Tag: MUNICÍPIOS

  • Tesouro honra R$ 1,08 bilhão de dívidas de estados e município

    Tesouro honra R$ 1,08 bilhão de dívidas de estados e município

    O governo federal pagou R$ 1,08 bilhão em dívidas atrasadas de estados e municípios, em dezembro, informou hoje (9) a Secretaria do Tesouro Nacional. Os números dizem respeitos às dívidas garantidas pela União e não honradas por sete estados e constam do Relatório de Garantias Honradas pela União em operações de crédito.

    Foram R$ 643,62 milhões relativos à inadimplência do Rio de Janeiro; R$ 141,29 milhões de Pernambuco; R$ 76,2 milhões de Goiás; R$ 60,27 milhões do Rio Grande do Sul; R$ 57,57 milhões do Maranhão; R$ 43,39 milhões do Piauí; R$ 24,98 milhões de Alagoas e R$ 32,06 milhões do município de Taubaté (SP).

    No acumulado do ano de 2022, a União honrou R$ 9,78 bilhões em dívidas garantidas de entes subnacionais. Os maiores valores pagos foram para os estados do Rio de Janeiro (R$ 3,98 bilhões, ou 40,64% do total), de Minas Gerais (R$ 1,98 bilhão, ou 20,23% do total), de Goiás (R$ 1,29 bilhão, ou 13,17% do total) e do Rio Grande do Sul (R$ 886,57 milhões, ou 9,06% do total).

    No total, desde 2016, a União pagou R$ 51,69 bilhões para honrar garantias em operações de crédito.

    As garantias representam os ativos oferecidos pela União – representada pelo Tesouro Nacional – para cobrir eventuais calotes em empréstimos e financiamentos dos estados, municípios e outras entidades com bancos nacionais ou instituições estrangeiras, como o BID, Bird e o Banco Mundial. Como garantidor das operações, ele é comunicado pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato.

    Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto com bloqueios de repasses federais ordinários, além de impedir novos financiamentos.

    A Secretaria do Tesouro disse que monitora os eventuais atrasos de pagamentos dos contratos garantidos pela União, estabelecendo prazos para regularização das pendências, bem como “alertando os devedores para as sanções, penalidades e consequências previstas nos contratos e na legislação pertinente.”

    Caso o ente federativo não acerte as pendências, a exemplo dos casos de honra de aval ou de atraso nos pagamentos de operações de crédito garantidas, ele fica impedido de obter garantia da União para novos contratos de financiamento por até 12 meses.

    Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias, em razão de decisões judiciais. A secretaria esclarece, entretanto, que o valor de cada garantia honrada é atualizada diariamente pela Selic, a taxa básica de juros, a partir da data da honra.

    “A União também está impedida de executar contragarantias devido a algumas decisões judiciais. Tais contragarantias referem-se a garantias honradas dos estados de Alagoas, Maranhão, Pernambuco e Piauí, além do município de Taubaté-SP,” informou a Secretaria do Tesouro.

  • Nesta semana termina saque-calamidade do FGTS em três municípios

    Nesta semana termina saque-calamidade do FGTS em três municípios

    Termina nesta semana o prazo para sacar até R$ 6.220 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os moradores de três municípios do Nordeste, do Sul e do Sudeste afetados por enchentes e tempestades no semestre passado.

    O prazo para retirada acaba hoje (16) em Cordilheira Alta (SC) e em Pilar (AL). A cidade catarinense foi atingida por uma chuva de granizo no fim de junho e o município alagoano foi afetado por inundações em julho.

    Na próxima quinta-feira (20), será a data limite para os moradores de Petrópolis (RJ) retiraram o dinheiro. Em fevereiro e março, o município teve a pior enchente em 10 anos, que matou cerca de 240 pessoas.

    No próximo domingo (23), acabará o prazo para o saque-calamidade em Curitibanos (SC). Os moradores de Joinville (SC), atingida por temporais no início de agosto, poderão retirar o dinheiro até 11 de dezembro.

    O saque-calamidade só vale para moradores de áreas reconhecidas pela Defesa Civil local como afetadas pelos desastres. A retirada poderá ser pedida por meio do aplicativo FGTS. Basta o trabalhador abrir o aplicativo e escolher a opção “Meus Saques”, sem a necessidade de comparecer a uma agência.

    Os documentos – foto de documento de identidade e comprovante de residência em nome do trabalhador até 120 dias antes do desastre – poderão ser enviados pelo próprio aplicativo.

    Caso o comprovante de residência esteja em nome do cônjuge, será necessário também enviar certidão de casamento ou escritura pública de união estável. O documento também pode ser incluído no aplicativo.

    Ao pedir o saque, o trabalhador poderá indicar o crédito em uma conta da Caixa ou de qualquer outro banco para receber os valores, sem nenhum custo. O prazo para retorno da análise e crédito em conta, caso aprovado o saque, é de cinco dias úteis.

    Mais informações podem ser obtidas no site ou entrar em contato com a Caixa no telefone 0800-726-0207.

    Edição: Fábio Massalli

  • Ministério do Turismo tem cadastrado mais de 200 eventos para este ano

    Ministério do Turismo tem cadastrado mais de 200 eventos para este ano

    Mais de 200 eventos já foram cadastrados na plataforma Calendário Nacional de Eventos Turísticos, administrada pelo Ministério do Turismo. O sistema reúne as diversas manifestações culturais de norte a sul e tem dados úteis para auxiliar o turista no momento de planejar suas viagens e escolher destinos no país.

    Os municípios que desejarem divulgar seus eventos locais e regionais programados para 2022 no calendário podem cadastrá-los no site do ministério.

    A plataforma é usada para que as cidades cadastrem shows, feiras e eventos, com categorias como artístico, cultural e folclórico, religioso, rural, cívico, gastronômico e esportivo.

    Para inscrever o evento gratuitamente no calendário, o usuário deve acessar o site e incluir os dados do solicitante e do evento. Depois, é só clicar em “submeter” e aguardar a análise, aprovação e divulgação da equipe técnica do MTur. Caso o evento seja aprovado, é incluído no calendário e fica disponível para acesso do público.

  • Paulistas vão às urnas hoje para eleger prefeitos em 13 municípios

    Paulistas vão às urnas hoje para eleger prefeitos em 13 municípios

    Neste domingo (3) serão realizadas eleições para escolha de prefeito em 13 municípios de São Paulo. As votações acontecem em Angatuba, Anhembi, Apiaí, Cajati, Campina do Monte Alegre, Guaíra, Itaoca, Mendonça, Mineiros do Tietê, Piacatu, Santo Antônio do Jardim, São Lourenço da Serra e Trabiju.

    Nos municípios onde foi feita a revisão biométrica obrigatória em 2019, os eleitores que não fizeram o cadastro das impressões digitais tiveram o título cancelado e não poderão votar. A medida havia sido suspensa, devido à pandemia da covid-19, para as eleições de 2020, mas voltou a vigorar neste ano.

    Para votar, é necessário ter um documento de identidade com foto. O e-Título é válido como documento desde que o eleitor tenha feito o cadastramento biométrico.

    O horário de votação será das 7h às 17h, para possibilitar o distanciamento social como medida contra a disseminação do novo coronavírus. No período entre 7h e 10h, a preferência será dos eleitores com 60 anos de idade ou mais.

    Os municípios que fazem nova eleição neste domingo tiveram os registros dos eleitos para o cargo de prefeito no ano passado indeferidos por diversos motivos, como problemas de documentação da candidatura, inelegibilidade dos candidatos por condenações por improbidade administrativa, rejeição de prestação de contas em administração anterior e condenação criminal com perda de direitos políticos.

  • Covid-19: 24% dos municípios já vacinaram metade da população

    Covid-19: 24% dos municípios já vacinaram metade da população

    A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) informou que 24% dos 2.344 municípios pesquisados têm pelo menos 50% das pessoas com o ciclo vacinal completo contra a covid-19.

    Segundo o levantamento, 16 municípios (0,7%) vacinaram com as duas doses ou dose única mais de 90% dos adultos, 96 (4,1%) entre 70% e 90%, 450 (19,2%) entre 50% e 70%, 1.270 (54,2%) entre 30% e 50% e 394 (16,8%) entre 10% e 30%.

    A pesquisa indicou também que 463 cidades (19,8%) já imunizaram com a primeira dose mais de 90% das pessoas com mais de 18 anos, 1.135 (48,4%) de 70% a 90%, 563 indivíduos (24%) de 50% a 70% e 91 (3,9%) de 30% a 50%.

    Do conjunto de cidades consultadas, 14 (0,6%) estão imunizando com a primeira dose pessoas de 30 a 34 anos, 89 (3,8%) estão na faixa etária de 25 a 29 anos, 1.669 (71,2%) estão na faixa de 18 a 24 anos e 556 (23,7%) já estão aplicando vacinas em pessoas de 12 a 17 anos.

    Entre as administrações municipais, 367 afirmaram ter ficado sem vacina contra a covid-19 nesta semana, o equivalente a 15,7%. Outros 1.900 (81,1%) não informaram ter passado pelo desabastecimento de imunizantes, enquanto 73 (3,3%) não responderam à pergunta.

    A variante Delta foi identificada em 181 cidades, o equivalente a 7,7% da amostra. Outras 2.062 (88%) não relataram a presença do novo coronavírus nos casos registrados de pessoas infectadas.

    Casos e mortes

    Conforme o estudo, em 795 municípios (33,9%) houve redução do número de casos de covid-19, em 473 (20,2%) não foram registrados novos casos, em 681 (29,1%) os casos se mantiveram estáveis e em 332 (14,2%).

    O levantamento também tratou da ocorrência de mortes por covid-19. Em 1.621 (69,2%) não foram registrados novos óbitos, em 303 (12,9%) a situação se manteve estável, em 229 (9,8%) houve queda e em 128 (5,5%) foi detectado aumento de vidas perdidas.

    Distanciamento

    Foi perguntado novamente sobre a manutenção de medidas de distanciamento social, com 1.130 (48,2%) das cidades com alguma forma de restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 1.145 (48,8%%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia.

  • Pesquisa mostra que apenas 32 cidades receberam vacinas vencidas

    Pesquisa mostra que apenas 32 cidades receberam vacinas vencidas

    Em apenas 32 municípios houve o recebimento de lotes de vacina contra a covid-19 vencidas. O número equivale a 1,2% das 2.715 prefeituras ouvidas, 48,8% dos municípios brasileiros, na 16ª edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia referente à semana de 5 a 8 de julho.

    Entre as prefeituras consultadas, 2.621 relataram não ter recebido vacina vencida, o correspondente a 96,5% da amostra, e 62 prefeituras não responderam a pesquisa.

    O levantamento da CNM também questionou se as secretarias municipais de Saúde tiveram vacinas que passaram da data de validade. Entre as ouvidas, nove (0,3%) relataram a situação e 2.645 (97,4%) disseram não ter passado por isso.

    Isolamento

    Do universo de administrações municipais consultadas, 1.965 (72,4%) disseram manter alguma forma de fechamento ou restrição de horário das atividades não essenciais, e 709 (26,1%) responderam não ter lançado mão de medidas de restrição durante a pandemia.

    Entre as cidades que participaram do levantamento, 480 (17,7%) disseram ter ficado sem vacina contra a covid-19 na semana de 5 a 8 de julho. Do total, 2.195 (80,8%) manifestaram receberam vacinas.

    Das cidades que não receberam imunizante, 463 (96,5%) ficaram sem a primeira dose, e em 66 das 408 cidades sem imunizante foi registrada a falta da segunda dose. A falta da primeira e da segunda dose pode ser concomitante.

    O levantamento identificou 1.860 cidades (68,5%) com relatos de pessoas que quiseram escolher a vacina a ser aplicada. Em outras 792 (29,2%) o problema não foi indicado pelos munícipes ouvidos.

    Casos e mortes

    Entre as cidades ouvidas, em 1.180 (43,5%) houve redução do número de casos de covid-19, em 113 (4,2%) não foram registrados novos casos, em 923 (34%) os casos se mantiveram estáveis e em 444 (16,4%) ocorreu aumento.

    Quanto às mortes, em 1.258 (46,3%) foram registrados novos óbitos, em 615 (22,7%) a situação se manteve estável, em 459 (16,9%) houve queda e em 228 (12,4%) foi detectado aumento de mortes.

    Insumos

    O risco de desabastecimento de medicamentos do kit intubação foi manifestado por 275 cidades, o equivalente a 9,8% das consultadas. Outras 2.161 negaram o problema, ou 79,6% da amostra.

    O kit intubação é composto por remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com a covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.

    Edição: Fernando Fraga

  • Mais de 50% dos municípios deram início à vacinação por faixa etária

    Mais de 50% dos municípios deram início à vacinação por faixa etária

    Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que a imunização contra a covid-19 por faixa etária, de pessoas abaixo de 60 anos sem comorbidades, teve início em 53% dos municípios.

    Desses, 71% estão vacinando pessoas acima de 55 anos, 19% entre 50 e 55; e 9% já começaram a vacinar abaixo dessa faixa etária. Os dados constam da pesquisa semanal realizada pela confederação entre os dias 7 e 10 de junho. A 12ª edição do levantamento ouviu 3.129 gestores municipais.

    Grávidas

    A pesquisa diz que 47% dos municípios iniciaram a vacinação de gestantes e puérperas sem comorbidades. A vacina mais utilizada pelos gestores para esse público é a CoronaVac, apontada por 50,5% dos respondentes.

    A Pfizer foi apontada por 42,1% dos respondentes. Esse imunizante, segundo o levantamento, foi distribuído até o momento para 51% dos municípios. A vacina da Pfizer começou a ser distribuída após alterações na forma de armazenamento da vacina, que passou a poder ficar até 31 dias em refrigeração comum. Na edição passada da pesquisa, 30,6% dos respondentes afirmaram já ter recebido a vacina.

    Aulas presenciais

    Esta edição do levantamento também pesquisou as medidas que estão sendo adotadas pelos municípios para a retomada das aulas presenciais. O início da vacinação dos profissionais de educação foi apontado por cerca de 79% dos respondentes, seguida pela aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI), com 69%; adaptação da estrutura da escola, com 62%; e aquisição de testes de covid-19, com 41%. Já 9% dos gestores apontaram que ainda não adotaram medidas para a retomada das aulas presenciais.

    Terceira onda

    De acordo com a pesquisa da CNM, gestores municipais estão preocupados com a possibilidade de uma terceira onda no país. Nesta semana, 51,4% apontaram crescimento de pessoas infectadas. Em 28,4% das cidades, o cenário ficou estável. Já 15,3% apontaram queda.

    Em relação ao número de óbitos pela doença, 26,6% apontaram aumento; 48%, estabilidade; e 20,2%, queda nesta semana. As medidas de restrição de circulação ou atividades econômicas estão mantidas em 74,2% dos municípios pesquisados.

    Kit intubação

    Gestores municipais também indicaram preocupação com o risco de enfrentarem a falta do chamado kit intubação. Nesta semana, 743 municípios (23,7%) alertaram para esse risco. Nas edições anteriores, esses percentuais foram de 25,4%, 23,2% e 16,3%. Ao serem analisados os dados da pesquisa desta semana sobre a falta desses medicamentos por porte das cidades, pode-se identificar que esse risco atinge especialmente os médios municípios.

    Vacinas

    O levantamento também indicou que, nesta semana, 14,8% dos municípios (462) responderam que ficaram sem imunizante. Desse total, 304 relataram terem ficado sem vacinas para aplicar a primeira dose e 257, para a segunda. A CoronaVac ainda é a vacina com maior necessidade para completar o esquema vacinal da população, relatada por 75,7% dos gestores que apontaram a falta.

  • Mais de mil cidades ficaram sem vacina esta semana

    Mais de mil cidades ficaram sem vacina esta semana

    Mais de mil cidades ficaram sem vacinas contra a covid-19 nesta semana. A informação está no levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O problema foi relatado por 1.002 prefeituras, o que representa 30,5% das 3.287 prefeituras consultadas pela CNM.

    Outras 1.779, ou 54,1%, não acusaram o não recebimento de vacinas. Na semana passada, 1.270 cidades disseram ter ficado sem vacina contra a covid-19. Outras 506 cidades (15,4%) não responderam.

    Ainda conforme a sondagem, 795 municípios disseram não ter recebido a segunda dose da vacina contra a covid-19, ou 79,3% das que afirmaram ter ficado sem imunizantes. Na semana anterior, 1.142 prefeituras relataram essa situação.

    Do total de cidades sem a segunda dose, 767 ficaram sem a CoronaVac e 100 sem a segunda dose da Oxford/AstraZeneca. Outras 400 prefeituras (39,9%) responderam ter ficado sem a primeira dose para aplicação na população.

    Nessa edição, a CNM incluiu uma nova pergunta sobre a presença de câmara fria para armazenamento do imunizante da Pfizer. Entre as administrações municipais consultadas, 1.453 (44,2%) disseram ter a estrutura, enquanto 1.303 (39,6%) não possuem o aparelho. Das prefeituras ouvidas, 420 disseram ter intenção de adquirir o equipamento.

    Insumos

    O risco de ficar sem medicamentos do kit intubação foi manifestado por 535 cidades, o equivalente a 16,3% das consultadas. No levantamento anterior, o índice era de 18,3%. Esse problema foi apontado sobretudo em municípios pequenos e médios. O kit é composto de remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com a covid-19, como anestésicos e neurobloqueadores.

    Medidas de restrição

    Do total de cidades ouvidas, 2.026 (61,6%) informaram ter adotado alguma forma de fechamento ou restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 751 (22,8%) disseram não ter lançado mão desse recurso durante a pandemia, e 510 (15,5%) não responderam. Na edição anterior, as medidas de distanciamento foram informadas por 67,2% dos municípios ouvidos.

  • CNM aponta 591 municípios com risco de falta de kit intubação

    CNM aponta 591 municípios com risco de falta de kit intubação

    Pelo menos 591 municípios brasileiros estão assombrados pelo risco de não terem o kit intubação para atendimento aos pacientes com a covid-19 internados. Os dados constam da quinta pesquisa semanal feita pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) para apurar os desafios enfrentados pelos entes locais no combate à pandemia da covid-19. 

    Segundo a entidade, embora nesta semana tenha havido uma queda nesses números, na comparação com a semana anterior, a quantidade de municípios com falta de kits ainda é considerada preocupante.

    Esta semana, a CNM também perguntou aos gestores se, durante este ano, o hospital da região enfrentou problemas relacionados à falta do kit intubação. Para 35,5% (745) das prefeituras ouvidas a resposta foi sim. Em contrapartida, 57,4% (1.203) indicaram que não houve esse problema.

    Oxigênio

    Quando o assunto é a falta de oxigênio, é uma preocupação para 8,2% (171) dos municípios pesquisados. “Isso indica que este problema semana a semana está sendo resolvido. Em 89,5% (1.875) das cidades não houve esse risco nesta semana”, diz a entidade.

    Vacinas

    A aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 no grupo prioritário foi paralisada nesta semana por falta de imunizantes em 23,8% (499) dos municípios que responderam à consulta. Já (1.554) 74,1% afirmaram haver vacinas disponíveis.

    Upas

    Sobre a existência de pacientes com a covid-19 internados em Unidades de Pronto Atendimento (Upas), 13% dos municípios (273) responderam que está ocorrendo. Já 83,8% (1.757) afirmaram não estar com esse problema nesta semana.

    Auxílio

    A pesquisa revela ainda que para 23% dos municípios (482) respondentes, o governo estadual instituiu algum auxílio emergencial para a população e ou as empresas em decorrência da pandemia da covid-19, e em 70,8% (1485) ainda não foi feito nada nesse sentido.

    A pesquisa ouviu entre 19 e 22 de abril, 2.096 dos 5.568 municípios.

  • Prorrogado prazo de adesão ao repasse emergencial do Sistema Único de Assistência Social

    Prorrogado prazo de adesão ao repasse emergencial do Sistema Único de Assistência Social

    O governo prorrogou a adesão de estados e municípios ao repasse emergencial para atender a rede socioassistencial durante a pandemia de Covid-19. Ou seja, a União vai disponibilizar uma segunda parcela de recursos para gestores adquirirem equipamentos de proteção individual; comprarem alimentos; e realizarem ações assistenciais. É uma ajuda financeira para apoiar os trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas) no atendimento da população em situação de vulnerabilidade. A decisão foi publicada nesta terça no Diário Oficial da União por meio da Portaria n° 94.

    Até agora, segundo a Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania, já foi liberado um total de R$ 854,7 milhões para atender a 5.133 cidades brasileiras, ou seja, 92,3% das 5.564 existentes. Os dados do Ministério da Cidadania são dessa terça-feira (30) e podem crescer já que foi ampliado o prazo para a adesão aos recursos federais.

    O Distrito Federal, por exemplo, recebeu cerca de R$ 13 milhões para destinar ao setor. Recursos, segundo a subsecretária de Assistência Social do DF, Kariny Alves, importantes para suprir as demandas da população neste momento de pandemia.

    “Se uma unidade que faz o atendimento a um idoso, por exemplo, precisar fazer alguma adaptação, reforçar a alimentação, comprar EPIs. São ações que a gente precisa trabalhar neste momento de Covid, pra garantir à população o acesso e o trabalho como uma forma qualificada na execução da política de assistência social”, disse.

    Os novos recursos disponíveis a estados e municípios poderão ser solicitados entre os dias 3 e 20 de julho. Mas para receber a segunda parcela, os gestores deverão demonstrar real necessidade, para a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) a profissionais da assistência social.

    Todo o processo é realizado por meio de um sistema eletrônico. O gestor pode recusar ou aceitar integral ou parcialmente as metas estabelecidas pelo governo federal com base nas informações do Sistema de Cadastro do SUAS (CadSuas).

    “É primordial o Governo Federal contribuindo com os estados e municípios na execução da política de assistência social, para garantir um acesso de qualidade da população que é atendida por essa política, em um momento em que os gastos aumentam”, avaliou Kariny Alves.

    Ela explicou que mesmo com a Covid o atendimento precisa ser continuado, mas com os cuidados necessários. “Às vezes, demanda um maior número de profissionais nas unidades, nós demandamos um número maior de produtos de limpeza para garantir as questões de higiene colocadas pela Covid. O atendimento também ele tem que ser continuado, então, a gente precisa garantir com qualidade e também garantir a segurança das pessoas que estão atendendo; e as que estão sendo atendidas pela política.”

    Cadastro Único

    Também foi publicada nesta semana no Diário Oficial da União a Portaria 427 que prorroga a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O CadÚnico permite que o Governo Federal identifique as famílias de baixa renda e conheça a realidade socioeconômica da população. Neste cadastro, constam informações como escolaridade, situação de trabalho e renda, características da residência, entre outras.