Tag: MT

  • Homem morre após sofrer descarga elétrica em instalação de padrão em Barão de Melgaço

    Homem morre após sofrer descarga elétrica em instalação de padrão em Barão de Melgaço

    João Paulo de Araújo da Silva, 37 anos, morreu na manhã de quinta-feira (11) após sofrer uma descarga elétrica enquanto trabalhava na instalação de um padrão de energia na zona rural de Barão de Melgaço.

    Segundo informações da Polícia Civil, a vítima estava perfurando o solo para instalar o padrão quando percebeu que o buraco ficou raso. Ao tentar retirar o padrão, ele se desequilibrou e a ponta do equipamento encostou em um fio de alta-tensão. A vítima recebeu a descarga elétrica e caiu no chão.

    Força Tática e Bope apreendem armas e granadas antes de chacina em Sorriso

    Uma testemunha que estava no local tentou ajudar a vítima, mas também recebeu um choque e soltou o padrão. A vítima não resistiu ao acidente e morreu no local.

    O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Cáceres para exames de necropsia. A Polícia Civil investiga o caso.

    Cuidados ao trabalhar com eletricidade

    O caso serve de alerta para os cuidados necessários ao trabalhar com eletricidade. É importante sempre utilizar equipamentos de segurança adequados, como luvas e botas isolantes, e seguir as normas de segurança.

    Ao perceber qualquer problema com a rede elétrica, é importante desligar a energia e chamar um profissional qualificado para realizar o reparo.

  • Governo de MT entrega em fevereiro uniformes e materiais escolares

    Governo de MT entrega em fevereiro uniformes e materiais escolares

    O Governo de Mato Grosso investiu R$ 116 milhões na aquisição de uniformes e materiais escolares para o ano letivo de 2024. A entrega dos kits aos estudantes terá início em fevereiro e seguirá até meados de março.

    Os kits uniformes serão compostos por mochilas, tênis com meias, camisetas, shorts, agasalhos completos, para atender os estudantes matriculados no Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e egressos do Sistema Prisional. O kit do Ensino Médio terá novamente calça jeans e meias, como em 2023.

    Quanto aos materiais escolares, serão novamente quatro kits para o Ensino Fundamental (anos iniciais e anos finais), Ensino Médio e Educação Especial, incluindo estojo, lápis de cor, lápis grafite, apontador, tesoura escolar, cola, rolo de barbante, caderno de desenho, caderno brochurão, tinta guache, canetas, régua, esquadro. Todos os conjuntos somam mais de um milhão de itens.

    Turma da Fumaça fará churrasco beneficente para a APAE

    O padrão dos uniformes, mochilas e tênis será o mesmo utilizado no ano passado. Também foi mantida na confecção de camisetas, shorts e agasalhos uma malha de algodão superior, proporcionando conforto aos estudantes diante do clima quente da região.

    Para as escolas estaduais militares ‘Tiradentes’ e ‘Dom Pedro II’, que possuem gestão compartilhada com a Polícia Militar e com o Corpo de Bombeiros Militar, respectivamente, os uniformes atenderão aos requisitos de leis e regulamentos próprios.

    Nos casos das escolas militares, os estudantes comprovadamente hipossuficientes receberão kits básicos gratuitamente, correspondendo ao mesmo valor investido nos kits uniformes das escolas regulares. Essa mesma regra será aplicada aos estudantes da Escola Estadual Cívico Militar, em Cáceres.

    O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, afirmou que a Política de Uniformes Escolares é uma das 30 que compõem o Plano EducAção 10 Anos, que objetiva colocar a educação pública de Mato Grosso entre as cinco redes mais bem avaliadas no país até 2032.

    “Os uniformes são importantes para a identificação e segurança dos estudantes, além de desenvolver o sentimento de pertencimento, fundamental para o desenvolvimento psicossocial dos estudantes”, definiu Alan.

    Segundo ele, ao usar o uniforme, os estudantes se tornam parte de uma comunidade escolar, sentindo-se conectados e representando a escola de forma positiva. Isso pode contribuir para o orgulho e o respeito pela instituição, além de fortalecer o senso de igualdade entre os estudantes. “São detalhes que contribuem com a qualidade do ensino e do cumprimento das metas do EducAção 10 Anos”.

    Outro benefício do uniforme escolar, segundo ele, é a segurança. “Ao usar um uniforme, é mais fácil para os funcionários da escola identificar os estudantes e garantir que apenas pessoas autorizadas estejam presentes nas instalações. Isso ajuda a prevenir a entrada de estranhos e a proteger a integridade dos estudantes”, pontuou.

    Os uniformes entregues em 2023, que também são novos, também continuarão sendo utilizados normalmente. A iniciativa visa garantir que todos os estudantes tenham acesso a uniformes adequados, contribuindo para a igualdade de oportunidades e a valorização da educação.

    O secretário lembrou que as metas do Plano EducAção 10 Anos estão sendo cumpridas com as escolas equipadas com Chromebooks, TVs Smart, plataformas digitais, internet de banda larga, material didático igual ao das escolas particulares entre outras ações.

    “São investimentos que o Governo de Mato Grosso faz para tornar o ambiente escolar mais atrativo aos nossos estudantes. Representa uma grande economia para as famílias dos milhares de alunos da rede estadual”, concluiu Alan Porto.

  • PRF apreende 10,35 kg de cocaína em Barra do Garças

    PRF apreende 10,35 kg de cocaína em Barra do Garças

    Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 10,35 kg de cocaína em Barra do Garças, Mato Grosso, na tarde de ontem (10). Um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas.

    A equipe realizava fiscalização de trânsito na BR-070, km 14.0, quando abordou um veículo conduzido por um homem. Ao ser questionado sobre sua viagem, o homem apresentou informações vagas e não forneceu documentos. A falta de documentação e as contradições levaram a equipe a realizar uma fiscalização mais aprofundada.

    Acidente entre Civic e Corolla deixa 4 mortos e 4 feridos na BR-070

    Durante a identificação veicular, foi descoberto um pacote contendo 10 tabletes de pasta base de cocaína no veículo. O infrator foi detido e admitiu ter pego a droga em Cuiabá para entrega em Barra do Garças, alegando não receber pagamento pelo transporte.

    Os 10 tabletes, totalizando aproximadamente 10,35 kg de substância ilícita, foram apreendidos e o infrator foi encaminhado à Polícia Judiciária de Barra do Garças para os devidos procedimentos.

    A apreensão de drogas é uma das principais atribuições da PRF. A ação da equipe demonstra o empenho da Polícia Rodoviária Federal no combate ao tráfico de drogas e na preservação da ordem pública.

    Informações adicionais:

    O homem preso não teve a identidade divulgada.

    A droga apreendida foi avaliada em cerca de R$ 1,8 milhão.

    A PRF realiza ações de fiscalização de trânsito diariamente em todo o país, com o objetivo de garantir a segurança dos usuários das rodovias federais.

  • Detran-MT investe em tecnologia e inovação para modernizar serviços

    Detran-MT investe em tecnologia e inovação para modernizar serviços

    O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) investe em tecnologia e inovação para modernizar os serviços prestados à população. Nos últimos cinco anos, a autarquia disponibilizou mais de 40 serviços online, ampliou a frota de veículos no Estado e investiu em reformas das unidades.

    Segundo o presidente do Detran-MT, Gustavo Reis Lobo de Vasconcelos, a modernização dos serviços é uma prioridade da gestão. “Queremos transformar o Detran em uma autarquia cada vez mais moderna e menos burocrática”, afirma.

    Entre os principais avanços alcançados na área da habilitação, estão a modernização das aulas teóricas, com o monitoramento eletrônico pelo Detran-MT por meio do reconhecimento facial e biometria do candidato e instrutor, e a implantação da prova teórica digital e em Libras.

    Na área de veículos, a autarquia ampliou a frota de veículos no Estado de 1,950 milhão para 2,650 milhões. Também foram implantadas melhorias na vistoria veicular, com o credenciamento de 64 empresas especializadas no ramo, e no pagamento de débitos veiculares parcelados no cartão de crédito.

    Além disso, o Detran-MT investiu mais de R$ 21 milhões em obras de revitalização, acessibilidade e manutenção predial das unidades em todo o Estado.

    Para 2024, a autarquia planeja continuar investindo em tecnologia e inovação para ampliar a oferta de serviços online e desburocratizar os processos.

  • Escavações arqueológicas revelam vala comum em terra indígena

    Escavações arqueológicas revelam vala comum em terra indígena

    Pesquisadores comprovam por meio de escavações arqueológicas a existência de vala comum na Terra Indígena de São Marcos, no Mato Grosso (MT), onde foram enterrados indígenas vítimas de violações de direitos na ditadura militar. O projeto envolve cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Polish Academy of Science, na Polônia, e da Universidade de Winnipeg, no Canadá. 

    Em 1966, a população xavante de Marãiwatsédé foi vítima de remoção compulsória de seu território tradicional para a região de São Marcos, localizada a cerca de 500 quilômetros (km) de distância, onde viviam outros grupos xavante. A transferência foi feita em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), em um contexto de epidemia de sarampo. Dezenas de indígenas foram acometidos pela doença e morreram em poucos dias. Os mortos foram enterrados em uma vala comum na terra indígena.

    A arqueóloga forense Claudia Plens aponta que os relatos dessa ocorrência já eram públicos, mas ainda careciam de evidências materiais para que as comunidades, que sofrem o impacto de desestruturação social até hoje, pudessem lutar por alguma forma de reparação.

    “Embora existam relatos diversos sobre o processo histórico que culminou na vala comum, a materialidade da vala só foi confirmada agora”, disse Plens, que é professora do departamento de história da Unifesp e lidera a pesquisa.

    “Por meio das entrevistas e, posteriormente, pelo georadar [método de investigação subterrânea], conseguimos localizar a vala comum. Não houve preservação dos esqueletos. Mas, do ponto de vista da arqueologia forense, os dados do georadar, associados às feições no sedimento, são suficientes para identificar a vala comum”, apontou a pesquisadora.

    Segundo Plens, a confirmação é resultado do cruzamento de diversas informações. Primeiramente, havia indicação da localização da vala em uma diligência realizada pelo Ministério Público Federal (MPF), em 2017. Embora não haja preservação dos esqueletos, as entrevistas no local e o uso do georadar acrescentaram elementos que levaram finalmente às escavações. Já a escavação mostrou a estratigrafia da vala – uma leitura das camadas de sedimento – que demonstrou a materialidade da vala.

    “A posição e direção da vala, conforme lembrado pelos habitantes locais, foram confirmadas pelos dados do georadar. Isso mostrou que a nossa técnica de mapeamento foi capaz de detectar esta assinatura no solo, aproximando ciência e memória no registro de um doloroso episódio histórico ainda muito vivo entre aqueles que o testemunharam”, ressaltou.

    A etapa de campo da pesquisa já foi toda executada. Além disso, entrevistas compuseram a fase de linguística do projeto e contribuem para compreensão da ocupação tradicional do território. Segundo Plens, as entrevistas com os anciãos da etnia foram reveladoras quanto ao crime cometido pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

    A análise dos dados preliminares da pesquisa aponta que as primeiras vítimas foram enterradas em covas individuais. “No entanto, a voracidade e o impacto do sarampo foi de tal forma que dezenas de pessoas morriam diariamente, sendo impossível os sepultamentos individuais. Neste sentido, as vítimas passaram a ser sepultadas em vala comum”, revelou a arqueóloga.

    De acordo com a pesquisadora, a comunidade de São Marcos já vinha sendo acometida pelo sarampo ao longo dos anos devido ao contato com os não indígenas, o que já havia resultado em dezenas de vítimas. “Para isso [transferência dos indígenas], houve toda uma articulação entre o pessoal da agropecuária Suiá Missu, militares e os missionários salesianos que estavam em São Marcos”, acrescentou.

    O antropólogo Paulo Delgado, professor da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e integrante da equipe, lembrou que o contexto da tragédia que vitimou dezenas de xavante se insere nos grandes projetos de cunho desenvolvimentistas do governo militar. “Naquela época, por meio de incentivos fiscais do governo federal, houve financiamentos de grandes empreendimentos agropecuários na região Centro-Oeste. Um destes empreendimentos atingiu em cheio o território xavante de Maraiwatsédé”, disse.

    Edição: Maria Claudia

  • Cerca de 80% do desmatamento no Cerrado de MT foi feito ilegalmente

    Cerca de 80% do desmatamento no Cerrado de MT foi feito ilegalmente

    Uma análise feita pelo Instituto Centro de Vida (ICV), com base em dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostra que 80% do desmatamento do Cerrado em Mato Grosso foi realizado de forma ilegal entre agosto de 2021 e julho de 2022.

    Conforme o levantamento, nesse período, o estado registrou 742 km² de desmatamento no bioma. Apesar de o número representar uma redução de pouco mais de 7% em relação ao período anterior, o que preocupa é a ilegalidade, explica a coordenadora do programa de Transparência Ambiental do ICV, Ana Paula Valdiones.

    “A gente comparou os dados do Inpe com autorizações de desmatamento emitidas pelo órgão ambiental e pouco mais de 20% não tinha autorização. Foi um desmatamento ilegal”, explicou.

    desmatamento
    © Arquivo/Agência Brasil

    De acordo com Ana Paula Valdiones, quase um quarto do desmatamento está concentrado em três municípios: Cocalinho, Ribeirão Cascalheira e Paranatinga.

    “Isto demonstra que o desmatamento é concentrado e precisam de ações voltadas aos municípios prioritários ao combate ao desmatamento”, explicou.

    Segundo ela, a maior parte do desmatamento no Mato Grosso ocorre em áreas de Cadastro Ambiental Rural (CAR).

    De acordo com a coordenadora do Instituto Centro de Vida, entre agosto de 2021 e julho de 2022, mais de 10,5 mil km² do Cerrado brasileiro foram desmatados. Um aumento de 25% em relação ao período anterior.

    Para Ana Paula, a situação é preocupante já que o Cerrado é conhecido como caixa d’água do Brasil porque abriga nascentes de importantes rios do Pantanal, mas hoje esse bioma é o mais desprotegido em relação a outros, como a Amazônia, por exemplo.

    O desmatamento do Cerrado acaba prejudicando a capacidade de manutenção hídrica da região com consequências negativas para a biodiversidade e para as pessoas.