para o México – de material genético asinino e avícola, pepsina suína, óleo de aves e óleo de peixes destinados à alimentação animal.

    Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 103ª abertura de mercado no ano, totalizando 181 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

    Esses resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Mapa avança em negociações para novas aberturas de mercado na Coreia do Sul

    Mapa avança em negociações para novas aberturas de mercado na Coreia do Sul

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) deu mais um passo importante na ampliação das exportações do agronegócio brasileiro ao fortalecer as negociações com a Coreia do Sul.

    Em missão realizada durante a última semana, na capital Seul, o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, acompanhado do adido agrícola do Brasil no país, Ricardo Zanatta, participou de reuniões estratégicas para avançar as relações bilaterais e discutir o acesso de produtos agropecuários brasileiros ao mercado sul-coreano.

    Durante a visita, a comitiva do Mapa e a Embaixadora do Brasil em Seul, Márcia Donner Abreu, reuniram-se com autoridades coreanas para tratar de temas fundamentais para a consolidação das parcerias entre os dois países. Entre os encontros, destacou-se a reunião com o ministro adjunto de Coordenação e Planejamento do Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais (MAFRA) da Coreia do Sul, Kang Hyoung-Seok, onde foram discutidos temas como a finalização do processo de reconhecimento de regionalização para a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), a abertura do mercado coreano para a carne bovina brasileira, e a expansão da área autorizada para exportação de carne suína dos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.

    Os representantes do Mapa também se encontraram com a comissária da Agência de Quarentena Animal e Vegetal (APQA), Kim Jung-hee, para avançar nas tratativas relacionadas à carne bovina e suína, além de abordar o potencial de exportação de uvas de mesa brasileiras para o mercado coreano. Durante a conversa, foi discutida a possibilidade de acesso dos morangos coreanos ao mercado brasileiro, demonstrando o interesse mútuo em diversificar as trocas comerciais.

    Outro encontro relevante ocorreu com o ministro adjunto de Assuntos Internacionais do Ministério de Economia e Finanças (MOEF), Choi Ji-young, onde foram debatidos temas como a contribuição da produção agropecuária brasileira para a segurança alimentar e o controle da inflação na Coreia do Sul, além de potenciais investimentos coreanos no projeto de recuperação de pastagens degradadas no Brasil.

    “Esta missão fortaleceu ainda mais os laços comerciais e a cooperação entre Brasil e Coreia do Sul. As discussões abriram novas possibilidades para o agro brasileiro, especialmente em um mercado tão estratégico como o coreano. Estamos confiantes de que essas negociações resultarão em importantes avanços para nossos produtores e para a economia brasileira”, afirmou o secretário Roberto Perosa.

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