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  • Viola e tradição: Mato Grosso celebra 21º Encontro Nacional de Violeiros com shows e ações solidárias

    Viola e tradição: Mato Grosso celebra 21º Encontro Nacional de Violeiros com shows e ações solidárias

    Nos dias 2 e 3 de maio, o município de Poxoréu, no interior de Mato Grosso, recebe o 21º Encontro Nacional de Violeiros, a partir das 17h30, no Parque de Exposições da cidade. Com entrada solidária, o público pode doar 1kg de alimento não perecível (exceto sal), destinado ao projeto Sesc Mesa Brasil, que repassa os itens a instituições filantrópicas locais.

    Além de contribuir com a solidariedade, quem doar receberá um cupom para o sorteio de uma viola em cada dia do evento. A celebração da cultura sertaneja promete reunir diferentes gerações da música de raiz, com apresentações na concha acústica e no palco central.

    Programação e atrações

    O evento contará com a participação de grandes nomes da música caipira brasileira, como:

    • Zé Mulato e Cassiano

    • Mococa e Paraíso

    • Divino e Donizetti

    • Goiano e Paranaense

    • Juliana Andrade e Cleiton Torres

    Além disso, o palco central receberá shows de destaque da música sertaneja contemporânea, com apresentações de Felipe Araújo e Munhoz & Mariano.

    Na concha acústica, o público poderá prestigiar:

    • Orquestra de Viola de Poxoréu

    • Orquestra Sesc de Viola de Minas Gerais

    • Viola Divina (MT)

    A iniciativa é promovida pela Fecomércio-MT, por meio do Sesc-MT, em parceria com a Prefeitura de Poxoréu e apoio do Sindicato Rural e do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

    Serviço:

    • Evento: 21º Encontro Nacional de Violeiros

    • Data: 2 e 3 de maio

    • Horário: a partir das 17h30

    • Local: Parque de Exposições de Poxoréu (MT)

    • Entrada: 1kg de alimento não perecível (exceto sal) – doação voluntária

    • Benefício: Participação no sorteio de uma viola por dia

    O encontro destaca a importância da música de raiz em Mato Grosso, promovendo cultura, solidariedade e integração entre artistas e público de todas as idades.

  • Grande nome do rock brasileiro, Renato Russo celebraria hoje 65 anos

    Grande nome do rock brasileiro, Renato Russo celebraria hoje 65 anos

    Se estivesse vivo, Renato Russo, músico que, para muitos, é considerado o maior poeta do rock brasileiro, completaria nesta quinta-feira (27) 65 anos.

    Sua morte precoce em 1996, aos 36 anos, encerrou um legado artístico que certamente seria ainda maior, caso ele não tivesse sido mais uma, entre as tantas vítimas da aids naqueles anos.

    Aproveitando a data de hoje, tão importante para os fãs do artista quanto para a cena musical brasileira, a Agência Brasil conversou com algumas pessoas que conviveram com Renato Russo, na expectativa de imaginar como ele estaria e o que estaria fazendo aos 65 anos, caso estivesse vivo.

    “Meu irmão já teria largado a música”

    Uma pista sobre como estaria Renato Russo, caso estivesse presente neste aniversário, é dada pela própria irmã do músico, Carmen Teresa.

    “Na minha opinião, acho que ele já teria largado a música há muito tempo. Acho que ele estaria fazendo outra coisa”, disse à Agência Brasil a irmã de Renato Russo.

    “[Renato] já vinha se sentindo cansado desse sistema mercadológico todo; da pressão dos contratos; dos shows, das turnês e do palco, onde ele sentia um certo desconforto de estar porque tinha medo, apesar de, depois, quando começava o show, ele realmente se sentir bem”.

    Novos Horizontes

    Amigo de longa data de Renato Manfredini Júnior, nome que consta da certidão de nascimento de Renato Russo, Marcelo Beré, integrante do premiado Circo Teatro Udi Grudi, diz acreditar que, do ponto de vista profissional, o poeta roqueiro teria ampliado seus horizontes para outras áreas, caso ainda estivesse vivo. Em especial, para a literatura e o cinema.

    “Renato escrevia compulsiva e compulsoriamente, uma vez que o terapeuta dele o instruiu a escrever pelo menos uma página por dia em seu diário. Ele, no entanto, escrevia bem mais do que isso, e dizia que tinha a intenção de fazer um livro.”

    Em tom de brincadeira, Beré chega a dizer que “certamente o Renato estaria entre os candidatos à Academia Brasileira de Letras ou algo do tipo”, caso tivesse dado continuidade à ideia de se tornar escritor. “Não tenho dúvida de que ele estaria fazendo algo relacionado à escrita”, disse.

    “Nas últimas oportunidades em que conversamos, ele falava também sobre sua vontade de escrever para o cinema, o que é muito curioso, já que algumas de suas músicas acabaram virando filme”, lembrou.

    Festivais de cinema

    Assim como Beré, Eduardo Paraná, o primeiro guitarrista da Legião Urbana, imagina que Renato poderia estar hoje envolvido com literatura e cinema. Eduardo Paraná,  que atualmente adota o nome artístico de Kadu Lambach, acha que, aos 65 anos, o amigo estaria bem recluso em sua casa e em seu universo, lendo e interpretando esse mundo em que a gente vive.

    “Estaria ligado em algumas tecnologias. Ele ia ficar ali bem quietinho, participando escondido das redes sociais. Certamente, interpretando o mundo e traduzindo ele em músicas e em cinema”, diz o parceiro musical de Renato Russo.

    Autor do livro Música Urbana: O Início de uma Legião, com o jornalista André Molina, Kadu Lambach diz que o vínculo de Renato com o cinema era antigo.

    “Ele sempre estava ligado nos festivais de cinema da cidade”, lembra o músico, ao citar festivais como os promovidos em Brasília pela Caixa Econômica Federal, pela Cultura Inglesa, onde Renato chegou a dar aula, e por embaixadas como as da Índia, da Alemanha, da Espanha e da antiga União Soviética.

    Cineasta de mãos cheias

    Segundo Lambach, Renato fazia isso porque se incomodava em ver as pessoas da turma, muitas delas mais novas do que ele, sem ter o que fazer, em uma cidade que, na época, de fato, não tinha muitas alternativas culturais.

    “Realmente acredito que, caso o Renato ainda estivesse vivo, certamente estaria vinculado e focado no cinema. A meu ver, ele teria se tornado um cineasta de mão cheia. Um roteirista maravilhoso Não tenho dúvida sobre isso. Usaria da sétima arte para transformar muitas histórias em filmes maravilhosos.”

    O músico também não duvida de que Renato Russo estaria, de alguma forma, atuando na área jornalística. “Talvez escrevendo artigos, ensaios de teatro e de cinema, e, talvez, na escrita literária. Provavelmente até mais do que na música”, concluiu.

    Antifascista

    Marcelo Beré diz ter certeza de que Renato teria um posicionamento muito claro com relação ao atual cenário político brasileiro. “Ele era um cara extremamente antifascista, até o último fio de cabelo e até a última célula de seu corpo. Era radicalmente contra qualquer tipo de autoritarismo e extremamente libertário, com princípios democráticos muito claros”, disse Beré à Agência Brasil.

    “Com toda certeza, ele estaria do lado das pessoas que querem ver o [ex-presidente] Bolsonaro preso; que querem democracia no país; que querem ver as coisas esclarecidas. E jamais apoiaria anistia para golpistas”, acrescentou.

    A afirmação do artista circense tem por base diversas situações pelas quais passou junto com Renato. Algumas situações envolviam conflitos com os chamados skinheads, grupos de carecas nacionalistas de extrema direita, simpatizantes do fascismo, que, na época, disputavam espaços com os punks da capital federal.

    “Certa vez, quando estava a caminho da minha casa, Renato foi agredido por um grupo de skinheads fascistas na 504 Sul [quadra localizada no Plano Piloto, em Brasília]. O bando partiu para cima dele e de alguns amigos. Renato chegou lá em casa pálido, chorando e muito emocionado, revoltado com a violência desses grupos”, lembrou Beré.

    Extremamente humanista

    Outra pessoa que se considera privilegiada por ter convivido com Renato Russo é Militão Ricardo, professor universitário, jornalista e integrante de bandas brasilienses durante os anos 80.

    “Não imagino que, se ainda estivesse vivo, o Renato fosse se deixar encantar por jargões e histórias de correntes ideológicas e populistas que vemos no atual cenário político do país, tanto da direita quanto da esquerda. Ele tinha uma visão extremamente humanista e não se deixava levar por coisas rasas”, diz o professor de Produção Multimídia do UniSenac, no Rio Grande do Sul.

    Militão conheceu Renato em 1981, durante a Expoarte, evento artístico organizado pelos alunos da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília (UnB). “A partir dali, começamos a nos encontrar principalmente em shows e bares. A gente gostava muito de conversar, porque, a exemplo dele, eu também fazia jornalismo e era muito interessado em história do rock”, lembra Militão.

    Foram muitas trocas e empréstimos de livros e discos entre os dois amigos. “Conversávamos muito sobre a indústria fonográfica. Ele já tinha uma visão [aprofundada] do que era a indústria do disco, da importância que TV, rádio, jornais e a imprensa tinham”, recorda o professor universitário.

    “Era muito legal conversar com ele porque era um cara muito culto e inteligente, com muito estudo. Lembro de vê-lo, em uma festa na UnB, conversando em inglês, com um cara, sobre filosofia grega. Saí até de perto, porque eu não conseguia acompanhar, apesar de até falar inglês”, lembra Militão.

    Pensamento crítico

    Tendo por base não só o lado social, mas também o convívio familiar e a personalidade de Renato, Militão diz acreditar que, se estivesse vivo, Renato apresentaria “visões que surpreenderiam muita gente” no contexto atual.

    “Ele tinha um pensamento muito crítico, enxergando defeitos e virtudes não de dois, mas de todos os lados. Não era um cara dicotômico. Para ele, isso não era suficiente para explicar o mundo. Seu lastro intelectual não lhe permitia ficar no superficial das coisas. Por isso, acho que se estivesse vivo hoje, aos 65 anos, com a maturidade que a idade teria trazido,  seria um cara mais sereno, oferecendo visões e colocações muito agudas.”

    Irmã corrobora amigos

    Em termos gerais, as projeções apresentadas pelos amigos de Renato Russo à Agência Brasil – sobre novos desafios que Renato estaria encarando do ponto de vista profissional, caso estivesse vivo – são as mesmas imaginadas pela irmã do artista.

    “Acho que seria a época de ele fazer cinema, que era uma coisa que ele adorava. Renato era um cinéfilo. Um amante do cinema. Entendia muitíssimo dessa arte. E, quando chegasse aos 75 ou 80 anos – talvez até um pouco antes –, ele iria para escrita. Seria um escritor”, confirma Carmem Teresa.

     

  • Moises: O app de edição de música brasileiro que conquistou o prêmio da Apple

    Moises: O app de edição de música brasileiro que conquistou o prêmio da Apple

    Uma startup brasileira acaba de fazer história no mundo da tecnologia musical. O aplicativo Moises, desenvolvido pela Music.AI, foi eleito pela Apple como um dos melhores apps do ano para iPad, superando concorrentes de todo o mundo e colocando o Brasil no mapa da inovação global.

    Tecnologia e arte em um lugar só

    Criado por um trio de brasileiros em 2019, o Moises utiliza inteligência artificial para revolucionar a forma como músicos e produtores trabalham. A ferramenta permite isolar instrumentos, remover vocais e realizar diversas outras edições em arquivos de áudio com precisão e facilidade, democratizando o processo criativo e abrindo novas possibilidades para a indústria musical.

    A premiação da Apple, entregue em Nova York, é um reconhecimento ao trabalho inovador da Music.AI e ao potencial do Moises para transformar a forma como consumimos e criamos música. O aplicativo já conta com mais de 50 milhões de usuários em todo o mundo e tem sido utilizado por grandes nomes da música, como Eloy Casagrande, do Slipknot, e Jordan Rudess, tecladista vencedor do Grammy.

    A música não tem fronteiras

    Co fundadores da Music.AI
    Co fundadores da Music.AI | Divulgação: Apple

    Para Geraldo Ramos, CEO e cofundador da Music.AI, o sucesso do Moises se deve à sua capacidade de atender a um público global e diverso. “Desde o início, entendemos que Moises era uma solução escalável, não apenas para o nicho da música. Isso nos ajudou a ter um negócio que atendesse a vários públicos, desde o músico profissional até qualquer pessoa que gosta de música”, afirma Geraldo.

    A empresa, que já recebeu investimentos de grandes fundos como a Monashees, tem como objetivo continuar inovando e desenvolvendo novas ferramentas para a indústria musical. “Decidimos pelo caminho mais cuidadoso possível, investindo em nossas próprias IPs e soluções e resguardando qualquer questão que possa ferir uma propriedade intelectual”, acrescenta Eddie Hsu, cofundador da Music.AI.

  • Sesc-MT traz oficinas de “Violão de 7 Cordas” e “Interpretação no Choro”

    Sesc-MT traz oficinas de “Violão de 7 Cordas” e “Interpretação no Choro”

    Durante a 4ª Edição do Festival Mato-grossense de Choro, o Sesc-MT oferecerá duas oficinas avançadas de música, voltadas para o estilo musical, com renomados músicos nacionais. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelos links abaixo. As aulas serão ministradas no Sesc Arsenal.

    A primeira oficina será a de “Violão de 7 cordas no Choro” e ocorrerá no dia 13 de setembro, das 13h30 às 15h30, com Rogério Caetano, reconhecido violinista brasileiro. Referência no violão de 7 cordas, é um dos membros do coletivo Choro na Rua, que irá se apresentar durante o Festival de Choro, no Sesc Arsenal. Rogério já foi premiado no Independent Music Awards (IMA) nos Estados Unidos em 2015, como “Melhor Álbum de Jazz Latino”, e em 2019, pelo Melhor Álbum de Performance ao Vivo.

    Para esta oficina, os músicos participantes devem, necessariamente, levar os instrumentos, pois se trata de um curso prático, sendo aberto também para cantoras e cantores.

    As inscrições podem ser realizadas até o dia 10 de setembro e as vagas são limitadas.

    A segunda oficina ocorre no dia 14, sábado, das 9 às 11 horas, com o tema “Interpretação no Choro”, por Silvério Pontes, renomado trompetista e um dos maiores expoentes do Choro. Silvério Pontes está à frente de um dos coletivos de destaque quando se fala no gênero musical, o projeto Choro na Rua, que também se apresentará na 4ª Edição do Festival Mato-grossense de Choro.

    Pontes foi premiado, juntamente com o grupo Choro na Rua, na 31ª edição do Prêmio da Música Brasileira (PMB), na categoria Música Instrumental, tanto como Melhor Grupo quanto como Revelação.

    O curso avançado é voltado, preferencialmente, para estudantes de instrumentos de sopro interessados na prática do estilo musical tradicional brasileiro, mas pode ser aberta a outros músicos. Para esta oficina, também é essencial que os participantes tragam seus instrumentos.

    Confira abaixo a programação completa:

    Dia 13 – Sexta-feira

    13h30 – Oficina: Masterclass de “Violão de 7 cordas no Choro” com Rogério Caetano

    18h – Apresentação: Choros e Serestas (MT)

    20h – Apresentação: Choro na Rua (RJ)

    Dia 14 – Sábado

    09h – Oficina de Música – Masterclass de “Interpretação no Choro” com Silvério Pontes

    18h30 – Apresentação: Encontro das Mulheres do Choro Mato-grossense (MT)

    20h15 – Apresentação: Nilze Carvalho (RJ)

    Dia 15 – Domingo

    17h40 – Orquestra Cuiabana de Choro (MT)

    19h30 – Reco do Bandolim & Choro Livre (DF)

    Dia 17 – Terça-feira

    18h – Roda de Choro

    SERVIÇO:

    4º Festival Mato-grossense de Choro

    Local: Sesc Arsenal

    Quando: dias 13, 14, 15 e 17 de setembro

  • Mais de 30 artistas se apresentarão no Cantarte 2024 no fim de semana

    Mais de 30 artistas se apresentarão no Cantarte 2024 no fim de semana

    Lucas do Rio Verde está em contagem regressiva para o Cantarte 2024, evento que promete reunir talentos musicais de diferentes estilos na Concha Acústica da Praça da Bíblia neste final de semana. Luciana Bauer, secretária de Cultura e Turismo do município, compartilhou detalhes sobre a preparação do evento, destacando o intenso trabalho que vem sendo realizado há meses.

    “O Cantarte é um projeto que envolve diversos processos e passa por várias etapas de gestão, inclusive pelo Conselho Municipal de Políticas Públicas Culturais, ao qual eu não posso deixar de agradecer”, ressaltou Bauer. “Estamos nos ensaios finais, inclusive hoje tem ensaios com a banda que tocará ao vivo durante as apresentações. Este ano, o Cantarte vem com uma proposta especial, trazendo jovens e talentosos artistas das mais diferentes áreas da música.”

    O evento começa no sábado, com a primeira etapa, e segue no domingo com a final. Ao todo, 32 artistas subirão ao palco, divididos em várias categorias: infantil, infanto-juvenil, gospel, MPB, sertanejo e autoral. “A categoria autoral é uma que sempre inserimos, pois ela favorece aqueles artistas que escrevem suas próprias canções ou composições inéditas, incentivando aqueles que desejam mostrar seu trabalho”, explicou a secretária.

    Além das performances ao vivo, o Cantarte 2024 contará com uma praça de alimentação para o público aproveitar em família. Luciana Bauer fez um convite especial à comunidade: “Coloquem na sua agenda e venham prestigiar esses talentosos artistas luverdenses. Será um grande show e uma oportunidade única de apoiar os novos talentos da nossa cidade.”

    O evento oferece premiação em dinheiro para todas as categorias, incentivando ainda mais a participação dos artistas. “Tenho certeza de que Lucas do Rio Verde vai testemunhar um grande espetáculo. Estamos ansiosos para ver esses jovens talentos brilhando no palco”, concluiu Bauer.

    Confira a programação

    No sábado (31), a partir das 19h, se apresentarão os candidatos das categorias Gospel, Nacional e Sertaneja.
    Já no domingo (1º), as apresentações começarão a partir das 18h30, dos candidatos das categorias Infantil, Juvenil e Composição Inédita.

    O resultado final do concurso, dos ganhadores de cada categoria, será divulgado no domingo (1º), após as apresentações. Os três primeiros colocados de cada categoria receberão o troféu de participação, além da premiação em dinheiro nos seguintes valores:

    Categorias Infantil e Juvenil:
    1° lugar: R$ 1.500,00
    2° lugar: R$ 1.000,00
    3° lugar: R$ 700,00
    Categorias Gospel, Nacional e Sertaneja:
    1° lugar: R$ 3.500,00
    2° lugar: R$ 2.500,00
    3° lugar: R$ 1.500,00
    Categoria Composição Inédita:
    1° lugar: R$ 3.700,00
    2° lugar: R$ 2.700,00
    3° lugar: R$ 1.700,00

  • Empresas de IA e gravadoras se enfrentam sobre uso de músicas para treinar algoritmos

    Empresas de IA e gravadoras se enfrentam sobre uso de músicas para treinar algoritmos

    Uma batalha legal está tomando forma no mundo da tecnologia. Empresas de inteligência artificial (IA) que criam música estão sendo processadas por grandes gravadoras por violação de direitos autorais. O motivo? O uso de músicas protegidas para treinar seus algoritmos.

    As startups Udio e Suno, focadas em geração musical por IA, alegam que sua prática se enquadra no conceito de “fair use” (uso justo) previsto pela lei de direitos autorais. A defesa argumenta que o treinamento dos modelos de IA, embora utilize trechos musicais, não viola direitos autorais pois o resultado final é a criação de músicas inéditas.

    “Não é segredo que as dezenas de milhões de gravações usadas para treinar o modelo da Suno provavelmente incluem material protegido pelas autoras do processo”, reconheceu a empresa. No entanto, eles afirmam que esses dados de treinamento abrangem “essencialmente todos os arquivos de música de qualidade razoável acessíveis na internet aberta”, o que incluiria milhões de cópias ilegais.

    A Suno defende a legalidade de seu processo, pois o uso de trechos musicais para treinar a IA não se traduz na criação de colagens sonoras baseadas diretamente nas músicas originais. Ao invés disso, o algoritmo aprende estilos e gêneros musicais, como ópera ou jazz, que, segundo eles, não podem ser propriedade de ninguém.

    “Nossas leis de propriedade intelectual sempre foram cuidadosamente elaboradas para evitar que alguém monopolize uma forma de expressão artística, seja um soneto ou uma música pop. Os direitos de propriedade intelectual podem ser aplicados a uma gravação específica de uma música em um determinado estilo. Mas não ao estilo em si”, argumenta a empresa.

    A alegação de “fair use” foi prontamente contestada pela RIAA, a Associação da Indústria Fonográfica da América, que moveu o processo. “Sua violação de direitos autorais em escala industrial não se qualifica como ‘fair use’. Não há nada justo em roubar o trabalho de um artista, extrair seu valor central e reembalá-lo para competir diretamente com os originais”, disse um porta-voz da organização.

    O porta-voz afirmou ainda que as empresas de IA tinham uma alternativa legal: “obter consentimento antes de usar o material, como muitos de seus concorrentes já fazem. Essa concorrência desleal está diretamente em questão nestes casos”.

    O debate coloca em xeque os limites do uso de material protegido por direitos autorais para treinar algoritmos de IA. As empresas de tecnologia argumentam que o conteúdo publicado na internet se torna “gratuito”, podendo ser copiado e usado por qualquer pessoa. Essa visão, no entanto, entra em conflito com as diretrizes do Escritório de Direitos Autorais dos Estados Unidos, que afirma que um trabalho está protegido desde o momento em que é criado e fixado em uma forma tangível.

    Este caso não é único. Outras empresas de IA, como OpenAI e Perplexity, também enfrentam acusações similares. A disputa promete gerar discussões importantes sobre o uso da inteligência artificial e os limites da propriedade intelectual na era digital.

  • Cultura divulga lista dos classificados para final do Cantarte 2024

    Cultura divulga lista dos classificados para final do Cantarte 2024

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, divulgou nesta quarta-feira (11), a relação dos classificados para a final do Cantarte 2024. Ao todo, 36 participantes foram selecionados para a final.

    A etapa das audições foi realizada nos dias 25 e 26 de junho, na sede do Sebrae, e contou com a participação de 113 candidatos nas categorias Infantil, Composição Inédita, Gospel, Juvenil, Nacional e Sertaneja.

    Conforme o edital, a grande final acontecerá nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, na Concha Acústica do município, localizada na Praça da Bíblia, no bairro Jardim Amazônia.

    No sábado (31), se apresentarão os candidatos das categorias Gospel, Nacional e Sertanejo. Já no domingo (1º), será a vez das categorias Infantil, Juvenil e Composição Inédita. O anúncio do resultado e a premiação de todas as categorias serão realizados após as apresentações do domingo.

    Os artistas classificados se prepararão agora para os ensaios junto com a banda. Os dias e horários serão divulgados no grupo do WhatsApp.

    Os três primeiros colocados de cada categoria receberão o troféu de participação, além da premiação em dinheiro nos seguintes valores:

    Categorias Infantil e Juvenil:

    1° lugar: R$ 1.500,00

    2° lugar: R$ 1.000,00

    3° lugar: R$ 700,00

    Categorias Gospel, Nacional e Sertaneja:

    1° lugar: R$ 3.500,00

    2° lugar: R$ 2.500,00

    3° lugar: R$ 1.500,00

    Categoria Composição Inédita:

    1° lugar: R$ 3.700,00

    2° lugar: R$ 2.700,00

    3° lugar: R$ 1.700,00

    A lista completa dos candidatos classificados está disponível no site da Prefeitura

  • Rio: maior festival de harpas do mundo chega à 19ª edição com 2 etapas

    Rio: maior festival de harpas do mundo chega à 19ª edição com 2 etapas

    A 19ª edição do RioHarpFestival, evento gratuito que colocou o Rio de Janeiro no circuito mundial da harpa, terá duas etapas este ano. “A demanda foi tão grande que nós vamos fazer o festival em duas etapas”, disse à Agência Brasil o criador e diretor do projeto, Sergio da Costa e Silva. A primeira começa nesta segunda-feira (1º) e vai até 31 de julho. A segunda está marcada para o período de 1º a 30 de setembro. Trinta artistas de 22 países se apresentarão ao público.

    O RioHarpFestival faz parte do projeto Música no Museu, que há 27 anos promove recitais e apresentações musicais gratuitas em museus e outros espaços no Rio de Janeiro e no país,. O Música no Museu foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro pela Câmara Municipal da cidade, em 2022.

    A programação do RioHarpFestival abrange desde a harpa tradicional ao koto japonês e harpas africanas, árabes e indianas, passando por fusões entre músicos de diferentes continentes e crianças e adolescentes das comunidades cariocas, que dividem o palco com os harpistas estrangeiros. Segundo Sergio da Costa e Silva, a fusão entre os músicos estrangeiros e as orquestras de comunidades visa dar uma nova dinâmica às apresentações. “Coloquei os harpistas tocando com orquestra, com piano, com coral, para que seja uma coisa interessante para o público.”

    Dois exemplos são a Camerata do Uerê, da comunidade da Maré, criada em 2013 pela violinista francesa então radicada no Rio de Janeiro Constance Depret. Hoje, a orquestra é composta por 30 alunos do Projeto Uerê, com idade entre 7 a 18 anos, que tocam violino, viola, violoncelo, baixo e percussão. Outro é a Orquestra de Gaita de Foles, de São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Treinados pelo maestro José Paulo, fuzileiro naval da reserva, os jovens são parte do Projeto Brazilian Piper, existente há quase 20 anos, cujo objetivo é contribuir com a diminuição do tempo ocioso das crianças e jovens por meio da música, utilizando as gaitas de fole escocesas como um instrumento não apenas musical, mas também de inclusão social.

    Homenagem

    O grande foco desta edição do RioHarpFestival será uma homenagem à África. A harpista Kobie de Plessis, da África do Sul, se apresentará na abertura do festival, na Igreja Nossa Senhora do Carmo (Antiga Sé), situada na Rua Primeiro de Março, às 13h. Ela será acompanhada pela Camerata do Uerê.

    A África voltará a ser homenageada no encerramento da primeira etapa do festival, no dia 31 de julho, às 18h, no Palácio Tiradentes, com o coral Vozes da África. No programa, músicas em zulu, temas de filmes da África acompanhados por atabaques, piano e percussão africana. Haverá participação especial de Fabio Simões, com harpas africanas kora e kamale n´goni (do oeste africano de 12 cordas), além de percussão da mesma região.

    Na segunda etapa, em setembro, o RioHarpFestival trará ao Brasil harpistas russos. Nessa fase, as apresentações ocorrerão somente no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ).

    O RioHarpFestival é considerado o maior festival de harpas do mundo em duração e número de concertos e o único no Brasil. Entre julho e outubro deste ano, ele terá versões em São Paulo, Brasília e em cidades de sete países europeus (Portugal, Espanha, França, Bélgica, Croácia, Itália e Áustria) e, também, no Caribe.

    A 19ª edição do festival de harpas explora também a diversidade em termos de gênero e raça, salientou Sergio da Costa e Silva.

    História

    Um dos mais antigos instrumentos de corda dedilhada, a harpa tem sua origem relacionada ao tanger da corda dos arcos dos antigos caçadores. Algumas ilustrações destacam a presença das harpas no Oriente Médio e Egito, por volta do ano 3.000 A.C. De formato triangular, todas as suas cordas estendem-se perpendicularmente em relação à base de seu corpo.

    As primeiras harpas eram pequenas, com poucas cordas. A partir do século 18, passaram a ser construídas em madeira, com as cordas feitas de materiais como tripa, crina de cavalo, latão, bronze ou seda. Com o passar dos anos, ganharam tamanho, com número maior de cordas e, consequentemente, mais notas. A harpa é o símbolo da Irlanda.

    A harpa moderna possui 47 cordas, sendo as 11 mais graves feitas de metal e as demais, de tripa, além de sete pedais. Atualmente, a harpa também é um dos instrumentos que compõem a orquestra, sendo normalmente posicionada entre a percussão e os instrumentos de teclado.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Spotify lança plano “simplão” mais barato que não contém audiolivros nos EUA

    Spotify lança plano “simplão” mais barato que não contém audiolivros nos EUA

    Spotify anunciou um novo plano “Básico” após o recente aumento geral de preços. Por US$ 10,99 mensais nos Estados Unidos, este plano oferece todos os benefícios do Premium, mas sem o tempo mensal para ouvir audiolivros.

    Para relembrar, o plano Premium do Spotify inclui acesso total à música em streaming, além de 15 horas mensais de audiolivros. O preço do plano Premium Individual subiu de US$ 10,99 para US$ 11,99 mensais no início deste mês.

    O novo plano Básico chega por US$ 10,99 mensais e é ideal para quem só ouve músicas e podcasts.

    Há também uma versão Família do plano Básico disponível por US$ 16,99 mensais. O Spotify mantém os planos Duo (US$ 15,99/mês) e Família Premium (US$ 19,99/mês) para contas multi-usuário. Esses planos continuam oferecendo 15 horas de audiolivros por mês. Portanto, casais que desejam usar o Spotify terão que assinar um plano que inclua audiolivros.

    O novo plano Básico do Spotify iguala o preço individual do Apple Music de US$ 10,99 mensais.

  • YouTube testa IA para busca de músicas: “Ask for Music” em desenvolvimento

    YouTube testa IA para busca de músicas: “Ask for Music” em desenvolvimento

    O YouTube Music pode estar ganhando um novo recurso com inteligência artificial (IA) para buscar músicas por voz. De acordo com rumores recentes, o serviço de streaming de música do Google estaria preparando a função “Pergunte pela Música”.

    Lembra daquela função “Cantarolar para buscar” que usa IA para identificar músicas? O “Pergunte pela Música” seria a próxima inovação e, pelo que parece, utilizaria um chatbot com IA para permitir que você peça músicas de forma natural, como se estivesse conversando com alguém.

    Esse recurso foi encontrado durante uma análise detalhada do aplicativo YouTube Music para Android, na versão 7.06.53. O código do aplicativo indica o desenvolvimento dessa nova ferramenta baseada em IA. Vários trechos do código sugerem que o recurso ainda está em fase de testes.

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    O próprio nome da função e um aviso inicial na tela revelam sua natureza. O aviso diz: “As respostas geradas por IA são experimentais. A qualidade e precisão podem variar. Não insira informações confidenciais ou pessoais sobre você ou outras pessoas.” Além disso, há menção a um botão de envio, sugerindo interação do usuário.

    Embora a funcionalidade exata ainda não esteja clara, a presença de respostas geradas por IA e um aviso inicial indicam que o recurso poderia funcionar como um chatbot. Você poderá fazer perguntas sobre músicas, artistas e álbuns de maneira natural, e a IA fornecerá informações e possivelmente links para músicas e álbuns relevantes.

    O YouTube Music já possui alguns recursos baseados em IA, como a busca por áudio (pelo ícone de onda no canto superior direito) e a capa de playlist gerada por IA que cria imagens para as playlists personalizadas. Se o “Pergunte pela Música” for implementado, representaria o primeiro recurso de IA abrangente da plataforma.

    Vale ressaltar que essas análises de aplicativos costumam revelar recursos que podem estar longe de serem lançados ou nunca serem disponibilizados. Às vezes, os desenvolvedores deixam códigos de recursos não lançados ou abandonados dentro do aplicativo, tornando prematuro confirmar se o “Pergunte pela Música” estará disponível para os usuários.