Tag: MULHER

  • Violência contra mulheres cresce em 20% das cidades durante a pandemia

    Violência contra mulheres cresce em 20% das cidades durante a pandemia

    Em 483 cidades houve aumento de casos de violência contra a mulher durante a covid-19, que atingiu o Brasil em fevereiro de 2020. O número equivale a 20% dos 2.383 municípios ouvidos pela nova edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia.

    Em 269 (11,3%) municípios, houve elevação nas ocorrências de violência contra criança e adolescente, em 173 (7,3%) foram registrados mais episódios de agressão contra idosos, e em 71 (3%) contra pessoas com deficiência. Em outras 1.684 cidades (70,7%), as prefeituras não receberam mais denúncias de violência contra esses segmentos.

    Somados, os percentuais de cidades onde houve acréscimo de casos de agressão contra diferentes segmentos chegam a 41,9% dos municípios ouvidos no estudo. É a primeira vez que a pesquisa da CNM sobre a covid-19, realizada semanalmente, trata de casos de violência.

    Vacinação

    Do total de prefeituras consultadas quanto à vacinação contra a covid-19, 59 (2,5%) ainda não saíram da faixa etária dos 40 a 44 anos, 239 (10%) estão imunizando pessoas de 35 a 39 anos, 508 (21,3%) situam-se na faixa etária de 30 a 34 anos, 677 (28,4%) encontram-se na faixa de 25 a 29 anos e 883 (37,1%) já estão aplicando vacinas em pessoas de 18 a 24 anos.

    O levantamento identificou 235 cidades que pretendem obrigar os servidores a se vacinar. O total representa 18,5% de 1.269 prefeituras consultadas. Outras 962 (75,8%) responderam que não têm esse propósito, enquanto 72 (5,7%) não responderam.

    Das que manifestaram essa intenção, 124 pretendem instaurar processo administrativo contra os funcionários que se recusarem, 23 querem exonerar quem se negar, 77 ainda não definiram punições e 28 relataram outras consequências.

    Entre as prefeituras que já tornaram a imunização de servidores municipais compulsória, estão as de Betim (MG), Paraíso (TO) e São Paulo (SP). Na capital paulista, a medida foi instituída no último dia 7, e aplica-se a servidores e funcionários públicos municipais da administração direta, indireta, autarquias e fundações. Quem se recusar a tomar uma das vacinas incluídas no Plano Nacional de Imunização e não apresentar uma justificativa médica aceitável pode ser exonerado.

    Súmula do STF

    Em Betim, no último dia 6, quando a medida foi anunciada, o prefeito Vittorio Medioli justificou sua decisão classificando como “descabida” a postura de alguns servidores de não se vacinar.

    “Já temos uma súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que diz que nenhuma posição particular, convicção religiosa, filosófica ou política ou temor subjetivo do empregado podem prevalecer sobre o direito de a coletividade obter a imunização conferida pela vacina prevista em programa nacional de vacinação”, afirmou Medioli, citando, a seguir, que a obrigatoriedade dos servidores visa garantir a segurança da população, incluindo estudantes da rede de ensino municipal. Apenas os trabalhadores que tiverem justificativa médica para não tomar a vacina poderão deixar de fazê-lo.

    Do total da amostra, 445 municípios disseram ter ficado sem vacina contra a covid-19, o equivalente a 18,7%. Outros 1.910 (80,2%%) não informaram ter passado pelo desabastecimento de imunizantes. Na semana passada, o índice de cidades que relataram o problema era de 24,5%.

    Quanto à imunização de adolescentes, a grande maioria das cidades (86,7%) respondeu não ter previsão para essa medida. Outras 158 (6,6%) disseram que irão começar até o fim de agosto e 103 (4,3%) em setembro.

    Das cidades que não receberam imunizante, 415 (93,3%) ficaram sem a primeira dose. Em 88 (19,8%) dos municípios sem vacinas foi registrada a falta da segunda dose. A ausência da primeira e da segunda dose pode ser concomitante.

    Casos e mortes

    Entre os municípios, em 912 (38,3%) houve redução do número de casos de covid-19, em 275 (11,5%) não houve novos casos, em 776 (32,6%), as ocorrências se mantiveram estáveis e em 381 (16%) ocorreu aumento.

    Em 1.477 cidades (62%) não foram anotados novos óbitos, em 429 (18%) a situação se manteve estável, em 272 (11,4%) houve queda e em 160 (6,7%) foi detectado aumento das vidas perdidas.

    Em 88 cidades (3,7%), já foram identificados casos da variante Delta. Em outras 2.122 (89%) não foram detectados pacientes com esse tipo de variação do coronavírus.

    Distanciamento e aulas presenciais

    O levantamento da CNM mostrou, também, que 1.416 (59,4%) das cidades adotam alguma forma de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não essenciais.

    Outras 922 (38,7%%) responderam não ter usado este recurso durante a pandemia. Na semana anterior, o índice de cidades com medidas de restrição era de 62,3%.

    Sobre a volta às aulas presenciais, 1.924 prefeituras (80,7%) adotaram ou adotarão modelo híbrido com combinação entre atividades em sala de aula e virtuais, 176 (7,4%) optaram por aulas somente presenciais e 127 (5,3%) não têm previsão sobre o retorno às atividades presenciais.

  • Mutirão no Rio busca agilizar processos de violência contra mulher

    Mutirão no Rio busca agilizar processos de violência contra mulher

    O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro começa na próxima semana um mutirão de trabalho no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Leopoldina (zona norte da cidade do Rio). Um grupo de 12 juízas fará um esforço para agilizar os processos de violência contra a mulher.

    A meta é reduzir de 11 mil para 4 mil as ações que aguardam decisão no juizado, que, segundo o Tribunal de Justiça, cobre uma área muito impactada pela violência doméstica: Complexo da Maré, Complexo do Alemão, Jacarezinho e Vigário Geral, além de Ramos, Penha, Inhaúma, Méier, Irajá, Ilha do Governador, Anchieta e Pavuna. Cerca de 550 processos são abertos por mês na região.

    A operação surge no mês em que a Lei Maria da Penha comemora 15 anos.

    Outras ações

    O Metrô Rio e o governo do estado fazem até o próximo sábado (7) uma operação para prevenir e conscientizar as pessoas em relação à violência contra a mulher. Ação está contando com rondas nos vagões femininos do metrô para atendimento e orientações às passageiras.

    Além da ronda, o Ônibus Lilás, equipado com salas fechadas para garantir a privacidade das mulheres, ficará estacionado próximo a estações do metrô para oferecer atendimento multidisciplinar para vítimas de violência.

  • Mato Grosso do Sul: Na linha de frente, mulheres fazem gestão de excelência no combate da pandemia da Covid-19

    Mato Grosso do Sul: Na linha de frente, mulheres fazem gestão de excelência no combate da pandemia da Covid-19

    Multitarefas, elas se destacam ao conciliar vida pessoal e profissional durante a pandemia

    A pandemia impôs barreiras e grandes desafios para o mundo, e um dos destaques desse período se destina a atuação de mulheres que vem fazendo gestão de excelência nas ações de enfrentamento e combate ao novo coronavírus, seja como profissionais de saúde, cuidadoras, cientistas, organizadoras comunitárias, ou líderes exemplares. Vale lembrar que grande parte dessas mulheres são multitarefa, pois conciliam vida profissional com os cuidados do lar, dedicação com os filhos, estudos, e fazem tudo com maestria.

    Pesquisa realizada em 17 países pelo grupo Women Deliver, com sede em Nova York, e a Focus 2030, uma organização francesa de pesquisa, mostrou que sete em cada dez trabalhadores da linha de frente são mulheres. Estudos também indicam que devido as diferenças neurológicas e comportamentais as mulheres tendem a ter mais empatia, o que auxilia no combate a pandemia.

    Desde os primeiros casos de Covid em Mato Grosso do Sul a figura de Christinne Maymone, secretária adjunta da Secretaria de Estado de Saúde (SES) passou a ser constante nas lives do Governo do Estado, e desde então alvo da admiração de muitas mulheres que acompanham a transmissão e muitas vezes comentam sua postura profissional e elegância.

    Nascida em Campo Grande, cristã e atualmente com 53 anos, ela se considera uma mulher comum. Perdeu os pais muito cedo, foi criada pelos avós, entrou na faculdade aos 16, casou-se aos 22, foi mãe aos 24, e destaca que tudo que conquistou foi fruto de muito estudo e trabalho. Christinne acredita que cada passo de sua trajetória a preparou para estar na linha de frente da pandemia, desafio que encara com naturalidade.

    “Fui preparada, Deus me capacitou para isso. Porque eu trabalho com a pesquisa clínica com sequenciamento genético. Sempre fui muito reservada, não gostava nem de tirar foto. Mas chegou um momento da minha vida, que eu entendi que essa era uma missão que me foi confiada e a aceitei na sua inteireza. E isso significa fazer o melhor de mim em todos os espaços. É uma missão de cuidado, de amor ao próximo, de saúde e de qualidade de vida”, afirma Christinne que tem doutorado em saúde pública.

    O sentimento de missão é compartilhado pela gerente técnica de imunização e coordenadora de vigilância epidemiológica da SES, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger. Para ela o maior desafio é conciliar o momento profissional de pandemia com a vida de filha, esposa, mãe e mestranda. “A maior fragilidade que tenho encontrado enquanto mulher é realmente conseguir conciliar esse contexto vivenciado de tribulação da Covid com o âmbito familiar. Não poder ofertar aos meus filhos a atenção que eu acho que a idade exige”, avalia.

    Mãe de Felipe e Julia, de 11 e 13 anos, Ana Paula lembra dos primeiros carregamentos de vacina que chegaram. “Esse momento da imunização da vigilância tem exigido trabalhos extremos, a vacina chega a qualquer dia, qualquer hora. E a gente precisa receber, organizar e fazer a distribuição para que a vacina chegue o mais rápido possível para a população. No início meus filhos não entenderam muito, me questionavam “mãe porque você está atendendo o telefone agora? Você está comendo…”. Aos poucos fui explicando que não era assim, que a vacina era muito esperada, uma esperança. Devido ao contexto que a gente tem vivido há um ano de sofrimento em que muitas famílias perderam pessoas queridas”.

    Embora se sinta frágil diante do atual momento, Ana Paula afirma ser uma mulher realizada e está confiante de que a batalha será vencida. “Tenho certeza que isso é passageiro, que logo voltaremos a normalidade. Acredito que tenho um propósito, aceitei essa missão. Então eu pretendo e tenho que viver essa missão da melhor forma possível. É uma honra trabalhar na imunização nesse momento de extrema necessidade. Vamos vencer, estamos trabalhando para isso”, destaca a enfermeira que é servidora de carreira há 10 anos.

    O tema lançado pela ONU Mulheres para celebrar este 8 de março destaca os inúmeros esforços para construção de um futuro igualitário e recuperação da pandemia: “Mulheres na liderança: Alcançando um futuro igual em um mundo de COVID-19″.

    Mireli Obando, Subcom

    Foto: Saul Schramm

  • Mato Grosso do Sul: No Dia Internacional das Mulheres, live especial lançará campanha sobre protagonismo feminino

    Mato Grosso do Sul: No Dia Internacional das Mulheres, live especial lançará campanha sobre protagonismo feminino

    Mulheres do Corpo de Bombeiros farão ação solidaria para doação de sangue

    Lugar de mulher é onde ela quer – com a missão de conscientizar as mulheres, e toda a população, em relação ao protagonismo feminino. É levando essa mensagem que o Governo do Estado, por intermédio da Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas para Mulheres, realizará uma live especial no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

    Na live, transmitida pelo Facebook do Governo do Estado, será lançada a campanha “O protagonismo das Mulheres Sul-Mato-Grossenses”. O evento será transmitido do auditório da Governadoria, entre 8 e 9 horas, com a participação da subsecretária de Políticas Públicas Para as Mulheres, Luciana Azambuja .

    Para a secretaria, a data tem como finalidade mostrar a importância do protagonismo e do empoderamento feminino para a equidade de gênero. “A campanha desse ano reafirma a mensagem de que o protagonismo das mulheres tem a ver com mais respeito aos direitos, mais igualdade de oportunidades e maior participação nas decisões”.

    Março

    Durante todo mês serão realizadas diversas oficinas de capacitação que irão qualificar o atendimento prestado nos serviços públicos às mulheres em situação de violência. Histórias inspiradoras, de mulheres que se tornaram protagonistas de suas vidas, será o mote durante os eventos; “lugar de mulher é onde ela quiser”. A programação completa ainda será divulgada.

    Este ano, devido à pandemia, todas as iniciativas serão realizadas no meio virtual, mas a programação conta com eventos quase todos os dias. “Ficaremos conectadas”, ressalta Luciana que destaca ainda a relevância do tema desta edição: “nos últimos anos, as mulheres têm alcançado posições de liderança em cargos estratégicos e reconhecemos a importância disso numa sociedade democrática, mas ainda falta muito para alcançarmos a verdade equidade de gênero”.

    Subsecretaria de Comunicação, Subcom

     

  • Ser Mulher

    Ser Mulher

    Recentemente me perguntaram como eu me definiria, quem era Virginia Mendes. Fiquei pensativa, analisei a minha trajetória e percebi que sou a somatória das centenas de mulheres que cruzaram o meu caminho. Mulheres guerreiras, exemplos de vida, de força e de luta, como é o caso da minha mãe, dona Eurídice, que sempre lutou contra as adversidades e hoje trava mais uma batalha, dessa vez a pela vida, contra a Covid-19.

    Foi minha mãe, que é um exemplo de retidão, quem me ensinou a olhar ao próximo e me mostrou que nós mulheres somos muito mais fortes que a nossa aparência pode demonstrar.

    Nesses últimos dois anos, em que estou exercendo a função de primeira-dama, tive o privilégio de ter encontrado na minha caminhada mulheres maravilhosas, como as que compõem a nossa equipe da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (Unaf), porque ninguém faz nada sozinho. O sucesso das ações depende de uma equipe coesa e unida pelo bem de ajudar ao próximo.

    Nessa trajetória, cruzei com histórias inimagináveis de superação. Mulheres que fazem a diferença, como é o caso da Maria Aparecida do Nascimento, a Cidinha, que trabalha na Associação de Catadores de Materiais Recicláveis, e atua no aterro sanitário de Várzea Grande. Tive a oportunidade de conhece-la por meio do projeto Vem ser Mais Solidário, que implantamos no governo.

    Que mulher é a Cidinha. Ela é motivadora e, sempre com um sorriso no rosto, demonstra que quando realmente queremos, conseguimos superar os nossos próprios limites. Ela só terminou o ensino médio após os 40 anos e hoje dá curso de sustentabilidade em mercados e redes de hotéis. Que orgulho!

    Pelas minhas andanças por esse Mato Grosso imenso, no trabalho voluntário na Unidade de Ações Sociais e Atenção a Família, fui até a Aldeia Wazare, no município de Campo Novo do Parecis, e conheci a liderança indígena Valdirene Paresi, esposa do cacique Roni. Uma guerreira, com nível superior, que exerce a profissão de professora, e que garante a perpetuação das tradições indígenas. Ela trabalha diuturnamente na busca de oferecer sempre o melhor para o seu povo.

    Outra grande mulher que a minha função como primeira-dama fez com que eu me aproximasse foi a desembargadora Maria Erotides. Que mulher fantástica, que luta pela garantia dos direitos das mulheres e, atualmente, é coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, no âmbito do Tribunal de Justiça. Ela abraçou o meu projeto de implantar o Plantão 24 horas da Mulher, em Cuiabá, que inauguramos em setembro do ano passado. Uma conquista para milhares de mulheres, que sofrem agressões e não tinham um lugar digno para serem acolhidas pelas forças de segurança.

    E falando em Justiça, hoje nós somos representadas por uma mulher na presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas. Um marco para nós, uma representatividade que demonstra a todas que temos competência para realizarmos nossos sonhos e ambições. Nosso lugar é aonde desejamos estar.

    Na minha história de vida, que todos conhecem, a adoção se faz presente. Fui adotada pela minha mãe, o que me fez ter uma grande ligação com a causa da adoção. E foi essa causa que me proporcionou conhecer a Lindacir Rocha Bernadon, presidente da Ampara, que tem uma história que inspira. Ela adotou três crianças e se dedica a orientar e transmitir informações sobre a adoção, para desmistificar ideias preconceituosas. Que exemplo!

    Outra grande inspiração é a Tais Augusta de Paula, que é superintendente de Políticas Públicas para pessoas com deficiência. Ela pensa e vive a causa que defende, movimenta as pessoas a pensarem no próximo, nas dificuldades e busca sempre uma sociedade mais igualitária, em que todos possam ter oportunidades.

    E o que falar das mulheres que dedicam suas vidas a alimentar o próximo. A oferecer o pão de cada dia. Como é o caso da pastora Fátima, que não apenas busca o alimento físico para os mais necessitados, como alimenta a alma com suas pregações. Outro grande exemplo é da Dona Pedrina que oferece sopão no bairro Jonas Pinheiro III em Cuiabá, além da Dona Maria Orli, que é a presidente da União Cuiabana dos Clubes de Mães, e da Rosângela, que faz marmitas para oferecer às pessoas que necessitam.

    Nessa minha função como primeira-dama, tenho ao meu lado mulheres singulares, como a nossa secretária de Assistência Social e Cidadania, Rosamaria. A Rosa é uma grande amiga e parceira, que tem uma linda trajetória de vida, sempre a frente do seu tempo e que mostra seu valor em todas as tarefas que desempenha. Em nome dela, estendo a minha admiração a toda equipe e as primeiras-damas do nosso Estado que lutam para oferecer oportunidades iguais para as mulheres.

    Todas mulheres fortes, que pensam e agem para ajudar pessoas que não conhecem. Só trabalham pelo simples fato de fazer o bem, para modificar a realidade em que se encontram.

    Não foi apenas no exercício do trabalho voluntário nos projetos sociais, como o Vem ser Mais Solidário, o Ser Mulher, Ser criança, Ser Família, Ser Idoso, Ser Cidadão Indígena e Ser Inclusivo, que encontrei mulheres fantásticas, mas nas atividades simples do dia a dia, como é o caso da Daniele Salustiana dos Santos Silva, que cuida do nosso gabinete, da Dona Lenise Oliveira, que está conosco há 13 anos e nos ajuda no dia a dia, entre tantas outras mulheres guerreiras, com trajetórias extraordinárias de vida.

    E o que dizer das nossas mulheres, profissionais da saúde, que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. Médicas, fisioterapeutas, enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem, mulheres que cuidam da limpeza e da alimentação dos pacientes. Pessoas que deixaram de lado a própria família, para ajudar ao próximo, nesse momento único de pandemia. No anonimato trabalham sem descanso para salvar vidas. Em nome da Patrícia Neves, que é a diretora do Hospital Estadual Santa Casa, presto a minha homenagem a essas mulheres da saúde. Elas merecem todos os aplausos.

    Por isso, sei que ao longo da minha vida, fui humildemente observando, assimilando e aprendendo com mulheres como essas, e tantas outras mato-grossenses, que somos capazes de fazer absolutamente tudo. Que o mundo precisa nos respeitar. Que somos fortes e precisamos de espaço.

    Feliz dia da Mulher a todas as mulheres do nosso Estado, que lutam por uma sociedade justa e igualitária, com garra, delicadeza e  amor.

    *Virginia Mendes é economista e primeira-dama de Mato Grosso

    Primeira dama+de+Mato+Grosso%2C+Virginia+Mendes