O ministro Juscelino Filho disse nesta quarta-feira (4), no programa “Bom dia, Ministro” do Canal Gov, que o governo federal vai continuar exigindo que a Starlink cumpra a ordem judicial de bloqueio da rede social X no Brasil.
“No Brasil, ordem judicial se cumpre. Quando uma determinada empresa descumpre uma decisão judicial, como estava descumprindo, e mais do que isso, ainda chega ao tom de provocar, de afrontar, ela merece toda a repulsa da população brasileira, do governo e do país. Nós temos soberania nacional, nós temos a democracia, uma constituição que é obedecida por todos e não é um sujeito com maior poderio econômico, ricaço de fora do país, que vai afrontar o Brasil. Não vamos admitir isso jamais”, disse o ministro.
A Agência Nacional de Telecomunicações notificou na sexta-feira (30) todas as operadoras de internet do país para cumprirem a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e que foi respaldada pela 1ª Turma da corte. Segundo Juscelino Filho, a Starlink, provedora de internet satelital, surpreendeu a todos por dizer que não iria obedecer a decisão do bloqueio.
“Diante dessa situação, a Anatel saiu a campo com uma fiscalização para verificar se isso de fato estava acontecendo, ou seja, se alguém estava tendo acesso por essa rede à plataforma do X, que estava com a decisão de bloqueio”, disse o ministro, para confirmar na sequência que a agência reguladora recebeu ontem (3) a informação que a Starlink iria obedecer a decisão judicial e iria bloquear o X.
Juscelino Filho informou que o descumprimento de ordem judicial não será só de multa, mas também a abertura de um processo de cassação da outorga da prestação do serviço no Brasil.
“Se eles não cumprirem isso, naturalmente a Anatel e o Ministério das Comunicações vão abrir um processo de cassação dessa outorga. Mas a gente espera que a decisão judicial no Brasil seja cumprida”, finalizou.
A empresa aeroespacial SpaceX, liderada por Elon Musk, enfrentou um revés significativo em suas operações após um dos seus foguetes Falcon 9 falhar ao realizar um pouso controlado na costa da Flórida. O incidente, ocorrido nas primeiras horas da manhã de quarta-feira, resultou na explosão do propulsor, apesar do sucesso na missão primária de colocar em órbita 21 satélites Starlink.
Investigação e impacto na agenda da SpaceX
Imagem da SpaceX / Propulsor falhando
Diante da gravidade do ocorrido, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) determinou a suspensão temporária de todos os lançamentos da Falcon 9. A agência reguladora iniciou uma investigação rigorosa para apurar as causas do acidente e garantir que medidas eficazes sejam implementadas para prevenir novos incidentes.
Essa decisão da FAA tem um impacto direto na ambiciosa agenda espacial da SpaceX. A empresa, conhecida por sua inovação e pela frequência de seus lançamentos, precisará interromper diversas missões já programadas, incluindo voos tripulados tanto para missões comerciais quanto em parceria com a NASA. Entre os projetos afetados estão um voo espacial privado, que levaria um grupo de bilionários ao espaço, e uma missão crucial para a agência espacial americana.
Desafios e perspectivas futuras
A falha no pouso do Falcon 9 representa um desafio significativo para a SpaceX, que nos últimos anos se destacou pela reutilização de foguetes, uma estratégia fundamental para reduzir os custos de acesso ao espaço e tornar os voos espaciais mais acessíveis. A empresa terá que investir tempo e recursos para identificar a causa do problema, realizar os reparos necessários e implementar melhorias em seus sistemas de propulsão e controle.
Apesar do revés, a SpaceX mantém sua reputação de pioneira na indústria espacial. A empresa continua trabalhando incansavelmente para superar os obstáculos e retomar suas operações o mais rápido possível. A expectativa é que, após a conclusão da investigação e a implementação das medidas corretivas, a SpaceX possa retomar seus lançamentos com segurança e confiabilidade, consolidando ainda mais sua posição como uma das principais empresas aeroespaciais do mundo.
A gigante tecnológica Amazon deu mais um passo importante em sua ambição de fornecer internet de banda larga via satélite para comunidades desatendidas em todo o mundo. A empresa obteve autorização regulatória em julho para adquirir um terreno de 500 metros quadrados na Nova Zelândia para o Projeto Kuiper.
De acordo com o Overseas Investment Office em Wellington, citado pela Bloomberg, a Amazon planeja instalar e operar equipamentos de telecomunicações no local para atender a seus clientes neozelandeses. O Projeto Kuiper é uma iniciativa da empresa para desenvolver uma grande constelação de satélites de banda larga que fornecerá um serviço de internet confiável e acessível. Esse projeto faz parte de um movimento mais amplo que envolve várias empresas planejando lançar constelações de satélites para oferecer cobertura global de internet de banda larga.
O Projeto Kuiper da Amazon tem como objetivo oferecer internet de banda larga a partir de uma constelação de mais de 3.000 satélites em órbita baixa da Terra, refletindo o Starlink de Elon Musk. Os termos financeiros da aquisição do terreno não foram divulgados. A empresa pretende lançar seus satélites antes do final de 2024 e iniciar os primeiros testes com clientes em 2025, com um serviço comercial a seguir ainda no mesmo ano. No entanto, desafios persistem em equilibrar acessibilidade e qualidade do serviço.
Em junho, o Projeto Kuiper da Amazon colaborou com a Vrio Corp, controladora da DIRECTV América Latina, para oferecer banda larga via satélite em sete países da América do Sul. Em agosto, a Amazon reportou um crescimento de 10% na receita do segundo trimestre, atingindo US$ 148 bilhões.
Amazon busca se consolidar como rival
Imagem: Projeto Kuiper / Amazon
Uma intensa competição entre o Projeto Kuiper da Amazon e o Starlink de Elon Musk no setor de internet via satélite está para começar, e isso é uma excelente notícia para os consumidores. Essa disputa acirrada, que busca oferecer o melhor serviço ao menor custo, pode impulsionar o setor e trazer diversos benefícios para o público em geral:
Redução de preços: Com duas grandes empresas investindo pesado nesse mercado, a tendência é que os preços dos planos de internet via satélite se tornem mais competitivos, tornando essa tecnologia mais acessível a um público maior.
Melhoria da qualidade do serviço: A busca pela excelência para superar o concorrente leva as empresas a investir em tecnologias mais avançadas, o que resulta em uma melhoria contínua na qualidade da conexão, com maior velocidade e menor latência.
Expansão da cobertura: Para conquistar mais clientes, as empresas tendem a expandir suas redes de satélites, garantindo uma cobertura mais ampla e abrangendo regiões remotas que antes não tinham acesso à internet de qualidade.
Inovação: A competição estimula a inovação, levando as empresas a desenvolverem novas funcionalidades e aplicações para a internet via satélite, como serviços de streaming de alta definição, jogos online e internet das coisas.
Democratização do acesso à internet: Ao tornar a internet via satélite mais acessível e de melhor qualidade, essas empresas contribuem para a democratização do acesso à informação e para a inclusão digital de comunidades em todo o mundo.
A rivalidade entre a Amazon e a Starlink pode ser um motor de para o desenvolvimento de tecnologias de comunicação mais eficientes e acessíveis. O consumidor final será o grande beneficiado dessa disputa, tendo maiores oportunidades para preços mais baixos, serviços de melhor qualidade e uma cobertura de acesso à internet bem maior.
Elon Musk anunciou em sua rede social que deu início ao treinamento de seu novo supercomputador, batizado de Memphis Supercluster. De acordo com o bilionário, trata-se do “cluster de treinamento de IA mais poderoso do mundo”, equipado com impressionantes 100 mil GPUs Nvidia H100 refrigeradas a líquido. O objetivo é ambicioso: criar a “IA mais poderosa do mundo em todos os aspectos” até dezembro deste ano.
O sistema começou a operar na madrugada desta terça-feira, em um feito que Musk atribuiu ao trabalho conjunto de sua equipe, a Nvidia e outras empresas envolvidas. A escolha pelas GPUs H100 atuais, em vez de aguardar as próximas gerações, revela a pressa do empresário em alcançar seus objetivos.
Com essa infraestrutura colossal, a xAI, empresa de inteligência artificial de Musk, pretende acelerar o desenvolvimento do Grok 3, seu modelo de linguagem de grande escala. O Memphis Supercluster supera em muito a capacidade computacional dos atuais supercomputadores líderes mundiais, como o Frontier e o Aurora.
A decisão de construir um supercomputador tão poderoso e em tão pouco tempo levanta questões sobre a viabilidade do projeto Gigafactory of Compute, inicialmente previsto para entrar em operação no outono de 2025. Especialistas acreditam que pode haver uma antecipação no cronograma, ou que informações anteriores sobre o projeto foram imprecisas.
A Supermicro foi responsável por uma parte significativa do hardware do Memphis Supercluster, e seu CEO, Charles Liang, comemorou o feito ao lado de Musk. O empresário já havia elogiado anteriormente o trabalho da empresa na construção de data centers de IA com resfriamento líquido.
Com o início do treinamento da IA, o mundo acompanha de perto os próximos passos de Musk e sua equipe, na expectativa de ver concretizada a promessa de uma inteligência artificial revolucionária.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (11) que já foram dadas as respostas necessárias e classificou de “página virada” as recentes declarações do empresário Elon Musk sobre decisões do ministro Alexandre de Moraes. Musk é dono da rede social X (antigo Twitter).
“Eu considero esse assunto encerrado do ponto de vista do debate público. Agora, qualquer coisa que tenha que ser feita, tem que ser feita no processo, se houver o descumprimento”, disse Barroso, referindo-se à ameaça de Musk de não mais cumprir decisões do Supremo que restrinjam contas no X. “Por mim, esse é um assunto [em] que a gente deve virar a página”.
Questionado sobre possível bloqueio da rede X no Brasil, Barroso disse que o país tem leis e juízes e que há sanções previstas para o descumprimento de decisões judiciais. “Se houver o descumprimento, a lei prevê as consequências”, enfatizou o presidente do Supremo após participar de evento no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Barroso acrescentou que, “às vezes, as pessoas fazem bravatas, mas não implementam as suas declarações”.
Além de Barroso, também Moraes e o decano do Supremo, Gilmar Mendes, se manifestaram sobre as declarações de Musk.
No plenário, Gilmar Mendes disse que “as manifestações veiculadas na rede social X apenas comprovam a necessidade de que o Brasil, de uma vez por todas, regulamente de modo mais preciso o ambiente virtual, como, de resto, ocorre com grande parte dos países democráticos europeus”.
Em entrevista à Agência Brasil, o secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), João Brant, também defendeu a regulação das plataformas digitais afirmando que tudo aquilo que for crime fora das redes também seja entendido como crime no ambiente digital, com a respectiva penalização.
Entenda o caso
No último sábado (6), o bilionário Elon Musk, dono da rede social X e da fabricante de veículos elétricos Tesla, iniciou uma série de postagens criticando o STF e o ministro Alexandre de Moraes.
Ele usou o espaço para comentários do perfil do próprio Moraes no X para atacá-lo. Em uma mensagem de 11 de janeiro, postada por Moraes para parabenizar o ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski por assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Musk questionou: “Por que você exige tanta censura no Brasil?”.
Em outra postagem, ainda no sábado, Musk prometeu “levantar” [desobedecer] todas as restrições judiciais, alegando que Moraes ameaçou prender funcionários do X no Brasil. No domingo (7), Musk acusou Moraes de trair “descarada e repetidamente a Constituição e o povo brasileiro”.
Sustentando que as exigências de Moraes violam a própria legislação brasileira, Musk defendeu que o ministro renuncie ou seja destituído do cargo. Pouco depois, recomendou aos internautas brasileiros usar uma rede privada virtual (VPN, do inglês Virtual Private Network) para acessar todos os recursos da plataforma bloqueados no Brasil.
No próprio domingo, o ministro Alexandre de Moraes determinou a inclusão do empresário entre os investigados do chamado Inquérito das Milícias Digitais (4.874), que apura a atuação criminosa de grupos suspeitos de disseminar notícias falsas em redes sociais para influenciar processos político.
Após o multibilionário estadunidense Elon Musk desafiar a Justiça brasileira, lideranças governistas do Congresso Nacional voltaram a defender a necessidade de se aprovar a regulação das plataformas digitais no Brasil. Por outro lado, líderes da oposição saíram em defesa do dono da plataforma X, antigo Twitter, reforçando tese de censura e de violação da liberdade de expressão no Brasil.
O empresário, que também é dono da fabricante de veículos elétricos Tesla, pediu o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e disse que não acataria a decisão judicial que determinou a suspensão de perfis acusados de disseminar notícias falsas que atentariam contra o STF e a democracia.
Em resposta, Moraes incluiu Musk nas investigações sobre as chamadas milícias digitais. A decisão de suspender perfis, que contrariou Musk, ocorreu no âmbito do inquérito 4.874, que apura a atuação de supostos grupos criminosos nas redes sociais que disseminariam notícias falsas para desacreditar as eleições brasileiras e justificar um golpe de Estado.
Interferência
O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), destacou que o comportamento do bilionário é uma interferência estrangeira que conspira contra a democracia brasileira.
Logo da plataforma X, Twitter. Foto: X/DivulgaçãoLogo da plataforma X, antigo Twitter. Foto: X/Divulgação – X/Divulgação
“Precisamos avançar com celeridade na votação do PL 2630, de relatoria do amigo Orlando Silva. E mais: amanhã me reunirei com o presidente da Anatel para avaliar quais medidas podem ser tomadas contra a grave ameaça representada pelas decisões e declarações recentes do dono do X. Talvez essa notícia seja uma surpresa para bilionário mimado que serve aos interesses do neofascismo, mas, no Brasil, ainda vigoram as leis brasileiras”, afirmou.
O relator do projeto de lei (PL) que regula as plataformas, deputado Orlando Silva (PcdoB-SP), disse que vai pedir ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), que paute o projeto.
“É impossível continuarmos no estado de coisas atual. As big techs se arrogam de poderes imperiais. Descumprir ordem judicial, como ameaça Musk, é ferir a soberania do Brasil. Isso não será tolerado. A regulação torna-se imperativa ao Parlamento”, comentou.
Em 2023, o projeto foi retirado de pauta. Segundo Lira, a ação das big techs, que são as megaempresas que controlam as plataformas de internet, foi decisiva para evitar a aprovação da matéria.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, que representa o Executivo nos fóruns jurídicos, manifestou que a reação de Musk torna urgente a regulamentação das redes sociais.
“Não podemos conviver em uma sociedade em que bilionários com domicílio no exterior tenham controle de redes sociais e se coloquem em condições de violar o Estado de Direito, descumprindo ordens judiciais e ameaçando nossas autoridades. A paz social é inegociável.”, afirmou o ministro.
Outro ministro que se manifestou foi Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). O chefe da Secom destacou que o Brasil é uma democracia sólida com instituições autônomas e imprensa livre, com total liberdade de expressão.
“Não vamos permitir que ninguém, independentemente do dinheiro e do poder que tenha, afronte nossa pátria. Não vamos transigir diante de ameaças e não vamos tolerar impunemente nenhum ato que atente contra a democracia. O Brasil não é a selva da impunidade e nossa soberania não será tutelada pelo poder das plataformas de internet e do modelo de negócio das big techs”, comentou Pimenta.
Em nota divulgada nesse domingo (7), o Partido dos Trabalhadores (PT) destacou que a condução de Musk atenta contra a soberania brasileira.
“Sua demonstração de arrogância serve à campanha de mentiras de Jair Bolsonaro contra o Judiciário brasileiro e configuram ingerência totalmente descabida na vida política e na democracia em nosso país. A ofensiva truculenta do dono do “X” é mais uma evidência de que as plataformas devem se submeter a regulamentação muito clara, como ocorre em outros países, para que deixem de servir à propagação de mentiras e campanhas de ódio”, diz a nota.
Oposição
Enquanto lideranças políticas ligadas ao governo pedem a regulação das plataformas, parlamentares da oposição apoiam as declarações do multibilionário, como fez o líder da oposição do Senado, Rogério Marinho (PL-RN).
“Parece que o cobertor está ficando cada vez mais curto e as ameaças à liberdade de expressão estão repercutindo fora do Brasil. Nada mais odioso do que a censura. Viva a liberdade e o respeito a constituição tão relativizada nos últimos tempos”, afirmou Marinho.
Lideranças da oposição da Câmara e do Senado se reuniram, nesse domingo (7), para discutir o caso envolvendo o bilionário estadunidense e traçar a estratégia da oposição para os próximos dias.
O líder da oposição na Câmara, deputado Filipe Barros (PL-PR), disse que tem a obrigação de apurar as denúncias apresentadas nesse final de semana pelo proprietário do X, Elon Musk.
“A nota da empresa expõe definitivamente ao mundo o que temos denunciado há muito tempo: os brasileiros estão sofrendo várias violações de direitos humanos e da liberdade de expressão, em total afronta à Constituição e à própria democracia”, afirmou.
O Twitter mudou seu logotipo do pássaro azul para a criptomoeda dogcoin, o que surpreendeu os usuários da rede social.
Por que Elon Musk mudou seu logotipo do Twitter por um cão Dogecoin?
Até agora, acredita-se que a razão para a substituição do pássaro azul é uma piada, e tem a ver com o novo diretor da rede social, Elon Musk e sua relação com a criptomoeda dogecoin, pela qual ele enfrenta uma ação judicial.
O magnata referiu-se à mudança na tarde de segunda-feira, ao tweetar “como eu prometi”, ao lado da imagem de uma conversa de um ano atrás em que outro usuário sugeriu a Musk “simplesmente comprar o Twitter” e “muda o logotipo do pássaro para um cachorro”.
Este novo logotipo apareceu no Twitter dois dias depois que o CEO da rede social pediu a um juiz para rejeitar um processo de US$ 258.000 milhões por crime organizado, no qual ele é acusado de executar um esquema de pirâmide para apoiar o dogecoin, de acordo com a agência de notícias Reuters.
Os advogados de Musk classificaram o processo dos investidores dogecoin como uma “fantasiosa obra de ficção” sobre os “tweets inofensivos e muitas vezes tolos” de Musk.
O que é o dogecoin?
O dogecoin é uma criptomoeda derivada dos bitcoins, e usa como logotipo um cão Shiba Inu do meme da Internet “Doge” que se tornou viral em 2013.
A criação do dogecoin começou como uma zombaria da indústria de criptomoedas, que naquela época estava começando a estar repleta de altcoins, moedas alternativas ao bitcoin, e projetos com grande especulação.
Embora tenha começado como uma piada, o dogecoin tornou-se algo sério e tornou-se uma criptomoeda inflacionária porque não tem limite de emissão.
Elon Musk, CEO de empresas como Tesla e SpaceX, assegurou pessoalmente aos trabalhadores do Twitter que não tem intenção de reduzir em 75% o número de empregos da empresa.
Suas declarações contradizem as que ele fez na semana passada para os potenciais investidores da aquisição, cujo acordo deve finalmente ser encerrado nesta sexta-feira.
O CEO da Tesla, Elon Musk, assegurou aos funcionários do Twitter na sede da empresa em São Francisco (EUA) que não tem intenção de demitir 75% do pessoal quando assumir o comando.
Isto foi relatado à Bloombergfontes próximas ao evento, que ocorreu apenas uma semana depois que o próprio Musk indicou aos potenciais investidores do acordo de aquisição que esses eram seus planos.
No entanto, mesmo que o bilionário não reduza o número de funcionários da rede social em 75%, essas mesmas fontes apontam que se espera que as demissões ocorram assim que a operação for concluída.
Musk deve fechar até sexta-feira o acordo de compra no valor de 44.000 milhões de dólares (43.750 milhões de euros à taxa de câmbio atual, devido à paridade das taxas de câmbio). Tem até as 5 da tarde do mesmo dia para chegar a um acordo com o Twitter.
Caso tal acordo não ocorra, ambas as partes devem enfrentar-se num julgamento nos tribunais que teria lugar em Novembro.
Assim foi o primeiro dia de Elon Musk na sede do Twitter: com um de seus filhos a reboque e tendo que explicar seus planos diante das dúvidas dos funcionários
Musk visitou a sede da empresa nesta quarta-feira, antes do prazo para a aquisição. O magnata tweetou um vídeo em que ele é visto entrando no escritório da empresa com um lavatório nas mãos sob o título: “Entrando na sede do Twitter: deixe-o assimilar!”.
A rede social emprega hoje mais de 7.500 pessoas de 24 países diferentes.