Tag: motoristas de aplicativo

  • Quadrilha é condenada por série de assassinatos contra motoristas de aplicativo em Mato Grosso

    Quadrilha é condenada por série de assassinatos contra motoristas de aplicativo em Mato Grosso

    A Justiça de Mato Grosso condenou um trio por uma série de latrocínios contra motoristas de aplicativo em Várzea Grande. O principal acusado recebeu a pena de 73 anos de reclusão pelos crimes de latrocínio, ocultação de cadáver, adulteração de veículo, corrupção de menores e associação criminosa. Uma comparsa foi condenada a 10 anos de prisão por roubos, associação criminosa e corrupção de menores.

    De acordo com as investigações, a quadrilha agia de forma violenta e planejada, abordando as vítimas em locais ermos e exigindo dinheiro e pertences. Após os crimes, os criminosos abandonavam os corpos em locais isolados e adulteravam os veículos para dificultar a identificação.

    A ação criminosa durou apenas quatro dias, entre 11 e 15 de abril deste ano. As vítimas foram Eliseu Rosa Coellho, Nilson Nogueira e Márcio Rogério Carneiro. Além de roubos, os criminosos também obrigaram as vítimas a realizar transações bancárias.

    A prisão do trio e a condenação pela Justiça trazem um alívio para a comunidade e para as famílias das vítimas. O caso serve como alerta para a importância da segurança no trabalho para os motoristas de aplicativos.

  • Suspeito de latrocínios de motoristas em Cuiabá também investigado por crime em Nova Monte Verde

    Suspeito de latrocínios de motoristas em Cuiabá também investigado por crime em Nova Monte Verde

    Um dos suspeitos pelos latrocínios de três motoristas de aplicativo na Grande Cuiabá, de 21 anos, também é investigado pela Polícia Civil por um duplo latrocínio em Nova Monte Verde, na região norte de Mato Grosso.

    O crime contra o casal de idosos, Maria Aparecida Soares Alves, 75 anos, e Juarez Rodrigues do Nascimento, 85 anos, ocorreu em julho de 2022.

    O investigado que já está preso pela morte dos motoristas, foi interrogado na terça-feira (23) pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pelo delegado de Nova Monte Verde, Alexandre Kemp. No entanto, ele não confessou o crime contra os idosos.

    Modus Operandi Similar

    Segundo o delegado Alexandre Kemp, há fortes indícios que ligam o investigado ao latrocínio em Nova Monte Verde. “O modus operandi é muito similar ao que ocorreu aqui na capital. Ele é investigado junto ao outro suspeito que afirmou os detalhes que nos levam a esta investigação”, destacou Kemp.

    Os corpos de Maria Aparecida e Juarez foram encontrados em diferentes cômodos da residência do casal, na comunidade Santa Terezinha. Juarez estava com as mãos amarradas e a idosa foi encontrada no banheiro. Havia sinais de luta corporal e manchas de sangue pelo chão da casa.

    Investigação em Andamento

    Um suspeito do crime foi preso na época e revelou a participação do investigado no latrocínio. No entanto, à época, as provas não foram suficientes para a decretação da prisão de , que tinha apenas 19 anos.

    A Polícia Civil agora trabalha com novas diligências para coletar mais elementos que comprovem a participação de do investigado no crime e solicitem sua prisão preventiva.

  • Lula assina projeto que regula atividade de motoristas de aplicativo

    Lula assina projeto que regula atividade de motoristas de aplicativo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira (4) a proposta de projeto de lei que regulamenta o trabalho de motorista de aplicativo. O texto do projeto de lei complementar será enviado para votação no Congresso Nacional. Caso seja aprovada pelos parlamentares, passará a valer após 90 dias.

    No projeto, o governo propõe o valor que deve ser pago por hora trabalhada e contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    Eles terão direito a receber R$ 32,90 por hora de trabalho. Desta forma, a renda mínima será de R$ 1.412.

    “Vocês acabaram de criar uma nova modalidade no mundo de trabalho. Foi parida uma criança no mundo trabalho. As pessoas querem autonomia, vão ter autonomia, mas precisam de um mínimo de garantia”, disse o presidente Lula após a assinatura do documento.

    O presidente acrescentou que a categoria deverá trabalhar para convencer os parlamentares a aprovar a proposta.

    A proposta de projeto de lei é resultado de grupo de trabalho, criado em maio de 2023, com a participação de representantes do governo federal, trabalhadores e empresas, e que foi acompanhado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Ministério Público do Trabalho (MPT).

    O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o grupo discutiu se os motoristas de aplicativo deveriam ser enquadrados nas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Segundo Marinho, a maioria da categoria optou pela autonomia com garantia de direitos.

    “O que nasce aqui é uma organização diferenciada: autônomo com direito. Poderão ficar vinculados a tantas plataformas quiserem, organizarem seus horários, mas terão cobertura de direitos”, ressaltou o ministro.

    Outras regras previstas no projeto

    • Criação da categoria “trabalhador autônomo por plataforma”
    • Os motoristas e as empresas vão contribuir para o INSS. Os trabalhadores pagarão 7,5% sobre a remuneração. O percentual a ser recolhido pelos empregadores será de 20%.
    • Mulheres motoristas de aplicativo terão direito a auxílio-maternidade
    • A jornada de trabalho será de 8 horas diárias, podendo chegar ao máximo de 12
    • Não haverá acordo de exclusividade. O motorista poderá trabalhar para quantas plataformas desejar.
    • Para cada hora trabalhada, o profissional vai receber R$ 24,07/hora para pagamento de custos com celular, combustível, manutenção do veículo, seguro, impostos e outras despesas. Esse valor não irá compor a remuneração, tem caráter indenizatório.
    • Os motoristas serão representados por sindicato nas negociações coletivas, assinatura de acordos e convenção coletiva, em demandas judiciais e extrajudiciais.

    No Brasil

    Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, o país tinha 778 mil pessoas trabalhando em aplicativos de transporte de passageiros, o equivalente a 52,2% dos trabalhadores de plataformas digitais e aplicativos de serviços. Outro indicador mostra que 70,1% dos ocupados em aplicativos eram informais.

    Na cerimônia, o presidente do Sindicato de Motoristas de Aplicativo do Estado de São Paulo, Leandro Medeiros, afirmou que mais de 1,5 milhão de famílias no país dependem da renda gerada por transporte de passageiros por aplicativo.

    Ele pediu que o governo avalie a criação de uma linha de crédito para que a categoria possa financiar a troca dos veículos que, segundo ele, vive “refém das locadoras de veículos”. O presidente Lula afirmou que tratará do tema com os bancos.

    Já o diretor executivo da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia, André Porto, destacou que a proposta concilia “avanço tecnológico com direitos sociais”.

    Em nota, a Uber informou considerar o projeto apresentado pelo governo “como um importante marco visando a uma regulamentação equilibrada do trabalho intermediado por plataformas. O projeto amplia as proteções desta nova forma de trabalho sem prejuízo da flexibilidade e autonomia inerentes à utilização de aplicativos para geração de renda”.

    “A empresa valoriza o processo de diálogo e negociação entre representantes dos trabalhadores, do setor privado e do governo, culminando na elaboração dessa proposta, a qual inclui consensos como a classificação jurídica da atividade, o modelo de inclusão e contribuição à Previdência, um padrão de ganhos mínimos e regras de transparência, entre outros”, diz a nota.

    A empresa afirmou ainda que irá acompanhar a tramitação do projeto no Congresso Nacional.

    Edição: Nádia Franco

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  • Uber pede ao STF suspensão de processos sobre vínculo trabalhista

    Uber pede ao STF suspensão de processos sobre vínculo trabalhista

    A plataforma Uber pediu nesta segunda-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão nacional de todos os processos que tratam sobre o reconhecimento de vínculo de emprego entre motoristas e a plataforma.

    Na petição encaminhada ao Supremo, o escritório de advocacia que representa a empresa sustenta que a medida é necessária para aguardar o posicionamento final da Corte sobre o tema.

    Na semana passada, o STF reconheceu a chamada repercussão geral, mecanismo que vai obrigar todo o Judiciário a seguir o futuro entendimento dos ministros após o julgamento definitivo da questão. Cerca de 17 mil processos sobre a questão tramitam em todo o país.

    “Trata-se, portanto, de regra processual que visa resguardar a prolação de decisões conflitantes com o entendimento que será fixado pela egrégia Suprema Corte. É um consectário lógico e natural do princípio da isonomia para assegurar que todos os processos afins, em trâmite no Poder Judiciário, recebam o mesmo tratamento”, afirmaram os advogados.

    Com o reconhecimento da repercussão, o Supremo vai marcar o julgamento para decidir definitivamente sobre a validade do vínculo de emprego dos motoristas com os aplicativos.

    Atualmente, grande parte das decisões da Justiça do Trabalho reconhece vínculo empregatício dos motoristas com as plataformas, mas o próprio Supremo possui decisões contrárias.

    Em dezembro do ano passado, a Primeira Turma da Corte entendeu que não há vínculo com as plataformas. O mesmo entendimento já foi tomado pelo plenário em decisões válidas para casos concretos.

    PL dos aplicativos

    Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o projeto que regulamenta o trabalho de motorista de aplicativo. O texto será enviado para o Congresso. Se aprovado, começará a valer em 90 dias.

    Edição: Juliana Andrade

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  • STF tem maioria para unificar futura decisão sobre Uber e motoristas

    STF tem maioria para unificar futura decisão sobre Uber e motoristas

    O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta quarta-feira (28), maioria de votos para reconhecer que a Corte deve unificar o entendimento futuro sobre o vínculo de emprego entre motoristas de aplicativo e a plataforma Uber.

    Até o momento, Supremo tem placar de 6 votos a 0 a favor do reconhecimento da chamada repercussão geral, mecanismo que obriga todo o Judiciário a seguir o entendimento do STF após o julgamento de uma causa. O julgamento ocorre no plenário virtual e será encerrado no dia 1° de março.

    Após decidir sobre o reconhecimento da repercussão geral, o Supremo vai marcar novo julgamento para decidir definitivamente sobre a validade do vínculo de emprego dos motoristas com os aplicativos.

    Atualmente, grande parte das decisões da Justiça do Trabalho reconhece vínculo empregatício dos motoristas com as plataformas, mas o próprio Supremo tem decisões contrárias.

    Em dezembro do ano passado, a Primeira Turma da Corte entendeu que não há vínculo com as plataformas. O mesmo entendimento já foi tomado pelo plenário em decisões válidas para casos concretos.

    Edição: Nádia Franco

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  • Projetos de Lei tentam prolongar o seguro desemprego e auxiliar microempreendedores; confira

    Projetos de Lei tentam prolongar o seguro desemprego e auxiliar microempreendedores; confira

    Com a pandemia, causada pelo novo coronavírus, diversos efeitos negativos atingiram a economia. Além disso, muitas empresas decretaram falência ou fizeram corte nos gastos. Então, como consequência, milhares de pessoas ficaram desempregadas. Sendo assim, até o início de julho, eram 12,4 milhões de brasileiros sem emprego.

    Para auxiliar a população, algumas propostas de lei foram criadas, no qual objetivavam o aumento do seguro desemprego e a garantia de direitos aos microempreendedores. Então, ainda em março, 40 projetos de lei sobre seguro desemprego foram apresentados à Câmara dos Deputados após o reconhecimento pelo Congresso Nacional. No entanto, até o momento, nenhuma proposta foi aprovada.

    Portanto, confira alguns projetos de indicação de deputados para melhoria do seguro desemprego, levando em consideração algumas circunstancias que estão acontecendo devido à Covid-19.

    Projetos de Lei tentam prolongar o seguro desemprego e auxiliar microempreendedores; confira

    Prolongam o benefício:

    PL 3674/20
    Deputado: Felipe Carreras (PSB/PE)
    Aumento de uma parcela do seguro desemprego durante o período de calamidade pública.

    PL 779/20
    Deputado: Marcelo Calero (CIDADANIA)
    Prorroga por mais 90 dias o recebimento do seguro desemprego, daqueles que já receberam e os que continuam recebendo.

    PL 2325/20
    Deputado: Flaviano Melo (MDB)
    Continuidade das parcelas do seguro desemprego pelo tempo que durar a pandemia.

    PL 2346/20
    Deputada: Rejane Dias (PT)
    Prolongar por mais seis meses o seguro desemprego.

    Criam seguro extra:

    PL 910/20
    Deputado: Rubens Otoni (PT)
    Objetiva que o seguro desemprego extraordinário socorra os trabalhadores demitidos sem justa causa.

    PL 968/20
    Deputada: Fernanda Melchionna (PSOL)
    Programa de renda básica emergencial, que constitui um salário mínimo por família.

    Tratam de categorias específicas:

    PL 662/20
    Deputado: Marcelo Freixo (PSOL)
    Concessão do seguro desemprego, durante a pandemia, aos microempreendedores individuais.

    PL 1344/20
    Deputado: João H Campos (PSB)
    Concessão do seguro desemprego, durante a pandemia, aos microempreendedores individuais e motoristas de aplicativo.

    Enfim, vários outros projetos tramitam na Câmara dos Deputados. No entanto, nenhum deles obteve nenhum êxito até o momento. Em breve mais atualizações.