Tag: Mulheres do Campo

  • Governo de MT apoia mulheres do campo com 15 mil mudas de banana e kits para cultivo irrigado da fruta

    Governo de MT apoia mulheres do campo com 15 mil mudas de banana e kits para cultivo irrigado da fruta

    A Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) entregou 15 mil mudas de banana e 20 kits de irrigação para 20 produtoras familiares de São José dos Quatro Marcos. Elas fazem parte de um projeto-piloto que busca garantia de renda para mulheres do campo com o cultivo irrigado de banana.

    Projeto Mulheres da Terra

    O projeto Mulheres da Terra, apoiado pelo Governo de Mato Grosso, é desenvolvido no município em parceria com a Associação Mato-grossense das Produtoras da Agricultura Familiar Diversificada (Ampafad), que é a maior associação de mulheres da agricultura familiar de Mato Grosso.

    Cada uma das 20 integrantes do projeto disponibiliza um hectare para o cultivo da fruta irrigada, que, nesta primeira etapa, vai totalizar 20 hectares de área cultivada.

    governo de mt apoia mulheres do campo com 15 mil mudas de banana e kits para cultivo irrigado da fruta interna 1 2024 06 21 324786703Foto: Secom-MT

    O projeto começou neste ano, com a instalação dos kits de irrigação há dois meses atrás e, nesta semana, iniciou a distribuição das mudas que o Governo do Estado repassou para beneficiar as produtoras. São 10 mil mudas de banana da terra e 5 mil de banana maçã destinadas pelo Programa MT Produtivo Banana, executado pela Seaf, em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

    O trabalho de fomento à produção contribui para que as famílias permaneçam no campo, de acordo com a presidente da Ampafad, Marilene dos Reis Alves.

    “Muitas mulheres estão trabalhando com seus filhos e querem segurá-los no campo. É uma forma de ajudar porque não precisa ir para a cidade e ganhar pouco. No ano que vem será uma quantidade exuberante de banana, além de atender a escola, a Conab, a gente ainda deve conseguir vender uma escala boa ainda para Cuiabá”, afirmou.

    Elas executam o maior projeto do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional da Alimentação (PNAE), que fornece produtos para a merenda escolar e programas voltados a ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade.

    As mulheres beneficiárias foram selecionadas em análises realizadas pelos técnicos da Empaer, da Secretaria Municipal de Fomento, Agropecuária, Indústria e Comércio, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e da diretoria da Ampafad. Os critérios para seleção utilizados foram localização geográfica, qualidade de solo, vocação dos agricultores e disponibilidade permanente de água em reservatórios.

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  • Marcha das Margaridas é aberta em Brasília

    Marcha das Margaridas é aberta em Brasília

    A 7ª Marcha das Margaridas foi aberta oficialmente na noite desta terça-feira (15), evento que reúne mais de 100 mil mulheres do campo, da floresta, das águas e cidades na capital federal. A abertura teve a presença de representantes dos movimentos sindicais e de ministros do governo federal.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fazer anúncios nesta quarta-feira (16) em resposta às principais demandas das mulheres. Ainda em junho, a organização da marcha levou a pauta de solicitações ao governo federal.

    A ministra da Saúde, Nísia Trindade, esteve na abertura oficial e antecipou que a pasta deve retomar o Grupo Terra, focado em desenvolver políticas para as populações do campo e da floresta; além de ações para acolhimento de mulheres e crianças vítimas de violência nas unidades básicas de saúde e reconstrução do comitê de avaliação de plantas medicinais e fitoterápicas.

    Algumas demandas apresentadas pela marcha são a ampliação da participação das mulheres na política; combate à violência, racismo e sexismo; autonomia econômica; acesso à terra e educação; segurança alimentar; produção rural aliada à agroecologia e universalização da internet e inclusão digital.

    Para a coordenadora-geral da marcha e secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Mazé Morais, a marcha “renderá frutos históricos capazes de mudar a vida de mulheres por meio de uma plataforma de resistência”. O lema da edição de 2023 é Pela Reconstrução do Brasil e Pelo Bem Viver.

    A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou que as participantes marcham por seus ideais e por um país mais justo e pacífico. “Nós não queremos que seja o país do ódio e da raiva. Queremos que seja o país da paz”, disse.

    Já Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, emocionou-se ao ver a homenagem prestada a irmã Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. “Não vão nos intimidar, não vão nos calar”, destacou.

    Participaram do evento as ministras Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Margareth Menezes (Cultura) e Ana Moser (Esporte), além de ministros e representantes da Caixa, Banco do Brasil e delegações de 35 países.

    As mulheres realizarão a marcha nesta quarta-feira (16) na Esplanada dos Ministérios.

    Margarida Alves

    O Senado aprovou nesta terça-feira (15) a inscrição do nome de Margarida Alves no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A matéria segue agora para sanção.

    Desde 2000, o nome da marcha é uma homenagem a Margarida Maria Alves, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983 em resposta a sua luta pelos direitos da categoria. Desde então, a liderança se tornou símbolo da resistência de milhares de homens e mulheres que buscam justiça e dignidade. Latifundiários da região são suspeitos do homicídio. Mas, até hoje, o crime segue sem solução e os mandantes não foram condenados.

    O caso de Margarida Maria Alves chegou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Em abril de 2020, a comissão concluiu que o Estado brasileiro é responsável pela violação dos direitos à vida, integridade pessoal, proteção e garantias judiciais de Margarida Alves. O relatório ainda faz recomendações ao Estado brasileiro sobre como reparar integralmente os familiares da vítima; a investigação efetiva para esclarecer os fatos; o fortalecimento do Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, concentrando-se na prevenção de atos de violência.

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  • Mulheres do campo são foco de cursos oferecidos pela Embrapa

    Mulheres do campo são foco de cursos oferecidos pela Embrapa

    A produção de Plantas Alimentícias Não Convencionais, ou simplesmente PANCs, é um dos sete cursos gratuitos voltados para mulheres do campo. As capacitações são oferecidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Embrapa) e têm carga horária entre 8 horas e 30 horas.

    Entre as capacitações constam conteúdos sobre hortas em pequenos espaços, produção de hortaliças, plantas aromáticas e condimentares, cultivo de batata-doce e criação de abelhas sem ferrão ministrados por profissionais da Embrapa Hortaliças (Brasília, DF) e Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP). O participante terá 30 dias para conclusão do curso, a contar a partir da data da sua inscrição.

    A iniciativa integra o projeto Qualifica Mulher, do MMFDH, que visa à capacitação profissional. Os cursos fazem parte de uma parceria do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

    Programa

    Criado em 2020, o Qualifica Mulher beneficiou mais de 105 mil mulheres pelo país. O programa tem a proposta de formar uma rede de parcerias com o Poder Público e instituições privadas. O intuito é fomentar ações de qualificação profissional, trabalho e empreendedorismo para geração de emprego e renda para as mulheres em situação de vulnerabilidade social.

    Os eixos de atuação do projeto contemplam o “Qualifica Capacita – qualificação e capacitação profissional”, “Qualifica Empreende – capacitação para o empreendedorismo” e “Qualifica Concretiza – caminho à empregabilidade e incentivo ao microcrédito para empreendedoras”.