Tag: natação

  • De passagem por Lucas do Rio Verde, ex-nadador olímpico visita projeto social

    De passagem por Lucas do Rio Verde, ex-nadador olímpico visita projeto social

    Medalhista olímpico, recordista e campeão mundial de natação, Fernando Scherer, o Xuxa, conheceu nesta segunda-feira (02) de manhã o projeto Nós Podemos Nadar, de Lucas do Rio Verde. O ex-atleta veio ao município cumprir agenda profissional e foi convidado a conhecer o projeto, que atende mais de 1,3 mil alunos, entre crianças e adolescentes.

    Durante a visita, Xuxa conheceu um pouco da estrutura do projeto, coordenado pelo professor Eltron Moreira. Ao se dirigir aos alunos do Nós Podemos Nadar, Scherer falou sobre sua trajetória e a importância da dedicação para alcançar seu sonho. Ele iniciou a prática esportiva aos 14 anos, por questões de saúde, mas encontrou bem mais que a melhora na qualidade de vida. Com o passar dos anos conquistou títulos e se qualificou para competições internacionais, entre panamericanos e Jogos Olímpicos. Nesses últimos conquistou medalhas em provas individual e em equipe.

    “Nas olimpíadas o que aparece na TV? São provas de 50 ou 100 metros. Só isso. Mas vocês sabem quantos metros eu treinava por dia”, provocou o ex-nadador, dirigindo-se ao público. “Pode apostar, não é vestibular, não vai reprovar”, emendou, sugerindo que as pessoas apostassem alto, bem mais que os 3 mil metros ditos por um dos estudantes. “12 mil metros por dia e até 16 mil. Vai e volta várias vezes, até estar preparado”, disse, para surpresa das pessoas.

    Xuxa recomendou que os participantes do projeto treinem com desejo de melhorar sempre, sem reclamar, agradeçam sempre pela oportunidade e evitem comportamentos que possam prejudicar seu desempenho pessoal e esportivo, entre eles a alimentação. “Acredite no teu sonho e faça o que tem que ser feito todo dia, independente da vontade, do momento, sabendo que o sonho a longo prazo vai ser muito mais valioso e saber que a recompensa momentânea não é tão valiosa quanto a recompensa a longo prazo”.

    xuxa projeto

    O ex-atleta também elogiou o projeto, citando que esporte não é apenas sobre medalha. “A medalha é uma consequência de quem sonhou com a medalha. O esporte é uma base ligada a educação, de formação de caráter, porque no esporte é derrota, é alegria, é tristeza, é frustração, é lidar com dor, é lidar com aprender”, pontuou. “Eu acho que o esporte tem tanto atributo a ser ensinado, que o esporte deveria ser ligado a educação em todos os conceitos, em todas as escolas, em todos os estados, cidades e em todo o país na verdade. Então, tá de parabéns esse projeto de ter mil e quinhentas crianças, adolescentes, jovens que podem moldar o seu caráter através do esporte ligado à educação pra que torne uma pessoa com todos esses atributos e valores”.

    Para o coordenador do projeto, Eltron Moreira, disse que a visita de Scherer é histórica tendo em vista se tratar de um atleta olímpico, de competições internacionais, e que conquistou diversas medalhas. “Pra nós professores, já é emocionante, imagina pra essas crianças em poder ter visualmente um contato com um atleta de tão grande porte. O Nós Podemos Nadar é um projeto que está em desenvolvimento, por mais que tenha completado 26 anos. Ver um atleta de alto desempenho motiva e essa motivação o aluno leva pra dentro da piscina, leva para as competições, porque ela vê que é possível chegar lá, alcançar seu sonho”.

    O secretário de Esportes e Lazer, André Matto, foi dar boas vindas a Fernando Scherer. Segundo ele, receber o medalhista olímpico é retrato da importância que o desporto luverdense vai demonstrando ao longo dos anos. “Acho que todas as modalidades luverdenses estão se destacando a nível nacional, e a natação é uma delas, e é um projeto de base forte que Lucas do Rio Verde vem fazendo e vai colher os frutos lá na frente. Vamos ter orgulho de ver bastante atletas em competições nos próximos anos”, comentou.

  • Carol Santiago vence e se torna brasileira com mais ouros nos Jogos

    Carol Santiago vence e se torna brasileira com mais ouros nos Jogos

    As nadadoras brasileiras roubaram a cena na tarde desta segunda-feira (2), na piscina da Arena La Defense, em Paris. A pernambucana Carol Santiago, faturou o segundo ouro em Paris, desta vez na prova dos 50 metros livre S13 (deficiência visual). Aos 39 anos, Carol tem agora cinco ouros em Paralimpíadas, se se tornou a atleta mulher com mais medalhas douradas na história do país, posição antes ocupada por Adria Santos, do atletismo (quatro ouros). Também nesta tarde, teve dobradinha de prata e bronze, respectivamente, com as irmãs gêmeas Débora e Beatriz Carneiro, nos 100m peito da classe SB14 (deficiência intelectual).

    “ sso [recorde] significa muito para mim, significa que a gente, com toda a dedicação que a gente teve, a gente conseguiu chegar nesse nível, né? E isso é grandioso demais, eu acho que isso vai ficar, vai ficar toda essa força, toda essa dedicação que a gente tem, esse sonho realizado, para que os novos atletas que estão chegando, para que as crianças possam ver nisso um caminho, que é simples. Eu estou todo dia ali, treinando no Comitê Paralímpico Brasileiro [CPB], todo dia ali”, comemorou Carol, logo após a conquista, em depoimento ao CPB.

    Na disputa dos 50m livre S13 nesta segunda (2), Carol chegou em primeiro lugar com o tempo de 26s75, deixando para trás a norte-americana Gia Pergolini (27s51), com a prata, e a italiana Carlotta Gilli (27s60) com o bronze.

    Recordista mundial (26s61) e paralímpica (26,71) Carol soma ao todo sete medalhas em Paralimpíadas – além dos cinco ouros, tem ainda uma prata e um bronze.

    O primeiro ouro da pernambucana em Paris foi obtido no úlitmo sábado (31), 100m costas S12. E a coleção dourada de Carol pode ficar ainda maior. Ela volta a competir nesta terça-feira (3) nos 200m medley S13. Na quarta (4) cai na piscina para disputar os 100m livre S12, e também compete com equipe no no revezamento misto 4x100m. A nadadora fecha sua participação em Paris na quinta (5), na prova dos 100m peito SB12.

    Dobradinha brasileira no pódio

    As primeiras brasileiras a festejarem na Arena La Defense na tarde desta segunda (2) foram as gêmeas Débora e Bia Carneiro. Elas competiram antes de Carol Santiago e conquistaram prata (com o tempo de 1min16s47) e bronze (1min16s02), respectivamente, nos 100m peito da classe B14. Débora liderou a disputa até poucos metros antes da final, quando foi ultrapassada pela britânica Louise Fiddes (1min15s47) que venceu e levou o ouro.

    — news —

  • Natação traz mais dois pódios e deixa Brasil perto da 400ª medalha

    Natação traz mais dois pódios e deixa Brasil perto da 400ª medalha

    Neste domingo (1º), a natação brasileira teve seu dia menos produtivo até agora nos Jogos Paralímpicos de Paris. No entanto, não faltaram conquistas. Foram dois bronzes, um com Lídia Cruz nos 150 metros medley SM4 e um com o revezamento 4×100 livre S14. Com estes dois pódios, o Brasil chega a 399 medalhas na história dos Jogos.

    A medalha de Lídia foi conquistada com muito esforço. Na classe SM4, para atletas com deficiências físico-motoras, a nadadora de Duque de Caxias, prestes a completar 26 anos na próxima quarta-feira (4), fez uma prova de recuperação, arrancando para o pódio nos últimos 50 metros, em que nadou no estilo livre. Ela terminou com o tempo de 2min57s16, novo recorde das Américas. O ouro ficou com a alemã Tanja Scholz e a prata com Nataliia Butkova, que compete sob bandeira neutra. O bronze em Paris foi a primeira medalha da carreira de Lídia em Paralimpíadas.

    Mais tarde, no revezamento 4×100 livre classe S14, para atletas com deficiência intelectual, o Brasil viveu novamente fortes emoções. O revezamento começou com Arthur Xavier Ribeiro. Na sequência, Gabriel Bandeira imprimiu um forte ritmo e chegou a ocupar a liderança. Na parte final da prova, quando Beatriz Borges Carneiro e Ana Karolina Soares caíram na água, a Grã-Bretanha abriu vantagem na ponta e a Austrália, que colocou um homem para fechar o revezamento, tirou a diferença e passou o Brasil, terminando em segundo. A equipe brasileira fechou com o tempo de 3min47s49, novo recorde das Américas.

    Nas outras finais do domingo, Phelipe Rodrigues terminou em quarto nos 100 metros livre S10, Patrícia Pereira foi a oitava na mesma prova de Lídia Cruz, Roberto Alcalde Rodriguez foi o sexto nos 100 metros peito SB5, mesmo resultado de Laila Suzigan na versão feminina da prova.

    Quem também disputou final foi Gabriel Araújo, o Gabrielzinho. Ele terminou em quarto lugar nos 150 medley S3. Gabriel foi o único atleta da classe S2 (que tem um grau de limitação físico-motora maior que os atletas da S3) a participar da final, mesmo assim terminando à frente de outros quatro atletas da classe imediatamente acima da sua. O tempo de Gabrielzinho (3min14s02) é o novo recorde mundial para atletas da S2 nesta prova, superando a marca anterior, estabelecida pelo próprio Gabriel na manhã deste domingo, durante as eliminatórias.

    Edição: Carolina Pimentel

    — news —

  • Gabrielzinho domina os 50m costas e leva mais um ouro na natação

    Gabrielzinho domina os 50m costas e leva mais um ouro na natação

    O roteiro foi parecido com o dos 100 metros, dois dias atrás. Neste sábado (31), em sua segunda prova nos Jogos Paralímpicos de Paris, o mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho não deu chances aos adversários nos 50 metros costas classe S2 (atletas com elevado nível de limitação físico-motora) e garantiu sua segunda medalha de ouro na França.

    Agora, o atleta de apenas 22 anos já soma cinco medalhas paralímpicas na carreira, três douradas e duas de prata. Nos 50 costas, ele agora é bicampeão paralímpico.

    Mesmo sendo uma prova com apenas uma volta na piscina, Gabrielzinho abriu grande vantagem logo de cara e só foi abrindo cada vez mais. Ele fechou os 50 metros em 50s93, melhor marca pessoal e recorde das Américas. O segundo colocado, o russo Vladimir Danilenko, que compete sob bandeira neutra, chegou mais de seis segundos depois (57s54). O terceiro colocado, o chileno Alberto Caroly Abarza Díaz, fechou com 58s12.

    Gabrielzinho, responsável por quase um terço dos sete ouros do Brasil em Paris até o momento, ainda compete em outras três provas nas piscinas da Arena La Defense. Neste domingo (1), ele disputa os 150 metros medley pela classe S3, para atletas com comprometimento físico e motor um pouco menor. Na segunda (2), ele nada os 200 metros livre, de volta à S2. Por último, no dia 6, o brasileiro participa dos 50 metros livre na S3.

    Edição: Maria Claudia

    — news —

  • Carol Santiago é ouro nos 100m costas e faz história para o Brasil

    Carol Santiago é ouro nos 100m costas e faz história para o Brasil

    A primeira medalha de Carol Santiago em Paris foi cheia de história. Neste sábado (31), a nadadora pernambucana conquistou o ouro na prova dos 100 metros costas classe S12, para atletas com baixa visão e chegou a quatro ouros em Jogos Paralímpicos na carreira.

    O resultado a coloca ao lado de Ádria Santos, velocista que marcou época pelo Brasil e, até então, estava isolada como a mulher brasileira com mais primeiros lugares em Paralimpíadas. Ádria – que segue como a atleta feminina com mais medalhas do país – somou 13 pódios pelo Brasil e Carol agora tem seis.

    “Estou muito feliz, a prova foi incrível, a gente testou algumas coisas de manhã (na eliminatória) e tudo o que o meu técnico pediu para eu fazer eu vim aqui e fiz. E deu certo. Foi a melhor natação da minha vida. Estou muito satisfeita”, disse a atleta, em êxtase, em entrevista ao CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) na saída da piscina.

    Na final dos 100 costas, prova da qual é atual campeã mundial, Carol largou na frente e não foi incomodada em nenhum momento do percurso. Ela fechou com 1min08s23, melhor marca pessoal e recorde das Américas. Em segundo lugar, ficou a ucraniana Anna Stetsenko (1min09s43), enquanto a espanhola Maria Delgado Nadal conquistou o bronze (1min11s33).

    Com o resultado, a pernambucana de 39 anos, que tardou em entrar para o movimento paralímpico e estreou em Jogos Paralímpicos apenas em Tóquio, tem seis pódios em oito provas disputadas na história dos Jogos. São quatro ouros, uma prata e um bronze, conquistado justamente nos 100 metros costas, há três anos.

    Em Paris, Carol Santiago ainda corre atrás de mais quatro medalhas. O próximo compromisso é na segunda-feira (2), nos 50 metros livre classe S13, junto com atletas com deficiência visual menos severa. Depois, ela ainda nada os 200 metros medley, também na S13, além 100 livre e dos 100 peito, ambos na S12.

    Edição: Maria Claudia

    — news —

  • Natação: 7 brasileiros se classificam às finais da Paralimpíada

    Natação: 7 brasileiros se classificam às finais da Paralimpíada

    Um dos tradicionais carros-chefe do Brasil no quesito medalhas paralímpicas, a natação estreou bem nas piscinas de Paris esta quinta-feira (29). Após as provas eliminatórias, realizadas pela manhã na Arena La Defense, o país chega com sete atletas para as finais, que começam a partir de 12h30 (horário de Brasília). O destaque do dia é Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, que chega cotado para o ouro nos 100 metros costas classe S2 (atletas com grande limitação físico-motora).

    Gabrielzinho, de 22 anos, fez o melhor tempo entre os oito classificados à final (1min59s54). Ele é o atual campeão mundial da prova e conquistou a prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. A medalha estará em jogo a partir das 13h.

    Pelo menos outros dois atletas do Brasil chegam bem cotados para disputar o pódio. Às 13h36, Gabriel Bandeira cairá na água para defender o título paralímpico conquistado em Tóquio nos 100 metros borboleta S14 (atletas com deficiência intelectual). No Japão, ele registrou o atual recorde paralímpico da prova, com 54s76, mas também é o atual detentor do recorde mundial, com 54s18. Em Paris, ele nadou para o quarto melhor tempo entre os finalistas (56s06).

    Às 14h41, será a vez de Phelipe Rodrigues nos 50 metros livre classe S10 (atletas com deficiência física de baixo comprometimento). Ele chega à final com o terceiro melhor tempo (23s78) em uma prova em que tem duas pratas (Pequim 2008 e Rio 2016) e um bronze (Tóquio 2020) em Jogos Paralímpicos.

    No entanto, o cardápio brasileiro nas finais paralímpicas de Paris começará mais cedo, às 12h30, com Andrey Madeira nos 400 metros livre S9 (atletas com baixa limitação físico-motora). Ele fez o oitavo tempo entre os oito finalistas.

    Às 12h50, José Ronaldo nada os 100 metros costas S1 (atletas com grande limitação físico-motora), única prova em que não houve eliminatória.

    Mais tarde, às 14h19, o Brasil será representado por Mayara Petzold nos 50 metros livre classe S6 (altetas com grande limitação fisico-motora), com o sexto melhor tempo nas eliminatórias.

    Por fim, às 14h47, Mariana Gesteira será a última brasileira a disputar medalha na natação nesta quinta-feira. Ela fez o sétimo melhor tempo nas eliminatórias dos 50 metros livre S10 (atletas com baixa limitação físico-motora). Nesta prova, o destaque ficou com a americana Christie Raleigh-Crossley, que registrou o novo recorde mundial e paralímpico na classificatória, com o tempo de 27s28.

    Outros cinco nadadores brasileiros não conseguiram avançar às finais.

    — news —

  • Quinta é dia de estreia do Brasil em nove modalidades da Paralimpíada

    Quinta é dia de estreia do Brasil em nove modalidades da Paralimpíada

    Nas primeiras horas desta quinta-feira (29) começam, de fato, as competições dos Jogos Paralímpicos de Paris. A agenda do Brasil está cheia para o dia da estreia. São nove modalidades com representação brasileira e a expectativa é que o país conquiste seu primeiro pódio perto do horário do almoço.

    Os primeiros atletas brasileiros a competir na capital francesa serão os do tiro com arco, a partir das 4h (horário de Brasília). Juliana Cristina Ferreira e Eugênio Franco participam das classificatórias. Jane Karla e Luciano Rezende estreiam às 8h e Reinaldo Charão ao meio-dia.

    O tiro com arco é um dos seis esportes que iniciam suas competições nesta quinta (29), mas sem disputa de medalhas neste no primeiro dia de provas. Estão nesta lista também a bocha, o tênis de mesa, o vôlei sentado feminino, o goalball e o badminton.

    A fase de grupos da bocha têm 10 confrontos com brasileiros: as partidas começam às 5h30 e a última delas terá início às 15h30. No tênis de mesa, sete representantes do país estreiam a partir das 5h45. Já no badminton, as primeiras partidas com brasileiros começam a partir das 6h50.

    seleção brasileira de goalball - treino - Paralimpíada de Paris - em 16/08/2024

    Esportes coletivos

    O Brasil estreia no vôlei sentado feminino às 7h, diante de Ruanda. No goalball, a seleção feminina encara a Turquia, às 5h30, e a masculina, atual campeã paralímpica, enfrenta a França às 12h30.

    Chance de pódio

    Nos esportes em que existe a possibilidade de medalha, os brasileiros primeiro precisam passar pelas eliminatórias.

    No ciclismo, Carlos Alberto Soares corre a prova de perseguição de 3.000 metros na categoria C1 às 7h22. Caso avance para a final, ou dispute o bronze, ele pode se tornar o primeiro medalhista brasileiro na Paralimpíada de Paris a partir das 11h07.

    Na natação, são diversas eliminatórias a partir das 4h30, horário em que Andrey Madeira cai na água para a prova dos 400m livre da classe S9. As finais estão prevista para começar às 12h30. .

    Somente um nadador brasileiro já está classificado para disputar uma final: José Ronaldo, nos 100m costas da classe S1. A prova está marcada para 12h50.

    Outros nadadores brasileiros esperam avançar para ter uma chance de subir ao pódio logo no primeiro dia de competição. Os destaques ficam por conta de Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, que nada os 100m costas S2 (eliminatória às 4h59, e final às 13h), Gabriel Bandeira nos 100m borboleta S14 (eliminatória às 5h28, e final às 13h36) e Carol Santiago nos 100m borboleta S13 (eliminatória às 6h11, e final às 15h15).

    A terceira e última modalidade que oferece chance de medalha para o Brasil nesta quinta (29) é o taekwondo, que tem Maria Eduarda Stumpf na disputa da categoria até 52 kg. O primeiro embate dela será às 8h38, com uma possível final marcada para 16h02.

    Agenda do Brasil – quinta-feira (29)

    CICLISMO
    7h22 – eliminatórias de perseguição 3.000m pista – Carlos Alberto Soares Perseguição 3000m (pista)
    Possível final às 11h15

    NATAÇÃO

    4h30 – Andrey Madeira – 400m Livre (S9)
    4h59 – Gabriel Araújo – 100m costas (S2)
    5h28 – Gabriel Bandeira – 100m borboleta (S14)
    5h35 – Ana Karolina Oliveira – 100m borboleta (S14)
    5h43 – Mayara Petzold – 50m livre (S6)
    5h51 – Phelipe Rodrigues – 50m livre (S10)
    5h57 – Mariana Gesteira – 50m livre (S10)
    6h11 – Carol Santiago e Lucilene Sousa – 100m borboleta (S13)
    6h31 – Lídia Cruz e Esthefany Rodrigues – 200m livre (S5)

    Final direta
    12h50 – José Ronaldo – 100m costas (S1)

    TAEKWONDO

    8h38 – Maria Eduarda Stumpf – quarta de final da categoria até 52kg
    Possível final – 16h02

    BOCHA

    Fase de grupos

    5h30 – Maciel Santos x Achraf Tayahi (Tunísia) – BC2
    5h30 – José Carlos Chagas x David Smith (Grã-Bretanha) – BC1
    6h40 – Iuri Silva x David Araújo (Portugal) – BC2
    7h50 – Laissa Guerreira x Carla Oliveira (Portugal) – BC4
    9h – Mateus Carvalho x Masayuki Arita (Japão) – BC4
    12h – André Martins x Yuk Wing Leung (Hong Kong) – BC4
    13h10 – Andreza Oliveira x Ailen Flores (Argentina) – BC1
    14h20 – Laissa Guerreira x Alexandra Szabo (Hungria) – BC4
    15h30 – Evani Calado x Ana Costa (Portugal) – BC3
    15h30 – Evelyn Oliveira x Sally Kidson (Grã-Bretanha) – BC3

    TÊNIS DE MESA
    Oitavas de finais
    5h45 – Luiz Manara e Claudio Massad x Jorge Cardona e Ander Cepas (Espanha) – duplas masculinas MD18

    Quartas de finais
    8h – Carla Maia e Marliane Santos x Jing Liu e Juan Xue (China) – duplas femininas WD5
    8h – Cátia Oliveira e Joyce Oliveira x Fawsia Elshamy e Ola Soliman (Egito) – duplas femininas WD5

    Oitavas de finais
    9h30 – Sophia Kelmer e Jennyfer Parinos x Guiyan Xiong e Chunxiao Hao (China) – duplas femininas WD20

    Oitavas de finais
    12h45 – Lucas Arabian e Cátia Oliveira x Panfeng Feng e Ying Zhou (China) – duplas mistas XD7

    Oitavas de final
    14h15 – Luiz Manara e Danielle Rauen (sem adversários definidos) – duplas mistas XD17
    15h45 – Paulo Salmin e Bruna Alexandre (sem adversários definidos) – duplas mistas XD17

    VÔLEI SENTADO FEMININO

    Fase de grupos

    7h – Brasil x Ruanda

    GOALBALL

    Fase de grupos
    5h30 – Brasil x Turquia – feminino
    12h30 – Brasil x França – masculino

    BADMINTON

    Fase de grupos
    Não antes das 6h50 – Rogério Oliveira x Tarun Tarun (Índia) – Simples SL4
    Não antes das 10h20 – Vitor Tavares x Charles Noakes (França) – Simples SH6
    Não antes das 13h40 – Daniele Souza x Sujirat Pookkham (Tailândia) Simples W1

    TIRO COM ARCO

    Fase classificatória
    4h – Juliana Cristina Ferreira – Individual W1
    4h – Eugênio Franco – Individual W1
    8h – Jane Karla – Individual Composto Open W2
    8h – Luciano Rezende – Individual Recurvo Open W2
    12h – Reinaldo Charão – Individual Composto Open – W2

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

    — news —

  • Nadadores brasileiros estreiam quinta-feira na Paralimpíada de Paris

    Nadadores brasileiros estreiam quinta-feira na Paralimpíada de Paris

    A natação paralímpica brasileira participou dos primeiros treinos na Paris La Defense Arena, onde estreará na próxima quinta-feira (29), dia seguinte à cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos. A modalidade é a segunda que mais conquistou medalhas para país – foram ao todo 125 (40 ouros, 39 pratas e 46 bronzes) – ficando atrás apenas do atletismo, com 170. O Brasil está em Paris com 280 atletas, sendo que 37 deles são nadadores ( 21 homens e 16 mulheres).

    Atual campeão paralímpico nos 200 metros livre e nos 50m costas, o mineiro Gabriel Araújo, de 22 anos, ficou entusiasmado com o teste na piscina oficial da competição.

    “Gostei muito. Cheguei cedo para ver a pisicina da competição. É sensacional. É uma arena muito grande. Já deu para ficar imaginando em como vai ser o clima nos dias da competição, com torcida. Com certeza, vai ser uma sensação diferente. Mas estou mais tranquilo e mais focado desta vez. Tentando fazer o possível para nada me desconcentrar até a nossa estreia”, disse Gabrielzinho, que competirá nas provas 50m e 100m costas, 150m medley, 50m e 200m livre, da classe S2 (limitações físico-motoras).

    Quem também treinou na La Defense Arena foi a atual recordista mundial dos 50m livre (26s65), a pernambucana Carol Santiago, de 39 anos. Maior medalhista brasileira na edição de Tóquio – faturou três ouros (50m livre S13, 100m livre S12 e 100m peito SB12) e um bronze (100m costas S12), Carol tem tudo para emplacar novos pódios em Paris. Nascida em Recife, Carol chega a Paris após um exitoso ciclo preparatório, em que amealhou 10 medalhas nos mundiais da Ilha da Madeira, em 2022, e em Manchester (Inglaterra) no ano passado.As classes que vão da S11 à S13 são disputadas por atletas com deficiência visual. Carol nasceu com síndrome de Morning Glory (alalteração congênita na retina), que reduz seu campo de visão.

    O Brasil busca superar a performance histórica obtida na edição de Tóquio, quando a natação faturou 23 medalhas (oito ouros, cinco pratas e 10 bronzes). O recorde no número de ouros (nove) foi obtido na Paralímpíada de Londres (2012).

    Delegação brasileira de natação

    Alan Kleber Basílio
    Ana Karolina Soares
    Andrey Madeira
    Arthur Xavier Ribeiro
    Douglas Matera
    Esthefany Rodrigues
    Gabriel Bandeira
    Gabriel Cristiano
    Gabriel Melone
    João Pedro Brutos
    Laila Suzigan
    Lídia Cruz
    Lucilene Sousa
    Carol Santiago
    Matheus Rheine
    Mayara Petzold
    Phelipe Rodrigues
    Roberto Alcalde
    Ruan Souza
    Samuel Oliveira
    Talisson Glock
    Victor dos Santos Almeida
    Vitória Ribeiro
    Wendell Belarmino

    — news —

  • Após 20 anos, brasileiras voltam à final do revezamento 4x200m livre

    Após 20 anos, brasileiras voltam à final do revezamento 4x200m livre

    Depois de 20 anos a natação feminina do Brasil está de volta à final de um revezamento em Jogos Olímpicos. A equipe formada por Gabrielle Roncato, Maria Fernanda Costa, Maria Paula Heitmann e Stephanie Balduccini se classificou para a decisão do revezamento 4×200 metros livre após terminar a bateria na segunda posição, atrás apenas dos Estados Unidos, com a marca de 7min52s81. Foi o quinto melhor tempo das duas séries eliminatórias (cada uma com oito nadadoras). A final da prova está marcada para a tarde de hoje (1º), a partir das 17h03 (horário de Brasília). É a quarta final olímpica da natação do Brasil na Olimpíada de Paris, e a terceira das mulheres.

    equipe brasileira feminina de natação se classifica à final do revezamento 4x100m em Paris 2024 - em 01/08/2024
    equipe brasileira feminina de natação se classifica à final do revezamento 4x100m em Paris 2024 – em 01/08/2024

    Maria Fernanda Costa, a Mafê, foi a primeira a cair na água, abrindo o revezamento com a parcial de 1min56s89. Stephanie Balduccini veio na sequência e fez 1min57s93; A terceira nadadora foi Maria Paula Heitmann, que completou o percurso em 1min59s43; e Gabrielle Roncatto fechou o revezamento com a parcial de 1min58s56. O tempo total ficou a apenas um décimo do recorde sul-americano na prova, obtido pelas brasileiras no Mundia de Doha neste ano.

    “Eu estou bem feliz. Acho que o time nadou muito bem. Acho que tem muito espaço pra melhorar ainda, o que é bom né. O problema é quando não tem espaço para melhorar. Fato é que a gente pode melhorar. A gente está em uma boa colocação. E sonhar… É minha primeira final olímpica. Eu acho que nadar e ver o público depois de Tóquio, quando não tinha ninguém, vai ser incrível!”, comemorou Stephanie Balduccini.

    No ano em que Stephanie nasceu, 2004, foi a última vez que o revezamento feminino do Brasil conseguiu se classificar a uma final em Jogos Olímpicos. Na ocasião, na Olimpíada de Atenas, a equipe formada por Joanna Maranhão, Mariana Brochado, Paula Baracho e Monique Ferreira terminou o 4 por 200 metros livre na 7ª posição.

    Caribé fica fora da final dos 50m livre

    Ainda na primeira sessão da natação desta quinta-feira (1), o baiano Guilherme Caribé não conseguiu se classificar para a semifinal dos 50m livre. Ele terminou a bateria classificatória na sexta posição, com o tempo de 22s31. A marca foi a 33ª no geral, e apenas os 16 primeiros avançaram para a semi. O melhor nadador das eliminatórias foi o australiano Cameron McEvoy (21s32).

    — news —

  • Brasil se classifica às finais dos 400m livre da natação em Paris

    Brasil se classifica às finais dos 400m livre da natação em Paris

    A natação brasileira estreou em grande estilo neste sábado (27) na La Defénse Arena, em Paris. Os cariocas Maria Fernanda Costa, a Mafê, e Guilherme Costa, também conhecido pelo apelido de Cachorrão, se classificaram às finais dos 400 metros livre. A decisão por medalhas ocorrerá logo mais: às 15h42 (horário de Brasília) na disputa masculina, e às 15h52 na feminina.

    Após 76 anos, a estreante em Olimpíadas Mafê Costa, de 22 anos, colocou o Brasil de volta em uma final por disputa de medalha dos 400m livre. Entre 21 participantes da fase classificatória, a carioca fez o sétimo melhor tempo (4min03s47). A primeira colocada foi a norte-americana Katle Ledecky (4min02s19), que têm no currículo 10 medalhas olímpicas.

    “Nadar de manhã é sempre um pouco difícil. Ainda mais estrear. Estou tentando me acostumar. Cada vez que abro uma competição é um passo à frente. Foi o passo suficiente para entrar em uma final. Foi bem apertado. Queria ter feito melhor, mas o nervosismo e o frio na barriga podem ter mexido comigo. Mas fico grata por ter entrado na minha primeira final olímpica”, disse Mafê, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil).

    A brasileira decidirá o pódio com outras sete nadadoras; Katie Ledecky (Estados Unidos), Ariarne Titmus (Austrália), Erika Fairweather (Nova Zelândia), Summer McIntosh (Canadá), Jamie Perkins (Austrália), Paige Madden (Estados Unidos) e Isabel Gose (Alemanha).

    O Brasil contou ainda com Gabrielle Roncato na classificatória dos 400m livre feminino,que terminou na 16ª colocação geral.

    Na disputa masculina, Cachorrão obteve o segundo melhor tempo entre 16 competidores na classificatória, e ganhou o direito de disputar a final em uma das raias centrais da piscina.O carioca encerrou os 400m livre em 3min44s23, atrás apenas do alemão Lukas Martens (3min44s13).

    “Minha intenção maior era chegar na frente e consegui, independentemente do tempo que eu iria fazer. E fiquei mais feliz ainda por ter feito o segundo tempo geral. Na final certamente o pessoal vai nadar mais rápido, mas eu também vou, e espero bater na frente de todos”, declarou Cachorrão, confiante, após a prova eliminatória.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

    — news —