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  • Espírito Santo tem 20 mil desalojados e 20 mortes por causa da chuva

    Espírito Santo tem 20 mil desalojados e 20 mortes por causa da chuva

    As fortes chuvas deixaram 20 mil pessoas fora de casa no Espírito Santo desde o fim de semana. De acordo com o último boletim da Defesa Civil do Estado, foram registradas 20 mortes.

    O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu, no último domingo (24), situação de emergência em 13 municípios. Foram registradas inundações e ruas alagadas, com prejuízos para casas e comércios. Em seis cidades, as pessoas tiveram que sair das residências.

    O município mais afetado é Mimoso do Sul. Na cidade, são 10 mil desalojados, 100 desabrigados, 18 mortos e uma pessoa desaparecida.

    Os moradores publicaram nas redes sociais vídeos que mostram as ruas alagadas. Num deles, é possível ver a área no entorno do prédio da prefeitura tomada pelas águas, com carros e um trator quase totalmente cobertos. “É uma coisa fora do normal”, diz uma moradora.

    De acordo com levantamento do governo capixaba, vão ser necessários R$ 743 milhões para reconstrução de casas, ruas e rodovias.

    A previsão do tempo, conforme a Defesa Civil, indica que a chuva pode se intensificar no sudeste e no sul do Estado nesta quinta-feira (28).

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  • Envolvimento de delegado surpreende famílias de Marielle e Anderson

    Envolvimento de delegado surpreende famílias de Marielle e Anderson

    A viúva de Marielle Franco, Monica Benício, afirmou que depois de seis anos e dez dias de espera, o surgimento do nome do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa como um dos responsáveis por atrapalhar as investigações sobre o caso foi uma grande surpresa para a família. “Se por um lado, o nome da família Brazão não surpreende tanto, o nome de Rivaldo Barbosa foi, para nós, uma grande surpresa”, disse na sede da Polícia Federal, no Rio.

    Na manhã deste domingo (24), a operação Murder Inc. cumpriu três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na cidade do Rio de Janeiro. De acordo com fontes ligadas à investigação, foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio. Rivaldo Barbosa foi preso em casa, em um condomínio no bairro de Jacarepaguá, Rio de Janeiro.

    Visivelmente comovida, Monica Benício disse que o delegado foi a primeira autoridade a receber a família, no dia seguinte ao assassinato. Barbosa teria dito, na ocasião, que a solução do caso seria uma prioridade da Polícia Civil. “E hoje, saber que o homem que nos abraçou, prestando solidariedade, e sorriu, dizendo que o caso teria prioridade, está envolvido nesse mando”.

    Para Monica, a Polícia Civil não foi só negligente, mas foi falha. “Chegamos a seis anos de dor, mas procurando força e seguir de pé procurando justiça”.

    Na avaliação da viúva da vereadora Marielle, hoje é um dia importante para a democracia, mas é também o início de uma nova luta “porque a gente quer que todos sejam responsabilizados, todos sejam identificados e que seja feita justiça por Marielle e Anderson”.

    A cumplicidade de Barbosa no caso foi definida por Monica Benício como uma traição, que só aumenta a coragem pelo esclarecimento do caso. Ela comemorou também a entrada da Polícia Federal no caso, com a mudança do governo. Segundo ela, com a entrada do governo Lula e a priorização da investigação do caso, a esperança de que estão perto da elucidação do caso reacendeu.

    A viúva de Anderson Gomes, Agatha Arnaus, afirmou que a prisão dos mandantes indica que a justiça está a caminho. “Depois de seis anos, foi o mais perto a que se chegou. Espero que avance ainda muito mais, porque ainda é pouco”. Para ela, ainda não há uma resposta clara sobre o que motivou o crime. “Faltam muitas respostas”.

    CASO MARIELLE | Monica Benicio, viúva de Marielle Franco e Agatha Arnaus, viúva de Anderson Gomes, falaram com a imprensa, após prisões na Operação Murder Inc, que investiga o assassinato da vereadora e do motorista.

    Edição: Lílian Beraldo

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  • Chuvas levam oito municípios a decretar emergência no Maranhão

    Chuvas levam oito municípios a decretar emergência no Maranhão

    As fortes chuvas dos últimos dias no Maranhão elevaram o nível dos rios, o que levou oito municípios a declarar situação de emergência. Segundo a Defesa Civil do estado, 438 famílias estão desabrigadas e 845 desalojadas.

    Os municípios de Formosa da Serra Negra, São Roberto, São João do Sóter, Tuntum, Monção, Pindaré-Mirim, Conceição do Lago Açu e Trizidela do Vale estão em situação de emergência por causa das cheias dos rios Mearim, Pindaré e Itapecuru.

    Nesta sexta-feira (22), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas para todo o estado que valem até amanhã (23). Um é de perigo potencial, com chuva entre 20 e 30 milímetros por hora (mm/h) ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h). Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. As áreas afetadas são o norte, o leste, o centro e o sul maranhenses.

    O outro alerta emitido pelo Inmet é de perigo, com maior volume de chuvas, entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h). Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. O alerta vale para o norte, oeste e centro maranhenses.

    Nesses casos, a Defesa Civil orienta os moradores a não se abrigar embaixo de árvores em caso de rajadas de vento, uma vez que há risco de queda e de descargas elétricas, não estacionar veículos perto de torres de transmissão e placas de propaganda e, se possível, desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

    Em caso de emergência, a orientação é entrar em contato com a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

    Edição: Nádia Franco

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  • Passinho é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio

    Passinho é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio

    Movimentos rápidos e coordenados com as pernas e pés, com malemolência e estilo. Uma mistura break, frevo, samba e capoeira: assim é o Passinho carioca, uma dança que nasceu nas comunidades do Rio de Janeiro nos anos 2000 e que foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do estado na semana passada.

    O projeto é de autoria da deputada estadual Verônica Lima ( PT), que ressalta a importância da conquista. Em nota, a parlamentar afirmou que transformar o Passinho em patrimônio é dar visibilidade a esse movimento cultural importante, além de colaborar na descriminalização do funk e de outras expressões artísticas de jovens periféricos.

    Cristian Marinho, artista e professor de dança, começou a treinar o Passinho na adolescência, assistindo aos duelos coreografados no bairro em que morava. Para ele, o Passinho ajuda a quebrar o estigma de violência dentro da comunidade.

    “Antes do Passinho, a comunidade era muito julgada, as pessoas pensavam que dentro da comunidade era só roubo, violência, tráfico de drogas. Só isso, violência! Aí o Passinho veio e quebrou esse estigma. Não é todo mundo que mora na comunidade que é violento, que é mal educado, não. Dentro da comunidade também tem cultura, que é o Passinho, como acontece no Jacarezinho. Aí a maioria das pessoas de fora começou a enxergar a comunidade com outro olhar”, disse o professor.

    O Passinho teve sua origem nos bailes realizados no Complexo do Jacarezinho, na zona norte carioca. Os dançarinos costumavam se reunir em uma área específica do baile e se apresentavam em rodas, cada um mostrando suas coreografias, o que alimentava a competição entre eles e contribuía para a popularização nas comunidades cariocas. Desde 2018 já era patrimônio cultural da capital fluminense.

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  • Em novo depoimento, Mauro Cid fala sobre joias e tentativa de golpe

    Em novo depoimento, Mauro Cid fala sobre joias e tentativa de golpe

    O coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou depoimento de aproximadamente nove horas à Polícia Federal. O depoimento teve início nessa segunda-feira (11) e foi até a madrugada de terça-feira (12).

    O advogado do militar, Cezar Bittencourt, disse à TV Brasil que o depoimento foi positivo, tanto para Mauro Cid quanto para as investigações da polícia. Segundo ele, foram esclarecidos desdobramentos relativos à suposta tentativa de golpe de Estado, porém sem informar detalhes do que foi falado.

    De acordo com a TV Brasil, Mauro Cid respondeu a perguntas sobre a investigação que apura fraude no cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro e sobre as joias vindas da Arábia Saudita. Além disso, mensagens encontradas no celular de Mauro Cid mostram que, apesar de relatórios e reuniões garantirem que as urnas eletrônicas são seguras, deu-se continuidade à elaboração da minuta do golpe.

    O ex-ajudante de ordens é apontado como o articulador da emissão de cartões falsos de vacinação para covid-19 para o ex-presidente Jair Bolsonaro e familiares dele. Outro inquérito investiga as suspeitas de que, com ajuda de assessores e pessoas próximas, Bolsonaro tentou se apropriar indevidamente de joias que, supostamente, recebeu de presente de autoridades públicas sauditas. Devido ao valor de tais joias, elas legalmente deveriam passar a compor o patrimônio da União.

    Esta foi a sétima vez que Mauro Cid esteve na Polícia Federal. Em três delas, ficou em silêncio. Após firmar acordo de delação premiada, o coronel passou a responder a todas as perguntas feitas nos últimos quatro interrogatórios.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • Manifestação em Brasília pelo Dia da Mulher alerta para violências

    Manifestação em Brasília pelo Dia da Mulher alerta para violências

    Nas mãos, ela puxa um carrinho que transporta o isopor com bebidas para vender. Um boné na cabeça ajuda a proteger do sol no centro de Brasília, na tarde desta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. A rotina da ambulante Rita Aquino, de 63 anos de idade, de domingo a domingo, é tentar vender água e refrigerante.

    “Estou empurrando o carrinho para tentar um dia a aposentadoria. Mas todos os dias sou desrespeitada. Acho que porque sou mulher e idosa. No ônibus, nas ruas, em todo lugar”, reclama.

    No caminho das vendas, ela se depara com uma manifestação de mulheres, na Praça Zumbi dos Palmares – líder quilombola assassinado em 1695. Ela para um pouco e olha. “É isso mesmo. A gente não pode ficar calada”, diz.

    Na manifestação em que Ruth se deparou na capital do país, uma série de coletivos ligados aos direitos das mulheres apresentava discussões variadas. Uma das organizadoras do evento, a produtora Hellen Frida, explica que o chamamento foi justamente para que diferentes grupos levassem suas demandas em um dia que “deve ser de luta”.

    Assim, o evento no Distrito Federal reuniu manifestos pelo direito à liberdade da mulher, a favor do aborto, contra a violência de gênero e outros manifestos por igualdade. As mulheres também protestaram sobre a situação das mães na Palestina, que têm sofrido os efeitos do conflito entre Israel e o Hamas. Pelo menos 240 cruzes foram pregadas para lembrar a situação do outro lado do mundo, e também de feminicídios na capital. Foram 31 confirmados no DF no ano passado.

    “O número de denúncias de violências também tem aumentado. Quanto mais você dialoga nas comunidades, mais você vê o número de mulheres que estão em situação de violência e que ainda não denunciaram. Existe uma segregação econômica importante também. Acho que a violência econômica é central”, avalia Frida.

    Ela lamenta que, nas comunidades, há menos equipamentos públicos para dar atendimento às necessidades das mulheres. “Na região de São Sebastião [a 25 km de Brasília], que é a minha comunidade, está sendo criado o Centro de Referência da Mulher Brasileira, que é uma iniciativa do governo federal a partir de emendas parlamentares. Vai ser muito importante para nós”, elogia.

    Quem também acompanha de perto as necessidades comunitárias, e estava presente ao evento do Dia das Mulheres na capital, foram representantes do coletivo de Mulheres Negras de Baobá. A jornalista e ativista Jacira da Silva explica que o grupo realiza um trabalho especial em uma área de ocupação na região do Guará – a cerca de 15 km da capital -, em um local onde majoritariamente vivem mulheres negras, que são mães solo e em situação de vulnerabilidade social.

    “Buscamos sensibilizar por meio de palestras, encontros, em diferentes datas, para falarmos sobre direitos”, explica.

    A professora Ludimar Carneiro, que também atua no coletivo, revela que recebe diferentes tipos de perguntas. “Elas querem saber por que não há uma delegacia perto, por que elas não têm um acesso rápido à justiça, por que elas não têm acesso à saúde. Elas são trabalhadoras da reciclagem”, relata.

    Na manifestação em Brasília, as trabalhadoras não poderiam estar presentes porque estão na lida, dizem as ativistas. “O despertar da consciência delas já não permite que elas deixem as suas atividades porque senão seus filhos vão passar fome”, diz a professora Jaciara.

    Na manifestação, Marileide da Silva, moradora de Valparaíso, trabalhava como ambulante na venda de alimentos. A última vez que foi registrada em carteira tem mais de uma década, como babá. “Foi o que sobrou para mim”, disse. Ciente do tema da manifestação, observava tudo atentamente. “Existe machismo, violência, tudo o que elas estão falando. Gostei de trabalhar diante delas”, disse enquanto fazia as contas do dia e se preparava para voltar para casa, a 50 km dali.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Desmatamento na Amazônia cai 60% em janeiro deste ano

    Desmatamento na Amazônia cai 60% em janeiro deste ano

    O desmatamento na floresta amazônica caiu 60% em janeiro deste ano, conforme monitoramento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Foi o décimo mês consecutivo de redução.

    Em janeiro de 2024, a área derrubada foi de 79 quilômetros quadrados (km²). No mesmo mês de 2023, chegou a 198 km².

    Apesar da queda, o desmatamento equivale a mais de 250 campos de futebol por dia e supera a destruição registrada em janeiro de 2016, 2017 e 2018.

    Para a pesquisadora do Imazon Larissa Amorim, o país necessita reduzir a emissão de gases de efeito estufa, ampliar a fiscalização ambiental e criar áreas protegidas de floresta se quiser alcançar a meta de desmatamento zero até 2030.

    Pela série histórica, iniciada em 2008, os anos com maior derrubada foram: janeiro de 2015 com 288 km² e janeiro de 2022, com 261 km².

    Estados que mais desmataram

    O monitoramento por imagens de satélite possibilita identificar também os estados que mais desmataram em janeiro.

    Roraima lidera o ranking, com 40% da área derrubada da Amazônia Legal. De acordo com Larissa, o estado teve regime de chuvas inverso ao dos outros oito estados da região, enfrentando clima mais seco, “que facilita a prática do desmatamento”, diz nota divulgada pelo instituto.

    No entanto, a derrubada no estado foi menor em comparação ao ano anterior. Em janeiro de 2023, foram 41 km², ante 32 km² no mês deste ano, queda de 22%.

    Segundo o levantamento da Imazon, seis estados da Amazônia Legal registraram queda na destruição da floresta – Mato Grosso, Pará, Rondônia, Amazonas e Maranhão.

    A Amazônia Legal compreende nove estados das regiões Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, Tocantins), Centro-Oeste (Mato Grosso) e Nordeste (Maranhão).

    Outro dado revela que seis das dez terras indígenas mais desmatadas em janeiro ficam em Roraima.

    Em relação às unidades de conservação, Pará e Amazonas são os estados que concentram o maior número entre as dez mais desmatadas no mês, sendo três em cada um.

    A floresta amazônica teve em janeiro de 2024 seu décimo mês consecutivo na redução do desmatamento. Conforme dados do monitoramento por imagens de satélite do Imazon, a derrubada passou de 198 km² em janeiro de 2023 para 79 km² em de janeiro de 2024, uma queda de 60%.

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  • Para ministro, prisão de motoboy no RS foi racismo institucionalizado

    Para ministro, prisão de motoboy no RS foi racismo institucionalizado

    O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, criticou, neste domingo (18), a Brigada Militar de Porto Alegre, que foi acionada por um motoboy negro, após ele ser vítima de tentativa de homicídio por parte de um homem branco, ontem. Em sua conta na rede social X, o ministro afirmou que se trata de uma faceta do racismo institucionalizado ainda presente no país.

    “O caso do trabalhador negro, no Rio Grande do Sul, que tendo sido vítima de agressão acabou sendo tratado como criminoso pelos policiais que atenderam a ocorrência, demostra, mais uma vez, a forma como o racismo perverte as instituições e, por consequência, seus agentes”, escreveu.

    “É preciso que as instituições passem a analisar de forma crítica o seu modo de funcionamento e aceitar que em uma sociedade em que o racismo é estrutural, medidas consistentes e constantes no campo da formação e das práticas de governança antirracista devem ser adotadas. Em outras palavras, é preciso aceitar críticas e passar a adotar medidas sérias de combate ao racismo em nível institucional”, acrescentou.

    O ministro destacou, ainda, nas postagens, que sua pasta e a comandada por Anielle Franco, da Igualdade Racial, vão entrar em contato com as autoridades locais para acompanhar o caso e “ajudar na construção de políticas de maior alcance”, indicando que podem buscar promover uma campanha de abrangência nacional, com esse propósito. A ministra Anielle Franco também se pronunciou sobre o caso, que gerou grande repercussão nas redes sociais.

    Aqui em POA, o preconceito racial produz cenas revoltantes como essa.

    O homem negro, agredido pelo senhor branco e sem camisa, denunciou o caso para os policiais. Mas, no meio da situação, foi preso por “resistência”.

    Alguns dos usuários da rede X recuperaram um meme que relaciona a cor da pele da pessoa abordada pela polícia com o tratamento dispensado pelos agentes da corporação. A ferramenta digital já se tornou uma referência no contexto de denúncias de arbitrariedades e truculência praticadas contra pessoas racializadas, pois ilustra o fato de que, quanto mais escura é a pele, maior o grau de violência dos policiais.

    “Recebemos com indignação as imagens da abordagem policial no Rio Grande do Sul, onde um motoboy denunciou uma tentativa de homicídio e foi ele, o denunciante, quem saiu algemado, enquanto o homem que teria cometido a agressão dialogava com os agentes, sorrindo. As imagens causaram revolta, com razão, pelos indícios de racismo institucional”, escreveu a ministra.

    Diante do ocorrido, o Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Rio Grande do Sul convocou uma manifestação para a tarde de hoje. A concentração está marcada para ocorrer às 15h, na Rua Oswaldo Aranha, na capital gaúcha. No material de divulgação, os organizadores do ato reafirmam o caráter pacífico do protesto e pedem a igualdade de todos os cidadãos.

    Em 2023, pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) demonstrou que nove em cada dez brasileiros (96%) identificam as pessoas pretas como as que mais sofrem racismo no país . Em segundo e terceiro lugares, foram citados os indígenas e os imigrantes africanos, respectivamente, com 57% e 38%. Ao todo, 88% dos entrevistados pelo levantamento, elaborado sob encomenda do Instituto de Referência Negra Peregum e do Projeto Seta (Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista), afirmaram concordar que essa parcela da população é mais criminalizada do que os brancos.

    Edição: Aline Leal

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  • Mais Médicos terão 28 mil profissionais em campo até o fim do ano

    Mais Médicos terão 28 mil profissionais em campo até o fim do ano

    Esta semana, cerca de 3,5 mil médicos concluem o curso de capacitação para trabalhar no Programa Mais Médicos. De acordo com o Ministério da Saúde, esta é a maior turma em formação desde o lançamento do programa há 10 anos. Com a retomada da iniciativa, no primeiro semestre, foram 34 mil pedidos de inscrição, o maior número da história. O ministério acredita que, até o fim deste ano, 28 mil profissionais estarão atuando nos municípios. Atualmente, 20 mil estão alocados.

    Nesta terça-feira (28), os médicos que fazem o curso em São Paulo farão uma prova para ingressar no programa. Na segunda-feira (27), os profissionais tiveram uma aula intensiva de preparação para o teste. Eles precisam passar por esse exame que, entre outros assuntos, aborda atenção primária à saúde e o acolhimento dos pacientes.

    “A gente vai pensar na população quilombola, na população ribeirinha, na atenção à saúde prisional, na população LGBTQIA+, e a gente traz tanto essas políticas como alguns problemas de saúde mais prevalentes, como hipertensão e diabetes, mas também tuberculose, hanseníase, malária, covid, raiva”, disse Mariana Tomasi Scardua, coordenadora pedagógica do Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) – Polo São Paulo.

    Em São Paulo, 1,3 mil médicos que vão atuar nas regiões Sul e Sudeste fazem o treinamento, com duração de 30 dias. Após aprovação nesse módulo, eles terão a inscrição efetivada.

    O curso também foi realizado na Bahia e em Minas Gerais para os médicos que vão trabalhar nas outras regiões do país. Os aprovados terão de 4 a 8 de dezembro para se apresentar nos municípios. Os médicos formados no exterior ou estrangeiros vão receber um registro temporário para atuar enquanto não passam pelo Revalida, exame que valida diplomas de medicina de formados fora do Brasil.

    O objetivo do Ministério da Saúde é ampliar ainda mais o programa. “No primeiro semestre já foi possível recompor o quantitativo de profissionais que estavam no programa ao longo do tempo. Ele vinha sendo bastante descaracterizado e, agora, nesse segundo semestre, estamos providenciando vagas novas. Vamos chegar a 28 mil médicos alocados até o final deste ano”, disse Felipe Proenço de Oliveira, secretário adjunto de Atenção Primária do Ministério da Saúde.

    Nídia Machado é formada na Nicarágua. “Eu já trabalhei aqui [no Brasil], mas com uma liminar. Ao final do processo, eu perdi e tenho que fazer o Revalida”, explicou.

    Ela disse que há similaridades entre as doenças encontradas no seu país e, especialmente, na Região Norte do Brasil.

    A médica Gabriela Ferrari Santos participa do curso em São Paulo e avalia o programa como uma oportunidade para levar atenção básica a toda população. “Para que o brasileiro entenda a importância do SUS [Sistema Único de Saúde], colocar o SUS em prática de verdade e mostrar para a nossa gente que a gente tem o melhor sistema”, avalia.

     
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  • Pioneer segue como referência de qualidade em som e vídeo automotivos

    Pioneer segue como referência de qualidade em som e vídeo automotivos

    Por muitos anos, principalmente nas décadas de 1980, 1990 e 2000, a Pioneer foi objeto de desejo para muitos apaixonados por som automotivo, pois era considerada a marca que entregava a melhor qualidade com um design moderno, que se adequava a todo tipo de veículo.

    Não é exagero dizer que a Pioneer foi uma das primeiras marcas a entregar um produto que hoje é popularmente chamado de “premium”

    Patricia Mota – Head de Marketing e Trade MKT da Pioneer Brasil Divulgacao

    Não é exagero dizer que foi uma das primeiras marcas a entregar um produto que hoje é popularmente chamado de “premium”, já que para os entusiastas da Pioneer, suas multimídias, alto-falantes, subwoofer entre outros, vale o preço adicional que por ela se cobra em razão do algo a mais que os fazem únicos.

    O CenárioMT teve a oportunidade de conhecer o escritório da Pioneer na cidade de São Paulo e soubemos um pouco mais sobre a tradicional marca japonesa, fundada em 1938 e pioneira na fabricação de produtos eletrônicos de áudio e vídeo com alta performance para o mercado automotivo.

    A Pioneer do Brasil não possui loja on-line e não realiza venda direta em nenhum tipo de plataforma

    UC model 23 MID Apple CarPlay left hand driveNEX Divulgacao

    Um dos pontos que a Pioneer faz questão de preservar é integridade do seu nome. “A Pioneer do Brasil não possui loja on-line e não realiza venda direta em nenhum tipo de plataforma. O nosso portfólio de produtos pode ser encontrado e adquirido através dos nossos parceiros oficiais”, enfatiza Patricia Mota, Head de Marketing e Trade MKT da Pioneer Brasil.

    Embora não possua loja própria online, a Pioneer indica em seu site lojas que atendem de forma prática e rápida, além de instaladores que garantem toda a segurança e funcionalidade dos seus produtos.

    Linha de produtos Pioneer no Brasil

    Primeira marca a desenvolver um CD player automotivo em 1984, o atual portfólio da Pioneer para o mercado brasileiro contempla uma ampla linha de produtos, que na sua maioria são fabricados no Brasil – com exceção de alguns tipos de alto-falantes.

    “Embora ampla, a linha Pioneer é customizada para atender as necessidades atuais do consumidor brasileiro, considerando que boa parte da linha de veículos zero quilômetro já sai de fábrica com algum tipo de equipamento de áudio e vídeo”, explica Mota.

    A linha de multimídia, composta por nove modelos, que além da potência do som, traz funcionalidades com muitas conectividades, como o acesso à internet, comando de voz, reprodução de imagens e aplicativos, como o CarPlay e Android Auto.

    Três modelos de multimídia contam com a tela de 9” flutuante HD capacitiva, que consegue unir um design elegante com muita funcionalidade e conectividade. Construído com a mais alta tecnologia, o produto se adapta a diversos tipos de veículos.

    Já os alto-falantes seguem o padrão premium conhecido da marca desde a década de 1980, além da tecnologia e design característicos da marca. Os alto-falantes da Pioneer possuem diversas configurações para proporcionar um som potente com a máxima fidelidade em todas as faixas.

    Além desses dois produtos a Pioneer também oferece para o consumidor brasileiro os smartphone receiver, media receiver, CD player, subwoofer, amplificadores e até um sensor de estacionamento traseiro, acessório que aumentam a facilidade e segurança na hora de estacionar.

    Pioneer e as práticas ESG

    Para a Pioneer do Brasil, atenta às práticas ambientais, sociais e de governança (da sigla ESG, em inglês), está em conformidade com a PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e disponibiliza a seus clientes a coleta de produtos não mais utilizados.

    Para a empresa o ESG é uma jornada de transformação dos negócios e envolve a construção de um mundo inclusivo, ético e ambientalmente sustentável, que garanta a qualidade de vida para todos. Para isso uma parceria com a Green Eletron, que coordena os serviços de coleta, transporte e a destinação final adequada dos eletroeletrônicos descartados.

    “O consumidor que tenha equipamento da Pioneer e queira fazer o descarte de forma correta, basta acessar a Green Eletron, encontrar o ponto de coleta mais próximo e de forma voluntária e gratuita, realizar o descarte do seu produto”, orienta Mota.

    Assim o consumidor ajuda o meio ambiente e contribui para que o produto seja reciclado ou receba destinação final adequada. Importante destacar que além dos produtos Pionner, os pontos de entrega voluntária recebem notebooks, impressoras, tablets, celulares, acessórios de informática, câmeras, cabos, carregadores e muitos outros. Inclusive a embalagem dos produtos.

    O futuro da Pioneer no Brasil e no mundo

    Para manter a posição de destaque e pioneirismo no mercado, a Pioneer concentra a sua pesquisa na criação de novas soluções eletrônicas para automóveis. Atualmente, está envolvida em iniciativas que buscam soluções para a direção autônoma a partir das mais avançadas tecnologias.

    A empresa aproveita ao máximo as tecnologias ópticas, de navegação e de criação e atualização de mapas para se tornar essencial na próxima era da direção autônoma.

    “O futuro da Pioneer está focado em oferecer conforto e segurança para a próxima geração de veículos”, finaliza Mota.