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  • São Paulo quebra hegemonia do Corinthians e fatura Supercopa Feminina

    São Paulo quebra hegemonia do Corinthians e fatura Supercopa Feminina

    O time feminino do São Paulo, conhecido como Soberanas, é o mais novo campeão da Supercopa Feminina, após vencer o tricampeão Corinthians nos pênaltis, por 4 a 3, após empate sem gols no tempo normal (90 minutos), no estádio Morumbis, na capital paulista. A conquista do título inédito ocorre seis meses após as equipes se enfrentarem na decisão do Brasileiro Feminino A1 de 2024, quando as Brabas do Corinthians levaram a melhor por 5 a 1 no placar agregado e levantaram a taça.

    A conquista inédita da Supercopa, que abre a temporada 2025 do futebol feminino no Brasil, tem valor ainda mais especial para o São Paulo: é o primeiro título oficial das Soberanas 10 anos após a reativação da modalidade na primeira divisão.

    Além da taça, o São Paulo, comandado pelo técnico Thiago Viana, receberá premiação de R$ 700 mil da CBF, e o vice-campeão Corinthians R$ 500 mil. Os valores são  20% superiores aos concedidos no ano passado, e os mais altos pagos pela pela entidade desde a criação da competição em 2022.

    O jogo começou movimentado, com poucas chances efetivas gol. Aos sete minutos, Yaya arriscou um chute da entrada da área, mas a goleira Carlinha fez boa defesa. Quatro minutos depois, foi a vez de Giovanna Crivelari: ela disparou em contra-ataque até a entrada da área, mas chutou fraco e Lelê defendeu. Aos 17 minutos, Gabi Zanotti chutou dentro da área, para nova defesa de Carlinha. Depois, aos 22, Ariel aproveitou escorregão da defesa corinthiana para arrancar com a bola da intermediária até a área, mas errou o toque no momento de tocar para Gabi Zanotti finalizar. Já aos 40 minutos, Ariel teve outra chance de abrir o placar para as Brabas, mas Carlinha atenta defendeu com tranquilidade.

    Depois do intervalo, o São Paulo ditou o ritmo do jogo, pressionando as adversárias desde a saída de bola. Logo no primeiro minuto de bola em campo, Dudinha é derrubada pela goleira Lelê dentro da área, quando se preparava para chutar. A árbitra Thaylsane de Melo Costa deixou o jogo seguir, mas logo foi alertada pelo VAR para revisar o lance. Depois de rever as imagens, Thayslane anotou pênalti para as Soberanas. No entanto, Camilinha desperdiçou a chance de abrir o placar chutando fraco, e Lelê defendeu com tranquilidade. Aos oito minutos, a atacante corintiana Ariel aproveitou bola levantada no escanteio para cabecear em direção ao gol, mas Carlinha espalmou e impediu o gol das Brabas.

    Aos 19 minutos, Ariel aproveitou a confusão da zaga tricolor dentro da área para chutar duas vezes ao gol, mas Carlinha defendeu a primeira e depois a defesa afastou. Com jogadas em velocidade, o São Paulo predominava em campo. Aos 28 minutos, Dudinha avançou pela esquerda e ameaçou o gol de Lelê com um chute colocado, mas a bola foi para fora. Já nos acréscimos, Karla Alves abriu o placar com um chute certeiro de fora da área, na saída de Lelê, mas a arbitragem anotou impedimento no início da jogada e a partida terminou empatada sem gols.

    Cobrança de penaltis

    A primeira a estufar a rede foi Gabi Zanotti para o Corinthians e, na sequência, Carla Alves também converteu para o São Paulo. Na segunda cobrança das Brabas, Vic Albuquerque desperdiçou, chutando por cima do gol. Já Cacá acertou a cobrança,  colocando as Soberanas na frente do placar: 2 a 1.

    Na sequência , Andressa Alves converteu o segundo o Corinthians, e foi a vez de Aline Milene, capita do São Paulo, chutar na trave. Tudo igual no Morumbis: 2 a 2.

    Na quarta cobrança, Mariza converteu para as Brabas, e Bruna Calderan para as Soberanas. Na quinta e última cobrança, Robredo chutou para fora e coube a Robinha converter o pênalti do São Paulo, selando a vitória e a conquista do título inédito.

  • Morre zagueiro Juan Izquierdo, 5 dias após desmaio durante jogo em SP

    Morre zagueiro Juan Izquierdo, 5 dias após desmaio durante jogo em SP

    Depois de ser internado às pressas no hospital Albert Einstein, em São Paulo, após sofrer um mal súbito no campo do Estádio do Morumbis na semana passada, o zagueiro uruguaio Juan Izquierdo, de 27 anos, morreu na noite de terça-feira (27). A nota da equipe do hospital confirmando o óbito informa que ele faleceu às 21h38, devido a uma “parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca”.

    Na sequência, a notícia foi confirmada pelo clube em que Izquierdo jogava, o Nacional de Montevidéu.

    O São Paulo, adversário do time uruguaio na noite da última quinta (22), também prestou condolências via redes sociais. A equipe já havia entrado em campo no último domingo (25) com uma camisa com os dizeres “fuerza Izquierdo” (força, Izquierdo em espanhol).

    Arritmia cardíaca: entenda condição que matou zagueiro uruguaio

    Vários clubes e atletas do futebol brasileiro fizeram suas homenagens a Izquierdo.

    O Sport Club Corinthians Paulista lamenta, com pesar, o falecimento do atleta Juan Izquierdo, jogador do Nacional-URU, nesta terça-feira (27).

    O Corinthians se solidariza com a família e amigos neste momento de luto.

    O jogador teve constatada uma arritmia cardíaca quando caiu no gramado do Morumbis aos 39 minutos do segundo tempo da derrota por 2 a 0 que viria a eliminar o Nacional da Copa Libertadores da América. Ele foi levado às pressas de ambulância para o Albert Einstein e no caminho sofreu uma parada cardiorrespiratória.

    Izquierdo ficou em observação desde então e os boletins médicos diários não apontavam melhora do quadro, com progressão do comprometimento cerebral e aumento da pressão intracraniana. Na noite de terça, ele não resistiu.

    Condolências pela morte de Juan Izquierdo prestadas por Calleri, jogador do São Paulo - em 28/08/2024
    Condolências pela morte de Juan Izquierdo prestadas por Calleri, jogador do São Paulo – em 28/08/2024Reprodução Instagram / Jonathan Calleri

    Juan Manuel Izquierdo, de 27 anos, deixa esposa e dois filhos, um deles nascido há duas semanas. Antes de defender o Nacional, o atleta passou por diversos clubes uruguaios, como Cerro, Peñarol, Montevideo Wanderers e Liverpool, além do Atlético San Luis, do México.

    Desde antes da confirmação da morte de Izquierdo, o campeonato uruguaio já estava interrompido em solidariedade à situação do Nacional e da família do jogador.

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