Tag: mulheres

  • Novo governo terá 11 ministérios comandados por mulheres

    Novo governo terá 11 ministérios comandados por mulheres

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva concluiu esta semana a composição da Esplanada dos Ministérios de seu próximo governo. De um total de 37 pastas, 11 serão comandadas por mulheres. Quando ainda estava em campanha, Lula já havia se comprometido a aumentar a participação feminina no governo.

    As seis primeiras ministras foram anunciadas pelo presidente eleito ao longo das duas últimas semanas: Luciana Santos vai chefiar Ciência e Tecnologia; Nísia Trindade, a Saúde; Margareth Menezes, a Cultura; Cida Gonçalves, o Ministério da Mulher; Anielle Franco, a Igualdade Racial; e Esther Dweck, o Ministério da Gestão.

    Outras cinco ministras foram oficializadas por Lula nesta quinta-feira (29): Simone Tebet assume o Planejamento; Marina Silva, o Meio Ambiente; Sônia Guajajara, o Ministério dos Povos Indígenas; Ana Moser, o Esporte; e Daniela do Waguinho, o Turismo. Todas devem assumir seus postos no próximo domingo (1º).

    Perfis

    Luciana Santos, nova ministra da Ciência e Tecnologia, é presidente nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco.

    Engenheira eletricista formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente e, como deputada federal, integrou a Comissão de Ciência e Tecnologia. Será a primeira mulher a ocupar o cargo de ministra da Ciência e Tecnologia.

    Nísia Trindade é presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desde 2017. Doutora em sociologia e mestre em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, ela é graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Nísia liderou as ações da Fiocruz no enfrentamento da pandemia de covid-19 no Brasil e, no novo governo, assume o Ministério da Saúde.

    Nova ministra da Cultura, Margareth Menezes é cantora e compositora. Começou sua carreira musical em 1986. Em 2002, representou o Brasil na festa de comemoração da independência do Timor Leste, que reuniu cantores de língua lusófana.

    Em 2003, criou a Associação Fábrica Cultural, no intuito de contribuir para a construção coletiva do reconhecimento cultural baiano.

    Cida Gonçalves é ativista dos direitos das mulheres e especialista em gênero e em violência contra a mulher.

    Natural de Campo Grande (MS), é formada em publicidade e propaganda e trabalha como consultora em políticas públicas em gênero e violência contra a mulher. Nos governos Lula e Dilma, foi secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Na nova gestão, ela assume o Ministério da Mulher.

    Anielle Franco é educadora, jornalista e escritora. Diretora-executiva do Instituto Marielle Franco, é irmã da ex-vereadora do Rio de Janeiro que dá nome à instituição e que foi morta a tiros em 2018.

    Ativista, encabeça o instituto que tem como proposta inspirar, conectar e potencializar mulheres negras, pessoas LGBTQIA+ e periféricas. Vai comandar o Ministério da Igualdade Racial.

    Esther Dweck é economista, escritora e professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Entre junho de 2011 e março de 2016, atuou no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão nos cargos de chefe da Assessoria Econômica e secretária de Orçamento Federal.

    Assume o recém-criado Ministério da Gestão, fruto da divisão do atual Ministério da Economia.

    Nova ministra do Planejamento, Simone Tebet é advogada, professora e política brasileira filiada ao MDB. Atualmente, é senadora pelo estado de Mato Grosso do Sul, do qual também foi deputada estadual, secretária de governo e vice-governadora. Foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (biênio 2019-2020), considerada uma das mais importantes da Casa.

    Marina Silva é historiadora, professora, psicopedagoga, ambientalista e política brasileira filiada à Rede.  Ao longo de sua carreira política, foi senadora pelo Acre e ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008. Candidatou-se à Presidência da República em 2010, 2014 e 2018. Em 1996, recebeu o prêmio Goldman de Meio Ambiente. Volta a comandar a pasta do Meio Ambiente.

    Sônia Guajajara é líder indigenista brasileira da Terra Indígena Araribóia, no Maranhão. Formada em letras e em enfermagem, pós-graduada em educação especial e deputada federal, foi coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e candidata a vice-presidente em 2018 pelo PSOL.

    É a primeira mulher indígena do país a assumir o cargo de ministra. Ela chefiará a recém-criada pasta dos Povos Indígenas.

    Ana Moser é ex-atleta, medalhista olímpica de vôlei e empreendedora social. Há 20 anos, preside o Instituto Esporte e Educação, organização da sociedade civil que tem como objetivo implementar a metodologia do esporte educacional em comunidades de baixa renda. Integrou a equipe de transição do governo eleito e vai comandar o até então extinto Ministério dos Esportes.

    Daniela Moté de Souza Carneiro, conhecida como Daniela do Waguinho, é pedagoga e deputada federal reeleita pelo Rio de Janeiro como a mais votada do estado. Filiada ao União Brasil e casada com o prefeito de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Wagner dos Santos Carneiro, conhecido como Waguinho, foi secretária municipal de Assistência Social e Cidadania. Vai comandar o Ministério do Turismo.

    Outras mulheres

    O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira (30) duas mulheres para presidir os principais bancos públicos brasileiros.

    Tarciana Medeiros assume o Banco do Brasil e Maria Rita Serrano, a Caixa Econômica. Ambas são funcionárias de carreira das instituições que irão presidir.

    Tarciana Medeiros têm 22 anos de carreira no Banco do Brasil. Agora, torna-se a primeira mulher a presidir o banco em mais de 200 anos de história da instituição, que foi fundada ainda na época do Império, em 1808. Atualmente, possui cargo de gerente executiva na diretoria de Clientes. Antes, foi superintendente comercial da BB Seguridade, subsidiária do banco. Formada em administração de empresas, é pós-graduada em gestão, marketing, liderança e inovação.

    Rita Serrano tem 33 anos de Caixa Econômica Federal, sendo a atual representante dos empregados eleita para o Conselho de Administração do banco estatal, cargo que ocupa desde 2014. Entre diversas funções, foi, de 2006 a 2012, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC Paulista. Atualmente, é uma das líderes do movimento de defesa das empresas públicas.

  • Benefícios para mulheres: Com Caixa Pra Elas, mulheres contrataram mais produtos financeiros 

    Benefícios para mulheres: Com Caixa Pra Elas, mulheres contrataram mais produtos financeiros 

    O programa Caixa Pra Elas, da Caixa Econômica Federal, atendeu quase 60 mil mulheres em seu primeiro mês de funcionamento, o que resultou em um aumento no número de produtos financeiros contratados. O balanço foi anunciado hoje (12) pela presidente da Caixa, Daniella Marques, que avalia que há um espaço enorme para elevar a participação das mulheres no portfólio do banco, já que elas são mais da metade dos clientes e respondem por cerca de 5% das contratações de produtos financeiros da estatal.

    “Hoje existe uma negligência do setor financeiro em relação à comunicação e ao estímulo às mulheres”, afirmou a presidente da Caixa, banco que tem 72,9 milhões de mulheres entre seus clientes, o que equivale a 52,2% da base de pessoas físicas. “O que a gente quer é ser um banco parceiro preferencial das mulheres em suas dúvidas, em seu planejamento financeiro, para abrir o seu negócio, consumir produtos, crescer financeiramente e ser independente. A estratégia é permanente”.

    O programa Caixa pra Elas criou 1.003 espaços em agências do banco para atendimento especializado a mulheres, com foco na prevenção à violência doméstica, empreendedorismo e contratação de produtos financeiros pelo público feminino. O banco público espera levar o serviço a todas as suas agências até o fim deste ano.

    Segundo balanço apresentado pela Caixa, o atendimento especializado às mulheres, em agosto, resultou em um aumento de 65% nas contratações de cartão de crédito Pessoa Física por mulheres em relação a julho. O número de contratações de crédito Caixa Tem para microempreendedor individual (MEI) cresceu seis vezes, e houve 70% mais contratações de crédito Pessoa Jurídica por empresas com participação societária feminina.

    O Caixa Pra Elas foi apresentado hoje como um posicionamento permanente do banco, cerca de dois meses após Daniella Marques assumir a presidência da estatal. A executiva está no governo federal desde janeiro de 2019, e ocupava a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia quando foi chamada para substituir Pedro Guimarães, denunciado por assédio sexual contra funcionárias da Caixa. Guimarães nega as acusações e deixou o cargo no fim de junho, depois que as denúncias vieram a público.

    “Em todas as reuniões do conselho de administração, somos informados do andamento dos trabalhos, que são absolutamente sigilosos, o que não significa que não estão acontecendo. Estão acontecendo de forma permanente, inclusive sendo monitorados por outros órgãos”, afirmou Daniella Marques na coletiva de imprensa concedida hoje. “Tudo ocorre em absoluto sigilo, uma vez que a gente tem que ter compromisso de proteção a todos os envolvidos e ao próprio banco, no que tange a sua reputação e a sua imagem”.

    A atual presidente acrescentou que o Tribunal de Contas da União, a Controladoria Geral da União e a Advocacia Geral da União supervisionam os trabalhos, e a apuração conta com uma empresa externa contratada e com a colaboração do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho.

    Benefícios para mulheres

    Além do balanço, a Caixa divulgou hoje um pacote de condições de crédito específicas e isenções tarifárias para mulheres em parte de seus serviços.

    A lista anunciada inclui isenção de três meses na cesta de serviços da conta corrente; desconto de 5% na taxa de juros do Crédito Direto Caixa (CDC) para pessoa física; isenção no aluguel da maquininha Azulzinha para faturamentos a partir de R$ 100; Letra de Crédito Imobiliário (LCI) com rentabilidade até um ponto percentual acima do CDI; melhores condições no Penhor, consignado e consórcio de veículos leves.

    “Esses descontos são oriundos do fato de que mulheres são mais adimplentes do que homens e, por isso, a gente consegue no balanceamento de risco oferecer taxas mais atrativas para mulheres reconhecendo a responsabilidade financeira delas e não porque a gente tem algum tipo de crença em divisões”, explicou a presidente da Caixa. 

    O banco prevê ainda para este mês o lançamento de uma pausa maternidade em alguns produtos de crédito, válida para partos e adoção, e pagamento parcial (75% da parcela) nos contratos de financiamento imobiliário durante a licença maternidade. Também foi pensada uma carência de até seis meses para o início de pagamento das parcelas de novos financiamentos imobiliários concedidos a gestantes.

  • Remédio para cólica menstrual, qual escolher? Veja os melhores métodos

    Remédio para cólica menstrual, qual escolher? Veja os melhores métodos

    Se você é mulher e sofre com a temida cólica menstrual, sabe bem que o período da menstruação pode ser bastante incômodo. Portanto, é necessário estar atenta aos remédios corretos que podem ajudar a controlar esse problema. Além disso, existem algumas vias caseiras e naturais que você também pode utilizar.

    Assim, confira hoje, 31 de agosto, quais são os melhores métodos para acabar com as dores do período menstrual. Nesse sentido, é importante salientar que todos os remédios aqui citados devem ser usados somente sob orientação médica, já que muitos deles podem acarretar em efeitos colaterais, por exemplo.

    Leia mais: Sistema reprodutor humano: quais doenças podem acometê-lo? Fique esperto com a sua saúde

    Confira os melhores métodos para aliviar a cólica menstrual

    Em geral, os remédios indicados para tratamento da cólica menstrual se dividem em três categorias: os anti-inflamatórios, os antiespasmódicos e os analgésicos. Assim, entenda agora a funcionalidade de cada um e verifique, junto a um médico ginecologista, o método mais adequado para o seu quadro.

    Veja quais são as melhores opções de remédios para alívio da cólica menstrual. - Canva.
    Veja quais são as melhores opções de remédios para alívio da cólica menstrual. – Canva.

    3 tipos de remédios para alívio das dores menstruais

    Anti-inflamatórios

    Os remédios anti-inflamatórios atuam inibindo a produção de prostaglandina, um hormônio responsável pela inflamação que causa a cólica menstrual. Entretanto, eles devem ser tomados pelo mínimo de tempo possível, pois podem causar dores no estômago e náuseas. Assim, alguns destes são: Alivium, Atrofem, Advil, Ponstan, cetoprofeno e aspirina.

    Antiespasmódicos

    Os antiespasmódicos possuem ação controladora dos músculos, equilibrando e coibindo as contrações do útero. Nesse caso, alguns exemplos de remédios que podem ser utilizados são o Buscopan (simples ou composto), Atrovex, Buscoplex e a escopolamina.

    Analgésicos

    Os analgésicos também inibem a produção de prostaglandina, interrompendo a dor da cólica menstrual. Todavia, em geral, não podem ser consumidos por pessoas com problemas no fígado ou na medula óssea. Alguns exemplos são: Tylenol (paracetamol) e Novalgina (dipirona).

    Opções de tratamentos naturais

    Uma boa dica para quem quer diminuir as dores do período menstrual é fazer uso de chás naturais, como o de calêndula e o de gengibre, que possuem propriedades anti-inflamatórias e calmantes. Além disso, outra opção é esquentar a região do ventre, fazendo uso de compressas ou bolsas de água quente.

    Esteja atenta com a cólica menstrual

    Caso as dores não cessem com os remédios regulares ou sejam demasiadamente fortes, é necessário consultar um médico ginecologista para avaliar se há algum problema relacionado ao desenvolvimento de endometriose ou outras doenças.

    Desse modo, esperamos que, com as nossas dicas, você consiga encontrar o melhor método para alívio da sua cólica menstrual. Assim, obrigada pela leitura e, caso queira conhecer outros temas na área da saúde, acompanhe o nosso blog!

    Continue aqui: Quais são os melhores remédios para dores musculares? Não perca as novidades

  • Caixa inaugura milésima agência para atendimento exclusivo a mulheres

    Caixa inaugura milésima agência para atendimento exclusivo a mulheres

    A Caixa inaugurou hoje (24), no centro do Rio, sua milésima agência com atendimento exclusivo para mulheres. Na estratégia lançada no dia 9 deste mês, o atendimento em tais unidades é feito por empregados capacitados para prestar informações sobre formalização de microempreendedoras individuais, orientação financeira, empreendedorismo e acolhimento às mulheres em situação de violência.

    “Orientação contra a violência, indicando os canais onde tem delegacias especializadas e centros de acolhimento. É um cuidado completo com a mulher”, afirmou a presidente da Caixa, Daniella Marques, que estava na inauguração.

    Segundo Daniella, até agora, 8 mil embaixadoras da iniciativa foram treinadas para fazer o atendimento, e a previsão é chegar ao fim do ano com 4 mil agências com o serviço Caixa pra Elas em todo o país. Iniciativa é parte do reforço que a instituição dedica ao apoio às causas femininas, explicou. “Só no aplicativo Caixa pra Elas, já são quase 8 milhões de acessos em uma semana.”

    Daniella Marques destacou a importância do atendimento diferenciado e lembrou que a Caixa é o banco operador de todos os programas sociais do governo federal e que, entre os 20 milhões de famílias que recebem o Auxílio Brasil, 16,5 milhões são mulheres beneficiárias, que, com as informações prestadas nas unidades Caixa pra Elas, podem abrir um registro de microempreendedor individual (MEI), sem perder o auxílio.

    Embora tenha sido inaugurada a milésima unidade, as mais de 4,2 mil agências do banco também oferecem atendimento exclusivo às mulheres, com empregados capacitados para prestar orientações específicas do programa Caixa pra Elas.

    A presidente do banco informou que o atendimento exclusivo está disponível também de forma itinerante, em caminhões-agência e agências-barco da Caixa. Além disso, as mulheres podem ser atendidas de forma virtual, por meio do aplicativo Caixa Tem. Pelo aplicativo, clientes da instituição já fizeram 11 milhões de acessos únicos para obter informações sobre empreendedorismo, desenvolvimento do próprio negócio e controle do orçamento familiar, entre outras dicas úteis de promoção da autonomia feminina.

    O atendimento nos caminhões do banco com rota exclusiva do Caixa pra Elas já esteve em Suzano, São Saulo, e até sexta-feira (26) ficará em Anápolis, Goiás. A programação seguirá por mais sete municípios até dezembro. A partir de segunda-feira (29), a parada será em Santa Luzia, Minas Gerais. “Outros três caminhões-agência vão atender clientes do Caixa pra Elas até novembro em Salvador, em Óbidos, no Pará, e em Buriticupu, no Maranhão.

    Já as agências-barco voltadas para o Caixa pra Elas estão com atendimento disponível no barco Chico Mendes, no Amazonas, e no Pará, na unidade Ilha de Marajó.

    Na solenidade desta quarta-feira, foi assinado um contrato do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) com uma microempreendedora que pretende ampliar o curso multidisciplinar, em Vargem Grande, na zona oeste do Rio. Além disso, dois beneficiários receberam cartões do Auxílio Brasil.

    O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, que também estava presente à cerimônia, disse que o governo encerrou o pagamento da parcela de agosto do Auxílio Brasil, e a perspectiva é iniciar a liberação da parcela de setembro também na primeira quinzena do mês. Os pagamentos continuam no mês que vem, começando na primeira quinzena, informou.

    Edição: Nádia Franco

  • Quais são os primeiros sintomas da gravidez?

    Quais são os primeiros sintomas da gravidez?

    Quais são os primeiros sintomas da gravidez? As mulheres que desejam engravidar podem saber desde os primeiros momentos da gravidez se é o caso em alguns casos . Você só terá que prestar atenção a alguns dos sinais ou sintomas do seu corpo e que podem disparar os alarmes de uma possível gravidez. Embora também haja uma porcentagem de mulheres que não sente praticamente nenhuma delas e é um pouco mais complicado saber até perceber que você tem um atraso na menstruação.

    É muito provável que durante as primeiras duas semanas não haja nenhum tipo de sinal que possa chamar a atenção, mesmo que apareça algum deles, pode ser confundido com um sintoma de síndrome pré-menstrual: cansaço, alterações de humor ou falta de aplausos .

    Por que há ausência de sintomas nos primeiros dias?

    Para que você possa entender, é assim porque o óvulo, quando é fertilizado pelo espermatozóide, começa sua descida pelas trompas de Falópio em direção ao útero para começar a se desenvolver nele nos meses seguintes.

     A única coisa que acontece naquele momento em seu corpo é que o nível de hormônios e sangue aumenta para prepará-lo para a nova vida que ele carregará dentro de você.

    Quando o óvulo já está implantado no útero pode ocorrer o que é conhecido como hemorragia de implantação, que é um pequeno sangramento acastanhado ou rosado. Este é um dos primeiros sintomas de gravidez que você pode ter .

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  • Sebrae: mulheres lideram 10,1 milhões de empreendimentos no Brasil

    Um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que o empreendedorismo feminino no Brasil apresentou sinais de recuperação no último trimestre do ano passado, depois de sofrer retração a partir dos primeiros meses da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    O estudo, realizado com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc), mostrou que após recuar para um total de 8,6 milhões, no segundo trimestre de 2020, o número de mulheres à frente de um negócio no país fechou o quarto trimestre de 2021 em 10,1 milhões, mesmo resultado registrado no último trimestre de 2019, antes da pandemia.

    Apesar dessa evolução, a participação das mulheres empreendedoras no universo de donos de negócio no Brasil (34%) ainda está abaixo da melhor marca histórica, registrada no 4º trimestre de 2019, quando elas representavam 34,8% do total.

    O estudo do Sebrae indica ainda que a participação feminina entre os donos de negócios empregadores também continua abaixo do período pré-crise. No final de 2019, havia 1,3 milhão de donas de empresas que contratavam empregados, o que representava 13,6% do total das donas de negócio. Já no final do ano passado, esse número havia recuado para 1,1 milhão (11,4% do universo).

    Os dados mostram que 50% das proprietárias de negócios de estão no setor de serviços, enquanto 21% estão no setor de construção. Em relação aos homens, 35% dos donos de negócios se concentram no setor de serviços, enquanto 21% estão no setor de construção.

    Ainda segundo a pesquisa, aumentou a proporção de mulheres que são chefes de domicílio. Em 2019, elas eram 47% e no último trimestre de 2021 as empreendedoras chefes de domicílio representaram 49% do total.

    Por outro lado, diminuiu a participação das mulheres negras à frente dos negócios. Enquanto no último trimestre de 2019, antes da pandemia, elas eram 50,3% das donas de negócio, no último trimestre do ano passado, elas passaram a responder por 48,5%. Já as mulheres brancas passaram de 48,4% das donas de negócio para 49,9%.

    O Sebrae mostra que a escolaridade das mulheres que estão empreendendo aumentou e que a diferença do número de mulheres com pelo menos o nível médio aumentou em relação aos homens entre o último trimestre de 2019 e o mesmo período de 2021.

    No quarto trimestre do ano passado, 68% das empreendedoras tinham pelo menos o ensino médio. Entre os homens, essa proporção era de 54%. A variação no período foi de 11 pontos percentuais entre as mulheres e 4 pontos entre os homens.

    A pesquisa mostrou crescimento da participação feminina nos setores de informação/comunicação e educação/saúde. Entre o quarto trimestre de 2019 e o mesmo período do ano passado, a presença das empreendedoras cresceu 3 pontos percentuais e 4 pontos, respectivamente.

  • Sindicato Rural de Lucas encerra outubro com evento voltado às mulheres

    Sindicato Rural de Lucas encerra outubro com evento voltado às mulheres

    Cerca de 90 mulheres luverdenses participaram na sexta-feira (29.10) do Encontro de Mulheres do Agro. O evento foi realizado pelo Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, na sede da entidade.

    Essa foi a segunda edição do evento que reúne produtoras rurais, esposas e filhas de agricultores, associadas e vinculadas aos associados do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde e Aprosoja, e mulheres que atuam no agronegócio. Elas acompanharam uma palestra com Mariana Maciel Gontijo com o tema ‘A Arte de se Comunicar’.

    “A gente sempre procura oferecer algo que contribua não somente com a atividade do agro, mas na vida delas mesmo, no pessoal como empreendedoras”, informou Catiuli Zaatreh, gerente executiva do Sindicato Rural.

    Além da palestra, as mulheres participaram de um jantar e sorteio de brindes preparados especialmente para elas, que desfrutaram de um show ao vivo.

  • Em Lucas: Câmara sugere criação de programa para fornecer absorventes higiênicos a mulheres e adolescentes de baixa renda

    Em Lucas: Câmara sugere criação de programa para fornecer absorventes higiênicos a mulheres e adolescentes de baixa renda

    A Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde aprovou ontem (13), por unanimidade, projeto que sugere a criação de programa que forneça absorventes higiênicos às mulheres e adolescentes de baixa renda e em vulnerabilidade social. A iniciativa é dos vereadores Ideiva Foletto, Sandra Barzotto, Daltro Figur, Noel Dias, Gilson de Souza e Wlad Mesquita. O projeto ainda deve passar por segunda votação.

    absorventes

    De acordo com os vereadores, o objetivo é levar dignidade e esperança por um futuro mais justo e igualitário. Eles observam que a falta de absorventes íntimos não sejam fatores para desencorajar as jovens de frequentarem as escolas.

    Na justificativa, os vereadores citaram que um levantamento coordenado pela antropóloga Mirian Goldemberg, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostra que uma em cada quatro jovens brasileiras já faltou à escola por não ter dinheiro para comprar absorvente higiênico. Nesses casos significa que essas estudantes perdem, em média, 45 dias de aulas por  ano, com óbvias consequências para o processo educacional e de socialização dessas jovens, bem como a saúde de todas as mulheres.

    “Hoje em dia no Brasil, milhares de mulheres e adolescentes sofrem com a precariedade em seu período menstrual, no mínimo uma vez por mês, precisando improvisar com papel higiênico ou paninho. Em famílias de baixa renda, o que deveria ser um direito de higiene básico, torna-se motivo de vergonha, oferecendo riscos à saúde das mulheres, além de bullying nas escolas, em se tratando de adolescentes”, justificam os vereadores no projeto. “Em Lucas do Rio Verde a realidade não é muito diferente, portanto, a distribuição deve fazer parte do orçamento das unidades de saúde e de educação (escolas municipais)”, acrescenta.

    Lei Federal

    No mês passado, o Senado Federal aprovou o projeto que torna obrigatória a distribuição gratuita de absorventes higiênicos as jovens e mulheres de baixa renda e em vulnerabilidade social. O projeto tem a intenção de combater a precariedade menstrual, que significa a falta de acesso ou a falta de recursos para a compra de produtos de higiene e outros itens necessários ao período da menstruação feminina.

    “Esse projeto não trata apenas da distribuição de absorventes higiênicos, mas sim de levar dignidade e esperança por um futuro mais justo e igualitário. Portanto, não podemos cruzar os braços para essa triste realidade e permitir que a falta de absorventes íntimos sejam fatores que desencorajam essas jovens de frequentarem as escolas, reduzindo as chances de um futuro melhor, bem como das mulheres em geral”, diz a justificativa.

    Discussão

    O presidente da Câmara, vereador Daltro Figur, explicou que o projeto teve um caráter diferenciado em relação a outro projeto que causou polêmica recentemente. Figur se referiu ao projeto do vereador Marcos Paulista que tratava do chamado aluguel social a vítimas de violência domestica. “Estamos encaminhando para que o Executivo possa elaborar o projeto, encaminhar dentro da legalidade. As vezes cria uma certa discussão, uma polemica. As vezes diz: ‘ah, mas nós tínhamos um projeto parecido’. Parecido não é igual. Esse aqui é um projeto muito bem estudado, a quatro mãos, pra que ele vá e não tenha problema nenhum de haver rejeição por parte do Executivo”, assinalou.

    O projeto do Aluguel Social chegou a ser aprovado por unanimidade pela Câmara, mas vetado pelo Executivo Municipal. O veto foi mantido pela Câmara mesmo em meio a muito questionamento feito pelos vereadores.

  • Fiocruz debate questões enfrentadas pela mulher negra no Brasil

    Fiocruz debate questões enfrentadas pela mulher negra no Brasil

    O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizou nesta segunda-feira (27), o encontro virtual Mulheres negras no enfrentamento da pandemia da Covid-19, para celebrar o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, comemorados em 25 de julho. A intenção foi discutir as questões enfrentadas pelas mulheres negras e suas lutas, especialmente, nesse momento de pandemia da covid-19. O encontro, que teve tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), buscou ainda ser um espaço de debate e reflexão sobre o racismo como um determinante das desigualdades sociais.

    No entendimento da analista de Gestão em Saúde da Coordenação de Saúde do Trabalhador, da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CST/Cogepe) e integrante do Comitê Pró-Equidade, Cecilia Barbosa, o 25 de julho é uma data fundamental para a conscientização das especificidades dos problemas enfrentados pelas mulheres negras. “Para além das demandas colocadas pelo movimento feminista pelos direitos das mulheres, a condição étnico-racial exige das mulheres negras e quilombolas um somatório de enfrentamentos do racismo e do sexismo na busca por direitos, equidade e justiça social”, afirmou.

    Mulheres na agricultura familiar

    De acordo com a coordenadora executiva do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA/ZM) e GT Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia, Beth Cardoso, o racismo também está presente na agricultura familiar. Beth destacou que conforme o censo de 2017, a maioria dos produtores familiares é formada por negros. “Estamos falando de uma categoria em que a maioria é de negros e ainda tem uma boa parte de indígenas, que a gente não pode esquecer também quando se fala em racismo”, disse. A população de pretos e pardos chega a 52,8% contra 45,4% que se consideram brancos.

    A coordenadora executiva lembrou que o censo também mostrou que 90% da comida que vai para a mesa dos consumidores no Brasil tem como origem a produção na agricultura familiar. Mesmo assim, ela considera que esses agricultores têm acesso a menos recursos que o agronegócio.

    Segundo ela, os dados indicam que a participação da mulher na direção de estabelecimentos ainda é uma porcentagem pequena e não chega a 20%. Para Beth Cardoso, as produtoras familiares sofrem múltiplas discriminações por serem mulheres, pobres e negras. “Essa agricultura familiar é a que tem menos recursos, geralmente vendem os produtos in natura e têm menos valor agregado aos seus produtos”.

    Trabalho na comunidade da Maré

    A assistente social da ONG Luta pela Paz da Nova Holanda, no conjunto de favelas da Maré, Dayana de Souza, disse que a instituição em que trabalha atua há 20 anos na comunidade, especialmente em atividades de esportes de boxe e artes marciais para enfrentar o contexto de violência urbana que se instaura em espaços atingidos por múltiplas violências como a Maré. “A gente tem aulas em sete modalidades e a perspectiva de todo o trabalho que a gente desenvolve é o atendimento de crianças, adolescentes e jovens na integralidade familiar”, informou.

    Segundo a assistente social, o papel da mulher negra é fundamental no território da Maré. Como exemplo, ela destacou a conquista da água encanada e do saneamento básico na comunidade, que foi articulada por mulheres negras. Dayana acrescentou que o sucateamento das políticas públicas se agravou com a pandemia da covid-19. Ela citou o caso de agentes de assistência social que trabalharam na pandemia sem equipamentos de proteção individual por longo tempo.

    Para a doutora em saúde pública Maria Inês Barbosa é preciso voltar a impulsionar os conselhos locais de saúde. Segundo ela, é preciso resolver também a complexidade dos desafios de atendimentos nas comunidades e das políticas de promoção da igualdade racial. Lembrou que ano que vem o país terá eleições e este é um momento para responder às indagações. “É preciso ter presente que a gente é parte de uma jornada que não começou conosco e a gente não perde a empatia. Não é fácil, mas existe o compromisso”, completou.

    A live, que teve a mediação da assistente de Gestão do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e integrante do Comitê, Meony Santos, terminou com uma intervenção artística da poeta e escritora, Maiara Silva.

  • Estudo aponta que maioria das vítimas de feminicídio morreu em casa e nunca registrou boletim de ocorrência

    Estudo aponta que maioria das vítimas de feminicídio morreu em casa e nunca registrou boletim de ocorrência

    Relatório técnico produzido pela Superintendência de Observatório de Segurança Pública analisou os 62 casos de feminicídio em Mato Grosso no ano passado apontou que 74% dos casos o local do assassinato foi dentro da própria residência, enquanto 16% foram em via pública. Outro dado que chama a atenção é que 79% das vítimas não possuíam registros anteriores de violência doméstica, ou seja, nunca tinham feito boletim de ocorrência contra o agressor. Apenas 13% tinham registros de ameaça, porte de arma ou vias de fato.

    Das 62 vítimas de feminicídio, 10 tinham medida protetiva, enquanto que 52 não eram assistidas por medida protetiva, seja porque não fizeram boletim de ocorrência ou porque não foram amparadas pelo direito pela Justiça.

    A arma branca – facas ou outros meios cortantes – foi o principal meio empregado na prática do crime, 43 mulheres morreram dessa forma. Outras 11 foram mortas por arma de fogo e cinco pela força muscular e 3 casos por outros meios. A maioria das mortes foram nos finais de semana, pela madrugada.

    As vítimas, em sua maioria, tinham idade de 25 a 45 anos, sendo que 42 casos a motivação para o crime foi passional, seguido por sexual e outros. A maioria dos assassinatos ocorreram no interior e 5 foram em Cuiabá.

    O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, destacou que apesar do crescimento do registro de casos de violência doméstica, é necessário que as mulheres procurem a delegacia no primeiro sinal de ameaça.

    “É muito difícil qualquer ação para um crime dentro do seio familiar, geralmente de madrugada, sem que alguém possa ouvir, e sem a comunicação da vítima da violência que padecia. Acredito que não é só a violência que está aumentando pela pandemia, mas que as mulheres têm comunicado mais e procurado a polícia”, destacou o secretário.

    Bustamante diz ainda que os dados de feminicídio só não são maiores porque as mulheres têm feito boletins de ocorrência. “Temos muito mais registros de violência doméstica dos que roubos na baixada cuiabana. É mais do que o dobro de roubos. Contudo, em casos a ameaça à vida, a mulher deve buscar imediatamente a polícia e denunciar o agressor”.

    O secretário destaca que a violência doméstica é mais do que um problema de segurança pública, mas cultural e social. “Muitas vezes perdoar a agressão paga-se com a vida, esconder uma violência, não colocar o caso sob a governabilidade das autoridades de segurança por vergonha ou por acreditar que não vai se repetir, também é perigoso. Por isso, a gente reforça para que denunciem para que a polícia, o Ministério Público, Defensoria e o Poder Judiciário possam agir”.