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  • MT Horticultura inicia a distribuição de mudas de abacaxizeiros

    MT Horticultura inicia a distribuição de mudas de abacaxizeiros

    O projeto de extensão MT Horticultura, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), câmpus Tangará da Serra, realizou na última semana a distribuição de mudas de abacaxizeiros para produtores locais. Só nesse dia, foram mais de 3.400 mudas entregues. Nos próximos meses, mais de um milhão de mudas serão distribuídas em todo o Brasil.

    A entrega das mudas acontece de graça, por meio do Laboratório de Micropropagação. O programa de melhoramento do abacaxizeiro teve início em 2012 e, no último ano, realizou o lançamento comercial das cultivares Unemat Esmeralda e Unemat Rubi, durante o 7º Simpósio Brasileiro do Abacaxizeiro.

    Mais renda ao produtor local

    Os agricultores beneficiados já fazem o cultivo de abacaxizeiros. Com a adesão das novas cultivares, eles poderão a aumentar a sua renda, devido à diminuição no custo da produção. “As mudas são matrizeiras, então os produtores deverão plantar, cuidar e multiplicar, para depois fazerem o plantio comercial. Eles não terão gastos com fungicidas para o controle de fusariose, pois essas cultivares foram criadas para serem resistentes a doença”, destaca o coordenador do projeto, Willian Krause.

    Um dos agricultores atendidos pelo projeto, Gabriel Morandi, destaca a importância do melhoramento das culturas para os produtores. “A gente está sempre em busca de melhorar a produção e a qualidade dos nossos produtos. Essas cultivares, por serem resistentes e sem espinhos, ajudam bastante no manejo, além dos frutos terem mais qualidade”, aponta Morandi.

    Novas cultivares

    Com essas novas variantes, a Unemat se torna a terceira instituição brasileira a lançar cultivares de abacaxi. O coordenador do projeto, Willian Krause, destaca que “isso mostra a relevância da instituição no cenário científico nacional, tornando-se referência no melhoramento genético da fruticultura”, reforça.

    A pesquisadora, Dayane Castro, que participou das etapas finais do processo de melhoria, fala sobre a gratificação em ver o interesse dos produtores pelas cultivares. “Foram anos de estudo e pesquisa para chegar a esses resultados. É um sentimento de realização, porque a gente leva a Universidade para a comunidade, mostrando o resultado das pesquisas realizadas”, destaca Castro.

    O MT Horticultura está realizando a multiplicação e distribuição das mudas por meio de uma parceria com a Prefeitura Municipal de Tangará da Serra. O secretário de agricultura do município, Alceu Grapeggia, destaca a importância da parceria para o desenvolvimento da agricultura local. “As expectativas são muito grandes. É uma parceria de muita importância para o município e para o desenvolvimento das pequenas propriedades. Com certeza, logo, logo todos os produtores de abacaxi irão aderir a essas novas cultivares. Agradecemos muito a parceria com a Unemat e o empenho de toda a equipe”, aponta Grapeggia.

  • Plantando Samambaia em casa

    Plantando Samambaia em casa

    As samambaias, ou fetos, são vegetais vasculares membros do táxon das pteridófitas. Elas possuem tecidos vasculares, folhas verdadeiras, se reproduzem através de esporos e não produzem sementes ou flores.

    A diversificação das samambaias parece ter ocorrido no Devoniano. A samambaia (Tracheophyta) é uma planta ornamental presente nas casas brasileiras há muitas décadas. A variedade samambaia paulistinha, em especial, vem ganhando popularidade também nos últimos anos.

    O que torna essa planta tão comum é a facilidade com que ela se adapta em vasos e a necessidade de pouca luz, sendo considerada perfeita para ambientes pequenos como os apartamentos.

    Plantio

    A samambaia é uma pteridófita, portanto ela não tem flores ou sementes, a forma de propagar a planta é através dos esporos que ela produz em suas folhas. O plantio desses esporos, é necessário que o vaso seja largo e esteja forrado com um ‘agente drenante’, uma vez que a samambaia tem suas raízes pouco profundas e precisam drenar bem a água.

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    O solo deve ser um substrato macio rico em material fibroso como a casca de fibra de coco e esfagno. A rega é o momento em que as pessoas podem errar no cuidado com as suas samambaias.

    A planta requer que o solo esteja sempre úmido, necessitando serem regadas praticamente diariamente dependendo da região do país e da estação do ano.

    Caso a planta fique seca por alguns dias e começar a cair as folhas, Pit conta que para salvá-la é só fazer uma poda diretamente no caule e esperar até 15 dias para a samambaia voltar a produzir folhas. As samambaias necessitam de um ambiente bastante iluminado e com ventilação, entretanto, a exposição ao sol direto pode ser prejudicial à planta igualmente caso a planta esteja em um ambiente muito escuro.

    Mudas

    Quando a planta crescer, se desenvolver e começar a aparecer seus rizomas – uma espécie de cipó que aparece nos vasos- é só colocar outro recipiente ao lado com solo rico em substrato e posicionar este rizoma no outro recipiente. O rizoma então irá se enraizar no segundo recipiente e entre 15 e 30 dias.

  • Decreto regulamenta lei do Sistema Nacional de Sementes e Mudas

    Decreto regulamenta lei do Sistema Nacional de Sementes e Mudas

    Foi publicado o Decreto nº 10.586/2020, que regulamenta a Lei nº 10.711/2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas (SNSM). O sistema busca garantir a identidade e a qualidade do material de multiplicação e de reprodução vegetal produzido, comercializado e utilizado em todo o território nacional. O novo decreto é fruto do Acordo de Resultados 2019 da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

    A atualização teve como objetivo adequar o regulamento à realidade e à dinâmica do setor produtivo, promover a modernização e desburocratização no setor regulatório, equilibrar o foco entre processo e produto final, aprimorar o processo de certificação de sementes e mudas, coibir a produção e comercialização de produto ilegal e assegurar as garantias de identidade e qualidade das sementes e mudas disponibilizadas no Brasil.

    Entre as alterações, o novo decreto busca promover a diferenciação clara entre o usuário e o produtor ilegal de sementes e mudas, estabelecendo condutas infracionais distintas, proporcionais às atividades. O detalhamento sobre a identificação de sementes e mudas passa a ser tratado em normas complementares, o que permite estabelecer exigências distintas, conforme os grupos de espécies.

    A validade do Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) foi ampliada de três para cinco anos. O Registro Nacional de Cultivares (RNC) também passa a ter um prazo de validade de 15 anos, prorrogável enquanto a cultivar estiver em uso.

    Também ocorreram alterações importantes sobre o papel do mantenedor na produção de semente genética e planta básica, previsão para semente e mudas de uso doméstico, ampliação da declaração de área para produção de sementes de uso próprio para todas as cultivares, sejam protegidas ou de domínio público, entre outras.

    O novo decreto entra em vigor em 90 dias. Até lá, os documentos emitidos sob a vigência do Decreto nº 5.153/2004 serão válidos até a data de seu vencimento.

    As normas complementares vigentes também permanecem aplicáveis em todos os pontos em que não contrariam o novo decreto. As principais normativas que dispõem sobre a produção, comercialização e utilização de sementes e mudas serão oportunamente revisadas, conforme programação da agenda regulatória da Secretaria de Defesa Agropecuária.