O jovem nadador Jorge Antônio Lira hoje entrou para a história do Projeto Nós Podemos Nadar, de Lucas do Rio Verde. Ele é o primeiro atleta do projeto a se classificar e disputar uma final de Campeonato Brasileiro de Clubes. Lira participou da competição, que aconteceu em Salvador, Bahia, na Categoria Infantil 1.
“Estamos imensamente felizes e orgulhosos do nosso atleta, da comissão técnica e de todo nosso trabalho. Jorge representa mais de 1000 crianças que atendemos para que através da natação encontre melhor qualidade de vida”, postou a coordenação do projeto nas redes sociais. “Nosso agradecimento especial aos nossos patrocinadores e apoiadores”.
Na semifinal, o nadador luverdense conseguiu a marca de 27,15 nos 50 metros livres.
O Campeonato Brasileiro Interclubes Infantil de Inverno – Troféu Ruben Dinard de Araújo de 2024 foi disputada na Piscina Olímpica da Bahia, em Salvador, na Bahia.
A competição foi realizada de terça-feira (11) a sábado (15) e reuniu cerca de 800 atletas de 13 e 14 anos.
O Troféu Ruben Dinard de Araújo é uma realização da CBDA, em parceira com a FBDA.
Asseguradas nos Jogos de Paris 2024, a baiana Ana Marcela Cunha e gaúcha Viviane Jungblut garantiram dobradinha de ouro e prata do país na prova de 10 quilômetros da etapa de Golfo Aranci (Itália) da Copa do Mundo de Águas Abertas. Ana Marcela foi a primeira a concluir o percurso nesta sexta-feira (24), com o tempo de 2h0min00s70, seguida por Viviane (2h02min02s00). A alemã Leonie Beck (2h02min02s20), campeã mundial no ano passado, completou o pódio com o bronze. Na disputa masculina, o representante brasileiro foi Matheus Melecchi terminou na 22ª colocação.
Ana Marcela e Viviane já haviam subido ao pódio juntas ano passado, nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), quando foram prata e bronze, respectivamente.
Com o ouro de hoje, Ana Marcela ampliou para 18 o total de medalhas em competições mundiais. A etapa italiana da Copa do Mundo é a segunda de um total de cinco. A etapa de abertura foi em Soma Bay (Egito), em março, Ana Marcela terminou na quinta posição. No mês seguinte, ela e Viviane carimbaram passaporte olímpico durante o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos
As três etapas restantes da Copa do Mundo ocorrerão após os Jogos de Paris.
Lucas do Rio Verde recebeu um grande número de atletas neste final de semana durante a realização da 2ª etapa do estadual de natação. As atividades aconteceram nos dias 03, 04 e 05 de maio e marcam a primeira edição do Troféu Janjão de Natação, pioneiro na modalidade em Lucas do Rio Verde.
Com a participação de mais de 120 atletas e 126 pontos na competição, o projeto social “Nós Podemos Nadar” conquistou a liderança no campeonato, com vantagem de 66 pontos a frente do segundo colocado na competição.
Mais de 350 atletas passaram pelas piscinas da Escola Municipal Caminho para o Futuro. Os competidores vieram de várias cidades da região, como Sorriso, Sinop, Matupá, Nova Mutum, Sapezal, Cuiabá, Rondonópolis, entre outros municípios.
Só a cidade de Sorriso trouxe uma delegação de 30 atletas que tinham como objetivo marcar pontos no estadual. “A expectativa pra esse campeonato é conquistar um troféu de terceiro lugar como equipe. É óbvio que se conseguir abaixar os tempos, receber medalhas, é bom, mas o mais importante é competir”, disse o atleta Gabriel Augusto.
Izabelly Regenold, que é de Lucas do Rio Verde, também estava otimista com a competição. “No Centro-Oeste eu consegui alcançar os meus índices brasileiros de inverno e de verão no final do ano, mas aqui a expectativa é baixar os tempos para chegar na próxima etapa mais forte. A torcida é muito boa e quero agradecer aos meus técnicos, a Andréa e o Eltron, pelo apoio”, disse a atleta.
O prefeito Miguel Vaz participou da abertura oficial da competição e destacou a força do esporte no município. “A natação é muito forte no esporte aqui no nosso município, através do projeto “Nós Podemos Nadar”, fundado há quase 26 anos pelo professor Janjão. Agradecemos pela confiança do Governo do Estado e do secretário de Esporte e Lazer pelo apoio ao Município”, acrescentou o prefeito.
Os resultados da competição foram satisfatórios, segundo a coordenação do projeto. “Estava tudo muito lindo, só temos a agradecer ao prefeito Miguel Vaz, agradecer a Secretaria de Educação, aos patrocinadores, que nos apoiam incansavelmente para cada vez levar a natação luverdense mais longe”, ressaltou o coordenador Eltron Moreira.
O Brasil conheceu, na noite desta segunda-feira (6), os seus primeiros representantes nas provas de natação na próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França). Guilherme Costa, Gabrielle Roncatto e Maria Fernanda Costa carimbaram o passaporte no primeiro dia de disputa da Seletiva Olímpica – Troféu Brasil de Natação, que está sendo disputada no CDA da Aeronáutica, no Rio de Janeiro.
PODE AVISAR QUE A NATAÇÃO BRASILEIRA VAI FORTE PRA !
Os nossos atletas Guilherme Costa, Gabi Roncatto e Mafe Costa brilharam e carimbaram os seus passaportes nos Jogos Olímpicos #Paris2024
Guilherme Costa, que já tinha o índice da prova dos 400 metros livre masculino pela salvaguarda da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) nadou nesta segunda em 3min46s90 para ficar novamente abaixo da marca para estar nos Jogos de Paris. “Gostaria de ter nadado um pouco melhor. De manhã, me senti bem. Preciso ver quanto passei, mas sei que estou em uma fase de treino bastante forte para os Jogos Olímpicos. É lá que tenho que nadar rápido e certamente estarei bem”, declarou.
Já na versão feminina da prova Maria Fernanda Costa e Gabrielle Roncatto também se garantiram. As duas já possuíam índice feito nas competições em salvaguarda e nesta segunda confirmaram presença em Paris.
“Eu me senti bem. Não é o meu melhor, mas estou muito feliz de ter feito o índice novamente. É uma prova que estamos botando no nível muito competitivo mundialmente. Então isso significa que a natação feminina tem evoluído muito e isso me deixa muito feliz”, declarou Maria Fernanda.
Terá início nesta sexta-feira (03), a segunda etapa do campeonato estadual de natação e Lucas do Rio Verde sediará a competição. A abertura oficial do estadual, segundo o cronograma, será no sábado (04), as 08h15 na Escola Municipal Caminho para o Futuro.
Nesta segunda etapa do campeonato, aproximadamente 400 atletas participam do evento, das seguintes cidades: Sorriso, Sinop, Nova Mutum, Sapezal, Cuiabá, Rondonópolis, Matupá entre outros municípios.
Só a equipe do programa social “Nós Podemos Nadar”, de Lucas do Rio Verde, é formada por 120 nadadores. “A nossa expectativa é fazer um excelente campeonato, buscando o melhor resultado possível, não só para o projeto como para o município e mostrar para a comunidade um pouquinho do que nossa equipe tem e os nossos atletas”, disse coordenador do projeto, Eltron Moreira.
A categoria B inicia a competição na sexta-feira, às 18h, na escola Caminho para o Futuro. Já a categoria A, disputará a partir do sábado pela manhã no mesmo local.
Toda a comunidade é convidada a prestigiar o evento. “Convidamos toda a população para prestigiar essa etapa que será fantástica, com grandes atletas que estão despontando na natação em nosso estado”, finalizou Eltron.
A equipe Nós Podemos Nadar, que leva o nome do projeto social desenvolvido em Lucas do Rio Verde, conquistou a primeira etapa do Campeonato Estadual de Natação. A competição aconteceu nos dias 6 e 7 de abril em Sapezal, localizada na região oeste de Mato Grosso.
“Parabéns aos atletas e técnicos pela conquista do título de Campeão Geral desta etapa”, comemorou a coordenação do projeto, ao citar o quadro de medalhas e a pontuação obtida pelos atletas do Nós Podemos Nadar na etapa inicial do Campeonato Estadual.
Foto: Divulgação
A equipe conquistou 142 medalhas no quadro geral da competição. Foram 40 de ouro, 52 de prata e 50 de bronze. O segundo lugar ficou com a equipe Hame-Esportes Aquáticos Golfinho Azul, que somou 49 medalhas no geral, sendo 30 de ouro, 13 de prata e 6 de bronze.
Em termos de pontuação geral, a equipe de Lucas do Rio Verde somou 2.552 pontos na primeira posição. A Brasil Dourado-MT fez 1.306,50 pontos e a Escola Nova Dinâmica de Sorriso conseguiu 1.092,50 pontos na primeira etapa.
A 1ª etapa do Campeonato Estadual de Natação, em Sapezal, foi organizada pela Federação de Desportos Aquáticos do Mato Grosso FDA/MT. A competição intitulada “Troféu Sapezal” reuniu atletas das categorias Mirim ao Sênior, de vários cidades de Mato Grosso.
As equipes de revezamento 4×100 metros estilo livre do Brasil garantiram a classificação para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França) em 2024, na manhã deste domingo (11) no Mundial de Esportes Aquáticos que está sendo disputado em Doha (Catar).
ALERTA DE VAGA OLÍMPICA!
A natação brasileira garantiu mais duas vagas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Após o primeiro dia da modalidade no Mundial em Doha, os dois naipes do revezamento 4x100m livre estão confirmados na disputa por medalhas. Parabéns! ♀️ pic.twitter.com/qXtNemF4Jj
Segundo o regulamento da World Aquatics (Federação Internacional de Natação), as equipes que conquistarem medalhas no Mundial de Fukuoka (Japão) e as que garantirem um dos 13 melhores tempos nos Mundiais de Fukuoka e de Doha se classificarão para os Jogos de Paris.
Após a realização das finais das provas na manhã deste domingo, os dois times brasileiros garantiram um dos 13 melhores tempos e “carimbaram o passaporte” para Paris 2024. A equipe feminina encerrou a disputa em Doha na 6ª colocação com a marca de 3min40s56. Antes, em Fukuoka, Ana Vieira, Maria Fernanda Costa, Stephanie Balduccini e Aline Rodrigues, haviam alcançado o tempo de 3min38s99, nas eliminatórias, o que foi suficiente para a classificação.
“Tentamos vir melhor. Estamos felizes de chegar à final e conseguimos garantir o Brasil em Paris”, declarou Ana Carolina Vieira.
Já o time masculino não chegou nem a nadar em Doha, mas garantiu a vaga pelo desempenho de Fukuoka, quando Guilherme Caribé, Marcelo Chierighini, Felipe Souza e Victor Alcará fizeram o tempo de 3min13s82.
Último dia de cobertura de esportes em Chengdu (China). Na próxima segunda-feira (7), no início da noite, sairemos da Vila dos Atletas em direção ao Aeroporto Internacional Tianfu. Já na madrugada de terça-feira (8) terá início o nosso retorno ao Brasil: parada na Etiópia, São Paulo e, finalmente, Rio de Janeiro.
A programação era tentar acompanhar duas disputas de medalhas. À tarde o vôlei feminino em busca do bronze. À noite a expectativa do primeiro ouro no basquete masculino. Vamos começar pelo basquete.
O belíssimo ginásio Fenghuangshan Sports Park estava lotado para ver Brasil e República Tcheca. Para quem gosta de emoção, o confronto foi um prato cheio. Desde a primeira bola levantada até o último segundo de jogo, não havia qualquer pessoa que pudesse afirmar quem seria campeão.
A cada minuto as equipes se alternavam na liderança. O nervosismo era nítido e tanto Brasil quanto República Tcheca mostravam afobação e erravam lances que, em condições normais, acertariam. A decisão ficou mesmo para os 30 segundos finais. A República Tcheca estava dois pontos à frente no placar e ainda tinha a posse de bola. Gastou o máximo de tempo que conseguiu e tinha dois lances livres faltando menos de dez segundos. A primeira caiu. A segunda não entrou e o Brasil teve a chance de, ao menos, empatar.
Caio pegou o rebote e, no contra-ataque, tentou de três. A bola tocou no aro e saiu. O cronômetro zerou e o ouro acabou ficando com os adversários. Medalha de prata para o basquete brasileiro, que fez bonito na China. Venceu times fortes como os donos da casa, a Lituânia e os Estados Unidos.
Vôlei feminino em quarto
Na disputa da medalha de bronze no vôlei feminino, o Brasil acabou sendo superado pela Polônia, mesmo adversário da primeira rodada. Se no início da competição a seleção brasileira conseguiu vencer após estar perdendo por 2 sets a 0, desta vez foram as polonesas que viraram. Placar final de 3 a 1 com parciais de 12/25, 25/23, 25/21 e 25/20.
A natação garantiu mais uma medalha para o Brasil: bronze no revezamento 4×200 metros estilo livre com Breno Correia, Vinícius Assunção, Eduardo de Moraes e Kaique Alves. Já no atletismo Letícia Lima, Marlene dos Santos, Giovana dos Santos e Anny de Bassi conquistaram a medalha de prata no revezamento 4×400 metros feminino. A Polônia levou a medalha de ouro e a Suíça ficou com o bronze.
* Maurício Costa viajou como integrante da delegação da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU). A entidade convidou a EBC para participar da cobertura durante os 17 dias de competição em Chengdu.
Oito grandes nomes do esporte brasileiro foram homenageados numa cerimônia de gala na noite de quinta-feira (18), em São Paulo, que contou com a presença de personalidades e dirigentes de diversas modalidades. Os ex-atletas imortalizaram seus feitos na galeria de heróis olímpicos nacionais ao ingressarem no Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Os condecorados foram escolhidos no ano passado: Manoel dos Santos (natação), Marcelo Ferreira (vela), Melânia Luz (homenagem póstuma – atletismo), Renan Dal Zotto (vôlei), Ricardo Prado (natação), Walter Carmona (judô) e Yane Marques (pentatlo moderno) e Zagallo (homenagem em vídeo – futebol).
O ex-judoca Walter Carmona (judô), bronze em Los Angeles 1984, foi um dos homenageados no Hall da Fama do CCOB na noite de quinta-feira (18) – William Lucas/COB/Direitos Reservados
Mário Jorge Zagallo, eleito em 2020, recebeu uma homenagem em vídeo, registrando o momento da imortalização dos pés do tetracampeão mundial no Hall da Fama do COB. Os demais homenageados gravaram as mãos em uma placa que ficará exposta em espaço exclusivo aos ídolos do esporte nacional. Um deles foi o ex-judoca Walter Carmona, medalhista olímpico nos Jogos de Los Angeles 1984.
“Estar na presença desses grandes nomes da comunidade do judô é uma honra para mim. Temos atletas, ídolos nacionais aqui e poder compartilhar o mesmo espaço e ambiente que eles é realmente sensacional. É uma emoção muito grande, uma alegria e um agradecimento por lembrarem de mim. O judô, assim como outros esportes, tem grandes nomes, então é uma satisfação imensa ter recebido essa homenagem”, ressaltou Carmona, em depoimento ao site do COB, que foi aplaudido por Rafael “Baby” Silva, medalhista de bronze no Mundial de Judô Doha 2023, um dos atletas presentes na cerimônia.
Símbolo do pioneirismo feminino nos Jogos Olímpicos, Melânia Luz foi representada pela filha Maria Emília, em homenagem póstuma. Melânia foi a primeira mulher negra a representar o Brasil em uma Olimpíada, nos Jogos de Verão em Londres (1948). Correu os 200m e o revezamento 4x100m, no qual a equipe brasileira selou o novo recorde sul-americano da ocasião.
“Minha mãe estaria muito lisonjeada. Uma pena que a homenagem não veio em vida, mas onde minha mãe estiver ela está aplaudindo. Tenho certeza de que ela está muito feliz e orgulhosa desse reconhecimento”, afirmou Maria Emilia.
Maria Emília, filha da corredora Melânia Luz posa ao lado da pernanbucana Yane Marques, que também entrou no Hall da Fama do COB. Entre os feitos de Yane, está a conquista da primeira medalha do Brasil no pentatlo, nos Jogos de Londres (2012) – William Lucas/COB
Natural de Guararapes, no interior de São Paulo, o ex-nadador Manoel dos Santos estreou ao 16 anos nos Jogos Pan-americanos na Cidade do México (1955) e cinco anos depois faturou o bronze nos 100m livre, prova em que chegou a liderar, na Olimpíada de Roma. No ano seguinte, quebrou o então recorde mundial dos 100m livre ao cravar o tempo de 53s60, marca que durou três anos.
“Faz exatamente 70 anos que entrei para equipe de natação, em Rio Claro. O primeiro treinador a gente nunca esquece. A gente não faz nada sozinho. Desde as primeiras braçadas me destaquei pela competitividade. O que aprendi na natação é que os problemas acontecem, mas que precisamos saber superá-los, com muita dedicação e vontade de vencer. Faz 63 anos que nadei uma Olimpíada e ganhei uma medalha e essa é a primeira vez que sou homenageado pelo COB. A história está sendo escrita. Muito obrigado por tudo isso”, discursou emocionado.
A vida e a obra desses heróis do esporte olímpico serão o tema de páginas do Hall da Fama digital no site do COB. Biografia completa, vídeos, fotos, páginas de jornal com seus feitos e um espaço para que os fãs do esporte deixem recado estarão disponíveis para o grande público. O acervo completo e físico do Hall da Fama será instalado futuramente na sede do Comitê no Rio de Janeiro.
” Faz 63 anos que nadei uma Olimpíada e ganhei uma medalha e essa é a primeira vez que sou homenageado pelo COB.”, disse ex-nadador Manoel dos Santos, bronze nos Jogos de Roma (1960) – William Lucas/COB/Direitos Reservados
Na primeira edição do prêmio, em 2018, Torben Grael (vela), a dupla Sandra Pires e Jackie Silva (vôlei de praia) e Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo) foram reverenciados. No ano seguinte, foram homenageados Maria Lenk (natação), Guilherme Paraense (tiro esportivo), João do Pulo e Sylvio de Magalhães Padilha (atletismo), Chiaki Ishii (judô), Paula (basquete), Hortência (basquete), Joaquim Cruz (atletismo) e os treinadores de vôlei Bernardinho e Zé Roberto Guimarães.
Em 2020, o Hall da Fama viu o ingresso de Adhemar Ferreira da Silva (atletismo); Aída dos Santos (atletismo); Aurélio Miguel (judô); Bernard Rajzman (vôlei); Reinaldo Conrad (vela); Sebastián Cuattrin (canoagem velocidade); Tetsuo Okamoto (natação); Wlamir Marques (basquete); além dos treinadores Nelson Pessoa (hipismo saltos) e Mário Jorge Lobo Zagallo (futebol). Em 2021 foi a vez de Gustavo Borges (natação), Fofão (vôlei), Servílio de Oliveira (boxe) e Rogério Sampaio (judô).
O Hall da Fama foi criado pelo órgão gestor do esporte olímpico nacional em 2018. Até esse ano, já haviam sido homenageados 25 nomes históricos. “Queremos tornar permanente o legado das conquistas esportivas desses imortais atletas. Achamos que esse é um dever do COB”, disse Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico do Brasil.
Após mais de cinco meses se recuperando de uma cirurgia no ombro esquerdo, a campeã olímpica Ana Marcela Cunha arrematou o bronze na etapa de Soma Bay (Egito) da Copa do Mundo de maratona aquática. Na primeira competição oficial, a atleta completou a prova dos 10 quilômetros em águas abertas em 2h04m11s0. A vencedora foi a alemã Leonie Beck (2h04m04s6) e a prata ficou com a holandesa Sharon van Rouwendaal (2h04min07s3).
A brasileira Ana Marcela Cunha (na ponta direita) faz terceiro melhor tempo na etapa de Soma Bay (Egito), que serve de preparação para Mundial em julho, no Japão – Reprodução Twitter/World Aquatics
“Hoje o mais importante não era o pódio, mas toda vez eu nado pra ganhar. Pra mim foi importante essa prova, eu passei três meses sem nadar e isso me deu muita confiança e que estamos bem. Temos muito o que trabalhar até o Campeonato Mundial”, disse a atleta em depoimento ao site Unisanta. “Este ano [2023] nós não temos como objetivo a Copa do Mundo, mas, sim, o Campeonato Mundial, por ser seletiva Olímpica. Temos muito o que trabalhar até lá”, completou a pentacampeã mundial nos 25 km.
As etapas da Copa do Mundos servem de preparação para o Campeonato Mundial em julho, em Fukuoka (Japão), onde Ana Marcela foi campeã nos Jogos de Tóquio. Antes do Mundial, a atleta ainda disputará em maio duas etapas: a da Itália – dias 20 e 21 de maio no Golfo Aranci – e a de Setúbal (Portugal), nos dias 27 e 28.
Na maratona feminina, o Brasil foi representado ainda pela gaúcha Viviane Jungblut, que terminou a prova na quinta posição ( 2h04m12s).
Já na disputa masculina, Matheus Melecchi cruzou a linha de chegada em 18º lugar (1h57m18s60) e e Bernardo Gavioli 2h06m07).
De olho em Paris 2024
Os Jogos reunirão 44 atletas na maratona aquática – seis a menos que em Tóquio – igualmente divididos entre homens e mulheres. Cada país poderá ser representado por apenas dois atletas por gênero. A classificação ocorrerá no Mundial em julho
Os nadadores terão apenas duas oportunidades para buscar uma vaga em Paris 2024: os Mundiais de Fukuoka (Japão) – a partir de julho – e o de Doha (Catar), em fevereiro do ano que vem. No Japão, os três melhores colocados na prova de 10 quilômetros estarão garantidos nominalmente em Paris.
Já o Mundial de Doha destina vagas ao Comitê Olímpico de cada país para os 13 melhores na competição, tanto na disputa feminina, quanto na masculina. Além disso, estarão em jogo cinco vagas, uma para cada continente, aos atletas mais bem colocados na prova de 10 km.