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  • Jararacuçu tomando água encanta e viraliza na web; cena rara na natureza

    Jararacuçu tomando água encanta e viraliza na web; cena rara na natureza

    A natureza sempre reserva surpresas fascinantes para quem sabe observá-la. Foi exatamente isso que aconteceu quando o biólogo Henrique Abrahão, conhecido como “Biólogo das Cobras”, compartilhou em seu Instagram um vídeo espetacular de uma jararacuçu (Bothrops jararacussu) tomando água em um rio logo após ser devolvida à natureza.

    O registro raro encantou os amantes da vida selvagem e rapidamente viralizou, despertando ainda mais curiosidade sobre essa impressionante serpente.

    Jararacuçu tomando água no rio impressiona e viraliza

    Uma cobra poderosa e cheia de mistérios

    A jararacuçu é uma das maiores serpentes peçonhentas do Brasil, podendo atingir até 2,5 metros de comprimento. Conhecida por sua coloração variável, que pode ir do amarelado ao marrom-escuro com padrões irregulares, essa serpente é uma verdadeira mestra da camuflagem.

    Seu veneno é potente e possui ação necrosante, o que reforça a importância de evitar encontros desnecessários com essa espécie na natureza.

    Considerada no reino das serpentes como ‘majestade’, a Jararacuçu (Bothrops jararacússu) é a segunda cobra mais peçonhento, ou seja, venenosa do Brasil.
    Jararacuçu, a majestade no reino das serpentes. Foto: © Instituto Vital Brazil

    Onde é mais comum encontrá-la?

    Essa serpente é mais frequentemente encontrada na Mata Atlântica, abrangendo estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. No entanto, também pode ser vista em regiões de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica, especialmente no Mato Grosso e no sul da Bahia. Seu habitat preferido inclui áreas de mata fechada, beiras de rios e locais com alta umidade.

    O vídeo compartilhado pelo biólogo mostra um momento pouco documentado: uma serpente peçonhenta bebendo água diretamente da natureza. Essa cena não apenas reforça a importância da preservação ambiental, mas também revela o comportamento natural de um dos répteis mais fascinantes do Brasil.

  • A jornada da tanajura: da revoada ao novo ninho 

    A jornada da tanajura: da revoada ao novo ninho 

    No reino dos insetos, poucas cenas são tão intrigantes quanto a transformação da tanajura após uma revoada. Registrado em vídeo e narrado pelo biólogo Henrique Abrahão, esse momento fascinante mostra a tanajura arrancando suas próprias asas para dar início a um novo ninho e perpetuar o ciclo da vida.

    A incrível jornada da tanajura: como esse inseto constrói um novo mundo

    A revoada das tanajuras ocorre principalmente após períodos chuvosos, quando milhares de fêmeas aladas deixam os formigueiros em busca de novos territórios para fundar colônias. Durante o voo nupcial, elas encontram machos para a reprodução. Uma vez fecundadas, pousam no solo e passam por uma transformação radical: arrancam suas asas, pois não precisarão mais delas. A energia armazenada nos músculos alares ajudará na construção do ninho inicial.

    O Papel da Tanajura no ecossistema 

    Ao estabelecer seu novo formigueiro, a tanajura se torna a rainha da colônia, dedicando sua vida à postura de ovos para garantir a continuidade da espécie. As formigas saúvas, das quais a tanajura faz parte, têm um papel fundamental no ecossistema, ajudando na decomposição da matéria vegetal e na aeração do solo. Além disso, são uma importante fonte de alimento para diversas espécies, incluindo aves, anfíbios e mamíferos.

    Esse espetáculo da natureza, muitas vezes ignorado, demonstra a impressionante resiliência e estratégia desses insetos, que continuam a desempenhar seu papel essencial no equilíbrio ambiental.